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E.M.E.I.F
ADELAIDE FERNANDES |
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Estudante: |
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Série: |
°
ano |
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Professor: |
Marconildo
Viegas |
Turma: |
ÚNICA |
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Disciplina: |
NIVELAMENTO |
Data: |
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ATIVIDADE
- 4° bimestre |
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Leia o texto e responda as
questões.
A Menina dos fósforos
Hans Christian
Andersen
Estava muito frio, a
neve caía e já estava começando a escurecer. Era a noite do último dia do ano.
Uma menina descalça e sem agasalho andava pelas ruas, no frio e no escuro.
Quando atravessou correndo para fugir dos carros, a menina perdeu os chinelos
que tinham sido da mãe e eram grandes demais. Um ela não achou mais e um garoto
levou o outro, dizendo que ia usar como berço quando tivesse um filho.
A menina já estava com
os pés roxos de frio. Tinha um pacotinho de fósforos na mão e outro no avental
velho. Naquele dia não tinha conseguido vender nada e estava sem um tostão (sem
dinheiro). Com frio e com fome, ela andava pelas ruas morrendo de medo. A neve
caía no cabelo cacheado, mas ela não podia pensar nem no cabelo nem no frio. As
casas estavam iluminadas e havia por toda parte um cheirinho gostoso de assado
de ano novo. Era nisso que ela pensava.
Num cantinho entre
duas casas, ela se encolheu toda, mas continuava sentindo muito frio. Voltar
para casa, nem pensar: sem dinheiro, sem ter vendido nada, era certo o castigo
do pai. Além do mais, a casa deles também era muito fria, sem forro e com o
telhado cheio de furos e emendas, por onde o vento entrava assobiando.
Com as mãos geladas,
pensou em acender um fósforo. Conseguiu. A chama pequenina parecia uma vela na
concha da mão. A menina se imaginou diante de uma lareira enorme com o fogo
esquentando tudo e ela também. Mas logo a chama apagou e a lareira sumiu. Ela
só ficou com o fósforo queimando na mão.
Acendeu outro que,
brilhando, fez a parede ficar transparente. Ela viu a casa por dentro: a mesa
posta, a toalha branca, a louça linda. O assado, o recheio, as frutas. Não é
que o assado, com o garfo e faca espetados, pulou do prato e veio correndo até
onde ela estava?
Mas o fósforo apagou e
ela só viu a parede grossa e úmida. Acendeu
mais um fósforo e se viu junto de uma belíssima árvore de Natal. Maior do que uma que tinha visto antes. Velinhas e
figuras coloridas enchiam os galhos verdes. A menina esticou o braço e… o
fósforo apagou. Mas as velinhas começaram a subir, a subir e ela viu que eram
estrelas. Uma virou estrela cadente e riscou o céu.
-Alguém deve ter
morrido. A avó – única pessoa que tinha gostado dela de verdade e que já tinha
morrido – sempre dizia: “Quando uma estrela cai, é sinal de que uma alma subiu
para o céu”.
A menina riscou mais
um fósforo e, no meio do clarão, viu a avó tão boa e tão carinhosa, contente
como nunca.
-Vovó, me leva embora!
Sei que você não vai mais estar aqui quando o fósforo apagar. Você vai
desaparecer como a lareira, o assado e a árvore de Natal.
E foi acendendo os
outros fósforos para que a avó não sumisse. Foi tanta luz que parecia dia. E a
avó ali, tão bonita, tão bonita. Pegou a menina no colo e voou com ela para
onde não fazia frio e não havia fome nem dor. Foram para junto de Deus.
De manhãzinha, as
pessoas viram no canto entre duas casas uma menina corada e sorrindo. Estava
morta. Tinha morrido de frio na última noite do ano. Nas mãos, uma caixa de
fósforos queimados.
-Ela tentou se
esquentar, coitadinha.
Ninguém podia
adivinhar tudo o que ela tinha visto, o brilho, a avó, as alegrias de um ano
novo.
1. Por que não adiantaria a
menina voltar para casa naquela noite?
a) Porque o pai dela iria
preparar um jantar para ela.
b) Porque o pai dela iria bater
nela, uma vez que ela gastou o dinheiro.
c) Porque o pai dela iria bater
nela, uma vez que ela não vendeu nada.
d) Porque o pai dela iria
brincar com ela para se aquecerem no frio.
2. Aos poucos a menina vai
perdendo a noção da realidade, por que a menina passou a fantasiar os fatos?
a) Porque ela estava
delirando de frio e de fome.
b) Porque ela estava dormindo e
sonhando em sua cama quente.
c) Porque ela estava vendo
realmente as comidas da mesa.
d) Todas as alternativas.
3. Há sempre nas narrativas
(românticas) um final feliz. Pode – se dizer que neste texto há um final feliz?
a) Sim, porque ela ser feliz
depois daquele dia de frio.
b) Não, porque ela morreu de
frio naquele último dia do ano.
c) Sim, porque ela foi brincar
com o pai dela.
d) Sim, porque ela foi para
perto da avó no céu, a avó era a pessoa que mais a amava em vida.
4. A menina dos fósforos é um
de texto que é classificado – de acordo com o que estudamos em sala – como
sendo:
a) Anedota
b) Conto maravilhoso
c) Fábula
d) Reportagem.
Leia o texto abaixo e responda o que se pede:


5. O anúncio acima promove uma ideia
ou um produto? Marque a opção correta.
a) Um produto, pois ensina a criança de qualquer idade a andar no banco
da frente no carro.
b)Uma ideia, pois ensina aos pais a cuidar das crianças para que não
viagem no banco da frente do carro e seja vítima fatal de acidente.
6. No texto publicitário
(propagandas), surgem novas ideias que são defendidas a todo tempo. Marque a
opção que mostra a ideia central do texto.
a)A educação no trânsito.
b)A educação no lar.
c)A educação na escola.
7. Por que Branca de Neve
aparece nessa campanha publicitária?
a)Branca de Neve é uma personagem muito presente no imaginário infantil,
uma vez que ela assume na propaganda a posição de que criança deve andar no
banco de trás do carro.
b)Branca de Neve é uma personagem real, que viveu no ano de 2100, na
cidade de João Pessoa. Ela aparece no anúncio para mostrar sua roupa vermelha.
8. Identifique ao ler o texto,
marcando a opção correta: O título do texto é:
a) Crianças no banco de trás? Isso não tem necessidade.
b) Criança no banco da frente? Só depois dos 10 anos e com sinto.
9.O logotipo (marca) de quem promove a campanha é:
a) Brasil, um país sem lei.
b) Brasil, um países de todos.
10. Sabemos que o anúncio é do Governo
Federal, como ele usa a palavra nossas no título?
a) A palavra nossa indica que as crianças não são brasileiras,
mas estrangeiras.
b) A palavra nossa indica que as crianças são brasileiras e de
todos os brasileiros.

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