domingo, 7 de outubro de 2018

Pronomes de Tratamento na Redação Oficial

Conforme apontam Ferreira e Cambrussi (2008), além das exigências de impessoalidade, clareza, concisão, objetividade e uso do nível culto da linguagem, a padronização da escrita oficial se constitui também através de certa formalidade de tratamento. A adequação do pronome de tratamento e do vocativo ao receptor da correspondência oficial está relacionada à uniformidade, à polidez e à civilidade necessárias para tratar os assuntos dos quais cuidam as comunicações.
Para essa adequação, deve-se considerar que o cargo ou a função ocupada pelo destinatário da correspondência irá determinar dois elementos: o pronome de tratamento e o vocativo a ser empregado. Este último cumpre função apelativa de segunda pessoa, pois, por seu intermédio, chamamos ou pomos em evidência a pessoa a quem nos dirigimos.
Veja o uso do vocativo “Senhor” e do pronome de tratamento adequado para o cargo de Deputado:
 Senhor Deputado, Vossa Excelência está determinado a cumprir o que disse?
 Senhor Deputado, o que Vossa Excelência irá fazer para eliminar a corrupção presente na Assembleia Legislativa?

CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL


           Em nosso dia a dia, cada situação comunicativa específica possui sua linguagem característica, apropriada, que é determinada em função dos interlocutores envolvidos e do grau de formalidade exigido. 
       Por exemplo, temos uma linguagem possível para bate papos informais na internet, popularmente chamada de internetês, outra para bilhetinhos familiares ou cartas que expressam nossos sentimentos, e assim por diante. Em situações comunicativas informais, espontâneas, costumamos fazer uso de uma fala/escrita descontraída, natural: usamos a linguagem popular ou coloquial que não necessariamente segue as regras gramaticais da normapadrão da linguagem, mas sua própria norma, caracterizada pelos conhecidos vícios de linguagem, por desvios da gramática tradicional, pelo uso de expressões idiomáticas, expressões grupais (gírias) ou expressões de baixo prestígio social. 
     No caso da Redação Oficial, a modalidade de linguagem escrita que deve ser utilizada na construção dos textos elaborados pelo serviço público é a formal. Essa modalidade de linguagem faz parte de um padrão linguístico bastante valorizado na esfera profissional, além de ser a modalidade de linguagem recomendada pelo Manual de Redação da Presidência da República para atos e comunicações oficiais.
O primeiro aspecto da linguagem formal está relacionado à norma padrão do português brasileiro. A variedade formal da linguagem é regida pela adequação às regras da gramática normativa, pois, desse modo, garante-se rigor
quanto à forma. Em contrapartida, evitam-se textos obscuros, ambíguos, incompreensíveis por questões estruturais. Dentre as inadequações mais habituais nos textos, costumam ser frequentes as relacionadas a questões de concordância e regência (nominal e verbal), de colocação de termos na oração (colocação pronominal), de acentuação, de pontuação e de uso equivocado de palavras com proximidades gráficas, mas com grandes distâncias semânticas* (a exemplo do caso de iminente/eminente, ratificar/retificar, entre outras).
O segundo aspecto, relacionado ao emprego da linguagem formal, diz respeito à interdição quanto ao emprego de gírias e de expressões regionais, idiomáticas ou populares nos textos oficiais. Além de serem próprias de situações informais de comunicação, essas expressões podem dificultar ou mesmo
inviabilizar a compreensão de uma mensagem. São marcas características da comunicação em ambientes familiares e formadoras de um discurso estritamente grupal ou pessoal, não oficial.
A Redação Oficial exige que o usuário contemple o critério da uniformidade de sentido. Imagine como seria de difícil utilização para um órgão público um Regulamento que possibilitasse, para
cada leitor, uma interpretação distinta das normas nele contidas.
Além disso, se esse Regulamento apresentasse em seu texto gírias ou expressões regionais, poderia impossibilitar a compreensão para pessoas que as desconhecessem, enquanto estaria dando privilégio
de compreensão aos integrantes do grupo usuário de tais expressões.
Isso não estaria de acordo com o critério da uniformidade, que prevê condições de igualdade de leitura e compreensão do texto, sem distinções grupais.
Observe o que diz o Manual de Redação da Presidência da República sobre como proceder para produzir textos compreensíveis por todos:
Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada (BRASIL, 2002, p. 5).
Vale lembrar outra questão vocabular que pode prejudicar a compreensão do texto, já que compromete a clareza das informações e restringe a compreensão a determinados grupos: o uso de arcaísmos. Assim como as gírias e as expressões regionais, palavras em desuso são obstáculos para o entendimento das ideias veiculadas. Como são palavras ou expressões obsoletas, seu significado pode ser tão enigmático quanto o de uma gíria desconhecida.
A impessoalidade é o terceiro aspecto que caracteriza a linguagem formal. A preferência pela impessoalização de textos formais (técnicos, empresariais, oficiais) decorre, primeiramente, da necessidade de a ênfase dos documentos recair sobre as informações que eles contêm e não sobre quem os elabora; depois, de não se desejar marcar o autor dos textos como “dono” das ideias que estão sendo comunicadas por ele, o que poderia dar a elas pouco crédito, já que seriam avaliadas de uma posição pessoal e individualizada, e não institucional e coletiva, como deve ser.
Isso quer dizer que os documentos e as comunicações oficiais sempre são feitos em nome do Serviço Público, apesar de serem assinados, por exemplo, pelo Chefe de determinada Seção; além disso, o assunto tratado é, invariavelmente, de interesse público.
Proceder à impessoalização não é tarefa complexa. Há formas simples e usuais que servem para minimizar as marcas de pessoa do texto sem, contudo, apagar as marcas de autoria
O quarto e último aspecto da linguagem formal está relacionado ao conjunto: clareza, concisão e objetividade. Imagine um Ofício da Presidência ou um Decreto escrito de forma obscura e ambígua,
dificultando, assim, sua compreensão. É algo inaceitável, não é mesmo?
A transparência do sentido e a inteligibilidade* dos documentos e correspondências oficiais são requisitos do próprio Estado de Direito*, por isso é inadmissível que um texto legal não seja entendido de forma clara pelos cidadãos. A publicidade do texto implica, portanto, necessariamente, a clareza e a concisão.
É importante ressaltar, entretanto, que o uso dos elementos que conferem formalidade à escrita oficial não deve ser confundido com a utilização de uma suposta forma específica de linguagem denominada vulgarmente de burocratês. Deve-se evitar este tipo de linguagem, caracterizada pelo uso de expressões feitas, clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas ou complexas de construção de frases.




sábado, 6 de outubro de 2018

Interpretação de Texto A mensagem chega ao destino

A mensagem chega ao destino

Moacyr Scliar

"Sou um garoto de 14 anos e vivo na Bélgica. Não sei se você é uma criança, uma mulher ou um homem. Navego em um barco de 18 metros." Assim o belga Olivier Vanderwalle começou, em 1977, a escrever uma mensagem para colocá-la em uma garrafa, enquanto navegava pela costa sul da Inglaterra. Vanderwalle passava as férias a bordo do barco de sua família quando teve a ideia de escrever o texto. Arrancou uma página de um livro de exercícios e achou uma garrafa de vinho que serviria para seu intento.Mais de três décadas depois, a britânica Lorraine Yates encontrou a garrafa na praia de Swanage, em Dorset, localizou o autor através do Facebook e com ele entrou em contato. Mundo, 2 de maio de 2010

Pacotes pelo correio era coisa que ele raramente recebia, sobretudo um pacote vindo de outro país e enviado por uma pessoa para ele desconhecida, uma mulher com nome inglês.
Abriu-o, intrigado, e, de imediato, a emoção invadiu-lhe o coração: estava reconhecendo a velha e amarelada folha de papel que ali estava. Era a sua letra: uma carta que tinha escrito décadas antes, quando navegava com o pai num barco ao longo da costa europeia.
Uma missiva sem destinatário específico, como essas que os náufragos muitas vezes enviam. Como os náufragos, tinha colocado a carta numa garrafa que jogara ao mar.
Diferente dos náufragos, contudo, não o fizera movido pelo desespero; afinal, não estava numa ilha deserta, lutando pela sobrevivência; estava passeando com o pai e se divertindo bastante. Por que, então, escrevera aquele texto?
Relendo-o, deu-se conta: era, na verdade, uma carta escrita para o futuro, uma espécie de declaração de intenções, um plano de vida.
Aos 14 anos, ele anunciava para seu desconhecido correspondente ("Não sei se você é uma criança, uma mulher ou um homem") seus projetos para o futuro. E eram projetos muito ambiciosos, isso tinha de reconhecer. Naquela época fazia música, tocava guitarra elétrica e dirigia uma banda à frente da qual, disso estava certo, em breve conquistaria o mundo: o grupo seria o sucessor dos Beatles.
Ficaria muito rico, teria um iate gigantesco (muito maior que o do pai) e percorreria os mares dando festas e jogando ao mar garrafas de caro champanhe -mas sem nenhuma mensagem dentro, claro.
Infelizmente isso não tinha ocorrido. O grupo se desfizera; ele, desiludido, acabara por desistir da carreira musical. O pai, mal sucedido nos negócios, não lhe deixara herança. Forçado a ganhar a vida, acabara por se tornar garçom, e era disso que vivia. A velhice se aproximava e ele já não tinha qualquer esperança de conquistar fama e fortuna.
Em suma, a carta era o testemunho de seu fracasso. Que culminava com o último parágrafo, no qual falava da mulher de seus sonhos: loira, bonita, olhos claros, covinhas. Mas a moça com quem casara, e da qual estava separado, era muito diferente: morena, olhos escuros, sem covinhas.
Com a carta, vinha uma foto da remetente. E aí de repente sentiu renascer o sonho de sua juventude. Porque era o retrato de uma moça loira, bonita, de olhos claros. Ah, sim, e tinha covinhas.


1. Nessa crônica (narração curta de um fato do dia a dia), o escritor se baseou em uma notícia publicada no jornal Folha de S. Paulo, em 2 de maio de 2010. Observe que no texto inicial, entre aspas, representa o trecho de uma carta. Em seguida, a notícia contextualiza a mensagem. Por que o adolescente de 14 anos teria escrito essa carta?
R. Ele estava se sentindo sozinho em alto mar e queria compartilhar seus sonhos.

2. Na notícia, os dados e as referências são verídicos. Quem é o remetente da carta e quem é o destinatário?
R. O remetente é Olivier e o destinatário pode ser qualquer pessoa.

3. O escritor imaginou como seria a reação de Olivier ao receber, depois de tantos anos, a carta que colocara na garrafa. Como a personagem reagiu?
R. Ele reagiu muito emocionado e surpreendido.

4. a velha e amarelada folha de papel com sua letra trouxe lembranças à personagem. Eram recordações felizes?
R. Em parte, pois ele estava navegando com a família e ao receber a carta, percebeu que tinha realizado parte de seus antigos sonhos.

5.










Interpretação da Tela O diário, Norman Rockwell.



1. Essa ilustração de Norman Rockwell intitula-se, em inglês, The Diary (O Diário) e foi capa da revista Saturday Evening Post, de 17 de junho de 1933. Ela faz parte de uma série de ilustrações que o artista produziu com imagens de adolescentes. Qual é seu tema?
R. Uma garota escrevendo em seu diário.

2. Na série de ilustrações que tem como tema a adolescência, Rockwell retratou o comportamento de jovens no cotidiano. Nessa imagem, quem seria a modelo do ilustrador?
R. Uma adolescente, entre 13 a 17 anos, pois pela aparência e pela posição de segurar o boneco confirmam isso.

3.Descreva a aparência da adolescente, ou seja, como ela está trajada e maquiada.
R. Ela é magra, tem faces rosadas, usa batom com cor viva, está com vestido longo com alças, de tecido fino, leve e transparente.

4. De acordo com a descrição feita e com o comportamento da jovem, por que ela estava vestida dessa forma?
R. Provavelmente vinda de uma festa bem elegante.

5. Por que ela não havia trocado de roupa ao chegar em casa?
R. Pela expressão do rosto, ela estava ansiosa por escrever em seu diário, relatando o que havia ocorrido na festa.

6. O que a adolescente teria anotado no diário, antes mesmo de trocar de roupa?
R. Algo que a tivesse deixado feliz, talvez um encontro com alguém na festa.

7. As pinturas e ilustrações de Rockwell são ate hoje muito apreciadas pelos norte-americanos, porque mostram cenas que parecem reais, ocorridas em quartos de crianças, na sala de jantar de alguma família americana ou em consultórios médicos, lojas, parques e outros locais. Nessa imagem, em que lugar estaria a jovem?
R. O quarto dela, pois é reservado para escrever seus segredos no diário.

8. De que modo, o autor conseguiu sugerir a ansiedade da jovem em escrever no diário?
R. Ela mal se senta para escrever, parte do corpo está fora da banqueta, tem um pé fora da sandália e sua forma de reflexão  ao escrever bem próxima ao caderno.

9. Qual teria sido o objetivo de Norman Rockwell ao escolher esse tipo de tema para uma capa de revista da época?
R. A alegria e a importância dos jovens se sentirem felizes em diversos momentos da vida.












segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Interpretação de Texto. Concordância. Processo de Formação de Palavras.


Leia o texto a seguir e responda o que se pede.
Pedestres à vista!
Walcyr Carrasco
Espero ao volante. O semáforo parece demorar horas. Finalmente, vem o amarelo. Engato a primeira. Vira para verde. Boto o pé no acelerador. Nesse instante, uma senhora pula da calçada para a faixa, correndo com uma criança na mão. Breco ruidosamente. O carro de trás buzina, furioso. Ela corre para aproveitar o último instante antes de os veículos darem a largada. Mostro a luz verde. Olha-me como se eu fosse um alienígena. Pior ainda, um ser sem coração, incapaz de compreender sua pressa em atravessar aquela faixa. Compreendo, sim. É a mesma que eu tinha enquanto aguardava o semáforo. Dá vontade de sair do carro e armar um barraco. Não foi só a vida dela e a do filho que ela botou em risco. Como vou me sentir se atropelar alguém? Até poderia ser absolvido nos tribunais. Mas me sentiria péssimo pelo resto da vida. O novo Código de Trânsito tem ajudado a botar os motoristas na linha. E os pedestres?
Já se falou em multar quem anda a pé. Deve ser impraticável. O policial sairia correndo atrás da pessoa, pegaria o número do RG? No cruzamento de qualquer grande avenida, é uma loucura. Vendedores, pedintes, bichos da universidade, distribuidores de folhetos se atiram na frente dos carros com o semáforo fechado. Quando abre, saem em debandada, num salve-se-quem-puder. A polícia multa os carros. Nem liga para o. que vê. Durante muitos anos morei numa chácara próximo a São Paulo. Pegava a Raposo Tavares todas as noites. A maior preocupação que eu tinha era evitar as pessoas que atravessavam a estrada no escuro. Minha baixa velocidade funcionava como uma deixa. Sempre alguém corria na minha frente, cruzando para o outro lado. Dava um frio na barriga! Detalhe: isso acontecia nas áreas próximas a bairros onde existem passarelas. Sei muito bem que passarelas são desconfortáveis. Mas é melhor correr risco de vida? Sair da garagem também não é fácil. Outro dia, estava dando ré.
Um casal correu por trás do carro, como se não pudesse perder um único segundo. Brequei. Botei a cabeça para fora, reclamei: — Ei, não viram que eu estava saindo? O rapaz revidou de boca cheia: — A rua é de todos! Continuou vitorioso, como se tivesse conquistado um campeonato. Eu me pergunto: que pressa é essa? O que ganham com esse mísero segundo? Dia desses eu estacionava na rua Pamplona. Subida. Tráfego intenso. No exato momento em que embiquei na vaga, um sujeito surgiu na traseira.
Enfiei o pé no breque. O motor morreu. Um carro que descia quase levou minha dianteira. Xingaram minha mãe. O responsável nem notou o barulho. Continuou adiante, feliz da vida. Muitas vezes, ao embicar numa garagem em calçadas movimentadas, vejo um batalhão se atirar no espaço mínimo entre o para-choque e a entrada. Um amigo me aconselhou: -— Você é tonto. O negócio é acelerar, que eles saem correndo. Sei que funciona. Também ando a pé. Já vi atirarem carros em cima dos pedestres. Mas que é isso, uma selva? O motorista sempre é visto como agressor. O pedestre, como vítima.
No fundo, no fundinho, isso cheira à velha visão da luta de classes. O rico, que tem carro, é o malfeitor. O pobre pedestre, a vítima. Não é por possuir um automóvel que alguém deve ser encarado como um serial killer. Bem que está na hora de os pedestres darem a contrapartida, tornando a vida na cidade um pouco menos selvagem.


1.    A crônica é um gênero textual que aborda um tema do dia a dia. Nessa crônica narra-se um episódio corriqueiro nas ruas das grandes cidades. Qual é o tema central dessa crônica?

a)    Fala-se sobre política.
b)    Fala-se sobre educação no trânsito, sendo focado os comportamentos violentos de motoristas armados.
c)    Fala-se sobre educação no trânsito, sendo focado o comportamento de motoristas e pedestres.
d)    Fala-se de uma pseudo-harmonia (falsa harmonia) de motoristas e pedestres.
e)    Todas as respostas.

2.    Na frase: “Dá vontade de sair do carro e armar um barraco”. O termo sublinhado é:

a)    Literal, pois o motorista vai construir um barraco na rua.
b)    Figurado, porque o motorista deveria fazer confusão.
c)    Literal, pois o motorista vai construir um casebre no meio fio da rua.
d)    Figurado, porque o motorista iria fazer a paz no trânsito, plantando flores.
e)    Todas as respostas.

3.    Na frase: “O novo Código de Trânsito tem ajudado a botar os motoristas na linha”. O termo sublinhado pode ser entendido como:

a)    Educar.
b)    Transgredir.
c)    Fugir.
d)    Prender.
e)    Todas as repostas.
Leia a tirinha e responda o que se pede:
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4.    O vocábulo porque é orginalmente uma conjunção; porém, da maneira como está empregada no tem-se um exemplo no último quadrinho da tira, transforma-se em substantivo, em razão da anteposição do artigo definido “a”. Que tipo de derivação acontece nesse exemplo?

a)    Derivação regressiva
b)    Derivação impropria
c)    Derivação prefixal
d)    Derivação sufixal
e)    Derivação parassintética.

5.    As palavras CLARAMENTE, BONZINHO, HOMENZARRÃO são formadas por derivação:

a)    Regressiva
b)    Sufixal 
c)    Prefixal
d)    Parassintética
e)    Todas as respostas.


6.    Assinale a denominação (classificação) do elemento mórfico E na palavra CANTEMOS.

a)    Desinência modo-temporal.
b)    Tema.
c)    Vogal temática.
d)    Desinência número-pessoal.
e)    Todas as respostas.

Para responder à questão, leia a seguir um trecho de um bate-papo pela internet, retirado de uma das “salas” do UOL.

(04:01:51) LOIRA fala para E.F.S.-MSN: NAO QUERO PAPO CONTIGO PQ VC PIZOU NA BOLA
(04:01:55) Alex entra na sala...
(04:02:02) Alex para Todos: Alguém quer teclar?
(04:02:04) ATIRADOR fala para AG@SSI: QUEM E VC
(04:02:39) LOIRA fala para nois (Mô, Lê e Ti): APARENCIA NAO EMPORTA
(04:02:43) ATIRADOR fala para LOIRA: eai princesa ta afim de tc
(04:02:56) LOIRA fala para AG@SSI: OI QTOS ANOS

7.    Sobre a escrita do bate-papo, são feitas quatro afirmações:

I.              As palavras teclar e tc são formadas, respectivamente, por sufixação e sigla.
II.            Estão incorretamente grafadas (escritas) as palavras pizou e emporta.
III.           A pontuação está incorreta nas frases de Loiras, Alex e Atirador.
IV.          Alex e Atirador apresentam erros de acentuação de palavras.

Estão corretas:

a)    I e II.
b)    I e III.
c)    II e III.
d)    II e IV.
e)    III e IV.


8.    Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:

a)    Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b)    Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c)    Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d)    Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e)    Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

9.    Há erro de concordância em:

a)    atos e coisas más
b)    dificuldades e obstáculo intransponível
c)    cercas e trilhos abandonados
d)    fazendas e engenho prósperas
e)    serraria e estábulo conservados

10.  Assinale a alternativa em que a concordância nominal está correta:

a)    Seguem anexas as certidões solicitadas.
b)    As portas estavam meias abertas.
c)    Os tratados lusos-brasileiros foram assinados.
d)    Todos estavam presentes, menas as pessoas que deveriam estar.
e)    Vossa Excelência deve estar preocupado, Senhor Ministro, pois não conseguiu a aprovação dos tratados financeiros-comerciais.






Interpretação de Texto. Uso de Mas e Mais. Uso dos Porquês.


Veja a tirinha abaixo e responda o que se pede.
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1.    Na primeira tira, o pai de Armandinho, ao ler a  prova feita pelo filho, surpreende-se de que o menino tenha errado uma questão tão fácil. Qual era a questão?

a)    A questão de que a água é essencial à vida de todos os seres vivos e começa com a letra A.
b)    A questão de que o ar é essencial a vida dos humanos e começa com a letra R.
c)    A questão de que a chuva é essencial para a plantação e começa com a letra A.
d)    A questão de que o sol é essencial a morte dos animais e começa com a letra M.
e)    Todas as respostas.

2.    Na segunda tira, o pai diz a Armandinho que, embora o amor seja muito importante, o essencial para os seres vivos é a agua. O menino concorda com isso?

a)    Sim, ficando calado.
b)    Não, pois ele questiona e diz que o amor é tão importante quanto a água para a nossa vida.
c)    Sim, pois sua vida tem muito amor e ele toma muito banho.
d)    Não, pois Armandinho não é um menino questionador.
e)    Todas as respostas.

3.    Na frase: “Com amor a gente vive! Com água, só sobrevive!”. A frase destacada tem sentido:

a)    Real (denotativo).
b)    Figurado (conotativo).
c)    Irreal (sem sentido).
d)    Ambíguo (com mais de um sentido).
e)    Todas as respostas.
Leia o texto não verbal e responda o que se pede:
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4.    O anúncio remete a uma história que faz parte da memória coletiva. Qual é ela?
a)    Branca de Neve e os sete anões.
b)    Rapunzel.
c)    Cinderela.
d)    Chapeuzinho Vermelho.
e)    Todas as respstas.
Leia o texto e responda o que se pede
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Disponível em: < https://maesso.wordpress.com/2011/07/17/voce-sabe-quanta-agua-voce-usa/>. Acesso em: 22 de set de 2018.
5.    Os infográficos apresentam informações de forma objetiva e sintética (resumida), utilizando cores, imagens, organização gráfica etc. Como pode ser indicado nesse infográfico que a imagem é relacionada ao tema água?

a)    O formato de terra na parte superior.
b)    O formato de ondas na parte superior.
c)    O formato de engrenagem na parte inferior.
d)    O formato de um chip na parte inferior.
e)    Todas as respostas.

6.    Assinale a alternativa onde existe uma conjunção:

a)    Era uma casa de tijolos.
b)    Vi o carro de Mário.
c)    Trajava roupas finas
d)    Viu e comprou aquele sapato, quando estava no centro.
e)    Falou contra nós.

7.    Na frase: “Não me aguardem, porque não poderei chegar a tempo.” Neste período a conjunção em destaque estabelece uma relação de:

a)    Adição
b)    Oposição
c)    Alternância
d)    Causa.
e)    Conclusão

8.    Leia as frases, marcando o uso do porquê correto:
– _____________ você não resolveu todas as questões da prova?
Creio que é ___________ você não sabe o _____________ das regras.
a)    Porque – porque - porquê
b)    Por que – porque - porquê
c)    Por que - por que - porquê
d)    Porquê - por que - por quê
e)    Por quê – porquê - por que

9.    Marque a alternativa cuja expressão “ao invés de” esteja aplicada de maneira equivocada para o contexto:

a) Por que você não vem me ajudar ao invés de ficar aí parado?
b) Pensei se, ao invés de ficar calado, não seria melhor manifestar meu ponto de vista.
c) Ao invés de sorrir, eu chorei.
d) Ao invés de ir à feira, vou ao supermercado.
e) Por que você, ao invés de pensar bobagens, não pensa racionalmente?


Observe as palavras em destaque nas frases transcritas a seguir:

“Sete e sete são quatorze, com MAIS sete vinte e um...” e “ Tenho sete namorados, MAS não gosto de nenhum!”

10.  Marque a opção correta para o uso do MAS ou MAIS:

_____ , sinônimo de PORÉM, é usado para indicar oposição;
_____, contrário de MENOS, é usado para indicar quantidade ou intensidade.


a)    Mas, mais.
b)    Mais, mas.
c)    Mais, más.
d)    Más, mas.
e)    Todas as respostas.


SIMULADO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALAGOAS E OLHO D'ÁGUA GRANDE - BASEADO NO INSTITUTO BAHIA

  SIMULADO HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALAGOAS   1.             A História de Alagoas é marcada por uma série de experiências de lutas, resi...