quarta-feira, 7 de novembro de 2012

7º ano Prova - Cronica


Teste do 2º bimestre
Redação
Serie: 7º ano
1.    Leia o texto abaixo e responda o que se pede:

Conheça o Manifesto Nerd

Cláudia Fusco, 25 de maio de 2010
Feliz Dia do Orgulho Nerd pra gente!! \o/ Como você já deve saber, todos os anos, no dia 25 de maio, é celebrada não apenas a data em que colocamos para fora todo o nosso nerd pride, mas também o Dia da Toalha, em homenagem a um dos escritores mais nerds de todos os tempos: Douglas Adams, autor do Guia do Mochileiro das Galáxias. Além disso, em 25 de maio de 1977 foi lançado o primeiro filme da série Star Wars, que até então era apenas uma trilogia. É um caso de amor antigo com a nerdice, não é mesmo? <3
Nesse post aqui, você vai encontrar 42 jeitos diferentes de celebrar esta data tão especial. Mas antes de colocar o capacete de Vader e sair por aí festejando, você precisa conhecer o manifesto nerd, criado em 1998 (!) por Tim McEachern no primeiro Geek Pride Festival, que rolou nos Estados Unidos (obviamente). Afinal,... grandes poderes trazem grandes responsabilidades.
Com vocês, o manifesto:

http://super.abril.com.br/blogs/nerdices/files/2010/05/manifesto-nerd.jpg
E é por essas e outras isso que eu digo: nunca duvidem que nós, nerds, vamos conquistar o mundo. Afinal, essa é a décima regra. Tremei, meus amigos.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/nerdices/tag/manifesto-nerd/>. Acesso em: 11/05/2011.


a)    O narrador desse texto é personagem ou observador? Justifique.
b)    O que significa ser nerd?

2.    Leia o texto abaixo e responda as questões propostas:
A Última Crônica

                     Fernando Sabino
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever.  A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de
esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial.
Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha
de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também  à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da
família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando  imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho -- um bolo
simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
 A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente.
Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.
A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura -- ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido -- vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.

Texto extraído do livro "A Companheira de Viagem", Editora
 do Autor - Rio de Janeiro, 1965, pág. 174.

a)    A inspiração para uma crônica pode vir de várias fontes: da vida do próprio cronista, de fatos que ele observa ou mesmo do noticiário.  Nesse texto, que aspecto da vida do cronista serviu como ponto de partida para o desenvolvimento do texto?
b)    O narrador é personagem ou observador? Justifique.
c)    A crônica pode ter como objetivo fazer o leitor refletir, de forma crítica, sobre o tema abordado, ou apenas entreter esse leitor. Qual é o objetivo da crônica lida?

3.    Leia o texto abaixo
A FADA DO OUTONO

NARRADOR: A vida corria tranqüila naquele povoado. Manuel fazia o pão como todos os dias. Carolina vendia o peixe como todos os dias. Alexandre, o carteiro, fazia a entrega das cartas, como todos os dias. Só algo parecia ser diferente, era a Casa dos Três Pinheiros. Tratava-se de uma formosa construção do século passado que estava abandonada, e até havia quem dizia que ali vivia um fantasma. Pois bem, nesta casa estava se passando algo muito estranho. Pela tarde, na saída da escola, Bruno e Luís voltavam à casa pelo caminho do bosque, eram as últimas tardes do verão e eles gostavam de escutar os pássaros e ver os bichinhos que ali viviam.
BRUNO: É uma pena que o verão está terminando, Não é, Luís?
LUÍS: Sim, mas as outras estações também são formosas. Ei Bruno, parece que tem alguém nos Três Pinheiros!
BRUNO: Que estranho. Quem andará por aí ?
LUÍS: Vai ver que tem um fantasma lá.
NARRADOR: Os meninos foram se aproximando da mansão.
LUÍS: Olha, Bruno, estou ficando com um pouco de medo.
BRUNO: Não tenha medo! Certamente é alguém acabou de se mudar. Venha, vamos ver!
NARRADOR: Bruno e Luís se aproximaram de uma janela que estava entreaberta, e olharam para o interior, ali viram a uma formosa mulher que cantarolava uma melodia enquanto cozinhava.
BRUNO: Está vendo! É o que eu disse! É uma nova vizinha.
FADA: Olá garotos! Entrem, entrem.
NARRADOR: Os meninos entraram na casa e viram que não parecia que estava tantos anos abandonada; tinha almofadas, cortinas e os movéis não tinham nem um cisco de pó.
LUÍS: Tudo está tão lindo! Você deve ter tido muito trabalho para deixar tudo isto limpo!
FADA: É verdade... Mas sentem e comam uma tortinha, venha são para vocês.
Meninos: Para nós? Mas, Como? Se você não sabia que a gente vinha. Ou sabia?
FADA: Como não ia saber se eu sei de tudo.
Meninos: Tudo?
FADA: Eu sou Tiana, a Fada do Outono.
MENINOS: (Virando-se para si mesmos) Uma fada! Nós nunca vimos uma.
NARRADOR: Tiana trouxe um prato com muitas tortinhas de todas as cores, que pareciam cochichar.
LUÍS: Ah, que bonitas! Podemos comer ?
FADA: Mas é claro! Para isso as fiz.
NARRADOR: Os garotos se aproximaram do prato para comer uma tortinha quando escutaram uns murmúrios.
TORTINHAS: A mim, a mim, comam a mim. Não eu,eu quero ser comida primeira. Shhhhh, calada, calada.

Disponível em: <http://bancodeatividades.blogspot.com/2009/11/dramatizacao-fada-do-outono.html>. Acesso em: 11/05/2011.
a)    O texto teatral apresenta, em geral, os mesmos elementos básicos do texto narrativo: fatos, personagens, tempo e lugar. Quem são os personagens e quais são os fatos?
b)    Complete a frase: O ____________________ é o elemento básico do texto narrativo. (p. 75)
c)    O que é roteiro? (p. 75)

4.    Observe a pintura de Pedro Weingärtner, denominada de “Interior do empório” (1882) e responda:


i)              Que tipo de espaço a cena representa:

a)    Um comércio, conhecido por empório ou bodega, bem conhecida e freqüentada por tropeiros, viajantes e pessoas comuns, a fim de se comprar ou mesmo conversar sobre coisas diárias da comunidade e que representa o Brasil regional do interior.
b)    Uma igreja, em que as pessoas se reuniam depois da missa dominical para bordar e fazer quermesse, como também conversar sobre temas comuns.
c)    Uma casa de um padre, haja vista que o homem atrás do balcão tem batina preta e um livro na mão e está em momento de confissão com o homem do balcão.
d)    Uma central comercial, que representa o comércio informal do século XIX, em que se tem a dona do comércio produzindo artesanalmente mantas e colchas.

ii)             Podemos associar o clima entre as pessoas que estão no empório a uma cena característica das cidades de interior. Por quê:

a)    A familiaridade entre as pessoas sugere um ambiente onde todos se conhecem e não fazem muita cerimônia. Geralmente esse tipo de ambiente é mais comum nas cidades pequenas do interior do país.
b)     A impessoalidade entre as pessoas sugere um ambiente hostil onde todos se conhecem e fazem muita cerimônia. Geralmente esse tipo de ambiente é mais comum nas cidades pequenas do sul do país.
c)    A reciprocidade entre as pessoas sugere um ambiente onde todos se conhecem e não fazem tanta cerimônia. Geralmente esse tipo de ambiente é mais comum nas cidades chamadas pólos, no interior do país.
d)    A cumplicidade entre as pessoas sugere que todas comungam da mesma ideia e que não fazem tanta cerimônia para isso. Geralmente são ambientes fechados, escuros e sombrios, comum em cidades do interior do país. 

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