segunda-feira, 6 de outubro de 2014

1º ano literatura

ÃO PARCIAL
Descrição: logo30
Bimestre
Professor
MARCONILDO VIEGAS
Disciplina
LITERATURA
Série:
1º ano
Turma
Turno
Data
____/____/2013
Aluno (a):

·          CONTÉUDO: BARROCO E ARCADISMO
·          Não serão consideradas questões sem cálculos ou rasuradas;
·          MARQUE apenas UMA ÚNICA opção.
·          Não use corretivo. Se ERRAR, PASSE UM TRAÇO NA PALAVRA ERRADA E REESCREVA-A.
·          Use somente caneta PRETA .
Leia o poema barroco e responda as questões propostas:
A Cristo Senhor Nosso crucificado,
estando  o poeta na última hora da sua vida

Gregório de Mattos.



Meu Deus, que estais pendente (pendurado) em um madeiro (cruz),
Em cuja lei protesto viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso (cheio de ânimo), constante, firme, e inteiro.

Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um Pai manso Cordeiro.

Mui (muito) grande é vosso amor, e meu delito (pecado),
Porém pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor, que é infinito.

Esta razão me obriga a confiar,
Que por mais que pequei, neste conflito
Espero em vosso amor de me salvar.




1.    Por que o poeta se mostra confiante em obter o perdão divino?
a) Porque o amor de Deus é grande e o nosso delito também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
b) Porque o amor de Deus é grande e o nosso delito é pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
c) ) Porque o amor do homem é grande e o nosso delito é pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
d) Porque o amor de Deus é pequeno e o nosso delito é pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.

2.    Que diferença o poeta mostra entre o pecado humano e o amor divino?
a) Porque o amor de Deus é infinito, mas o delito finito.
b) Porque o amor de Deus é finito, mas o delito infinito.
c) Porque o amor de Deus não é finito aos assassinos, mas o delito infinito.
d) Porque o amor de Deus é finito, mas o delito não é finito para os criminosos.


3.    Quais as características do Barroco presente nesse texto:

a)    Cultismo e conceptismo.          
b)    Religiosidade e Uso de contraste (antítese).
c)    Uso de pseudônimos.
d)    Todas as respostas.

4.    Assinale a opção incorreta sobre o poema

a)    Trata – se de um soneto.
b)    Os versos 1 e 2 possuem número diferente de sílabas métricas.
c)    Há quatro estrofes com dois quartetos e dois tercetos.
d)    A metrificação do poema é composta de versos decassílabos.

5.    Assinale a afirmação falsa sobre o poema

a)    O poeta afirma seguir os preceitos da religiosidade cristã (v. 2 e 3).
b)    Ante a brevidade da existência, o poeta expressa o arrependimento de ter ofendido a Deus (v.6)
c)    O poeta demonstra a crença no amor infinito de Cristo (v. 9)
d)    O pecado do poeta pode ter um fim.
e)    No poema há um raciocínio lógico – dedutivo que culmina com a certeza do perdão.
Veja a tela de Frans Post vista em sala e que está no módulo VI e responda:
Descrição: http://www.masp.art.br/masp2010/upload_pic/original/0223%20P-%20site.jpg
6.    Que elementos predominam nesta imagem?
______________________________________________________________________________________________________________________________
Veja a tela abaixo da vídeo aula e responda:
Descrição: http://www.not1.com.br/wp-content/uploads/2011/05/bucolismo-arcadismo-caracteristicas.jpg
7.    Por que esse quadro é representante do Arcadismo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________
8.    Quais as características do Arcadismo presentes neste quadro?
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Leia o texto e responda:
Marília de Dirceu - Parte II
Lira XXI

Que diversas que são, Marília, as horas,
Que passo na masmorra imunda, e feia,
Dessas horas felizes, já passadas
Na tua pátria aldeia!
Então eu me ajuntava com Glauceste;
E à sombra de alto Cedro na campina
Eu versos te compunha, e ele os compunha
À sua cara Eulina.
Cada qual o seu canto aos Astros leva;
De exceder um ao outro qualquer trata;
O eco agora diz: "Marília terna";
E logo: "Eulina ingrata".
Deixam os mesmos Sátiros as grutas.
Um para nós ligeiro move os passos;
Ouve-nos de mais perto, e faz flauta
C'os pés em mil pedaços.
"Dirceu, clama um Pastor, ah! bem merece
"Da cândida Marília a formosura.
"E aonde, clama o outro, quer Eulina
"Achar maior ventura?"
Nenhum Pastor cuidava do rebanho,
Enquanto em nós durava esta porfia.
E ela, ó minha Amada, só findava
Depois de acabar-se o dia.
À noite te escrevia na cabana
Os versos, que de tarde havia feito;
Mal tos dava, e os lia, os guardavas
No casto e branco peito.
Beijando os dedos dessa mão formosa,
Banhados com as lágrimas do gosto,
Jurava não cantar mais outras graças,
Que as graças do teu rosto.
Ainda não quebrei o juramento,
Eu agora, Marília, não as canto;
Mas inda vale mais que os doces versos
A voz do triste pranto.

Disponível em: <http://www.casadobruxo.com.br/poesia/t/lira2_21.htm>. Acesso em: 26 de nov de 2011.

9.    Esta lira, pertence à segunda parte de Marilia de Dirceu, reflete o drama vivido pelo poeta quando prisioneiro. Circule a estrofe que comprava essa afirmação.

TEXTO

Sermão vigésimo sétimo

Os senhores poucos, os escravos muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome; os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros; os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses; os senhores em pé apontando para o açoite, como estátuas da soberba e da tirania, os escravos prostrados com as mãos atadas atrás como imagens vilíssimas da servidão e espetáculos da extrema miséria.

(VIEIRA, Pe. Antônio. Sermão vigésimo sétimo. In: AMORA, Antônio Soares, org. Sermões, 2 ed. São Paulo, Cultrix, 1981, p. 58.)

10.  No texto, verificam-se os seguintes traços do barroco:

    I.  A presença de um grande número de antíteses.
   II.  A predominância dos aspectos denotativos da linguagem.
III.  A utilização do recurso da hipérbole para melhor traduzir o sofrimento dos escravos.
IV.  O envolvimento político do jesuíta.

                   Estão corretas apenas as afirmativas:

a)I e II.        b)III e IV.          c)II e III.         d)I e IV.         e)I e III.





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