quarta-feira, 7 de novembro de 2012

8º ano Prova


Prova de Redação
Professor: Marconildo Viegas
Serie: 8º ano

1.      Anúncios publicitários são vistos de forma criativa, sempre tentando vender um produto, como nas imagens abaixo. Qual é o consumidor ou público-alvo nos anúncios publicitários da cidade de Londres? (2 pontos)

a)       
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b)
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c)
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d)
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2.      Um anúncio publicitário é: (0.5 ponto)

(      )  um texto persuasivo, em geral composto de imagem e texto verbal, cuja finalidade é promover um produto e estimular sua vende ou aceitação.
(      )  um texto descritivo, em geral composto de imagem e texto verbal, cuja finalidade é descrever um produto e estimular sua vende ou aceitação.

Leia o texto abaixo e responda as questões:

 "A primeira cartilha"

Há coisas que a gente não esquece: a primeira namorada, a primeira professora, a primeira cartilha. Minha introdução às letras foi feita através de um livrinho chamado Queres ler? (assim mesmo, com ponto de interrogação). Era um clássico, embora tivesse alguns problemas: em primeiro lugar, tratava-se de um livro uruguaio, traduzido (o que era, e é, um vexame: cartilhas, pelo menos, deveriam ser nacionais). Em segundo lugar, era uma obra aberta e indiscreta: trazia instruções pormenorizadas sobre a maneira pela qual os professores deveriam usar o livro com os alunos. Quer dizer: era, também, para os professores, uma cartilha, o que, se não chegava a solapar a imagem dos mestres, pelo menos os colocava em relativo pé de igualdade com os alunos (pé de igualdade, não; menos. Pé de página, e em letras bem pequenas). Isto talvez fosse benéfico, porque um estímulo tínhamos para aprender a ler: ansiávamos para descobrir os segredos dos mestres.
E em terceiro lugar – mas isto era grave -, a cartilha começava com a palavra uva. Com a palavra só, não; havia uma ilustração mostrando um grande, suculento, lascivo (que traz o desejo) cacho de uvas (estrangeiras, naturalmente). Era um suplício olhar aquelas uvas (aliás, à época, uva designava, e não por acaso, uma dona boa), principalmente para os alunos mais pobres, cujo único contato com o fruto da videira era exatamente daquela figura.
Bem, mas não é isto que importa.
O que importa é que aquele era o nosso primeiro livro, o livro que carregávamos com
orgulho em nossa pasta.  E o que importa, também, é que esse livro, o livro que jamais esqueceríamos, tinha um nome provocadoramente amável: ele não ordenava, ele perguntava;
ele não só perguntava, ele convidava. E não sei de que outra maneira se possa introduzir uma criança à leitura, se não através de um sedutor convite.
Porque ler é um ato da vontade.  Diante da TV se pode ficar passivo, absorvendo imagens e sons.  A TV não indaga, ela se impõe. E pode se impor por causa da força  de uma tecnologia que é absolutamente totalitária:  do universo eletrônico no qual vivemos ninguém escapa.
Ler, não. Ler exige esforço.  No mundo da leitura só se entra pagando ingresso. Decodificar as letras, transformá-las em imagens é uma arte, como é uma arte tocar um instrumento musical.
Mas aqueles que entram no mundo da leitura, aqueles que a ele são conduzidos, estes encontram nos livros um lar, uma pátria, o território dos sonhos e emoções.
Queres ler? – perguntou a meu filho, e espero que a resposta seja afirmativa. Para que ele possa provar a uva da qual é feito o doce vinho da fantasia arrebatadora.

SCILIAR, Moacyr. A primeira cartilha. In SCILIAR, Moacyr. Um país chamado Infância. São Paulo: Ática, 2003. P. 46-47.
3.      Aqueles que entram no mundo da leitura, segundo o autor, encontram (0.5 ponto)

(    ) inquietação e fantasia.
(    ) total felicidade.

4.      No texto, “cartilha” corresponde a um livro (1 ponto)

(     ) destinado ao ensino da leitura
(     ) próprio para orientar as técnicas de redação.

5.      O primeiro parágrafo mostra que a cartilha (1 ponto)

(     ) excitava a curiosidade dos alunos.
(     ) era todo o conteúdo no final da página.

6.      A palavra “uva” também possui outro sentido, que é: (1 ponto)

(    ) título de uma cartilha.
(    ) mulher bem feita de corpo.

CRÍTICA DE FILME "O LABIRINTO DO FAUNO" 
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
O LABIRINTO DO FAUNO
Crítica - O LABIRINTO DO FAUNO - É impossível ver “O Labirinto do Fauno” e não lembrar do clássico “Alice no País das Maravilhas”, não o desenhinho da Disney e sim o acido livro de Lewis Carroll, tanto o filme do mexicano Guillermo del Toro quanto o clássico da literatura, nos colocam em uma viagem a um mundo que beira uma loucura, onde o certo nem sempre é muito certo.
Alice vai atrás do coelho branco em sua toca, e lá acaba encontrando um mundo reinado sem piedade por uma rainha que não pestaneja antes de cortar alguma cabeças, do outro lado Ofélia é obrigada a viver em um mundo que não a quer por perto, onde ela é apenas a filha da mulher que carrega na barriga a próxima geração de um capitão da ditadura franquista dos anos 40 na Espanha, que faz de um moinho no meio da floresta seu mundo distorcido onde o certo e o errado é ditado por ele próprio.
Do mesmo jeito que a garota loirinha do livro quer voltar para casa, Ofélia quer apenas alcançar um mundo mágico no qual seu pai a espera com status de princesa, seu lar de verdade.
Guillermo Del Toro cria uma fabulo emocionante e verdadeira, coloca você em uma mundo mágico, povoado por fadas, sapos gigantes, faunos e outras criaturas, ao mesmo tempo usando como pano de fundo a ditadura espanhola (ou o contrário?).
O diretor e roteirista fazem questão de criar um filme simbólico, onde as coisas tem uma razão de ser (voltando a suas raízes como fez em “A Espinha do Diabo”), por mais grandioso que seja, “O Labirinto de Fauno” joga com o interior do ser humano, com as provações que todos tem que passar para chegar em seu reino, nos obstáculos que todos tem que ultrapassar.
Del Toro traça um paralelo entre a empregada do capitão, Mercedes, Maribel Verdú de “E Sua Mãe Também”, e a garotinha Ofélia, enquanto a primeira vai a floresta na calada da noite para ajudar os revolucionários, a outra vai a procura do Fauno um ser meio planta que indicará seu caminho, ambas não conseguem viver no mundo que estão, e vão a procura de um jeito de mudança, mesmo que para isso tenham que passar por cima de qualquer perigo.
Você pode estar achando que “O Labirinto...” é um daqueles filmes pesados e complicados, mas nada disso, você dá de cara com uma narrativa fácil, coerente e linear, que o tempo todo brinca com a questão de qual é o mundo real, até onde vai a magia e a imaginação de Ofélia, deixando na sua mão qualquer julgamento.
Além do roteiro extremamente bem construído e criativo talvez o que mais chame a atenção no filme seja o visual, Del Toro, que começou no cinema como maquiador e criador de efeitos especiais, não economiza nesses quesitos, tanto quando vai mostrar as criaturas que habitam esse mundo incrível, mas também quando faz questão de mostrar todo e qualquer tipo de ferimento, seja a bala, seja a faca, tornando o filme um pouco mais forte para quem tem estomago fraco, a parte do corte na boca é de se revirar na poltrona do cinema.
Com uma mistura de maquiagem, bonecos e CGI (Computer Generated Images), o filme dá um show em cada criatura que dá as caras, todas parecendo ter vida própria de verdade e merecem uma atenção à parte, além de uma ótima direção de arte, que te coloca com tudo dentro da história.
É bom não esquecer da fabulosa fotografia do diretor Guillermo Navarro, parceiro de Del Toro, que o tempo todo joga com filtros e luzes, sem ser sutil e ao mesmo tempo deixando ela se criar sozinha, sem forçar nada.
“O Labirinto do Fauno” já é com certeza o “estrangeiro” (não falado na língua Yankee) do ano, provavelmente ganhador do Globo de Ouro nessa categoria (e se bobear do Oscar na mesma), com certeza ele é um dos mais importantes filmes do cinema mundial em 2006.
Obrigatório para quem gosta de cinema, ou quer ter uma experiência única, esta aí uma ótima pedida, para começar o ano.


Título Original: El Laberinto del Fauno
Gênero: Suspense
Duração: 112 min.
Ano: México/Espanha/EUA - 2006
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Direção e Roteiro: Guillermo del Toro
Produção: Álvaro Augustín, Alfonso Cuarón, Bertha Navarro, Guillermo del Toro e Frida Torresblanco
Música: Javier Navarrete
Fotografia: Guillermo Navarro
Site Oficial:
www.panslabyrinth.com

Disponível em: http://www.cranik.com/olabirintodofauno.html. Acesso em 30/08/2010.

7.      Uma crítica de filme, também chamada de resenha crítica é um texto: (0.5 pontos)

(      )  um texto argumentativo, cuja intenção é fazer uma avaliação da obra e adiantar ao espectador o que ele verá na tela.
(      )  um texto persuasivo, em geral composto de imagem e texto verbal, cuja finalidade é promover um produto e estimular sua vende ou aceitação.

8.      O texto CRÍTICA DE FILME "O LABIRINTO DO FAUNO" é um texto: (0.5 pontos)

(      )  literário, pois de forma conotativa (figurada) mostra a beleza do filme.
(      )  não-literário, pois passa somente a informação crítica sobre o filme.

Leia o texto abaixo:

Foi na França, durante a Segunda Grande guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.
Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.
Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina.
As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?…Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.


9.      Qual é a temática (assunto) do texto? (0.5 ponto)

(      ) A amizade verdadeira.
(      ) A vida triste de um cachorro.


Leia o texto abaixo:
Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=10887 . Acesso em 28/08//2010.
10.  O gerundismo está presente nesse texto e foi constantemente criticado por todos os escritores, como Ricardo Freire que fez uma campanha antigerundista. Circule as expressões de gerundismo presentes no texto acima.  (0.5 ponto)
11.  Re-escreva o texto A disciplina do Amor, de Lygia Fagundes Telles, respeitando a margem, usando letra legível e corrida. (2 pontos)

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