domingo, 18 de setembro de 2016

Projeto África: celebrando sua cultura, culinária e arte - Colégio Decisão.


Área de Estudo: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Disciplina: Produção Textual e Literatura Brasileira.
Professor: Marconildo Viegas
Série: 9º, 1º e 2ºs anos




PROJETO
ÁFRICA







João Pessoa – PB
2016

JUSTIFICATIVA

O Continente Africano é riquíssimo em cultura e história e, dentro desse contexto, o Brasil é totalmente influenciado pela cultura africana, uma vez que a base de toda a história do Brasil está voltada para ela.
O Brasil criou até lei específica sobre a Cultura Africana, nº 10639 com a qual se cria data comemorativa como a Consciência Negra.
Nesse contexto, valorizar essa cultura é seguir a lei e ver o mundo de forma diferenciada.












INTERDISCIPLINARIDADE: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, História, Redação, Geografia, Ciências, Arte.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Estimular e mostrar ao educando que devemos nos conscientizar de que o conhecimento de culturas é importante para nossa vida diária, uma vez que somos fortemente influenciados pela cultura africana.


Objetivos Específicos

·       Ampliar a leitura de mundo através da pesquisa da cultura africana.
·       Estimular o conhecimento da cultura local relativa à influência africana entre outros.
·       Desenvolver o senso crítico de leitura verbal e não verbal.
·       Apreender sobre a diferenciação das línguas africanas e português do Brasil.

METODOLOGIA

1.  Agendar em planejamento o Projeto África aos professores das disciplinas.
2.  Divisão das tarefas voltadas a Gastronomia, Encenação, Música, Dança etc.
3.  Apresentação de Bandeiras referentes a Países Africanos influenciados pela língua portuguesa.
4.  Apresentação das Tarefas.


Cronograma
Dia: 22/04






Prova - Interpretação A culpa é das estrelas. Literatura de Cordel. Variação Linguística. Intertextualidade. Resumo. Figuras de linguagem.

Leia o texto e responda

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  1. Esse texto é um exemplo de uma poesia popular, muito valorizada no Nordeste:

a)    Literatura trovadoresca.
b)    Literatura humanista.
c)    Literatura quinhentista.
d)    Literatura de cordel.

Leia:

 
O livro/filme A culpa é das estrelas mostra a personagem Hazel. Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Leia o texto abaixo, um fragmento do livro "A culpa é das estrelas", de John Green:
- Augustus, talvez você queira falar de seus medos para o grupo. - Meus medos? – É - Eu tenho medo de ser esquecido - disse de sem querer um momento de pausa. (...)
Olhei na direção do Augustus Waters, que me devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos olhos  dele, de tão azuis que eram.
- Vai chegar um dia - eu disse - (...) Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre. (...) E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. (...) Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso (...) do garoto tentando (...) me encarar, mas um sorriso sincero, quase maior que a cara dele. 
- Caramba – disse ele baixinho – Não é que você é mesmo demais?

  1. De acordo com esse texto, o medo de Augustus era:

a) o fim da espécie humana     
b) o silêncio
Xc) ser esquecido 
d) sobreviver à explosão do Sol

Leia o fragmento do livro A culpa é das estrelas e responda o que se pede:

Um silêncio demorado se seguiu e, por fim, a porta se abriu de novo. Ele virou a cabeça metronomicamente do Augustus para mim, ainda com os olhos estreitados.
— Qual de vocês é o Augustus Waters? — perguntou. O Augustus levantou a mão devagar. O Van Houten assentiu com a cabeça e disse:
— Você já resolveu a questão com aquela franguinha? E foi quando vi, pela primeira e única vez, um Augustus Waters totalmente sem palavras. — Eu — ele começou —, humm, eu, Hazel, humm. Bem. — Este garoto parece ter algum tipo de retardamento — o Peter Van Houten disse para a Lidewij. — Peter — ela o censurou. — Bem — disse o Peter Van Houten, estendendo a mão para mim. — É um prazer sem igual conhecer criaturas tão ontologicamente improváveis. Apertei a mão inchada dele e, em seguida, ele e o Augustus se cumprimentaram. Fiquei me perguntando o que a palavra ontologicamente significaria. Mesmo sem saber o que era, gostei dela. O Augustus e eu estávamos juntos no Time das Criaturas Improváveis: nós e os ornitorrincos. É claro que eu tinha esperado que o Peter Van Houten fosse mentalmente são, mas o mundo não é uma fábrica de realização de desejos. A coisa mais importante era que a porta fora aberta e eu estava entrando ali para descobrir o que acontece depois do término do Uma aflição imperial. E isso era o suficiente. Seguimos ele e a Lidewij para dentro da casa, passamos por uma enorme mesa de jantar de madeira de carvalho com apenas duas cadeiras e chegamos a uma sala de estar estranhamente estéril. Parecia um museu, só que não havia quadro algum nas paredes brancas e vazias. Tirando um sofá e uma poltrona reclinável, ambos feitos de uma combinação de aço e couro preto, a sala parecia deserta. De repente, reparei em duas sacolas de lixo pretas grandes, cheias e lacradas com aqueles arames retorcidos, atrás do sofá. — Lixo? — balbuciei para o Augustus, baixinho, achando que ninguém mais ouviria.

  1. A Hazel e o Augustus vão a Amsterdã em busca de:

a) Diversão, pois eles estão bastante cansados.
Xb) Descobrir o que acontece com a mãe da Anna e os outros personagens do livro Uma Aflição Imperial.
c) Remédios que possam ajudar a Hazel no câncer.
d) Conhecer o autor do livro O preço do Alvorecer para conversar com ele.
e) Conhecer a Anna.

Leia o fragmento de texto A culpa é das estrelas e responda:

O Gus e eu nos entreolhamos, sorrindo. Depois que atravessamos, ele puxou a cadeira para mim e me ajudou a chegar para a frente com ela. De fato havia duas taças de champanhe na mesa coberta por uma toalha branca. O leve frescor no ar era magnificamente contrabalançado pelo calor da luz do sol; de um lado, ciclistas passavam pedalando — homens e mulheres bem-vestidos voltando do trabalho a caminho de casa, loiras inacreditavelmente atraentes sentadas de lado na garupa da bicicleta de alguma amiga, crianças bem pequenas de capacete sacolejando em cadeirinhas de plástico atrás de seus pais. E, do outro lado, a água do canal saturada pelos milhões de sementes-confete. Pequenos barcos estavam atracados aos muros de tijolos, com água da chuva até a metade, alguns quase naufragando. Um pouco mais adiante dava para ver casas flutuantes em pontões e, no meio do canal, um barco com o fundo plano, todo aberto, repleto de espreguiçadeiras e com um aparelho de som portátil vinha na nossa direção. O Augustus ergueu a taça de champanhe. Ergui a minha, mesmo sem nunca ter bebido nada alcoólico — fora as vezes que dei umas bicadinhas na cerveja do meu pai. — O.k. — ele disse. — O.k. — falei, e fizemos tintim com as taças. Tomei um gole. As bolinhas se desmancharam na minha boca e viajaram em direção ao norte, para dentro da cabeça. Doce. Frisante. Delicioso. — Isso é muito bom — falei. — Nunca tinha bebido champanhe. Um jovem garçom, os cabelos loiros e ondulados, apareceu. Acho que era ainda mais alto que o Augustus. — Vocês sabem o que Dom Pérignon disse depois de inventar o champanhe? — ele perguntou com um sotaque delicioso. — Não? — falei. — Ele chamou os outros monges e disse: ‚Venham depressa! Estou bebendo estrelas.‛ Bem-vindos a Amsterdã. Vocês gostariam de olhar o cardápio ou preferem a sugestão do chef? Olhei para o Augustus e ele, para mim. — A sugestão do chef parece ótima, mas a Hazel é vegetariana. Eu só havia falado disso com o Augustus uma vez, no dia em que nos conhecemos. — Isso não é problema — disse o garçom. — Beleza. E será que poderíamos tomar um pouco mais disso? — o Gus perguntou, falando do champanhe. — Claro — respondeu nosso garçom. — Nós engarrafamos todas as estrelas esta noite, jovens amigos. Ai, esse confete! — ele falou e deu uma espanada de leve numa semente que havia pousado no meu ombro nu. — Há tempos não caíam tantos assim. Estão em todo lugar. Isso é muito irritante.

4. Por que o livro A culpa é das Estrelas tem esse nome?
Xa) Muitos falam que o porquê de chamar "A Culpa é das Estrelas", é por causa da explicação que o garçom deu a respeito do champanhe.
b) Outros falam que não tem nada a ver com a citação de Shakespeare.
c) Cada forma de pensar e ver as coisas faz com que se tenham várias respostas que não se chegam a uma formulação da resposta.
d) Chama-se assim para fazer com que o leitor faça assim como Peter Van Houten, autor de 'Uma aflição Imperial', deixando uma dúvida no que aconteceu com os personagens do seu livro, ou seja, todos sobrevivem ao Holocausto.

Leia o fragmento de texto e responda o que se pede:

— Mãe — falei. Ela não respondeu. — MÃE! — gritei. Nada. De novo, mais alto: — MÃE! Ela veio correndo enrolada numa toalha cor-de-rosa velhinha, toda pingando, ligeiramente em pânico. — O que aconteceu? — Nada. Foi mal. Eu não sabia que você estava tomando uma chuveirada. — Eu estava na banheira — ela disse. — Só estava… — Fechou os olhos. — Só estava tentando tomar um banho de banheira de cinco segundos. Perdão. O que está havendo? — Você poderia ligar para os Gênios e dizer a eles que a viagem foi cancelada? Acabei de receber um e-mail da assistente do Peter Van Houten. Ela acha que vamos até lá. Mamãe franziu os lábios e passou por mim com os olhos semicerrados.
— O quê? — perguntei.
— Não era para eu dizer nada até seu pai chegar.
— O quê? — perguntei de novo.
— A viagem está de pé — ela disse, por fim. — A Dra. Maria nos ligou ontem à noite e nos convenceu de que você precisa viver a sua…
— MÃE, EU TE AMO TANTO! — gritei. Ela foi até a minha cama e deixou que eu a abraçasse.  Mandei um torpedo para o Augustus porque sabia que ele estava na escola: Ainda disponível dia três de maio? :-) Ele respondeu na mesma hora. Está tudo indo às mil maravilhas para o meu lado.
Se ao menos eu conseguisse ficar viva por uma semana, conheceria os segredos não publicados da mãe de Anna e do Homem das Tulipas Holandês. Dei uma espiada na minha blusa, na altura do peito. — Vocês têm de se comportar — sussurrei para meus pulmões.

5. A definição sobre variação linguística é a de que é a variação de uma língua em uma região. Que tipo de variação linguística (caipira, urbano)  é usada no livro/ filme, de acordo com o fragmento de texto lido de A culpa é das estrelas? R. Linguagem urbana.


Leia a tirinha da Mônica e responda o que se pede:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_sgvzmb9zv9q9eb33nt608zhAn2Ev82LegfSOFi_Ccbrn-MF9SbeRgGevuTP0l74wbQIeS8vPW3gylTJhsQpx7g0HvP2V5cbLxdbqbPpyxqNdW_3ijH4D83ndg83DiA71FlNalJDKT1c/s1600/Turma+da+M%C3%B4nica+-+Espelho+espelho+meu.gif


6. Essa tirinha faz um caso de intertextualidade (relação dos textos) com a história de:

a)    Branca de Carvão e o Gênio da Lâmpada.
b)    Branca de Neve e o Espelho mágico. x
c)    Branca de Carvão e o Gênio do Fogão.
d)    Todas as alternativas.
7. Faça um RESUMO próprio de, no mínimo, 5 linhas sobre o filme/livro A culpa é das estrelas.

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9. Qual é a figura de linguagem presente nas frases do filme/livro A culpa é das estrelas?

a)
http://cdn.atl.clicrbs.com.br/wp-content/uploads/sites/29/2014/06/a-culpa-e-das-estrelas2.jpg

b)     
https://i.pinimg.com/originals/94/ba/fe/94bafe89d762b320f0183dd30541f292.jpg


Prova - Interpretação de texto Sherlock Holmes. Internetês. Estrangeirismo.

Leia o texto e responda o que se pede


(Sherlock Holmes, uma figura de ficção criada pelo escritor Sir Arthur Conan Doyle)

Elementary, my dear Doyle!

The famous detective Sherlock Holmes never existed, except in the stories created by the British writer Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). But Holmes used to be a popular at the beginning of the century that many peoples sent letters, telegrams, and even presents to 221B Baker Street, London. That was Holmes’s fictitious address. Peoples from all over the world used to go there, and they would try to see Holmes or ask for his autograph. Sherlock Holmes was more than a story character; he was a myth. “Elementary, my dear Watson”, the phrase Holmes would say to his colleague Dr. Watson after he had solved another complicated case, is a common expression still in use today. 
There is a (true) story about Holmes’s creator, Sir Arthur Conan Doyle. The writer used to go to France every year, to visit some friends there. He would always go to Nice first and from there he would take a train to Paris he took a taxi to his hotel. When he arrived at the hotel he got out of the taxi and paid the driver.
“Thank you very much, Sir Arthur Conan Doyle,” said the taxi driver smiling, as he put down Doyle’s bags near the hotel door.
“How did you discovery my name?”, asked the writer in great surprise.
“Simple, sir. I read in the newspaper that you would be in Nice this morning. The train on which you arrived came from Nice. Your clothes, and especially your hat, told me that you are English. I put all this together and I knew immediately that you were Sir Arthur Conan Doyle.”
“That’s wonderful!”, said the writer. “with only those facts you were able to recognize me!”
“Naturally,” said the taxi driver. “Your name is on both of your bags.
That also helped!”

Tradução
(Sherlock Holmes, Uma figura de Ficção Criada cabelo escritor Sir Arthur Conan Doyle)

Elementar, meu caro Doyle!
O famoso detetive Sherlock Holmes nunca existiu, exceto nas histórias criadas pelo escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). Mas Holmes costumava ser muito popular no início do século e que muitos povos enviaram cartas, telegramas, e até mesmo presentes para 221B Baker Street, Londres. Esse foi o endereço fictício de Holmes. Povos de todo o mundo costumavam ir lá, e queriam tentar ver Holmes ou pedirem um autógrafo. Sherlock Holmes era mais do que um personagem da história; ele era um mito. "Elementar, meu caro Watson", a frase de Holmes que diria a seu colega Dr. Watson depois de ter resolvido um outro caso complicado, é uma expressão comum ainda em uso hoje.
Há uma (verdadeira) história sobre o criador de Holmes, Sir Arthur Conan Doyle. O escritor costumava ir para a França a cada ano, para visitar alguns amigos lá. Ele sempre ia para Nice em primeiro lugar e de lá ele pegava um trem para Paris, e logo depois ele tomava um táxi para o hotel. Quando ele chegava no hotel que ele saiu do táxi, e ao pagar o motorista, escutou: "Muito obrigado, Sir Arthur Conan Doyle", disse o motorista de táxi sorrindo, quando ele colocou as malas de Doyle perto da porta do hotel.
"Como você descoberta meu nome?", Perguntou o escritor em grande surpresa.
"Simples, senhor. Eu li no jornal que você viria em Nice nesta manhã. O trem em que você chegou veio de Nice. Suas roupas e, especialmente, o seu chapéu, me disse que você é Inglês. Eu coloquei tudo isso junto e eu soube imediatamente que você era o Sir Arthur Conan Doyle ".
"Isso é maravilhoso!", Disse o escritor. "Apenas com os fatos que foram capazes de reconhecer-me!"
"Naturalmente", disse o motorista de táxi. "Seu nome está em ambas as malas. Isso também ajudou! "

1. O que levou o motorista de táxi a deduzir que o seu passageiro era Inglês

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2. Escreva (V) or (F):

a) Sherlock Holmes era muito popular no século XX (    )
b) As pessoas costumavam escrever para o endereço de Holmes em Londres (    )
c) As pessoas costumavam experimentar e ver Holmes, mas eles não fazem mais isso (   )
d)"Elementar, meu caro Watson" não é mais usado. (   )
e)Dr. Watson utilizado para alguns casos complicados (    )
f) Conan Doyle tinha alguns amigos que vivem na França (    )
g) O escritor aproveitou para ir a Paris e depois para Nice. (    )
h) O escritor ficou espantado ao ver que o motorista tinha reconhecido ele. (    )
i) Conan Doyle estava usando roupas que eram tipicamente francês (    )
j) O motorista do táxi tinha lido o nome do escritor em seus documentos (     )


TEXTO II: SE EU FOSSE SHERLOCK HOLMES

    Retiradas as capas, o zunzum das conversas continuava. Ninguém tinha entrado no quarto fatídico. Todos o diziam e repetiam.
    Foi no meio dessas conversas que Sherlock Holmes cresceu dentro de mim . Anunciei:
    - Já sei quem roubou o anel.
    De todos os lados surgiam exclamações. Algumas pessoas se limitava a interjeições: “Ah!”,”Oh!”. Outras perguntavam quem tinha sido.
    Sherlock Holmes disse o que ia fazer, indicando um gabinete próximo:
    - Eu vou para aquele gabinete. Cada uma das senhoras aqui presentes fecha-se ali em minha companhia por cinco minutos.
    ___ Por cinco minutos? ___ indagou o Dr. Caldas.
    ___ Porque eu quero estar o mesmo tempo com cada uma, para não poder se concluir da maior demora com qualquer uma delas que essa é a culpada. Serão para cada uma cinco minutos cronométricos.
    O Dr. Caldas gracejando:
    ___ Mas veja o que você faz. Não procure namorar minha mulher, senão eu lhe dou um tiro.
    Houve uma hesitação. Algumas diziam estar acima de qualquer suspeita, outras que não se submetiam a nenhum inquérito policial. Venceu, porém, o partido das que diziam “quem não deve não teme”. Eu esperava, paciente. Por fim, quando vi que todas estavam resolvidas, lembrei que seria melhor quem fosse saindo, despedir-se e partir.
    E a cerimônia começou. Cada uma das senhoras esteve trancada comigo justamente os cinco minutos que eu marcara.
    Quando a última partiu, saiu do gabinete, achei à porta, ansiosa, Madame Guimarães:
    ___ Venha comigo ___ disse-lhe eu.
    Aproximei-me do telefone, chamei o Alves Calado e disse-lhe que não precisava mais tomar providência alguma, porque o anel fora achado.
    Voltando-me para Madame Guimarães entreguei-o então. Ela estava tão nervosa que me abraçou e beijou freneticamente. Quando, porém, quis saber quem fora a ladra,não me arrancou nem uma palavra.
    No quarto, ao ver sinhazinha Ramos entrar, tínhamos tido mais ou menos, a seguinte conversa:
    ___ Eu não vou deitar verdes para colher maduros, não vou armar cilada alguma. Sei que foi a senhora que tirou a joia de sua tia.
   Ela ficou lívida. Podia ser medo. Podia se cólera. Mas respondeu firmemente:
    ___ Insolente! É assim que o senhor está fazendo com todas, para descobrir a culpada?
    ___ Está enganada. Com as outras eu apenas converso. Com a senhora, não; exijo que me entregue o anel.
    Mostrei-lhe o relógio para que visse que o tempo estava passando.
    ___ Note ___ disse eu___ que tenho uma prova, posso fazer ver a todos.
    Ela se traiu, pedindo:
    ___ Dê sua palavra de honra que tem essa prova!
    Dei. Mas o meu sorriso lhe mostrou que ela, sem dar por isso, confessara indiretamente o fato.
    ___ E já agora ___ acrescentei ___ dou-lhe também a minha palavra de honra que ninguém saberá por mim o que fez.
    Ela tremia toda.
    ___ Veja que falta um minuto. Não chore. Lembre-se que precisa sair daqui com uma fisionomia jovial. Diga que estivemos falando de moda.
    Ela tirou a joia do seio, deu-ma e perguntou:
    ___ Qual é a prova?
    ___ Esta ___ disse-lhe eu apontando para uma esplêndida rosa-chá que ela trazia. ___ É a única pessoa, esta noite, que tem aqui uma rosa amarela. Quando foi ao quarto de sua tia, teve a infelicidade de deixar cair duas pétalas dela. Estão junto da mesa-de-cabeceira.
    Abri a porta. Sinhazinha compôs magicamente, imediatamente, o mais encantador, o mais natural dos sorrisos e saiu dizendo:
    ___ Se este Sherlock fez com todas o que fez comigo, vai ser um fiasco absoluto.
    Não foi fiasco, mas foi pior.
    Quando Sinhazinha chegara, subira logo. Graças à intimidade que tinha na casa, onde vivera até a data do casamento, podia fazer isso naturalmente. Ia só para deixar a sua capa dentro do armário. Mas, à procura de um alfinete, abriu a mesinha-de-cabeceira, viu o anel, sentiu a tentação de roubá-lo e assim o fez . Lembrou-se de que tinha de ir para a Europa daí um mês. Lá venderia a joia. Desceu então novamente com a capa e mandou pô-la no automóvel. E como ninguém a tinha visto subir, pôde afirmar que não fora ao andar superior.
    Eu estraguei tudo.
    Mas a mulherzinha se vingou: a todos insinuou que provavelmente o ladrão tinha sido eu mesmo. E, vendo o caso descoberto antes da minha retirada, armara aquela encenação para atribuir a outrem o meu crime.
    O que sei é que madame Guimarães, que sempre me convidava para as suas recepções, não me convidou para  a de ontem... Terá talvez sido a primeira a acreditar na sobrinha.
                                          (Medeiros e Albuquerque )

DEPOIS DE LER O TEXTO ATENTAMENTE, FAÇA O QUE SE PEDE.

3. Relacione as palavras destacadas a seus significados.

a- “Ninguém tinha entrado no quarto fatídico.”                     (   ) pálida
b- “Ela ficou lívida.”                                                               (    ) fatal, trágico
c -“Insolente!”                                                                   (     ) alegre
d- “... precisa sair daqui ... fisionomia jovial.”                        (     ) atrevido

4. Qual é o significado da expressão: “- Eu não vou deitar verdes para colher maduros...”______________________________

5. Em torno de qual fato gira a história? ________________________________________

6. Que sentimentos , dos abaixo relacionados, estão expressos nas falas das personagens?

a- honradez       b- ofensa      
c- culpa             d- autoridade

(   ) (Sinhazinha Ramos) “- Insolente!”
 (   ) (Narrador) “Com a senhora, não, exijo que me entregue o anel.”
(   ) (Sinhazinha Ramos) “- Dê sua palavra de honra que tem essa prova!”
(   ) (Narrador) “... dou-lhe a minha palavra de honra que nunca ninguém saberá por mim o que fez.”


7. De acordo com o que foi visto nos seminários apresentados em sala, faça o que se pede:

Estrangeirismos na Língua Portuguesa é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa. De acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc.
  • De 3 exemplos de estrangeirismos:

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Leia o texto abaixo e responda as questões propostas

Como eu te amo
                                   Gonçalves Dias

Como se ama o silêncio, a luz, o aroma,
O orvalho numa flor, nos céus a estrela,
No largo mar a sombra de uma vela,
Que lá na extrema do horizonte assoma;

Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite na mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vaivém a nau flutua,

Como se ama das aves o gemido,
Da noite as sombras e do dia as cores,
Um céu com luzes, um jardim com flores,
Um canto quase em lágrimas sumido;

Como se ama o crepúsculo da aurora,
A mansa viração que o bosque ondeia,
O sussurro da fonte que serpeia,
Uma imagem risonha e sedutora;

Como se ama o calor e a luz querida,
A harmonia, o frescor, os sons, os céus,
Silêncio, e cores, e perfume, e vida,
Os pais e a pátria e a virtude e a Deus:
————
Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-to os lábios meus, — mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. — Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.

Disponível em: <http://www.revista.agulha.nom.br/gdias04.html>. Acesso em 26 de nov  de 2011.

8. O eu lírico utiliza de comparações para expressar o seu sentimento amoroso. Que elementos, bem ao gosto do estilo romântico predominam nessas comparações?
a)    Elementos do universo português
b)    Elementos da natureza
c)  Elementos da escola.
d) Todas as respostas

9. A religiosidade está presente no poema. Que verso exemplifica essa afirmação.
a)    Os pais e a pátria e a virtude e a Deus.
b)    De mim não saberás como te adoro.
c) Assim eu te amo.
d) A vela que assoma.

10. Justifique por que o texto Eu te amo, de Gonçalves Dias não é ou Parnasiano ou Simbolista ou Realista/ Naturalista, como vimos nos seminários dados em sala de aula.


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Prova - Interpretação de texto A marca de uma lágrima. Gênero literário. Tipos de textos.Texto teatral.

Leia o texto e responda o que se pede

Leia o texto abaixo

Cena 13

Sala de aula. Isabel, Rosana, professor de Português e alunos. Outra vez o movimento de estudantes entrando em classe. Rosana encontra Isabel e está aflita.

Rosana - Isabel! Onde você andou? Procurei por você o recreio inteiro! Seu rosto está vermelho... O que houve?
Isabel - Nada... acho que estou resfriada, Rosana. Na saída, eu vou com você até o ponto de ônibus. Tenho uma coisa pra te contar que vai deixar você muito feliz.
Rosana - E eu também, Isabel, eu também tenho uma coisa linda pra te contar!
Isabel  - Agora fique quieta que a aula é de Português. Ouvi dizer que esse professor é terrível!
Rosana - Para você ele deve ser fichinha, Isabel. Você é a recordista de notas dez em redação!

Entra o professor de Português. Os alunos calam-se. O professor tem um ar muito severo. Não é de brincadeiras, ao contrário da professora de Física.

Professor - Muito bem, jovens, vamos nos apresentar. Eu sou o seu professor de Português. Como eu sou, vocês logo vão ficar sabendo. Comigo basta pensar. Basta trabalhar, e muito. Se vocês forem assim, vamos nos dar muito bem. Mas hoje eu quero conhecer vocês. Para isso, vamos fazer uma redação. Pelo texto de vocês, vou poder separar quem sabe pensar daqueles que ainda estão na escala mais baixa da evolução. Vamos lá. Papel e lápis na mão. Uma redação de aquecimento. Tema livre. Podem soltar-se e mostrar o que existe dentro da cabeça de cada um. Eu só aviso que, para mim, um erro de concordância é o mesmo que empurrar escada abaixo a cadeira de rodas de uma velhinha. Com a velhinha em cima!

Rosana fica apavorada, pois é péssima aluna de Português e redige mal. Isabel nota seu desespero. Faz um sinal de calma para a amiga e põe-se a redigir furiosamente. Logo, passa disfarçadamente a folha escrita para Rosana.

Isabel - Pegue. Copie com sua letra.

A partir deste momento, como na aula de Física, todos os atores ficam imóveis e Isabel fala seus pensamentos. Só escreve quando diz a frase: “Quando você me beijou...”

Isabel - Idiota que fui. Pensar que Cristiano pudesse se apaixonar por mim, por mim, a gorducha... Quando você me beijou... Pensar que Cristiano poderia ler nos meus olhos, através dos óculos, e enxergar lá dentro toda a paixão da gorducha iludida... Quando você me beijou... Apaixonar-se pela desengonçada, pela feiosa piadista... Ah, que piada! Com o rostinho de Rosana à frente... com o corpinho de Rosana nos braços... nem pensar! Quando você me beijou... Burra! O que Cristiano poderia encontrar em mim? A espinha amarela no nariz, como um aríete de pus abrindo caminho rumo à solidão? Quando você me beijou... O que ele veria? O que todos veem, além da gorducha iludida, da feiosa cretina? Fernando tem razão. Eu acredito em tudo, como uma cretina. Acreditei até que Cristiano poderia me amar. Cretina! Acreditei até naquele beijo... Quando você me beijou... Cristiano...

Chora. Se possível, a plateia deve perceber que ela está lavada em lágrimas. E que as lágrimas pingam no papel.

Professor - Muito bem, classe, podem parar. Já deu tempo para colocar no papel o que tem dentro de suas cabeças. Se é que tem alguma coisa dentro de suas cabeças. Isabel! Quem é Isabel?

Isabel - Sou eu.

Professor - Meu colega do oitavo ano elogiou muito seus textos, Isabel. Quero começar por ele. Pode entregá-lo para mim?

Isabel entrega-lhe o papel. O professor começa a ler e fica surpreso.

Professor - O que é isto? Quando você me beijou, quando você me beijou, quando você me beijou... Há apenas a mesma frase escrita várias vezes!
Isabel - É um poema concreto, professor, Assim como “Uma pedra é uma pedra”, do
Carlos Drummond de Andrade. O leitor deve completar o poema de acordo com suas próprias experiências, de acordo com suas lembranças de um beijo de amor...

Risadinhas discretas dos alunos. O professor ergue um olhar duro, controlador, para toda a classe. Alunos calam-se.

Professor - Uma explicação hábil. Hábil e espirituosa, Isabel. Mas que não passa de uma saída para desculpar a preguiça. A preguiça e a falta de respeito... E isto? Que marquinha redonda é esta? Parece a marca de uma lágrima...


Gil Vicente foi o maior teatrólogo da língua portuguesa e suas principais obras foram “Auto da Visitação” e “A farsa de Inês Pereira” esta última tinha por lição: Mais vale um asno que me carregue que um cavalo que me derrube. . Para o gênero dramático, são essenciais dois elementos: a importância do público e a possibilidade de desencadear emoções por meio da representação. Baseado nos comentários em sala de aula sobre o texto teatral, responda o que se pede.

1.      Que elementos da linguagem teatral estão indicados no texto “A marca de uma lágrima”?

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  1. Que elementos do texto teatral estão em “A marca de uma lágrima”?

a)    Os diálogos, o cenário, as poesias, as declamações, a multidão.
b)    O cenário, a entrada das personagens, a reações, os diálogos, as rubricas.
c)    O horário, o dia a dia das personagens, os monólogos, as premonições.
d)    O diário, a escrita, as lágrimas do menino, a fala do namorado.
e)    N.d.a.
Leia o texto e responda o que se pede:

Risadinhas discretas dos alunos. O professor ergue um olhar duro, controlador, para toda a classe. Alunos calam-se.


  1. Qual é o gênero literário presente no trecho lido, Cena 13?

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4.    Essas ações das personagens são chamadas de:

a)    Rubricas
b)    Nubricas
c)    Cabritas
d)    Cobritas
e)    Todas as respostas.

5.    O que é descrito no livro como o mais cruel e pior inimigo da personagem principal Isabel?

a)O telefone
b)O lápis
c)O espelho
d)A escova de cabelo
e)O seu cachorro

6.    O que Rosana pedia que Isabel fizesse para conquistar Cristiano?

a)Pedia que Isabel digitasse e-mails para Cristiano
b)Pedia que Isabel escrevesse cartas para Cristiano
c)Pedia que Isabel mandasse flores para Cristiano
d)Pedia que Isabel fizesse as tarefas de Cristiano
e)Pedia que Isabel cantasse músicas para Cristiano

Veja a capa do Livro A marca de uma lágrima.

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  1. Qual é o gênero literário presente nessa imagem?
a)    Lírico
b)    Épico
c)    Dramático.
d)    Todas as respostas.


  1. Que tipo de texto (poético, injuntivo, informativo, argumentativo, descritivo) é o da imagem abaixo?

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  1. Desenhe a capa do livro A marca de uma lágrima a mão livre







SIMULADO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALAGOAS E OLHO D'ÁGUA GRANDE - BASEADO NO INSTITUTO BAHIA

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