Leia o texto abaixo
para responder as questões de 01 a 03
O terror do espelho
Ao que tudo indica,
comer um tijolo por dia faz mal à saúde. Mais que dois maços de cigarro. No
entanto, nunca encontrei médico que combatesse este pernicioso hábito. Falam do
perigo do torresmo, das picanhas engorduradas, das frituras, do açúcar, da vida
sedentária, da cerveja... Mas sobre o perigo da ingestão de tijolos o silêncio
é total. Claro. Não é preciso. Ninguém precisa comer tijolos. A proibição
aparece somente no lugar onde mora o desejo. Os bombeiros só são chamados onde
existe incêndio. Está proibido (inutilmente) cobiçar a mulher do próximo (e o
marido) do próximo. Porque se cobiça, é óbvio. E também está comandado honrar
pai e mãe, porque, imagino, até escritores sagrados sabiam de Édipo, a sinistra
mistura de ódio e desejo proibido que estão misturados nas relações de pais e
filhos. E se está proibido matar e roubar é porque estes desejos estão bem
vivos dentro da gente. A proibição revela sempre a presença do seu oposto, no
lado avesso, escondido.
Rubem Alves
Disponível em:
<http://ipifortaleza.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=244:o-terror-doespelho&catid=38:jovens>.
Acesso em 14 de fev de 2018
1. De
acordo com o texto:
a) Comeríamos tijolos diariamente, se isso
fosse proibido.
b) Os médicos alertam sobre a ingestão de
tijolos
c) Proíbem-se coisas que são fruto do desejo
d) Nossos desejos estão sempre ligados à
comida
2. A
expressão Pernicioso hábito, no
texto, refere-se a:
a) Comer frituras b)
Ingerir tijolos c)
Comer torresmo d)
Ter vida sedentária
3. Na
expressão nunca encontrei... – a
palavra em destaque apresenta a ideia de:
a) Intensidade b)
Negação c)
Probabilidade d)
Tempo
- Houve uma expansão da língua portuguesa
com as Grandes Navegações. Dentre os países que, no século XVI colonizados
por Portugal, tem como seu idioma
oficial:
a)
Rangel, Cristo, João Pessoa,
Xangai.
b)
Timor Leste, Portugal, Brasil,
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Moçambique, Angola.
c)
Estados Unidos, Venezuela, Chile,
Canadá.
d)
França, Japão, Itália, Coreia do
Norte, Russia.
5. Identifique a opção em que há uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
a) O
governo decidiu que o ICMS continuará vigorando.
b) A
mulher precisava de que a ajudassem a subir no ônibus.
c) A
suspeita de que poderia ser reprovado fê-lo estudar.
d) Seria
oportuno que lhes pagassem os salários em atraso.
e) Tenho
certeza de que você sairá bem na prova.
6. Em todas as opções há oração
subordinada substantiva objetiva direta, exceto em:
a) O
menino julgou que nos enganaria facilmente.
b)
Luciana perguntou-me como eu a amava.
c)
Consideramos que ela não nos conhecia bem.
d) É
suficiente que estudemos um pouco as fórmulas.
e) O
vendedor concluiu que a cliente estava indecisa.
7. Na frase: "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a
oração destacada é:
a)
subordinada substantiva objetiva indireta
b)
subordinada substantiva completiva nominal
c)
subordinada substantiva predicativa
d)
coordenada sindética conclusiva
e)
coordenada sindética explicativa
8. Em:
“Estava feliz como pinto no lixo.” A
conjunção sublinhada expressa:
a) causa b) explicação c) conclusão d) comparação
9. Qual a
alternativa que completa as lacunas das opções a seguir em relação de sentido?
I.
Comeu muito, _______________ vomitou.
II.
Quebrou a perna ___________ os ossos estavam
fracos.
III.
Ele deu com a mão, __________ o ônibus não parou.
IV.
Foi à festa; sabe, _________, as músicas
tocadas.
V.
Dorme, _________ eu penso.
a) porque, todavia,
portanto, logo, entretanto
b) por isso, porque,
mas, pois, que
c) logo, porém, pois,
porque, mas
d) porém, pois, logo,
todavia, porque
10. A
expressão “... mas a estrada jamais foi construída”:
a) estabelece uma
relação de adição à ideia que a antecede no período.
b) estabelece uma
relação de oposição à ideia que a antecede no período.
c) estabelece uma
relação de conclusão à ideia que a antecede no período.
d) não estabelece
relação alguma,pois independe da ideia que a antecede no período.
e) estabelece uma
relação de explicação à ideia que a antecede no período.
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