quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

TCC SEVERINA VIEGAS (Publicação autorizada).

 O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA DE JOÃO PESSOA – PB[1]

 

Severina Luiz Viegas[2]

 

 

Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado por conter plágio pagarei uma taxa no valor de R$ 199,00 para a nova correção. Caso o trabalho seja reprovado não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços (referente aos cursos de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de Segurança do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).

 

 

RESUMO

 

Este trabalho aborda a temática do ensino de língua portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental II em escola pública e privada de João Pessoa – PB. O objetivo geral foi analisar o ensino do componente curricular de língua portuguesa em escola pública e privada, além de identificar as diferenças entre o ensino oferecido do componente curricular de língua portuguesa tanto na escola pública quanto na escola privada, como também discutir essas diferenças do ensino oferecido em ambas as esferas escolares. A metodologia empregada foi a exploratória, em uma abordagem quali-quantitativa, visando à análise dos dados. O corpus é composto de 2 (dois) questionários aplicados, de forma presencial, em 2 (duas) coordenações pedagógicas de escolas do fundamental II, de João Pessoa – PB, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada. Para fundamentação teórica, utilizamos Dionisio (2003); Oliveira (2010), Geraldi (2014), Brasil (2016) entre outros. Os resultados obtidos têm apontados, de forma geral, para o quadro que se desenha em todas as escolas, uma diferença, seja pública ou privada, no ensino de língua portuguesa, pois naquela não há divisão em produção textual, gramática e literatura, com um único professor, mas nesta há divisão em produção textual, gramática e literatura; com professores distintos. Nesse contexto, demonstra-se evidenciada após a análise a diferenciação na forma como se leciona a língua portuguesa. Conclui-se, portanto, que a língua portuguesa é abordada de forma distinta em escola pública e em escola privada, do ensino fundamental II, na cidade de João Pessoa – PB.

Palavras-chave: Língua Portuguesa. Ensino Fundamental 2. Escola pública. Escola privada.

 

ABSTRACT

 

This work addresses the theme of teaching the Portuguese language in the final years of Elementary School II in public and private schools in João Pessoa – PB. The general objective was to analyze the teaching of the Portuguese language curricular component in public and private schools, in addition to identifying the differences between the teaching offered in the Portuguese language curricular component in both public and private schools, as well as discussing these differences in teaching. offered in both school spheres. The methodology used was exploratory, in a qualitative-quantitative approach, aiming at data analysis. The corpus is composed of 2 (two) questionnaires applied presencial in 2 (two) pedagogical coordinations of elementary schools, in João Pessoa – PB, 1 (one) public and 1 (one) private. For theoretical foundation, we used Dionisio (2003); Oliveira (2010), Geraldi (2014), Brasil (2016) among others. The results obtained have pointed, in general, to the picture that emerges in all schools, a difference, whether public or private, in the teaching of the Portuguese language, as in that there is no division into textual production, grammar and literature, with a single teacher, but there is a division into textual production, grammar and literature; with different teachers. In this context, after the analysis, the differentiation in the way the Portuguese language is taught is evident. It is concluded, therefore, that the Portuguese language is approached differently in public schools and in private schools, in elementary school II, in the city of João Pessoa – PB.

Keywords: Portuguese language. Elementary Education 2. Public school. Private school.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho abordou o ensino da língua portuguesa no ensino fundamental II nos anos finais em escola pública e privada de João Pessoa–PB, uma vez que existe uma diferença entre a forma como é explicitado no currículo da escola pública e da escola privada. Nesse contexto, vale refletir sobre a questão dessa distinção de ensino e a discussão é pertinente, pois o referido componente curricular faz parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 2017, como parte obrigatória no ensino das instituições educacionais da educação básica do país. Dessa forma, a justificativa do trabalho se faz pela análise de que não existem muitos estudos que perpassam essa linha de pesquisa e, desse modo, haverá uma contribuição para que sejam ampliadas as possiblidades de estudos na área acadêmica no que se refere à distinção entre o ensino da língua portuguesa no ensino fundamental II em escola pública e privada de João Pessoa–PB, podendo ter abrangência para outras etapas da educação brasileira.

Outrossim, a problemática se deu ao perceber por causa da reflexão diária, através da vivência cotidiana nesses dois tipos de estabelecimentos educacionais, uma diferença entre o ensino da língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escola pública e em escola privada de João Pessoa–PB, uma vez que as escolas privadas subdividem o componente curricular de língua portuguesa, contratando 3 (três) professores para o ensino do referido componente. Nesse contexto, esta produção acadêmica visa tão somente observar essa distinção e tentar responder questões pertinentes ao ensino da língua portuguesa.

Ademais, o objetivo geral foi analisar o ensino do componente curricular de língua portuguesa em escola pública e privada, além de ter como objetivos específicos: identificar as diferenças entre o ensino oferecido do componente curricular de língua portuguesa tanto na escola pública quanto na escola privada, como também discutir essas diferenças do ensino oferecido em ambas as esferas escolares.

Por fim, a metodologia empregada foi a exploratória, em uma abordagem quali-quantitativa, visando à análise dos dados. O corpus é composto de 2 (dois) questionários aplicados, de forma presencial, em 2 (duas) coordenações pedagógicas de escolas de ensino fundamental II, de João Pessoa – PB, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada. Além disso, a fundamentação teórica foi baseada em Dionisio (2003); Oliveira (2010), Geraldi (2014), Brasil (2016) entre outros, a fim de que tais autores possam corroborar com a abordagem pretendida pela pesquisadora.

2 O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NA ESCOLA BRASILEIRA

 

O ensino da língua portuguesa nas escolas brasileiras está consolidado como componente curricular desde o século XVIII, uma vez que na reforma pombalina se fez a obrigatoriedade da aprendizagem do idioma[3]. Nesse contexto, ao longo dos anos da história do Brasil, perpassando pela Colônia, pelo Império e chegando até a República, o ensino do idioma acontece de forma gradual e, com a abertura da escola para a classe trabalhadora na década de 1950, pois uma elite pequena e dominante da época era a detentora e usufruidora da escola. Dessa forma, todas as reformas na educação brasileira foram sendo acrescentadas mais possibilidades de conhecimento de componentes curriculares como primordiais, sendo a língua portuguesa e a matemática consideradas essenciais para o entendimento das demais áreas de conhecimento.

No território brasileiro, ao se consolidar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em conjunto com outros documentos oficiais para a formulação e organização da base comum curricular para as escolas, tanto públicas como privadas, no Brasil, existe na Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010[4], da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), a seguinte dissertação:

 

Art. 14: O currículo da base nacional comum do Ensino Fundamental deve abranger, obrigatoriamente, conforme o art. 26 da Lei nº 9.394/96, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente a do Brasil, bem como o ensino da Arte, a Educação Física e o Ensino Religioso. (CNE, 2010)

 

Nesse contexto, a língua portuguesa é um componente curricular obrigatório e que deve ser ensinada desde a educação infantil, perpassando pelo ensino fundamental e médio em todas as escolas do país. Vale salientar que cada sistema de ensino, seja municipal ou estadual, seja público ou privado, tem liberdade para, de forma autônoma, democrática e local, decidir como será o ensino no seu currículo escolar, perfazendo uma formação geral e uma parte diversificada.

Além disso, corroborando com a LDB, ainda a resolução citada do CNE[5], faz a seguinte afirmação:

Art. 15 Os componentes curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental serão assim organizados em relação às áreas de conhecimento: I – Linguagens: a) Língua Portuguesa; b) Língua Materna, para populações indígenas; c) Língua Estrangeira moderna; d) Arte; e e) Educação Física; II – Matemática; III – Ciências da Natureza; IV – Ciências Humanas: a) História; b) Geografia; V – Ensino Religioso. (CNE, 2010)

 

Outrossim, vê-se a língua portuguesa como parte dos componentes curriculares obrigatórios na Área de Linguagens e, por isso, é dada tanta ênfase para que o estudante da educação básica saiba escrever, ler e falar como predizem as gramáticas em relação à língua padrão e os usos nos diversos contextos sociais pelos quais temos contato.

Além disso, ao se ensinar a língua portuguesa, o objetivo é desenvolver competências e habilidades para a promoção do ato comunicativo e interpretativo, a fim de que os estudantes estejam aptos a entender o que acontece no seu dia a dia, na sua vivência diária e, “[...] é imperativo que as instituições de ensino entendam [...] e, [...] reestruturem os seus currículos e projetos pedagógicos a fim de sistematizar o plano de ensino para a LP, como orientado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). [...][6]”. E isso é importante, pois evidencia o quanto as instituições de ensino precisam renovar a formação dos docentes, a fim de que estes possam fazer parte da sistematização do ensino do componente curricular citado e aprofunde o conhecimento da língua portuguesa, uma vez que se deve repassar o conhecimento aos estudantes de forma que estes estejam aptos a terem contato com a língua no seu dia a dia de forma eficaz. Nesse contexto, a reestruturação do currículo é uma forma de autonomia dos sistemas de ensino, uma vez que fica a cargo destes a percepção do arranjo escolar para o bom funcionamento e o andamento do processo de ensino e aprendizagem.

Nesse contexto, de acordo com a própria BNCC[7] (2016),

 

BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos. (MEC, p.16)

 

Dessa forma, autônoma e independente, o currículo dos sistemas de ensino tem projeção na BNCC que aborda de forma peculiar o ensino do componente da língua portuguesa e, desse modo, não se fala em distinção do componente curricular, mas numa adequação a realidade da própria comunidade escolar.

Na rede pública de ensino não existe muita mobilidade de mudança no currículo escolar, uma vez que é determinado pela Secretaria de Educação, seja municipal ou estadual, para que se tenha os componentes curriculares com um único professor, seja contratado ou seja concursado, provavelmente em forma de especulação, para uma economicidade da folha de pagamento, não sendo esse o objeto aprofundado de pesquisa.

Enquanto que na rede privada há uma tendência de se fazer adaptações no currículo escolar, a fim de dinamizar o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que há fatores que incidem na forma como a comunidade escolar está sendo direcionada, tais como: o horário da escola, a participação efetiva do professor em reuniões, entre outros. No entanto, esse não é o objeto do trabalho, mas a simples mudança de abordagem do ensino do componente curricular língua portuguesa.

Nesse contexto, começa-se a se desenhar uma distinção clara entre a escola pública e a escola privada no que diz respeito ao ensino do componente curricular da língua portuguesa, podendo ser ampliada com outras pesquisas em fatores aqui mencionados, a fim de se corroborar (de forma mais eficiente e eficaz) o objeto de estudo aqui pretendido.

 

 

 

 

 

 

 

 

3 DIFERENÇAS ENTRE O ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA

 

Ao se observar os documentos oficiais norteadores da Educação Básica no Brasil, existe uma lacuna que faz a diferenciação no ensino da escola pública e privada no que tange ao componente curricular de língua portuguesa, uma vez que não há uma proibição de se ter um único professor. No entanto, ao se omitir nessa lacuna, dá a possibilidade de que cada estabelecimento de ensino possa fazer o destrinchamento do referido componente curricular.

Nesse contexto, as horas-aula destinadas aos componentes curriculares podem sofrer variação, mas nunca podem ser diminuídas, uma vez que elas têm que compor uma carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas, ou seja, 200[8] (duzentos) dias letivos, de acordo com o Artigo 31 da LDB. E, desse modo, na escola privada conveniou-se a subdividir o componente curricular língua portuguesa para uma otimização da aula e, talvez, não ficar um professor sobrecarregado por ter que explicar – e explicitar – conteúdos referentes ao que o livro didático traz.

As nuances que perfazem o caminho do referido componente curricular na escola pública não são pensadas como na escola privada, em que o estudante tem mais de um professor e este é específico somente para aquela divisão do componente curricular e foca somente em conteúdos exaustivamente determinados para aquele fim. Essa otimização é feita para alguns fins, tais como: horário das aulas, participação do professor nas reuniões, entre outros; apesar de não ser esclarecida diretamente a todos os profissionais de educação e isso também perpassa para outros componentes curriculares, como matemática, ciências, etc.

Em relação ao exposto, Oliveira (2010) aborda que a predominância do domínio da escrita e da leitura advém de competências inerentes ao ser humano e é isso que o professor do componente de língua portuguesa deve preponderar e fazer com que os estudantes estejam aptos a usarem a língua em suas diversas vertentes, seja na literatura, seja na escrita, na oralidade, entre outros. E isso inclui a formatação das aulas do componente curricular de língua portuguesa que, nessa perspectiva, pode ser distinta, ocasionando uma melhor percepção do estudante naquele conteúdo programático.

Ainda de acordo com Oliveira (2010),

 

[...] Saber português significa não apenas ter o domínio inconsciente das estruturas gramaticais, das regras que regem essas estruturas e do léxico, mas também ter o domínio de normas socioculturais de comportamento que nos possibilitam interagir uns com os outros. Saber português não é mesma coisa que dominar a nomenclatura gramatical registrada pelas gramáticas normativas nem saber explicar as construções gramaticais. (OLIVEIRA, 2010, p. 40)

 

Nessa perspectiva, essa é a ideia que tem a escola privada em relação ao currículo para que haja uma divisão do componente de língua e, para isso, o foco de forma distinta na abordagem do referido componente curricular traspassa o entendimento de que é bom para o estudante absorver melhor os conteúdos programáticos, fazendo com que o discente tenha aulas distintas para entender como lidar nas relações socioculturais como deve agir.

Nesse contexto, enquanto que na escola pública, o professor simplesmente - e individualmente – decide como será a abordagem do componente curricular de língua portuguesa e, na maioria das vezes, segue uma metodologia tradicional, focando mais na gramática do que na literatura, ou mais na redação e na gramática e menos na literatura. Isso fragmenta o conteúdo e o estudante faz uso somente naquele momento e em outras situações socioculturais ficam com receio de como usar a língua portuguesa.

Dionísio[9] (2003) traz em suas reflexões sobre o uso do livro didático na formação do professor que, por causa da demanda do Ministério da Educação,

 

[...] Os autores de livros didáticos, por um lado, precisam atender às exigências do PNLD e dos PCN, os quais, por seu turno, requerem a aplicação de programas de ensino respaldados nas contribuições das correntes linguísticas mais recentes. [...] (DIONÍSIO, 2010, p. 6).

 

E, portanto, nesse contexto, o professor de escola pública tem um livro didático que, na maioria das vezes, é volume único, escolhido pelo Ministério da Educação e enviado as escolas e isso é destoante com o livro didático adotado na escola privada, uma vez que existe também a fragmentação dele em produção textual, literatura brasileira e gramática, sendo o livro adquirido pelos pais dos estudantes nas livrarias indicadas pelas escolas privadas.

Ainda nesse viés, vale salientar que na formação acadêmica do professor de Letras nas universidades não existe uma orientação sobre como lidar com as aulas do componente curricular língua portuguesa, nem como dividi-las conforme a orientação da escola privada ou da não divisão da escola pública, causando um receio em alguns profissionais da educação que, embora competentes no quesito do saber lecionar, sentem-se tímidos em assumir determinada divisão da língua portuguesa, ou seja, aquele profissional que ensina gramática, não se sente seguro em ensinar literatura brasileira, ou não se sente confortável em lecionar produção textual e vice-versa. Nesse contexto, não é trabalhado também a análise do livro didático da escola – seja pública ou privada – para o contato do professor iniciante na sua vida profissional.

A reflexão de Dionísio[10] (2003) faz uma assertiva na qual diz,

 

Uma breve análise panorâmica do sistema educacional brasileiro, voltada para o Ensino Fundamental e Médio, revela que o desencontro entre professor e livro didático não é um traço apenas do sistema educacional atual [grifo nosso]. (DIONISIO, 2003, p. 2)

 

Vale lembrar que o profissional licenciado de Letras, ao sair da universidade, tem um desafio imenso pela frente, desde a formatação de adequação das aulas do componente curricular até a adaptação à nova realidade de estar inserido num ambiente escolar em que ele precisa ser proativo e motivador, especialmente em escola privada, uma vez que a clientela atendida espera as características citadas anteriormente a fim de que fiquem satisfeitas com a prestação de serviço. No entanto, existe na escola, tanto pública quanto privada, uma orientação pedagógica escolar cujo objetivo é tentar amenizar as dificuldades do professor em sala de aula na prática pedagógica do dia a dia e a consolidação do conhecimento adquirido ao longo da formação acadêmica.

            Dessa forma, a distinção entre a forma como o componente curricular língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II é abordado na escola pública e na escola privada é visível na sociedade atual e, para isso, é necessária mais amplitude nas áreas de conhecimento, a fim de que se possa ter um respaldo de mais dados concretos sobre a temática estudada e pesquisada.

 

 

4 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA

 

A metodologia empregada no presente trabalho foi a pesquisa exploratória, em uma abordagem quali-quantitativa, com vistas à análise dos dados, uma vez que o objetivo foi analisar o ensino do componente curricular de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escola pública e privada, além de identificar as diferenças entre o ensino oferecido do componente curricular de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II na escola pública e na escola privada, como também discutir essas diferenças do ensino oferecido em ambas as esferas escolares.

O corpus é composto de 2 (dois) questionários aplicados, de forma presencial, em 2 (duas) coordenações pedagógicas de escolas de ensino fundamental II, de João Pessoa–PB, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada.

 

4.1 Natureza da Pesquisa

 

O desenvolvimento desse estudo aconteceu a partir da abordagem exploratória de pesquisa, tendo sido utilizados a BNCC (2016), CNE (2010), Oliveira (2010), Dionísio (2003), entre outros, dentre os quais, após a leitura e feita a reflexão, a revisão bibliográfica teve por base as afirmativas desses autores, a fim de subsidiarem o objeto de estudo da pesquisa.  Nesse contexto, a pesquisa foi realizada no mês de junho de 2024, no início do mês a preparação das festividades juninas e, consequentemente, os 30 (trinta) dias férias da rede privada de ensino na cidade de João Pessoa – PB, em conjunto com a rede pública estadual para que os formulários fossem respondidos presencialmente.

De acordo com Marconi e Lakatos (2006),

 

[...] o método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros – trançando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”. (MARCONI; LAKATOS. 2006, p.83)

 

O método da pesquisa exploratória tem como objetivo a exploração de um tema ou fenômeno, tentando buscar a geração de ideias e hipóteses para que sejam feitas investigações vindouras e, dessa forma, atingir o que se pretendia como a procura de variáveis para explicação dos fenômenos sociais.

            Além disso, Vergara (2006) afirma que método é um caminho, ou seja, uma forma, uma lógica de pensamento. Ele é baseado nessa assertiva que o presente trabalho teve como objetivo que foi sobre o ensino de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escola pública e privada da cidade de João Pessoa - PB.

O corpus é composto de 2 (dois) questionários de elaboração própria, com 10 (dez) perguntas mistas, ou seja, 6 (seis) perguntas objetivas e 4 (quatro) subjetivas, e aplicados, de forma presencial, em 2 (duas) coordenações pedagógicas de escolas de ensino fundamental II, de João Pessoa–PB, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada. E, nesse contexto, houve a busca da compreensão do fenômeno social ao se considerar as variáveis que as escolas se encontram inseridas na sociedade pessoense.

 

4.2 Local e Sujeitos da Pesquisa

 

O presente estudo se deu na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba e foram 2 (duas) escolas participantes, representadas por suas coordenadoras pedagógicas dos anos finais do ensino fundamental II, sendo 1 (uma) pública e 1 (uma) privada e, com as quais, houve a disponibilização de participar de forma voluntária ao assinar o termo de livre consentimento.

A forma como é abordado o componente curricular de língua portuguesa na etapa dos anos finais do ensino fundamental II traz um viés que abarca todo um conjunto de ações por parte do poder público, a fim de que seja revista como a prática de ensino está sendo feita no dia a dia nos estabelecimentos educacionais.

A forma como foi realizada a pesquisa mostra, através de formulários próprios e aplicados presencialmente (VIDE ANEXO 1), que as 10 (dez) perguntas perpassam por todas as etapas da educação brasileira, a fim de apreender como se dá o ensino da língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escolas públicas e privadas de João Pessoa – PB.

Dentro desse contexto, em se tratando de pesquisa por amostragem, a dificuldade que se teve e a barreira encontrada foi a questão do tempo disponível de ambas as coordenadoras, uma vez que demanda muito tempo e trabalho as atividades do dia a dia nas escolas. Além disso, a redução na quantidade de participantes na amostra é também um empecilho, ou seja, em uma pesquisa maior e com maior número de participantes reduziria qualquer falha de análise.

 

4.3 Procedimento de Análise

 

O início da pesquisa se deu a partir do levantamento bibliográfico dos documentos oficiais sobre o componente curricular de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II e visita in locu à 2 (duas) coordenadoras pedagógicas, do turno da manhã, sendo uma de escola pública e outra de escola privada, a fim de se observar a realidade do dia a dia nesses dois estabelecimentos de ensino.

As respostas dos questionários foram de livre escolha, assim que foi apresentado o termo de livre consentimento e assinado por ambas as coordenadoras. No referido questionário havia 6 (seis) perguntas objetivas e 4 (quatro) perguntas subjetivas sobre a abordagem do ensino de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental 2.

Em relação ao ensino do componente de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental 2, a abordagem feita pelo pesquisador foi: a) visita a uma escola pública e uma escola privada; b) apresentação do termo de livre consentimento à coordenação pedagógica, e c) aplicação do questionário junto às coordenadoras no turno da manhã.

A princípio, foi usado a estatística descritiva para que sejam explicitadas as análises, depois de tratados os dados, na digitação dos questionários em planilhas eletrônicas, uma vez que promove a visibilidade do que se está avaliando como premissa para se refletir sobre as proposituras feitas no questionário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

 

Ao ser tabulado os dados e inseridos nas planilhas, transformando-as em gráficos visíveis para a análise das informações, observou-se que existem informações importantes para influenciarem novas pesquisas no campo da área da educação. Nesse contexto, cabe a cada pesquisador observar e fazer a reflexão de como é feita a abordagem do ensino do componente curricular de Língua Portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escolas públicas e privadas da cidade de João Pessoa – PB, como também existe distinção na referida abordagem, uma vez que a escola privada tem uma forma de como fazer o ensino de língua portuguesa e a escola pública tem outra forma bastante peculiar.

 

Gráfico 1 – Tipos de escolas pesquisadas

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

Ao se analisar o primeiro gráfico, observa-se que a proposta era diferenciar a abordagem do componente curricular de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escola pública e privada e, dessa forma, evidenciar uma distinção na referida abordagem.

Por isso, a escolha de uma escola pública e uma escola privada perpassa pela questão: existe distinção na abordagem da língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II em escola pública e escola privada? As variáveis levam a se responder afirmativamente sobre a questão, pois elas irão determinar como é abordado o componente curricular citado no estabelecimento de ensino, uma vez que existe uma forma distinta de abordagem.

A escola pública tem uma metodologia voltada para o que é definido pela Secretaria da Educação (SEDUC), enquanto que a escola privada são entidades privadas em que o diretor determina, junto com a equipe gestora, como será a dinâmica da escola, mesmo subordinada de certa forma a SEDUC, mas não com a mesma metodologia da escola pública, ou seja, sem uma subordinação direta de como é prestado o serviço.

Gráfico 2 – Função do pesquisado na escola escolhida

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

Em relação ao segundo gráfico, faz-se a observação da função do entrevistado na escola escolhida para a análise dos dados, uma vez que quem lida diretamente com o horário da escola é a coordenação pedagógica e esta é, de certa forma, a responsável por verificar a quantidade de horas-aula de cada componente curricular, de acordo com a orientação da gestão do estabelecimento de ensino.

Observa-se também que nem todo coordenador pedagógico é professor e nem todo professor é coordenador pedagógico, sendo este um fato a ser analisado em futuras pesquisas, uma vez que o professor de determinado componente curricular deveria ser ouvido se a quantidade de horas-aula é suficiente para explicitar todo o conteúdo programático.

 

Gráfico 3 – Oferecimento do Ensino Fundamental II pelo estabelecimento de ensino

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

Na análise do terceiro gráfico, observa-se o oferecimento do ensino fundamental II pelo estabelecimento de ensino pesquisado nas duas escolas visitadas e, consequente, o levantamento a respeito sobre o componente curricular abordado para a análise, uma vez que o questionamento sobre a etapa de ensino da educação básica perpassa a uma coesão e coerência com o componente curricular de língua portuguesa na escola brasileira.

Na etapa da educação básica, o ensino fundamental está dividido em fundamental I, correspondente aos anos inicias do 1º ao 5º ano - e não sendo este o nosso objeto de estudo -, e também o fundamental II que corresponde aos anos finais do 6º ao 9º ano, conforme a LDB que avalizou a educação básica fundamental de 9 (nove) anos.

Gráfico 4 - Existência no currículo da Escola o componente curricular de Língua Portuguesa

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

No quarto gráfico é analisada a existência do componente curricular de Língua Portuguesa na Escola pesquisada, uma vez que a distinção, na escola pública e na escola privada, do ensino do referido componente curricular se faz necessária para a reflexão sobre a abordagem pretendida pela pesquisadora.

Observa-se, desse modo, que é comum nas escolas pesquisadas, a existência do componente curricular citado, sendo o cerne desse trabalho, a fim de que se possa abordar de forma precisa o objeto de estudo, uma vez que, segundo a BNCC, o componente curricular citado faz parte da formação básica da escola brasileira.

 

Gráfico 5 – A formação em curso superior do profissional que leciona o componente curricular de Língua Portuguesa

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

Ao se analisar o quinto gráfico, observa-se a formação em curso superior do profissional que leciona o componente curricular de Língua Portuguesa, uma vez que a LDB determinou que todos os profissionais da educação, atuantes em sala de aula, deverão ter o ensino superior completo, a fim de que haja uma maior qualificação dos profissionais nas escolas.

            Nesse contexto, os estabelecimentos de ensino seguem essa premissa, pois todos os profissionais que estão atuando no componente curricular alvo da análise têm finalizado o curso superior na área afim, uma vez que a Lei determina aos que estão na função de professor.

Gráfico 6 - A existência de professores distintos para o componente curricular de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

Na análise do sexto gráfico, observa-se a existência de professores distintos para o componente curricular de Língua Portuguesa na escola privada, enquanto que na escola pública é um único profissional da educação para este fim. Isso torna a análise dos dados significativa, uma vez que já se começa a desenhar a distinção entre a abordagem da escola pública e da escola privada em relação ao referido componente curricular.

Nesse contexto, vale salientar que essa é a primeira mudança de uma instituição para a outra, pois na rede pública é contratado um único professor para o componente curricular de Língua Portuguesa, enquanto que na escola privada são contratados três docentes, para a divisão que este estabelecimento promoveu, sendo esta divisão: gramática, literatura e produção textual.

 

Gráfico 7 – Quantidade de professores no componente curricular de Língua Portuguesa

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

Na análise do sétimo gráfico, tem-se a confirmação da distinção da escola pública e da escola privada em relação à contratação de docentes para o componente curricular de Língua Portuguesa, uma vez que são 3 (três) profissionais na escola privada e 1 (um) profissional na escola pública, levando ao entendimento, através da análise, que ao dividir o componente curricular citado, será dado uma maior atenção ao conteúdo, não sobrecarregando o profissional da educação, enquanto que com um único professor, a carga de trabalho possa ser exaustiva e afete o desempenho dele em relação aos conteúdos programáticos.

Dessa forma, a visão mercadológica fica evidente também, mas não é o centro de nossa análise, pois o foco é nas distinções que se tem uma escola pública e uma escola privada em relação a abordagem do componente curricular de Língua Portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II.

 

Gráfico 8 – Quantidade de horas-aula (h/a) ofertadas no componente curricular de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

No oitavo gráfico, observa-se como é a carga horária total do componente curricular de Língua Portuguesa no ensino fundamental II, sendo feita uma diferenciação: na escola pública são 5 (cinco) horas-aula para serem ministradas no referido componente curricular e abordar todo o conteúdo programático, enquanto que na escola privada são 6 (seis) horas-aula para serem ministradas no componente curricular analisado e, desse modo, abordar todo o conteúdo programático no ano letivo.

Observa-se também que ao aumentar o número de horas-aula do componente curricular analisado, teve a diminuição de 1 (uma) hora-aula de outro componente curricular, sendo essa reflexão objeto para uma futura pesquisa. No entanto, mostra-se também, dessa forma, uma diferença de como é abordado o componente curricular de Língua Portuguesa na escola pública e na escola privada nos anos finais do ensino fundamental II.

Nessa reflexão, existem nuances claras de como o currículo escolar na escola privada é mais flexível e que um componente curricular pode se sobressair e ter uma diferenciação com o currículo escolar na escola pública, já pré-definido pela SEDUC, sem possibilidade de mudança em relação à quantidade de horas-aula dos componentes curriculares.

 

Gráfico 9 – Quantidade de horas-aula (h/a) dos professores (único e distintos) no componente curricular de Língua Portuguesa

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

Em relação ao nono gráfico, observa-se que a quantidade de horas-aula de um professor do componente curricular de escola pública é diferente do docente do mesmo componente curricular de escola privada, pois o primeiro professor detém a carga horária total do componente curricular, enquanto que o segundo docente tem uma carga horária que é resultado da fragmentação da carga horária total do componente curricular.

Nessa distinção de carga horária, o professor da escola pública trabalha em um mesmo estabelecimento de ensino, pois nele supre todo o espaço com as turmas, enquanto que o professor de escola privada, por ter o horário fragmentado do componente curricular, precisa complementar a carga horária semanal em outro estabelecimento e, dessa forma, preencher a semana cujo objetivo é complementar a renda familiar. Essa busca pelo preenchimento da carga horária semanal faz com que o profissional da educação tenha uma qualidade de vida estressante, uma vez que lidar com ambientes distintos e conteúdos diferentes causa exaustão mental no professor. Enquanto que trabalhar em um único ambiente, com carga horária não fragmentada, faz com que o professor tenha um maior controle do conteúdo programático e como lidar com as situações do dia a dia.

Nesse gráfico também é observado a questão da avaliação escolar, em que se tem três notas distintas para compor o componente curricular de Língua Portuguesa no boletim escolar. Dentro desse contexto, na escola pública tem avaliação escolar única com prova única, a fim de mensurar o conteúdo abordado em sala de aula.

 

Gráfico 10 - A avaliação na Escola para o componente curricular de Língua Portuguesa

 

Fonte: Elaboração própria, 2024.

 

Ao se analisar o último gráfico, observa-se que a avaliação na escola para o componente curricular de Língua Portuguesa tem uma diferença entre o estabelecimento de ensino público e o privado, pois no primeiro há uma única avalição escolar, uma vez que há somente um único professor e essa distinção em relação a escola privada é visível também nos boletins de ambas as instituições. Enquanto que no segundo estabelecimento, existe uma semana de testes e provas bimestrais e os estudantes fazem 3 (três) avaliações na referida semana para compor a nota do componente curricular em discussão.

Nesse contexto, fica evidenciado a diferenciação do tratamento que é dado a avaliação em ambas as instituições, pois existe toda uma formatação para o componente curricular distinto entre a escola pública e a escola privada, uma vez que a abordagem dada ao componente curricular citado na análise é praticado de uma forma em um e outro estabelecimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Este trabalho de pesquisa, por fim, abordou o ensino da língua portuguesa no ensino fundamental II nos anos finais em escola pública e privada de João Pessoa–PB e suas diferenças existentes entre a forma como é explicitado no currículo da escola pública e também no da escola privada, como também na prática do ensino em sala de aula, com ora um único professor (como no caso da escola pública), ora com mais de um professor (como acontece na escola privada), sendo dividido tal componente curricular em gramática, literatura brasileira e produção textual neste último estabelecimento de ensino.

Nesse contexto, vale salientar que existe uma distinção como é abordado o ensino da língua portuguesa em estabelecimentos de ensino público e privado, uma vez que um único professor no estabelecimento de ensino público tem que fazer a própria divisão desses componentes curriculares no que diz respeito às 5 (cinco) horas-aula, seguindo uma divisão pessoal de cada parte da disciplina, ou seja, 2 (duas) horas-aula para gramática, 1 (uma) hora-aula para literatura e 2 (duas) horas-aula para produção textual.  Todavia, no estabelecimento de ensino privado são 6 (seis) horas-aula do componente curricular língua portuguesa, ou seja, há uma carga horária para cada divisão da referida disciplina, sendo 2 (duas) horas-aula para gramática, 2 (duas) horas-aula para literatura e 2 (duas) horas-aula para produção textual. E, como também analisado, ao mexer na carga horária de componente curricular, aumentando-o, causa uma diminuição em um outro componente. Isso já configura uma distinção de como é abordado o componente curricular língua portuguesa, uma vez que esta faz parte da formação geral do estudante na educação básica, predito pela BNCC.

  Ao se analisar a problemática da distinção, na reflexão diária, da abordagem do componente curricular de Língua Portuguesa nos anos finais do ensino fundamental II na escola pública e privada, surgiram outras vertentes que ficaram abertas para que outras pesquisas de campo sejam feitas e, assim, promover o conhecimento.

Ademais, vale salientar que o objetivo de se analisar o ensino do componente curricular de Língua Portuguesa em escola pública e privada foi alcançado através da pesquisa presencial e, através dos gráficos analisados, puderam ser obtidas as respostas pretendidas como foco desse trabalho. Isso nos faz refletir que o primeiro passo foi dado ao tema, mas é preciso ampliar o conhecimento, dando-se continuidade as reflexões ao se ampliar conhecimentos adquiridos e fortalecendo a área da pesquisa através de temas de relevância social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e integração. São Paulo: Parábola, 2003.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 2ª versão. Brasília: MEC, 2016.

______. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental – Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.

DIONISIO, Angela Maria; BEZERRA, Maria Auxiliadora. (Orgs.). O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003, p. 89-101.

KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo, 1989.

MARCONI, Marina Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentação de metodologia científica. 6 ed. 3 reimp. São Paulo: Atlas, 2006.

_______. Técnicas de pesquisa. 6 ed. ver. e amp. São Paulo: Atlas, 2006.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: Parábola, 2010.

PEREIRA, Regina Celi Mendes. (Org.). Entre teorias e práticas: o que e como ensinar nas aulas de português. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2011, p. 141-165.

SERCUNDES, Maria Madalena Iwamoto. Ensinando a escrever: as práticas de sala de aula. In: GERALDI, João Wanderley; CITELLI, Beatriz. (Orgs.). Aprender e ensinar com textos de alunos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2014, p. 75-97.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXOS

 

ANEXO 1

 

 

 

 

 

ANEXO 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 3

 

Questionário de Pesquisa aplicado na Escola Privada

 

Fonte: Autoria própria, 2024

 

 

 

 

ANEXO 4

 

Questionário de Pesquisa aplicado na Escola Pública

 

Fonte: Autoria própria, 2024.



[1] Artigo científico apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na disciplina de TCC.

[2] Discente do curso de Licenciatura em Letras – Libras – ETEP – PROFOP – R2.

[3] Disponível em: <https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/>. Acesso em 8 de set de 2024.

[4] Disponível em: <https://www.portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em 10 de set de 2024.

 

[5] Ibidem

[6] ARAÚJO, P. C., DOS SANTOS HONORATO DA SILVA, A. M., & GOMES, G. K. (2021). O ensino de Língua Portuguesa a partir da perspectiva defendida por Irandé Antunes: reflexões sobre a percepção dos professores em formação. Simpósio Internacional De Educação E Comunicação - SIMEDUC, (10). Universidade Tiradentes, Aracajú – SE. p. 6.

[7] Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em 14 de set de 2024.

[8] Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf>. Acesso em: 9 de set de 2024.

[9] Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/vol1b.pdf>. Acesso em: 10 de set. de 2024.

[10] Ibidem.

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