Conforme apontam Ferreira e Cambrussi (2008), além das exigências de impessoalidade, clareza, concisão, objetividade e uso do nível culto da linguagem, a padronização da escrita oficial se constitui também através de certa formalidade de tratamento. A adequação do pronome de tratamento e do vocativo ao receptor da correspondência oficial está relacionada à uniformidade, à polidez e à civilidade necessárias para tratar os assuntos dos quais cuidam as comunicações.
Para essa adequação, deve-se considerar que o cargo ou a função ocupada pelo destinatário da correspondência irá determinar dois elementos: o pronome de tratamento e o vocativo a ser empregado. Este último cumpre função apelativa de segunda pessoa, pois, por seu intermédio, chamamos ou pomos em evidência a pessoa a quem nos dirigimos.
Veja o uso do vocativo “Senhor” e do pronome de tratamento adequado para o cargo de Deputado:
Senhor Deputado, Vossa Excelência está determinado a cumprir o que disse?
Senhor Deputado, o que Vossa Excelência irá fazer para eliminar a corrupção presente na Assembleia Legislativa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário