O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA DE JOÃO PESSOA – PB[1]
Severina Luiz
Viegas[2]
Declaro
que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações
não referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado por conter
plágio pagarei uma taxa no valor de R$ 199,00 para a nova correção. Caso o
trabalho seja reprovado não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do
Contrato de Prestação de Serviços (referente aos cursos de pós-graduação lato
sensu, com exceção à Engenharia de Segurança do Trabalho. Em cursos de
Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a apresentação do Trabalho de
Conclusão de Curso é obrigatória).
RESUMO
Este
trabalho aborda a temática do ensino de língua portuguesa nos anos finais do
Ensino Fundamental II em escola pública e privada de João Pessoa – PB. O
objetivo geral foi analisar o ensino do componente curricular de língua
portuguesa em escola pública e privada, além de identificar as diferenças entre
o ensino oferecido do componente curricular de língua portuguesa tanto na
escola pública quanto na escola privada, como também discutir essas diferenças
do ensino oferecido em ambas as esferas escolares. A metodologia empregada foi
a exploratória, em uma abordagem quali-quantitativa, visando à análise dos
dados. O corpus é composto de 2 (dois) questionários aplicados, de forma presencial,
em 2 (duas) coordenações pedagógicas de escolas do fundamental II, de João
Pessoa – PB, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada. Para fundamentação
teórica, utilizamos Dionisio (2003); Oliveira (2010), Geraldi (2014), Brasil
(2016) entre outros. Os resultados obtidos têm
apontados, de forma geral, para o quadro que se desenha em todas as escolas, uma
diferença, seja pública ou privada, no ensino de língua portuguesa, pois
naquela não há divisão em produção textual, gramática e literatura, com um
único professor, mas nesta há divisão em produção textual, gramática e literatura;
com professores distintos. Nesse contexto, demonstra-se evidenciada após a
análise a diferenciação na forma como se leciona a língua portuguesa.
Conclui-se, portanto, que a língua portuguesa é abordada de forma distinta em
escola pública e em escola privada, do ensino fundamental II, na cidade de João
Pessoa – PB.
Palavras-chave: Língua
Portuguesa. Ensino Fundamental 2. Escola pública. Escola privada.
ABSTRACT
This
work addresses the theme of teaching the Portuguese language in the final years
of Elementary School II in public and private schools in João Pessoa – PB. The
general objective was to analyze the teaching of the Portuguese language
curricular component in public and private schools, in addition to identifying
the differences between the teaching offered in the Portuguese language
curricular component in both public and private schools, as well as discussing
these differences in teaching. offered in both school spheres. The methodology
used was exploratory, in a qualitative-quantitative approach, aiming at data
analysis. The corpus is composed of 2 (two) questionnaires applied presencial
in 2 (two) pedagogical coordinations of elementary schools, in João Pessoa –
PB, 1 (one) public and 1 (one) private. For theoretical foundation, we used
Dionisio (2003); Oliveira (2010), Geraldi (2014), Brasil (2016) among others.
The results obtained
have pointed, in general, to the
picture that emerges in all schools, a difference, whether public or private,
in the teaching of the Portuguese language, as in that there is no division
into textual production, grammar and literature, with a single teacher, but
there is a division into textual production, grammar and literature; with
different teachers. In this context, after the analysis, the differentiation in
the way the Portuguese language is taught is evident. It is concluded,
therefore, that the Portuguese language is approached differently in public
schools and in private schools, in elementary school II, in the city of João
Pessoa – PB.
Keywords: Portuguese
language. Elementary Education 2. Public school. Private school.
1
INTRODUÇÃO
O presente trabalho
abordou o ensino da língua portuguesa no ensino fundamental II nos anos finais
em escola pública e privada de João Pessoa–PB, uma vez que existe uma diferença
entre a forma como é explicitado no currículo da escola pública e da escola privada.
Nesse contexto, vale refletir sobre a questão dessa distinção de ensino e a
discussão é pertinente, pois o referido componente curricular faz parte da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 2017, como parte obrigatória no
ensino das instituições educacionais da educação básica do país. Dessa forma, a
justificativa do trabalho se faz pela análise de que não existem muitos estudos
que perpassam essa linha de pesquisa e, desse modo, haverá uma contribuição
para que sejam ampliadas as possiblidades de estudos na área acadêmica no que
se refere à distinção entre o ensino da língua portuguesa no ensino fundamental
II em escola pública e privada de João Pessoa–PB, podendo ter abrangência para
outras etapas da educação brasileira.
Outrossim, a problemática
se deu ao perceber por causa da reflexão diária, através da vivência cotidiana
nesses dois tipos de estabelecimentos educacionais, uma diferença entre o
ensino da língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escola
pública e em escola privada de João Pessoa–PB, uma vez que as escolas privadas
subdividem o componente curricular de língua portuguesa, contratando 3 (três)
professores para o ensino do referido componente. Nesse contexto, esta produção
acadêmica visa tão somente observar essa distinção e tentar responder questões
pertinentes ao ensino da língua portuguesa.
Ademais, o objetivo geral
foi analisar o ensino do componente curricular de língua portuguesa em escola
pública e privada, além de ter como objetivos específicos: identificar as
diferenças entre o ensino oferecido do componente curricular de língua
portuguesa tanto na escola pública quanto na escola privada, como também
discutir essas diferenças do ensino oferecido em ambas as esferas escolares.
Por fim, a metodologia
empregada foi a exploratória, em uma abordagem quali-quantitativa, visando à
análise dos dados. O corpus é composto de 2 (dois) questionários aplicados, de
forma presencial, em 2 (duas) coordenações pedagógicas de escolas de ensino
fundamental II, de João Pessoa – PB, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada. Além
disso, a fundamentação teórica foi baseada em Dionisio (2003); Oliveira (2010),
Geraldi (2014), Brasil (2016) entre
outros, a fim de que tais autores possam corroborar com a abordagem pretendida
pela pesquisadora.
2
O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NA ESCOLA BRASILEIRA
O ensino da língua
portuguesa nas escolas brasileiras está consolidado como componente curricular
desde o século XVIII, uma vez que na reforma pombalina se fez a obrigatoriedade
da aprendizagem do idioma[3]. Nesse contexto, ao longo
dos anos da história do Brasil, perpassando pela Colônia, pelo Império e
chegando até a República, o ensino do idioma acontece de forma gradual e, com a
abertura da escola para a classe trabalhadora na década de 1950, pois uma elite
pequena e dominante da época era a detentora e usufruidora da escola. Dessa
forma, todas as reformas na educação brasileira foram sendo acrescentadas mais
possibilidades de conhecimento de componentes curriculares como primordiais,
sendo a língua portuguesa e a matemática consideradas essenciais para o
entendimento das demais áreas de conhecimento.
No território brasileiro,
ao se consolidar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em
conjunto com outros documentos oficiais para a formulação e organização da base
comum curricular para as escolas, tanto públicas como privadas, no Brasil,
existe na Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010[4], da Câmara de Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), a seguinte dissertação:
Art. 14: O
currículo da base nacional comum do Ensino Fundamental deve abranger,
obrigatoriamente, conforme o art. 26 da Lei nº 9.394/96, o estudo da Língua
Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da
realidade social e política, especialmente a do Brasil, bem como o ensino da
Arte, a Educação Física e o Ensino Religioso. (CNE, 2010)
Nesse contexto, a língua
portuguesa é um componente curricular obrigatório e que deve ser ensinada desde
a educação infantil, perpassando pelo ensino fundamental e médio em todas as
escolas do país. Vale salientar que cada sistema de ensino, seja municipal ou
estadual, seja público ou privado, tem liberdade para, de forma autônoma,
democrática e local, decidir como será o ensino no seu currículo escolar,
perfazendo uma formação geral e uma parte diversificada.
Além disso, corroborando
com a LDB, ainda a resolução citada do CNE[5], faz a seguinte afirmação:
Art. 15 Os
componentes curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental serão assim
organizados em relação às áreas de conhecimento: I – Linguagens: a) Língua
Portuguesa; b) Língua Materna, para populações indígenas; c) Língua Estrangeira
moderna; d) Arte; e e) Educação Física; II – Matemática; III – Ciências da
Natureza; IV – Ciências Humanas: a) História; b) Geografia; V – Ensino
Religioso. (CNE, 2010)
Outrossim, vê-se a língua
portuguesa como parte dos componentes curriculares obrigatórios na Área de
Linguagens e, por isso, é dada tanta ênfase para que o estudante da educação
básica saiba escrever, ler e falar como predizem as gramáticas em relação à
língua padrão e os usos nos diversos contextos sociais pelos quais temos contato.
Além disso, ao se ensinar
a língua portuguesa, o objetivo é desenvolver competências e habilidades para a
promoção do ato comunicativo e interpretativo, a fim de que os estudantes
estejam aptos a entender o que acontece no seu dia a dia, na sua vivência
diária e, “[...] é imperativo que as instituições de ensino entendam [...] e, [...]
reestruturem os seus currículos e projetos pedagógicos a fim de sistematizar o
plano de ensino para a LP, como orientado pela Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). [...][6]”. E isso é importante, pois evidencia o quanto as
instituições de ensino precisam renovar a formação dos docentes, a fim de que
estes possam fazer parte da sistematização do ensino do componente curricular
citado e aprofunde o conhecimento da língua portuguesa, uma vez que se deve
repassar o conhecimento aos estudantes de forma que estes estejam aptos a terem
contato com a língua no seu dia a dia de forma eficaz. Nesse contexto, a
reestruturação do currículo é uma forma de autonomia dos sistemas de ensino, uma
vez que fica a cargo destes a percepção do arranjo escolar para o bom
funcionamento e o andamento do processo de ensino e aprendizagem.
Nesse contexto, de acordo
com a própria BNCC[7]
(2016),
BNCC e currículos
têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas
para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se
materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em
ação. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade
local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das
instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos.
(MEC, p.16)
Dessa forma, autônoma e
independente, o currículo dos sistemas de ensino tem projeção na BNCC que
aborda de forma peculiar o ensino do componente da língua portuguesa e, desse
modo, não se fala em distinção do componente curricular, mas numa adequação a
realidade da própria comunidade escolar.
Na rede pública de ensino
não existe muita mobilidade de mudança no currículo escolar, uma vez que é
determinado pela Secretaria de Educação, seja municipal ou estadual, para que
se tenha os componentes curriculares com um único professor, seja contratado ou
seja concursado, provavelmente em forma de especulação, para uma economicidade
da folha de pagamento, não sendo esse o objeto aprofundado de pesquisa.
Enquanto que na rede
privada há uma tendência de se fazer adaptações no currículo escolar, a fim de
dinamizar o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que há fatores que
incidem na forma como a comunidade escolar está sendo direcionada, tais como: o
horário da escola, a participação efetiva do professor em reuniões, entre
outros. No entanto, esse não é o objeto do trabalho, mas a simples mudança de
abordagem do ensino do componente curricular língua portuguesa.
Nesse contexto, começa-se
a se desenhar uma distinção clara entre a escola pública e a escola privada no
que diz respeito ao ensino do componente curricular da língua portuguesa,
podendo ser ampliada com outras pesquisas em fatores aqui mencionados, a fim de
se corroborar (de forma mais eficiente e eficaz) o objeto de estudo aqui
pretendido.
3
DIFERENÇAS ENTRE O ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL II NA ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA
Ao se observar os
documentos oficiais norteadores da Educação Básica no Brasil, existe uma lacuna
que faz a diferenciação no ensino da escola pública e privada no que tange ao
componente curricular de língua portuguesa, uma vez que não há uma proibição de
se ter um único professor. No entanto, ao se omitir nessa lacuna, dá a
possibilidade de que cada estabelecimento de ensino possa fazer o destrinchamento
do referido componente curricular.
Nesse contexto, as
horas-aula destinadas aos componentes curriculares podem sofrer variação, mas
nunca podem ser diminuídas, uma vez que elas têm que compor uma carga horária mínima
de 800 (oitocentas) horas, ou seja, 200[8] (duzentos) dias letivos,
de acordo com o Artigo 31 da LDB. E, desse modo, na escola privada conveniou-se
a subdividir o componente curricular língua portuguesa para uma otimização da
aula e, talvez, não ficar um professor sobrecarregado por ter que explicar – e
explicitar – conteúdos referentes ao que o livro didático traz.
As nuances que perfazem o
caminho do referido componente curricular na escola pública não são pensadas
como na escola privada, em que o estudante tem mais de um professor e este é
específico somente para aquela divisão do componente curricular e foca somente
em conteúdos exaustivamente determinados para aquele fim. Essa otimização é
feita para alguns fins, tais como: horário das aulas, participação do professor
nas reuniões, entre outros; apesar de não ser esclarecida diretamente a todos
os profissionais de educação e isso também perpassa para outros componentes
curriculares, como matemática, ciências, etc.
Em relação ao exposto,
Oliveira (2010) aborda que a predominância do domínio da escrita e da leitura
advém de competências inerentes ao ser humano e é isso que o professor do
componente de língua portuguesa deve preponderar e fazer com que os estudantes
estejam aptos a usarem a língua em suas diversas vertentes, seja na literatura,
seja na escrita, na oralidade, entre outros. E isso inclui a formatação das
aulas do componente curricular de língua portuguesa que, nessa perspectiva,
pode ser distinta, ocasionando uma melhor percepção do estudante naquele conteúdo
programático.
Ainda de acordo com
Oliveira (2010),
[...] Saber
português significa não apenas ter o domínio inconsciente das estruturas
gramaticais, das regras que regem essas estruturas e do léxico, mas também ter
o domínio de normas socioculturais de comportamento que nos possibilitam
interagir uns com os outros. Saber português não é mesma coisa que dominar a
nomenclatura gramatical registrada pelas gramáticas normativas nem saber
explicar as construções gramaticais. (OLIVEIRA, 2010, p. 40)
Nessa perspectiva, essa é
a ideia que tem a escola privada em relação ao currículo para que haja uma
divisão do componente de língua e, para isso, o foco de forma distinta na
abordagem do referido componente curricular traspassa o entendimento de que é
bom para o estudante absorver melhor os conteúdos programáticos, fazendo com
que o discente tenha aulas distintas para entender como lidar nas relações
socioculturais como deve agir.
Nesse contexto, enquanto
que na escola pública, o professor simplesmente - e individualmente – decide
como será a abordagem do componente curricular de língua portuguesa e, na
maioria das vezes, segue uma metodologia tradicional, focando mais na gramática
do que na literatura, ou mais na redação e na gramática e menos na literatura.
Isso fragmenta o conteúdo e o estudante faz uso somente naquele momento e em
outras situações socioculturais ficam com receio de como usar a língua
portuguesa.
Dionísio[9] (2003) traz em suas
reflexões sobre o uso do livro didático na formação do professor que, por causa
da demanda do Ministério da Educação,
[...] Os autores
de livros didáticos, por um lado, precisam atender às exigências do PNLD e dos
PCN, os quais, por seu turno, requerem a aplicação de programas de ensino
respaldados nas contribuições das correntes linguísticas mais recentes. [...]
(DIONÍSIO, 2010, p. 6).
E, portanto, nesse
contexto, o professor de escola pública tem um livro didático que, na maioria
das vezes, é volume único, escolhido pelo Ministério da Educação e enviado as
escolas e isso é destoante com o livro didático adotado na escola privada, uma
vez que existe também a fragmentação dele em produção textual, literatura
brasileira e gramática, sendo o livro adquirido pelos pais dos estudantes nas
livrarias indicadas pelas escolas privadas.
Ainda nesse viés, vale
salientar que na formação acadêmica do professor de Letras nas universidades não
existe uma orientação sobre como lidar com as aulas do componente curricular
língua portuguesa, nem como dividi-las conforme a orientação da escola privada
ou da não divisão da escola pública, causando um receio em alguns profissionais
da educação que, embora competentes no quesito do saber lecionar, sentem-se tímidos
em assumir determinada divisão da língua portuguesa, ou seja, aquele
profissional que ensina gramática, não se sente seguro em ensinar literatura
brasileira, ou não se sente confortável em lecionar produção textual e
vice-versa. Nesse contexto, não é trabalhado também a análise do livro didático
da escola – seja pública ou privada – para o contato do professor iniciante na
sua vida profissional.
A reflexão de Dionísio[10] (2003) faz uma assertiva
na qual diz,
Uma breve análise panorâmica do sistema educacional
brasileiro, voltada para o Ensino Fundamental e Médio, revela que o desencontro entre professor e livro didático não é um traço
apenas do sistema educacional atual [grifo nosso]. (DIONISIO, 2003, p. 2)
Vale lembrar que o
profissional licenciado de Letras, ao sair da universidade, tem um desafio
imenso pela frente, desde a formatação de adequação das aulas do componente
curricular até a adaptação à nova realidade de estar inserido num ambiente
escolar em que ele precisa ser proativo e motivador, especialmente em escola
privada, uma vez que a clientela atendida espera as características citadas
anteriormente a fim de que fiquem satisfeitas com a prestação de serviço. No
entanto, existe na escola, tanto pública quanto privada, uma orientação
pedagógica escolar cujo objetivo é tentar amenizar as dificuldades do professor
em sala de aula na prática pedagógica do dia a dia e a consolidação do
conhecimento adquirido ao longo da formação acadêmica.
Dessa
forma, a distinção entre a forma como o componente curricular língua portuguesa
nos anos finais do ensino fundamental II é abordado na escola pública e na
escola privada é visível na sociedade atual e, para isso, é necessária mais
amplitude nas áreas de conhecimento, a fim de que se possa ter um respaldo de
mais dados concretos sobre a temática estudada e pesquisada.
4
ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
A metodologia empregada
no presente trabalho foi a pesquisa exploratória, em uma abordagem quali-quantitativa,
com vistas à análise dos dados, uma vez que o objetivo foi analisar o ensino do
componente curricular de língua portuguesa nos anos finais do ensino
fundamental II em escola pública e privada, além de identificar as diferenças
entre o ensino oferecido do componente curricular de língua portuguesa nos anos
finais do ensino fundamental II na escola pública e na escola privada, como
também discutir essas diferenças do ensino oferecido em ambas as esferas
escolares.
O corpus é composto de 2
(dois) questionários aplicados, de forma presencial, em 2 (duas) coordenações
pedagógicas de escolas de ensino fundamental II, de João Pessoa–PB, sendo 1
(uma) pública e 1 (uma) privada.
4.1
Natureza da Pesquisa
O desenvolvimento desse
estudo aconteceu a partir da abordagem exploratória de pesquisa, tendo sido utilizados
a BNCC (2016), CNE (2010), Oliveira (2010), Dionísio (2003), entre outros,
dentre os quais, após a leitura e feita a reflexão, a revisão bibliográfica
teve por base as afirmativas desses autores, a fim de subsidiarem o objeto de
estudo da pesquisa. Nesse contexto, a
pesquisa foi realizada no mês de junho de 2024, no início do mês a preparação
das festividades juninas e, consequentemente, os 30 (trinta) dias férias da
rede privada de ensino na cidade de João Pessoa – PB, em conjunto com a rede pública
estadual para que os formulários fossem respondidos presencialmente.
De acordo com Marconi e
Lakatos (2006),
[...] o método é o
conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e
economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros –
trançando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista”. (MARCONI; LAKATOS. 2006, p.83)
O método da pesquisa
exploratória tem como objetivo a exploração de um tema ou fenômeno, tentando
buscar a geração de ideias e hipóteses para que sejam feitas investigações
vindouras e, dessa forma, atingir o que se pretendia como a procura de
variáveis para explicação dos fenômenos sociais.
Além
disso, Vergara (2006) afirma que método é um caminho, ou seja, uma forma, uma
lógica de pensamento. Ele é baseado nessa assertiva que o presente trabalho
teve como objetivo que foi sobre o ensino de língua portuguesa nos anos finais
do ensino fundamental II em escola pública e privada da cidade de João Pessoa -
PB.
O corpus é composto de 2
(dois) questionários de elaboração própria, com 10 (dez) perguntas mistas, ou
seja, 6 (seis) perguntas objetivas e 4 (quatro) subjetivas, e aplicados, de
forma presencial, em 2 (duas) coordenações pedagógicas de escolas de ensino
fundamental II, de João Pessoa–PB, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada. E,
nesse contexto, houve a busca da compreensão do fenômeno social ao se
considerar as variáveis que as escolas se encontram inseridas na sociedade
pessoense.
4.2
Local e Sujeitos da Pesquisa
O presente estudo se deu
na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba e foram 2 (duas) escolas participantes,
representadas por suas coordenadoras pedagógicas dos anos finais do ensino
fundamental II, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada e, com as quais, houve
a disponibilização de participar de forma voluntária ao assinar o termo de
livre consentimento.
A forma como é abordado o
componente curricular de língua portuguesa na etapa dos anos finais do ensino
fundamental II traz um viés que abarca todo um conjunto de ações por parte do
poder público, a fim de que seja revista como a prática de ensino está sendo
feita no dia a dia nos estabelecimentos educacionais.
A forma como foi
realizada a pesquisa mostra, através de formulários próprios e aplicados
presencialmente (VIDE ANEXO 1), que as 10 (dez) perguntas perpassam por todas
as etapas da educação brasileira, a fim de apreender como se dá o ensino da
língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escolas públicas
e privadas de João Pessoa – PB.
Dentro desse contexto, em
se tratando de pesquisa por amostragem, a dificuldade que se teve e a barreira
encontrada foi a questão do tempo disponível de ambas as coordenadoras, uma vez
que demanda muito tempo e trabalho as atividades do dia a dia nas escolas. Além
disso, a redução na quantidade de participantes na amostra é também um
empecilho, ou seja, em uma pesquisa maior e com maior número de participantes
reduziria qualquer falha de análise.
4.3
Procedimento de Análise
O início da pesquisa se
deu a partir do levantamento bibliográfico dos documentos oficiais sobre o
componente curricular de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental
II e visita in locu à 2 (duas)
coordenadoras pedagógicas, do turno da manhã, sendo uma de escola pública e
outra de escola privada, a fim de se observar a realidade do dia a dia nesses
dois estabelecimentos de ensino.
As respostas dos
questionários foram de livre escolha, assim que foi apresentado o termo de
livre consentimento e assinado por ambas as coordenadoras. No referido
questionário havia 6 (seis) perguntas objetivas e 4 (quatro) perguntas
subjetivas sobre a abordagem do ensino de língua portuguesa nos anos finais do
ensino fundamental 2.
Em relação ao ensino do
componente de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental 2, a
abordagem feita pelo pesquisador foi: a) visita a uma escola pública e uma
escola privada; b) apresentação do termo de livre consentimento à coordenação
pedagógica, e c) aplicação do questionário junto às coordenadoras no turno da
manhã.
A princípio, foi usado a
estatística descritiva para que sejam explicitadas as análises, depois de
tratados os dados, na digitação dos questionários em planilhas eletrônicas, uma
vez que promove a visibilidade do que se está avaliando como premissa para se
refletir sobre as proposituras feitas no questionário.
5
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Ao ser tabulado os dados
e inseridos nas planilhas, transformando-as em gráficos visíveis para a análise
das informações, observou-se que existem informações importantes para
influenciarem novas pesquisas no campo da área da educação. Nesse contexto,
cabe a cada pesquisador observar e fazer a reflexão de como é feita a abordagem
do ensino do componente curricular de Língua Portuguesa nos anos finais do
ensino fundamental II em escolas públicas e privadas da cidade de João Pessoa –
PB, como também existe distinção na referida abordagem, uma vez que a escola
privada tem uma forma de como fazer o ensino de língua portuguesa e a escola
pública tem outra forma bastante peculiar.
Gráfico 1 – Tipos
de escolas pesquisadas

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
Ao se analisar o primeiro
gráfico, observa-se que a proposta era diferenciar a abordagem do componente
curricular de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em
escola pública e privada e, dessa forma, evidenciar uma distinção na referida
abordagem.
Por isso, a escolha de
uma escola pública e uma escola privada perpassa pela questão: existe distinção
na abordagem da língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em
escola pública e escola privada? As variáveis levam a se responder
afirmativamente sobre a questão, pois elas irão determinar como é abordado o
componente curricular citado no estabelecimento de ensino, uma vez que existe
uma forma distinta de abordagem.
A escola pública tem uma
metodologia voltada para o que é definido pela Secretaria da Educação (SEDUC),
enquanto que a escola privada são entidades privadas em que o diretor
determina, junto com a equipe gestora, como será a dinâmica da escola, mesmo
subordinada de certa forma a SEDUC, mas não com a mesma metodologia da escola
pública, ou seja, sem uma subordinação direta de como é prestado o serviço.
Gráfico 2 – Função
do pesquisado na escola escolhida

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
Em relação ao segundo
gráfico, faz-se a observação da função do entrevistado na escola escolhida para
a análise dos dados, uma vez que quem lida diretamente com o horário da escola
é a coordenação pedagógica e esta é, de certa forma, a responsável por
verificar a quantidade de horas-aula de cada componente curricular, de acordo
com a orientação da gestão do estabelecimento de ensino.
Observa-se também que nem
todo coordenador pedagógico é professor e nem todo professor é coordenador
pedagógico, sendo este um fato a ser analisado em futuras pesquisas, uma vez
que o professor de determinado componente curricular deveria ser ouvido se a
quantidade de horas-aula é suficiente para explicitar todo o conteúdo
programático.
Gráfico 3 –
Oferecimento do Ensino Fundamental II pelo estabelecimento de ensino

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
Na análise do terceiro
gráfico, observa-se o oferecimento do ensino fundamental II pelo
estabelecimento de ensino pesquisado nas duas escolas visitadas e, consequente,
o levantamento a respeito sobre o componente curricular abordado para a
análise, uma vez que o questionamento sobre a etapa de ensino da educação
básica perpassa a uma coesão e coerência com o componente curricular de língua
portuguesa na escola brasileira.
Na etapa da educação
básica, o ensino fundamental está dividido em fundamental I, correspondente aos
anos inicias do 1º ao 5º ano - e não sendo este o nosso objeto de estudo -, e
também o fundamental II que corresponde aos anos finais do 6º ao 9º ano,
conforme a LDB que avalizou a educação básica fundamental de 9 (nove) anos.
Gráfico 4 - Existência
no currículo da Escola o componente curricular de Língua Portuguesa

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
No quarto gráfico é
analisada a existência do componente curricular de Língua Portuguesa na Escola
pesquisada, uma vez que a distinção, na escola pública e na escola privada, do
ensino do referido componente curricular se faz necessária para a reflexão
sobre a abordagem pretendida pela pesquisadora.
Observa-se, desse modo,
que é comum nas escolas pesquisadas, a existência do componente curricular
citado, sendo o cerne desse trabalho, a fim de que se possa abordar de forma
precisa o objeto de estudo, uma vez que, segundo a BNCC, o componente
curricular citado faz parte da formação básica da escola brasileira.
Gráfico 5 – A
formação em curso superior do profissional que leciona o componente curricular de
Língua Portuguesa

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
Ao se analisar o quinto
gráfico, observa-se a formação em curso superior do profissional que leciona o
componente curricular de Língua Portuguesa, uma vez que a LDB determinou que
todos os profissionais da educação, atuantes em sala de aula, deverão ter o
ensino superior completo, a fim de que haja uma maior qualificação dos
profissionais nas escolas.
Nesse
contexto, os estabelecimentos de ensino seguem essa premissa, pois todos os
profissionais que estão atuando no componente curricular alvo da análise têm
finalizado o curso superior na área afim, uma vez que a Lei determina aos que
estão na função de professor.
Gráfico 6 - A
existência de professores distintos para o componente curricular de Língua Portuguesa
no Ensino Fundamental II

Fonte: Elaboração própria,
2024.
Na análise do sexto
gráfico, observa-se a existência de professores distintos para o componente
curricular de Língua Portuguesa na escola privada, enquanto que na escola
pública é um único profissional da educação para este fim. Isso torna a análise
dos dados significativa, uma vez que já se começa a desenhar a distinção entre
a abordagem da escola pública e da escola privada em relação ao referido
componente curricular.
Nesse contexto, vale
salientar que essa é a primeira mudança de uma instituição para a outra, pois
na rede pública é contratado um único professor para o componente curricular de
Língua Portuguesa, enquanto que na escola privada são contratados três
docentes, para a divisão que este estabelecimento promoveu, sendo esta divisão:
gramática, literatura e produção textual.
Gráfico 7 – Quantidade
de professores no componente curricular de Língua Portuguesa

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
Na análise do sétimo
gráfico, tem-se a confirmação da distinção da escola pública e da escola
privada em relação à contratação de docentes para o componente curricular de
Língua Portuguesa, uma vez que são 3 (três) profissionais na escola privada e 1
(um) profissional na escola pública, levando ao entendimento, através da
análise, que ao dividir o componente curricular citado, será dado uma maior
atenção ao conteúdo, não sobrecarregando o profissional da educação, enquanto
que com um único professor, a carga de trabalho possa ser exaustiva e afete o
desempenho dele em relação aos conteúdos programáticos.
Dessa forma, a visão
mercadológica fica evidente também, mas não é o centro de nossa análise, pois o
foco é nas distinções que se tem uma escola pública e uma escola privada em
relação a abordagem do componente curricular de Língua Portuguesa nos anos
finais do ensino fundamental II.
Gráfico 8 – Quantidade
de horas-aula (h/a) ofertadas no componente curricular de Língua Portuguesa no
Ensino Fundamental II

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
No oitavo gráfico,
observa-se como é a carga horária total do componente curricular de Língua
Portuguesa no ensino fundamental II, sendo feita uma diferenciação: na escola pública
são 5 (cinco) horas-aula para serem ministradas no referido componente
curricular e abordar todo o conteúdo programático, enquanto que na escola
privada são 6 (seis) horas-aula para serem ministradas no componente curricular
analisado e, desse modo, abordar todo o conteúdo programático no ano letivo.
Observa-se também que ao
aumentar o número de horas-aula do componente curricular analisado, teve a
diminuição de 1 (uma) hora-aula de outro componente curricular, sendo essa
reflexão objeto para uma futura pesquisa. No entanto, mostra-se também, dessa
forma, uma diferença de como é abordado o componente curricular de Língua
Portuguesa na escola pública e na escola privada nos anos finais do ensino
fundamental II.
Nessa reflexão, existem
nuances claras de como o currículo escolar na escola privada é mais flexível e
que um componente curricular pode se sobressair e ter uma diferenciação com o
currículo escolar na escola pública, já pré-definido pela SEDUC, sem
possibilidade de mudança em relação à quantidade de horas-aula dos componentes
curriculares.
Gráfico 9 – Quantidade
de horas-aula (h/a) dos professores (único e distintos) no componente curricular
de Língua Portuguesa

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
Em relação ao nono
gráfico, observa-se que a quantidade de horas-aula de um professor do componente
curricular de escola pública é diferente do docente do mesmo componente
curricular de escola privada, pois o primeiro professor detém a carga horária
total do componente curricular, enquanto que o segundo docente tem uma carga
horária que é resultado da fragmentação da carga horária total do componente
curricular.
Nessa distinção de carga
horária, o professor da escola pública trabalha em um mesmo estabelecimento de
ensino, pois nele supre todo o espaço com as turmas, enquanto que o professor
de escola privada, por ter o horário fragmentado do componente curricular,
precisa complementar a carga horária semanal em outro estabelecimento e, dessa
forma, preencher a semana cujo objetivo é complementar a renda familiar. Essa
busca pelo preenchimento da carga horária semanal faz com que o profissional da
educação tenha uma qualidade de vida estressante, uma vez que lidar com
ambientes distintos e conteúdos diferentes causa exaustão mental no professor.
Enquanto que trabalhar em um único ambiente, com carga horária não fragmentada,
faz com que o professor tenha um maior controle do conteúdo programático e como
lidar com as situações do dia a dia.
Nesse gráfico também é
observado a questão da avaliação escolar, em que se tem três notas distintas
para compor o componente curricular de Língua Portuguesa no boletim escolar.
Dentro desse contexto, na escola pública tem avaliação escolar única com prova
única, a fim de mensurar o conteúdo abordado em sala de aula.
Gráfico 10 - A
avaliação na Escola para o componente curricular de Língua Portuguesa

Fonte: Elaboração
própria, 2024.
Ao se analisar o último
gráfico, observa-se que a avaliação na escola para o componente curricular de
Língua Portuguesa tem uma diferença entre o estabelecimento de ensino público e
o privado, pois no primeiro há uma única avalição escolar, uma vez que há
somente um único professor e essa distinção em relação a escola privada é
visível também nos boletins de ambas as instituições. Enquanto que no segundo
estabelecimento, existe uma semana de testes e provas bimestrais e os
estudantes fazem 3 (três) avaliações na referida semana para compor a nota do
componente curricular em discussão.
Nesse contexto, fica
evidenciado a diferenciação do tratamento que é dado a avaliação em ambas as instituições,
pois existe toda uma formatação para o componente curricular distinto entre a
escola pública e a escola privada, uma vez que a abordagem dada ao componente
curricular citado na análise é praticado de uma forma em um e outro
estabelecimento.
CONCLUSÃO
Este trabalho de pesquisa,
por fim, abordou o ensino da língua portuguesa no ensino fundamental II nos
anos finais em escola pública e privada de João Pessoa–PB e suas diferenças
existentes entre a forma como é explicitado no currículo da escola pública e
também no da escola privada, como também na prática do ensino em sala de aula,
com ora um único professor (como no caso da escola pública), ora com mais de um
professor (como acontece na escola privada), sendo dividido tal componente
curricular em gramática, literatura brasileira e produção textual neste último
estabelecimento de ensino.
Nesse contexto, vale salientar
que existe uma distinção como é abordado o ensino da língua portuguesa em
estabelecimentos de ensino público e privado, uma vez que um único professor no
estabelecimento de ensino público tem que fazer a própria divisão desses
componentes curriculares no que diz respeito às 5 (cinco) horas-aula, seguindo
uma divisão pessoal de cada parte da disciplina, ou seja, 2 (duas) horas-aula
para gramática, 1 (uma) hora-aula para literatura e 2 (duas) horas-aula para
produção textual. Todavia, no
estabelecimento de ensino privado são 6 (seis) horas-aula do componente
curricular língua portuguesa, ou seja, há uma carga horária para cada divisão
da referida disciplina, sendo 2 (duas) horas-aula para gramática, 2 (duas)
horas-aula para literatura e 2 (duas) horas-aula para produção textual. E, como
também analisado, ao mexer na carga horária de componente curricular,
aumentando-o, causa uma diminuição em um outro componente. Isso já configura
uma distinção de como é abordado o componente curricular língua portuguesa, uma
vez que esta faz parte da formação geral do estudante na educação básica,
predito pela BNCC.
Ao se analisar a problemática da distinção,
na reflexão diária, da abordagem do componente curricular de Língua Portuguesa
nos anos finais do ensino fundamental II na escola pública e privada, surgiram
outras vertentes que ficaram abertas para que outras pesquisas de campo sejam
feitas e, assim, promover o conhecimento.
Ademais, vale salientar
que o objetivo de se analisar o ensino do componente curricular de Língua
Portuguesa em escola pública e privada foi alcançado através da pesquisa
presencial e, através dos gráficos analisados, puderam ser obtidas as respostas
pretendidas como foco desse trabalho. Isso nos faz refletir que o primeiro
passo foi dado ao tema, mas é preciso ampliar o conhecimento, dando-se
continuidade as reflexões ao se ampliar conhecimentos adquiridos e fortalecendo
a área da pesquisa através de temas de relevância social.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e integração. São Paulo: Parábola,
2003.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 2ª versão. Brasília: MEC, 2016.
______. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do
Ensino Fundamental – Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
DIONISIO, Angela Maria; BEZERRA, Maria
Auxiliadora. (Orgs.). O livro didático
de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003, p. 89-101.
KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo, 1989.
MARCONI, Marina Andrade; LAKATOS, Eva
Maria. Fundamentação de metodologia
científica. 6 ed. 3 reimp. São Paulo: Atlas, 2006.
_______. Técnicas de pesquisa. 6 ed. ver. e amp. São Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português
precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: Parábola, 2010.
PEREIRA, Regina Celi Mendes. (Org.). Entre teorias e práticas: o que e como
ensinar nas aulas de português. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB,
2011, p. 141-165.
SERCUNDES, Maria Madalena Iwamoto. Ensinando a escrever: as práticas de
sala de aula. In: GERALDI, João Wanderley; CITELLI, Beatriz. (Orgs.). Aprender
e ensinar com textos de alunos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2014, p. 75-97.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.
ed. São Paulo: Cortez, 2007.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2006.
ANEXOS
ANEXO 1
ANEXO 2
ANEXO 3
Questionário de
Pesquisa aplicado na Escola Privada

Fonte: Autoria própria,
2024
ANEXO 4
Questionário de
Pesquisa aplicado na Escola Pública

Fonte: Autoria própria,
2024.
[1] Artigo científico
apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na
disciplina de TCC.
[2] Discente do curso de Licenciatura
em Letras – Libras – ETEP – PROFOP – R2.
[3] Disponível em:
<https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/>.
Acesso em 8 de set de 2024.
[4] Disponível em:
<https://www.portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em 10 de
set de 2024.
[5] Ibidem
[6] ARAÚJO,
P. C., DOS SANTOS HONORATO DA SILVA, A. M., & GOMES, G. K. (2021). O ensino
de Língua Portuguesa a partir da perspectiva defendida por Irandé Antunes:
reflexões sobre a percepção dos professores em formação. Simpósio Internacional
De Educação E Comunicação - SIMEDUC, (10). Universidade Tiradentes,
Aracajú – SE. p. 6.
[7] Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192>.
Acesso em 14 de set de 2024.
[8] Disponível em:
<https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf>.
Acesso em: 9 de set de 2024.
[9] Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/vol1b.pdf>. Acesso em: 10 de
set. de 2024.
[10] Ibidem.
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