quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Interpretação de texto da Músixa Eduardo e Mônica.

Leia o texto abaixo e responda as questões propostas
Eduardo e Mônica
                                           Legião Urbana



Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão



6.    Que tipo de texto é esse:

a)    Uma resenha crítica                   b) Uma paródia.               c) Um texto musical.

7.    A que “coisas feitas pelo coração” o eu lírico se refere.

8.    É possível entender as questões do coração? Justifique.

9.    Na segunda estrofe são apresentados os dois personagens do texto: Eduardo e Monica. O que o comportamento deles nos permite concluir?

10.  Por que Monica riu de Eduardo e acho que ele queria impressionar?

11.  Marque com um X o que o eu – lírico quis dizer com: “E quem um dia irá dizer / Que existe razão / Nas coisas feitas pelo coração? / E quem irá dizer / Que não existe razão?”

a)    Que a razão não tem nada a ver com a emoção.
b)    Que a emoção não tem nada a ver com a razão.
c)    Que os dois se complementam e as pessoas vivem a vida sem se importar com isso.

12.  Esse texto Eduardo e Mônica tem uma característica do Barroco, qual é?

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:



Quem um dia irá dizer
Que não existe tesão
Nas coisas feitas com esculhambação?
E quem irá dizer
Que não existe tesão…?
Eduardo abriu os olhos, começou a se maquiar
Tirou os bobs e viu que horas eram
Enquanto Mônica pegava no pesado
No outro canto da cidade como eles disseram…
Eduardo e Mônica um dia se esbarraram sem querer
E se xingaram muito mesmo pra tentar se ofender…
Carinha que passava teve a ideia infeliz de tentar separar
Levou um tapa no nariz
Gente estranha, que coisa esquisita
 “Disse a velha a passar, ta tudo cheio de birita”
E a Mônica riu, e quis bater um pouco mais
No tal o boyzinho que tentava encarar
E o Eduardo, meio tonto, de tanto levar porrada
“Ela e uma fera, eu vou me ferrar…”
Eduardo e Mônica quebraram um telefone
Então chegou os “homi”, eles pararam de brigar
O Eduardo sugeriu uma revanche,
Mais a Mônica queria um rapaz pra conversar
Se encontraram em um boteco da cidade
A Mônica de porre e o Eduardo foi de bode
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mais a menina tinha barba e bigode
Eduardo e Mônica era nada parecidos
Ela era sapatão e ele era meio gay
Ela falava um pouco grosso com sotaque alemão
Ele adorava o professor de inglês
Ela gostava da Simone,da Alcione, da Rorô
Da Bethania, da Joana que horror!
E o Eduardo gostava de Madona
Ela falava coisas como fazer sexo total
Também orgia e depravação
E o Eduardo ainda tava no esquema de ir pra Ipanema atrás de garotão
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo de repente uma vontade de se ver
E as brigas aumentavam todo dia
E a porrada comia como tinha de ser…
Eduardo e Mônica fizeram filme de pornografia,
Teatro rebolado e foram viajar
E a Mônica chifrava o Eduardo
em tudo quanto é terra, na água e no ar…
Ele aprendeu a rebolar, as unhas deu de pintar
E decidiu escancarar…(aiiii!)
E ela liberou de uma vez, com as garotinhas do vestibular
E os dois, saiam sempre juntos e voltavam separados muitos dias depois
E todo mundo diz que ele parece ela e vice-versa
Casal estranho os dois
Construíram um bordel a uns dois anos atrás,
Quando duas bichas gêmeas vieram
Reconheceram o Eduardo, um homem sério, adulto
Ó Luana volta pro reduto
Eduardo e Mônica foram pra delegacia
E aquela velha amizade, deu uma grande confusão
E o final da história, eu vou te contar…
O Eduardo se mandou com o delegado de plantão, aha han



13.  Que tipo de texto é esse?
  
a) Uma resenha crítica                  b) Uma paródia                c) Um artigo de opinião.














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