quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Prova 7º ano


7º ano
Literatura

Leia o texto abaixo e responda as questões propostas:







Disponível em: < http://www.raquelrfc.com/2009/11/pai-nosso-do-estudante-oracao-do.html>. Acesso em: 25/09/2011

1.    O poema tem por título “Oração do Estudante”. Uma oração é um tipo de texto no qual geralmente se faz um pedido a Deus ou a outra divindade religiosa.

a)    A quem é feita essa oração? Justifique com a expressão que identifica o interlocutor do eu – lírico.

b)    O que o eu – lírico pede?


c)    O poema apresenta uma sonoridade especial, construída a partir da semelhança ou repetição de alguns sons. Observe as palavras recuperação / reprovação. Circule outros casos de expressividade sonora (rima) nas demais estrofes.

d)    Nos dias de hoje, raramente se emprega as formas verbais do texto (estais/aumentai/diminua/perdoai etc.). No entanto, em preces, ela é usada com maior freqüência. Por que isso ocorre?

e)    Essas formas verbais, no contexto, exprime ordem ou súplica? Justifique.

Leia o texto abaixo e responda as questões propostas
Eduardo e Mônica
                                           Legião Urbana


Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão


2.    Que tipo de texto é esse:

a)    Uma resenha crítica                   b) Uma paródia.               c) Um texto musical.

3.    A que “coisas feitas pelo coração” o eu lírico se refere.

4.    É possível entender as questões do coração? Justifique.

5.    Na segunda estrofe são apresentados os dois personagens do texto: Eduardo e Monica. O que o comportamento deles nos permite concluir?

6.    Por que Monica riu de Eduardo e acho que ele queria impressionar?

7.    Marque com um X o que o eu – lírico quis dizer com: “E quem um dia irá dizer / Que existe razão / Nas coisas feitas pelo coração? / E quem irá dizer / Que não existe razão?”

a)    Que a razão não tem nada a ver com a emoção.
b)    Que a emoção não tem nada a ver com a razão.
c)    Que os dois se complementam e as pessoas vivem a vida sem se importar com isso.

8.    Esse texto Eduardo e Mônica tem uma característica do Barroco, qual é?


Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:




Quem um dia irá dizer
Que não existe tesão
Nas coisas feitas com esculhambação?
E quem irá dizer
Que não existe tesão…?
Eduardo abriu os olhos, começou a se maquiar
Tirou os bobs e viu que horas eram
Enquanto Mônica pegava no pesado
No outro canto da cidade como eles disseram…
Eduardo e Mônica um dia se esbarraram sem querer
E se xingaram muito mesmo pra tentar se ofender…
Carinha que passava teve a ideia infeliz de tentar separar
Levou um tapa no nariz
Gente estranha, que coisa esquisita
 “Disse a velha a passar, ta tudo cheio de birita”
E a Mônica riu, e quis bater um pouco mais
No tal o boyzinho que tentava encarar
E o Eduardo, meio tonto, de tanto levar porrada
“Ela e uma fera, eu vou me ferrar…”
Eduardo e Mônica quebraram um telefone
Então chegou os “homi”, eles pararam de brigar
O Eduardo sugeriu uma revanche,
Mais a Mônica queria um rapaz pra conversar
Se encontraram em um boteco da cidade
A Mônica de porre e o Eduardo foi de bode
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mais a menina tinha barba e bigode
Eduardo e Mônica era nada parecidos
Ela era sapatão e ele era meio gay
Ela falava um pouco grosso com sotaque alemão
Ele adorava o professor de inglês
Ela gostava da Simone,da Alcione, da Rorô
Da Bethania, da Joana que horror!
E o Eduardo gostava de Madona
Ela falava coisas como fazer sexo total
Também orgia e depravação
E o Eduardo ainda tava no esquema de ir pra Ipanema atrás de garotão
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo de repente uma vontade de se ver
E as brigas aumentavam todo dia
E a porrada comia como tinha de ser…
Eduardo e Mônica fizeram filme de pornografia,
Teatro rebolado e foram viajar
E a Mônica chifrava o Eduardo
em tudo quanto é terra, na água e no ar…
Ele aprendeu a rebolar, as unhas deu de pintar
E decidiu escancarar…(aiiii!)
E ela liberou de uma vez, com as garotinhas do vestibular
E os dois, saiam sempre juntos e voltavam separados muitos dias depois
E todo mundo diz que ele parece ela e vice-versa
Casal estranho os dois
Construíram um bordel a uns dois anos atrás,
Quando duas bichas gêmeas vieram
Reconheceram o Eduardo, um homem sério, adulto
Ó Luana volta pro reduto
Eduardo e Mônica foram pra delegacia
E aquela velha amizade, deu uma grande confusão
E o final da história, eu vou te contar…
O Eduardo se mandou com o delegado de plantão, aha han

9.    Que tipo de texto é esse?
  
a) Uma resenha crítica                
b) Uma paródia               
c) Um artigo de opinião.


10.  Faça um comentário crítico positivo ou negativo (RESENHA CRÍTICA) no anverso desta folha ou folha avulsa sobre um dos curtas – metragem visto em sala de aula no DVD “Pequenas Histórias”, abordando os aspectos: verossímeis (verdadeiros) ou inverossímeis (fictícios), personagens, local, tempo etc. Mínimo: 15 linhas. Marque com um X sua opção. (3 pontos)



Iara 


Procissão das Almas



Zé Burraldo


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