AVALIAÇÃO
PARCIAL
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Bimestre
3º
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Professor:
MARCONILDO
VIEGAS
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Disciplina:
LITERATURA
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Série:
1º ano
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Turma:
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Turno:
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Data:
____/____/2015
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Aluno
(a):
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Nota:
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Use somente
caneta PRETA ou AZUL;
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Não use
corretivo;
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Não serão
consideradas questões sem cálculos ou rasuradas;
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Leia e só MARQUE
QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
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O filme/ livro A menina que roubava livros é um clássico
da literatura mundial e mostra a trajetória de Liesel Meminger que é contada
por uma narradora mórbida, porém surpreendentemente simpática. Ao perceber que
a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia
suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista,
perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma
cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro. O
garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na
neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos.
Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família. Assombrada
por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do
pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de
livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma ocupação; a sede de
conhecimento deu-lhe um propósito. A vida na rua Himmel é a pseudorrealidade
criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica
celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da
esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a
integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um jovem
judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história. A
Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à
narrativa desse duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo
adulto, um sucesso absoluto — e raro — de crítica e público.
- Qual
é a lição do livro/filme A menina
que roubava livros?
a)
Devemos
superar as dificuldades, mesmo em tempos de guerras e a vida adversa (difícil).
b)
Devemos
deixar as dificuldades tomar conta de nossos sentimentos, pois não somos nada e
não podemos modificar nosso destino.
c)
Devemos
fofocar da vida dos outros e assim começar a escrever livros.
d)
Todas
as respostas.
- Uma
das coisas mais dramáticas da vida do ser humano é a perda de entes
queridos. Nesse contexto, vale salientar que
a)
A
menina começa a perder todos os entes queridos, incluindo nesse contexto o
irmão, os pais adotivos, os amigos/ vizinhos, além do prefeito da cidade que
morre no bombardeio.
b)
A
menina começa a perder todos os entes queridos, incluindo nesse contexto o
irmão, os pais adotivos, os amigos/ vizinhos, além de Hitler que foi morto
próximo a casa dela.
c)
A
menina começa a perder todos os entes queridos, incluindo nesse contexto o
irmão, os pais adotivos, os amigos/ vizinhos, além de Max.
d)
Todas
as respostas.
De
acordo com o trecho do livro/ filme “A menina que roubava livros”, responda o
que se pede:
No recreio, fizeram chacota dela. Um menino chamado Ludwig
Schmeikl aproximou-se, segurando um livro. — Ei, Liesel disse-lhe —, estou com
dificuldade com esta palavra. Pode lê-la para mim? — e riu, um riso presunçoso
de garoto de dez anos. — Sua Dammkopf, sua idiota. Agora as nuvens se
enfileiravam, grandes e desajeitadas, e havia mais crianças chamando por ela,
vendo-a fervilhar. — Não dê ouvidos a eles — aconselhou Rudy. — Para você é
fácil falar. Não é você o idiota. Quase no fim do recreio, a contagem dos
comentários estava em dezenove. No vigésimo, ela perdeu a estribeira. Com
Schmeikl, que voltou para implicar mais um pouco. — Vamos, Liesel — e lhe
enfiou o livro embaixo do nariz. — Me ajude, sim? E Liesel ajudou, pode crer.
Levantou-se, arrancou-lhe o livro e, enquanto ele sorria por cima do ombro para
outras crianças, jogou longe o livro e lascou-lhe o pontapé mais forte que
podia nas imediações da virilha. Bem, como você pode imaginar, Ludwig Schmeikl
certamente dobrou-se e, caminho da descida, levou um soco no ouvido. Quando
arriou no chão, foi atacado. Atacado, levou tapas e unhadas e foi obliterado
por uma menina profundamente tomada pelo ódio. A pele de Ludwig era muito
quente e macia. Os punhos e unhas Liesel eram assustadoramente brutos, apesar
da pequenez. — Seu Saukerl! — disse a voz dela, que também sabia arranhar. —
Seu Arschloch. Sabe soletrar Arschloch para mim? Ah, como as nuvens se
atropelaram e se juntaram estupidamente no céu! Enormes nuvens obesas. Escuras
e gorduchas. Esbarrando umas nas outras.
Pedindo desculpas. Continuando a se mover para arranjar espaço. Viriam as
crianças, tão rápido, bem, tão rápido quanto crianças gravitando para na briga.
A misturada de braços e pernas, de gritos e vivas, engrossou em volta deles.
Todas assistiam, enquanto Liesel Meminger dava em Ludwig Schmeikl a maior surra
de sua vida. — Jesus, Maria, José — comentou uma menina, soltando um grito —,
ela vai matar ele. Liesel não o matou. Mas chegou perto. Provavelmente, na
verdade, a única coisa que a deteve foi o rosto sorridente e cheio de tiques
ridículos de Tommy Müller. Ainda locupletada de adrenalina, Liesel avistou, rindo
de um jeito tão absurdo, que o puxou para baixo e começou a dar ele também. — O
que você está fazendo? — gemeu o menino, e só então, depois do terceiro ou
quarto tapa e de surgir um filete de sangue vivo em seu nariz, foi que ela
parou. De joelhos, inspirou forte e ouviu os gemidos abaixo. Olhou para o
remoinho de rostos à direita e à esquerda e anunciou: — Eu não sou burra.
Ninguém discordou. Só depois que todos voltaram para dentro e Irmã Maria viu o
estado de Ludwig Schmeikl foi que a briga recomeçou. Primeiro, o grosso da
suspeita recaiu sobre Rudy e uns outros. Eles estavam sempre se pegando. — Mãos
— veio a ordem para cada menino, mas todos os pares estavam limpos. — Não
acredito — resmungou a freira. — Não pode ser— porque, é claro, quando Liesel deu
um passo à frente para mostrar suas mãos, Ludwig Schmeikl estava em todas as
partes delas, mais vermelhas a cada instante. — Para o corredor — disse Irmã
Maria, pela segunda vez naquele dia. Pela segunda vez naquela hora, a rigor.
Dessa vez, não foi uma Watschenzinha. Não foi nem uma Watschen média. Dessa
vez, foi a pior de todas as Watschens do corredor, uma fustigada da vara de
marmelo após outra, a tal ponto que Liesel mal pôde sentar-se durante uma
semana. E não houve risadas vindas da sala. Foi mais o medo silencioso de quem
escuta.
- Há
uma diferença entre o livro e o filme. Nesse episódio/ capítulo entre o
livro e o filme visto em sala de aula, existe como distinção:
a)
Na
briga não acontece nada.
b)
Na
briga, Liesel é castigada, sendo fustigada com vara.
c)
Na
briga, Liesel é castigada com palmatória.
d)
Na
briga, o bullying fica por isso
mesmo.
e)
Todas
as alternativas.
Leia o trecho do
livro/ filme A menina que roubava livros
e responda o que se pede:
Em muitos sentidos, levar um menino como Rudy foi um roubo —
tanta vida, tanta coisa por que viver —, mas, de algum modo, tenho certeza de
que ele teria adorado ver os escombros assustadores e a inclinação do céu na
noite em que se foi. Teria gritado, rodopiado e sorrido, se ao menos pudesse
ver a roubadora de livros apoiada nas mãos e nos joelhos, junto a seu corpo
dizimado. Teria ficado contente em vê-la beijar seus lábios poeirentos,
atingidos pela bomba.
- O
que se entende por esse trecho do livro
a)
O
narrador é o pai de Liesel e fala sobre a morte do irmão.
b)
A
narradora é a mãe adotiva de Liesel e fala sobre a morte de Rudy.
c)
A
narradora é a morte, descrevendo a situação da morte de Rudy quando a cidade
foi bombardeada.
d)
O
narrador é o prefeito da cidade e fala sobre o bombardeio da cidade alemã.
Leia o
texto sobre As primeiras visões de Brasil
e responda o que se pede:
“A
Carta”, de Pero Vaz de Caminha, escrita ao rei d. Manuel, é um verdadeiro
registro de nascimento do Brasil. Nela observamos o deslumbramento com a nova
terra, os equívocos sobre as riquezas e as intenções do colonizador português.
Com “A Carta” de Caminha teve início o período da literatura informativa sobre
o Brasil.
Carta a el-rei d. Manuel
Pero Vaz de Caminha
1º trecho
Neste
mesmo dia, a hora de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente
de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul
dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o
nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!
2º trecho
E dali
avistamos homens que andavam pela praia, uns sete ou oito, segundo disseram os
navios pequenos que chegaram primeiro. [...] A feição deles é serem pardos, um
tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem
cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas
vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência.
3º trecho
O Capitão,
quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, aos pés uma alcatifa por
estrado; e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço.
[...]Todavia um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a
mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que
havia ouro na terra. E também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo
acenava para a terra e novamente para o castiçal, como se lá também houvesse
prata!
4º trecho
E uma
daquelas moças era toda tingida de baixo a cima, daquela tintura e certo era
tão bem feita e tão redonda, e sua vergonha tão graciosa que a muitas mulheres
de nossa terra, vendo-lhe tais feições envergonhara, por não terem as suas como
ela.
5º trecho
Nela até
agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou
ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e
temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os
achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa
que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Contudo,
o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E
esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.
- Em que trecho Caminha
registra o primeiro choque cultural sofrido pelos portugueses? O que
causou esse choque?
a)
No 2º
trecho, com a nudez dos índios.
b)
No 5º
trecho, com a cobiça dos europeus.
c)
No 6º
trecho, com a qualidade de vida na cidade.
d)
Todas as
respostas.
- Ao estabelecer uma semelhança
(analogia) física entre o índio e o europeu, Caminha valoriza quase sempre
o índio. Marque a única passagem em que ocorre essa valorização.
a) Com a frase: “de bons rostos e
bons narizes, bem feitos” (2º trecho).
b) Com a frase: “e de terra chã, com
grandes arvoredos” (1º trecho).
c) Com a frase: “Viva a
Independência” (10º trecho).
d) Todas as respostas.
7.
A carta de
Pero Vaz de Caminha, sobre o achamento do Brasil, enviada a El-Rei Dom Manuel é
a principal manifestação literária do Quinhentismo, movimento literário
brasileiro do século XVI. Tendo em vista o seu teor, podemos afirmar que os
leitores, ao se depararem com tal texto, conseguiriam através dele:
(A) resgatar valores e
conceitos sociais brasileiros.
(B) descobrir a história brasileira pela arte.
(C) ter mais informações sobre a arte brasileira.
(D) ver a cultura indígena brasileira.
(E) perceber o interesse português em explorar a nova terra.
(B) descobrir a história brasileira pela arte.
(C) ter mais informações sobre a arte brasileira.
(D) ver a cultura indígena brasileira.
(E) perceber o interesse português em explorar a nova terra.
Leia o soneto de
Camões que faz parte do Classicismo e responda o que se pede:
O tempo acaba o ano,
o mês e a hora
O tempo acaba o ano,
o mês e a hora,
A força, a arte, a
manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama
e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo
de si chora;
O tempo busca e acaba
o onde mora
Qualquer ingratidão,
qualquer dureza;
Mas não pode acabar
minha tristeza,
Enquanto não
quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia
torna escuro
E o mais ledo prazer
em choro triste;
O tempo, a tempestade
em grão bonança.
Mas de abrandar o
tempo estou seguro
O peito de diamante,
onde consiste
A pena e o prazer
desta esperança.
- Qual é o tema do poema de Camões?
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- O
que haveria de mais poderoso que o tempo, segundo o eu lírico?
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Observe o quadro do
Classicismo estudado em sala de aula, de Hans Baldung – Grien, denominado de As três idades da mulher e a morte.
Disponível em:
<http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/32/artigo129564-1.asp>.
Acesso em 10 de set de 2015.
Esse quadro de Hans
Baldung – Grien é clássico e é uma das temáticas da época, pois mostra a mulher
como símbolo de perfeição e que a única coisa que pode detê-la é o tempo, uma vez
que a representação da morte com uma ampulheta – instrumento de medição do
tempo – está sendo segurada por ela. Nesse contexto pergunta – se: qual é a
relação entre essa personagem e o título da obra As 3 idades da mulher e a morte?
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