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Bimestre
3º
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Professor
MARCONILDO VIEGAS
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Disciplina
REDAÇÃO
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Série:
º ano
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Turma
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Turno
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Data
____/____/2014.
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Aluno
(a):
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Assunto: Paródia, Paráfrase, Intertextualidade,
Argumentação e contra argumentação e HQ. Não serão consideradas questões sem cálculos ou rasuradas;
·
Marque somente
UMA OPÇÃO. Outras marcações ANULAM a questão.
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·
Não use
corretivo;
·
Use somente
caneta PRETA.
·
Sobre tudo o que
se deve guardar, guarda o teu coração. (Pv. 7.23)
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AVALIAÇÃO
PARCIAL
Leia o texto e responda o que se pede:
FERNANDES,
Millôr, Veja, 10 nov. 2004, p. 28
.
1. A
frase “E já estou vendo a escuridão no começo do túnel” se opõe ao dito popular
“Vejo uma luz no fim do túnel”. A alternativa que traduz essa oposição é:
a)
incerteza x certeza.
b)
desesperança x esperança.
c)
dificuldade x facilidade.
d)
trabalho x descanso.
Veja a
tirinha e responda:
2.
Leia a tirinha acima, analise as proposições
e marque a resposta correta.
I – A
tirinha de Adão Iturrusgarai estabelece uma relação com um texto pré-existente.
II – A
legenda do primeiro quadrinho não exerce qualquer influência sobre a narrativa.
III – O
balão do terceiro quadrinho atualiza a história para nossos dias.
IV – Os
dois primeiros quadrinhos se referem fortemente à história infantil da
Chapeuzinho Vermelho.
V – A
narrativa relaciona o mito do Lobo Mau com a “mitologia” moderna em torno dos
assassinos seriais.
a) As
opções corretas são apenas I e II.
b) A
única opção incorreta é II.
c) As opções
III, IV e V estão incorretas.
d) Todas
as opções estão corretas.
e) Todas
as opções estão incorretas.
3.
Ainda em relação à tirinha, o termo que
melhor caracteriza o processo de criação da tirinha é:
a)
Intertextualidade.
b)
Interdiscursividade.
c)
Paródia.
d)
Conotação.
Veja o
texto e responda:
4. Que tipo de texto (paródia ou paráfrase) é esse? Justifique.
___________________________________________________________________________
5. Na música/texto, observa-se a mesclagem de dois textos: o
bíblico e o poético.
Monte Castelo
Renato Russo
Ainda
que eu falasse a língua dos homens.
E
falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o
amor, é só o amor.
Que
conhece o que é verdade.
O amor
é bom, não quer o mal.
Não
sente inveja ou se envaidece.
O amor
é o fogo que arde sem se ver.
É
ferida que dói e não se sente.
É um
contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.
Ainda
que eu falasse a língua dos homens.
E
falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um
não querer mais que bem querer.
É
solitário andar por entre a gente.
É um
não contentar-se de contente
É
cuidar que se ganha em se perder.
É um
estar-se preso por vontade.
É
servir a quem vence, o vencedor;
É um
ter com quem nos mata a lealdade.
Tão
contrário a si é o mesmo amor.
Estou
acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem.
Agora
vejo em parte. Mas então veremos face a face.
É só o
amor, é só o amor.
Que
conhece o que é verdade.
Ainda
que eu falasse a língua dos homens.
E
falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
A
letra da música “Monte Castelo” de Renato Russo é um exemplo de ________________________________________
(paródia/intertextualidade), isto é, retoma um texto da Bíblia – I Coríntios,
capítulo 13 e o soneto de Camões “O amor é fogo que arde sem se ver.
Leia o
texto e responda o que se pede:
INOCÊNCIA PERDIDA DAS
CANÇÕES DE NINAR
(Hélio Consolaro)
Recebi de Manuel Raimundo de Souza Jr., o
Nezito, que mora em São Paulo, o texto de uma notícia interessante veiculada
pela rádio CBN. Outro e-mail atribui a autoria do texto à poetisa de Araçatuba
Vilmara Bello, que mora em Londres.
(...)
Internautas não valorizam a autoria dos textos,
por isso não se sabe quem é o verdadeiro autor dele. A crônica mostrava a
linguagem politicamente incorreta das canções de ninar do Brasil e como suas
letras formam a baixa autoestima das crianças.
A autora (ou autor) do texto, que trabalha como
babá em Londres, ficou com vergonha de traduzir as letras para a criança de
quem cuidara, pois as canções de ninar inglesas são suaves e falam de coisas
bonitas, enquanto as nossas ameaçam a criança que não quer dormir com boi da
cara preta, cuca e caretas.
Na verdade, a autora (ou autor) confundiu a
classificação de algumas canções, classificando-as como de ninar. “Atirei o pau
no gato”, por exemplo, é cantiga de roda. Outro erro da autora, mais grave, foi
ignorar a cultura brasileira e que as histórias das canções de ninar
brasileiras eram cantadas por escravas (mucamas) aos filhos da sinhá.
A bem da verdade, ela não amava aquela criança.
O seu trabalho era forçado, feito sem amor. E se escravos eram espancados, perseguidos,
numa sociedade repressora ao extremo, as canções de ninar não podiam ser muito
diferentes. Cada pessoa doa o que recebe.
Se as canções de ninar eram cantadas aos filhos
dos senhores, não causaram efeitos maléficos, pois não considero que a elite
econômica do Brasil tenha baixa autoestima. Aliás, ela tem mesmo é o nariz bem
empinado.
Essa discussão é semelhante àquela da influência
dos filmes de violência exibidos pela tevê, se deixa ou não a criança violenta.
Na verdade, quem deixa a criança violenta é a própria sociedade que o circunda,
da qual ela é testemunha.
Apesar de a análise apresentada pelo texto ser
bem feita, com inteligência, seu autor sofisma quando não considera os aspectos
históricos, ignorando os componentes da nossa cultura e da alma dos
brasileiros.
Há na autora (ou autor) o deslumbramento de
brasileiro por aquilo que é estrangeiro. Não podia ser diferente, pois ela foi
tentar a vida lá fora, não teve as oportunidades aqui. Embora a tendência do
brasileiro que more por algum tempo exterior, seja valorizar o Brasil.
E, por último, quero dizer que apesar da
linguagem politicamente incorreta de nossas canções de ninar e de roda, às
vezes, com incentivo à violência, ensinando a maltratar os animais, não se
educaram aqui George W. Bush nem Tony Blair.
- Grife 3 (trÊs) argumentos
presentes no texto “inocencia perdida das canções de ninar”.
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