ÃO
PARCIAL
|
Bimestre
4º
|
Professor
MARCONILDO
VIEGAS
|
Disciplina
LITERATURA
|
||
Série:
1º ano
|
Turma
|
Turno
|
Data
____/____/2013
|
||
Aluno
(a):
|
|||||
·
CONTÉUDO:
BARROCO E ARCADISMO
·
Não serão
consideradas questões sem cálculos ou rasuradas;
·
MARQUE apenas
UMA ÚNICA opção.
|
·
Não use
corretivo. Se ERRAR, PASSE UM TRAÇO NA PALAVRA ERRADA E REESCREVA-A.
·
Use somente
caneta PRETA .
|
||||
Leia o poema barroco e responda as questões propostas:
A Cristo Senhor Nosso crucificado,
estando o poeta na última hora da sua vida
Gregório de Mattos.
Meu Deus, que estais pendente
(pendurado) em um madeiro (cruz),
Em cuja lei protesto viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso (cheio de ânimo),
constante, firme, e inteiro.
Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um Pai manso
Cordeiro.
Mui (muito) grande é vosso amor, e
meu delito (pecado),
Porém pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor, que é infinito.
Esta razão me obriga a confiar,
Que por mais que pequei, neste
conflito
Espero em vosso amor de me salvar.
1.
Por que o
poeta se mostra confiante em obter o perdão divino?
a) Porque o amor de Deus é grande e o nosso delito
também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
b) Porque o amor de Deus é grande e o nosso delito é
pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
c) ) Porque o amor do homem é grande e o nosso
delito é pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
d) Porque o amor de Deus é pequeno e o nosso delito
é pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
2.
Que
diferença o poeta mostra entre o pecado humano e o amor divino?
a) Porque o amor de Deus é infinito, mas o delito
finito.
b) Porque o amor de Deus é finito, mas o delito
infinito.
c) Porque o amor de Deus não é finito aos assassinos,
mas o delito infinito.
d) Porque o amor de Deus é finito, mas o delito não
é finito para os criminosos.
3. Quais as características do Barroco presente nesse
texto:
a)
Cultismo e
conceptismo.
b)
Religiosidade
e Uso de contraste (antítese).
c)
Uso de
pseudônimos.
d)
Todas as
respostas.
4.
Assinale
a opção incorreta sobre o poema
a)
Trata
– se de um soneto.
b)
Os
versos 1 e 2 possuem número diferente de sílabas métricas.
c)
Há
quatro estrofes com dois quartetos e dois tercetos.
d)
A
metrificação do poema é composta de versos decassílabos.
5.
Assinale
a afirmação falsa sobre o poema
a)
O
poeta afirma seguir os preceitos da religiosidade cristã (v. 2 e 3).
b)
Ante
a brevidade da existência, o poeta expressa o arrependimento de ter ofendido a
Deus (v.6)
c)
O
poeta demonstra a crença no amor infinito de Cristo (v. 9)
d)
O
pecado do poeta pode ter um fim.
e)
No
poema há um raciocínio lógico – dedutivo que culmina com a certeza do perdão.
Veja
a tela de Frans Post vista em sala e que está no módulo VI e responda:
6. Que elementos predominam nesta imagem?
______________________________________________________________________________________________________________________________
Veja a tela abaixo da vídeo
aula e responda:
7. Por que esse quadro é representante do
Arcadismo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. Quais as características do Arcadismo
presentes neste quadro?
______________________________________________________________________________________________________________________________
Leia
o texto e responda:
Marília de Dirceu - Parte II
Lira XXI
Que diversas que são, Marília, as horas,
Que passo na masmorra imunda, e feia,
Dessas horas felizes, já passadas
Na tua pátria aldeia!
Então eu me ajuntava com Glauceste;
E à sombra de alto Cedro na campina
Eu versos te compunha, e ele os compunha
À sua cara Eulina.
Cada qual o seu canto aos Astros leva;
De exceder um ao outro qualquer trata;
O eco agora diz: "Marília terna";
E logo: "Eulina ingrata".
Deixam os mesmos Sátiros as grutas.
Um para nós ligeiro move os passos;
Ouve-nos de mais perto, e faz flauta
C'os pés em mil pedaços.
"Dirceu, clama um Pastor, ah! bem merece
"Da cândida Marília a formosura.
"E aonde, clama o outro, quer Eulina
"Achar maior ventura?"
Nenhum Pastor cuidava do rebanho,
Enquanto em nós durava esta porfia.
E ela, ó minha Amada, só findava
Depois de acabar-se o dia.
À noite te escrevia na cabana
Os versos, que de tarde havia feito;
Mal tos dava, e os lia, os guardavas
No casto e branco peito.
Beijando os dedos dessa mão formosa,
Banhados com as lágrimas do gosto,
Jurava não cantar mais outras graças,
Que as graças do teu rosto.
Ainda não quebrei o juramento,
Eu agora, Marília, não as canto;
Mas inda vale mais que os doces versos
A voz do triste pranto.
Que diversas que são, Marília, as horas,
Que passo na masmorra imunda, e feia,
Dessas horas felizes, já passadas
Na tua pátria aldeia!
Então eu me ajuntava com Glauceste;
E à sombra de alto Cedro na campina
Eu versos te compunha, e ele os compunha
À sua cara Eulina.
Cada qual o seu canto aos Astros leva;
De exceder um ao outro qualquer trata;
O eco agora diz: "Marília terna";
E logo: "Eulina ingrata".
Deixam os mesmos Sátiros as grutas.
Um para nós ligeiro move os passos;
Ouve-nos de mais perto, e faz flauta
C'os pés em mil pedaços.
"Dirceu, clama um Pastor, ah! bem merece
"Da cândida Marília a formosura.
"E aonde, clama o outro, quer Eulina
"Achar maior ventura?"
Nenhum Pastor cuidava do rebanho,
Enquanto em nós durava esta porfia.
E ela, ó minha Amada, só findava
Depois de acabar-se o dia.
À noite te escrevia na cabana
Os versos, que de tarde havia feito;
Mal tos dava, e os lia, os guardavas
No casto e branco peito.
Beijando os dedos dessa mão formosa,
Banhados com as lágrimas do gosto,
Jurava não cantar mais outras graças,
Que as graças do teu rosto.
Ainda não quebrei o juramento,
Eu agora, Marília, não as canto;
Mas inda vale mais que os doces versos
A voz do triste pranto.
Disponível em: <http://www.casadobruxo.com.br/poesia/t/lira2_21.htm>.
Acesso em: 26 de nov de 2011.
9. Esta lira, pertence à segunda parte de Marilia de
Dirceu, reflete o drama vivido pelo poeta quando prisioneiro. Circule a
estrofe que comprava essa afirmação.
TEXTO
Sermão vigésimo sétimo
Os senhores poucos, os escravos muitos; os senhores rompendo galas, os
escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à
fome; os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros; os
senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como
deuses; os senhores em pé apontando para o açoite, como estátuas da soberba e
da tirania, os escravos prostrados com as mãos atadas atrás como imagens
vilíssimas da servidão e espetáculos da extrema miséria.
(VIEIRA, Pe. Antônio. Sermão
vigésimo sétimo. In: AMORA, Antônio Soares, org. Sermões, 2 ed. São Paulo,
Cultrix, 1981, p. 58.)
10. No texto, verificam-se os seguintes traços do
barroco:
I. A
presença de um grande número de antíteses.
II. A
predominância dos aspectos denotativos da linguagem.
III. A utilização do
recurso da hipérbole para melhor traduzir o sofrimento dos escravos.
IV. O envolvimento
político do jesuíta.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a)I e
II. b)III e
IV. c)II e
III. d)I e
IV. e)I e III.
Nenhum comentário:
Postar um comentário