segunda-feira, 9 de maio de 2016

Prova

AVALIAÇÃO PARCIAL

Leia o texto e responda


  1. Esse texto é um exemplo de uma poesia popular, muito valorizada no Nordeste:

a)    Literatura trovadoresca.
b)    Literatura humanista.
c)    Literatura quinhentista.
d)    Literatura de cordel.

Bimestre
Professor
MARCONILDO VIEGAS
Disciplina
REDAÇÃO
Série:
7º ano
Turma
Turno
Data
____/____/2016
Aluno (a):

MARQUE APENAS QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
·          Não use corretivo; Use somente caneta AZUL ou PRETA.
·          Não serão consideradas questões sem cálculos ou rasuradas.
O livro/filme A culpa é das estrelas mostra a personagem Hazel. Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas. Leia o texto abaixo, um fragmento do livro "A culpa é das estrelas", de John Green:

- Augustus, talvez você queira falar de seus medos para o grupo. - Meus medos? – É - Eu tenho medo de ser esquecido - disse de sem querer um momento de pausa. (...)
Olhei na direção do Augustus Waters, que me devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos olhos  dele, de tão azuis que eram.
- Vai chegar um dia - eu disse - (...) Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre. (...) E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. (...) Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso (...) do garoto tentando (...) me encarar, mas um sorriso sincero, quase maior que a cara dele. 
- Caramba – disse ele baixinho – Não é que você é mesmo demais?

  1. De acordo com esse texto, o medo de Augustus era:

a) o fim da espécie humana     
b) o silêncio
c) ser esquecido 
d) sobreviver à explosão do Sol

Leia o fragmento do livro A culpa é das estrelas e responda o que se pede:

Um silêncio demorado se seguiu e, por fim, a porta se abriu de novo. Ele virou a cabeça metronomicamente do Augustus para mim, ainda com os olhos estreitados.
— Qual de vocês é o Augustus Waters? — perguntou. O Augustus levantou a mão devagar. O Van Houten assentiu com a cabeça e disse:
— Você já resolveu a questão com aquela franguinha? E foi quando vi, pela primeira e única vez, um Augustus Waters totalmente sem palavras. — Eu — ele começou —, humm, eu, Hazel, humm. Bem. — Este garoto parece ter algum tipo de retardamento — o Peter Van Houten disse para a Lidewij. — Peter — ela o censurou. — Bem — disse o Peter Van Houten, estendendo a mão para mim. — É um prazer sem igual conhecer criaturas tão ontologicamente improváveis. Apertei a mão inchada dele e, em seguida, ele e o Augustus se cumprimentaram. Fiquei me perguntando o que a palavra ontologicamente significaria. Mesmo sem saber o que era, gostei dela. O Augustus e eu estávamos juntos no Time das Criaturas Improváveis: nós e os ornitorrincos. É claro que eu tinha esperado que o Peter Van Houten fosse mentalmente são, mas o mundo não é uma fábrica de realização de desejos. A coisa mais importante era que a porta fora aberta e eu estava entrando ali para descobrir o que acontece depois do término do Uma aflição imperial. E isso era o suficiente. Seguimos ele e a Lidewij para dentro da casa, passamos por uma enorme mesa de jantar de madeira de carvalho com apenas duas cadeiras e chegamos a uma sala de estar estranhamente estéril. Parecia um museu, só que não havia quadro algum nas paredes brancas e vazias. Tirando um sofá e uma poltrona reclinável, ambos feitos de uma combinação de aço e couro preto, a sala parecia deserta. De repente, reparei em duas sacolas de lixo pretas grandes, cheias e lacradas com aqueles arames retorcidos, atrás do sofá. — Lixo? — balbuciei para o Augustus, baixinho, achando que ninguém mais ouviria.

  1. A Hazel e o Augustus vão a Amsterdã em busca de:

a) Diversão, pois eles estão bastante cansados.
b) Descobrir o que acontece com a mãe da Anna e os outros personagens do livro Uma Aflição Imperial.
c) Remédios que possam ajudar a Hazel no câncer.
d) Conhecer o autor do livro O preço do Alvorecer para conversar com ele.
e) Conhecer a Anna.

Leia o fragmento de texto A culpa é das estrelas e responda:

O Gus e eu nos entreolhamos, sorrindo. Depois que atravessamos, ele puxou a cadeira para mim e me ajudou a chegar para a frente com ela. De fato havia duas taças de champanhe na mesa coberta por uma toalha branca. O leve frescor no ar era magnificamente contrabalançado pelo calor da luz do sol; de um lado, ciclistas passavam pedalando — homens e mulheres bem-vestidos voltando do trabalho a caminho de casa, loiras inacreditavelmente atraentes sentadas de lado na garupa da bicicleta de alguma amiga, crianças bem pequenas de capacete sacolejando em cadeirinhas de plástico atrás de seus pais. E, do outro lado, a água do canal saturada pelos milhões de sementes-confete. Pequenos barcos estavam atracados aos muros de tijolos, com água da chuva até a metade, alguns quase naufragando. Um pouco mais adiante dava para ver casas flutuantes em pontões e, no meio do canal, um barco com o fundo plano, todo aberto, repleto de espreguiçadeiras e com um aparelho de som portátil vinha na nossa direção. O Augustus ergueu a taça de champanhe. Ergui a minha, mesmo sem nunca ter bebido nada alcoólico — fora as vezes que dei umas bicadinhas na cerveja do meu pai. — O.k. — ele disse. — O.k. — falei, e fizemos tintim com as taças. Tomei um gole. As bolinhas se desmancharam na minha boca e viajaram em direção ao norte, para dentro da cabeça. Doce. Frisante. Delicioso. — Isso é muito bom — falei. — Nunca tinha bebido champanhe. Um jovem garçom, os cabelos loiros e ondulados, apareceu. Acho que era ainda mais alto que o Augustus. — Vocês sabem o que Dom Pérignon disse depois de inventar o champanhe? — ele perguntou com um sotaque delicioso. — Não? — falei. — Ele chamou os outros monges e disse: ‚Venham depressa! Estou bebendo estrelas.‛ Bem-vindos a Amsterdã. Vocês gostariam de olhar o cardápio ou preferem a sugestão do chef? Olhei para o Augustus e ele, para mim. — A sugestão do chef parece ótima, mas a Hazel é vegetariana. Eu só havia falado disso com o Augustus uma vez, no dia em que nos conhecemos. — Isso não é problema — disse o garçom. — Beleza. E será que poderíamos tomar um pouco mais disso? — o Gus perguntou, falando do champanhe. — Claro — respondeu nosso garçom. — Nós engarrafamos todas as estrelas esta noite, jovens amigos. Ai, esse confete! — ele falou e deu uma espanada de leve numa semente que havia pousado no meu ombro nu. — Há tempos não caíam tantos assim. Estão em todo lugar. Isso é muito irritante.

4. Por que o livro A culpa é das Estrelas tem esse nome?
a) Muitos falam que o porque de chamar "A Culpa é das Estrelas", é por causa da explicação que o garçom deu a respeito do champanhe.
b) Outros falam que não tem nada a ver com a citação de Shakespeare.
c) Cada forma de pensar e ver as coisas faz com que se tenham várias respostas que não se chegam a uma formulação da resposta.
d) Chama-se assim para fazer com que o leitor faça assim como Peter Van Houten, autor de 'Uma aflição Imperial', deixando uma dúvida no que aconteceu com os personagens do seu livro, ou seja, todos sobrevivem ao Holocausto.

Leia o fragmento de texto e responda o que se pede:

— Mãe — falei. Ela não respondeu. — MÃE! — gritei. Nada. De novo, mais alto: — MÃE! Ela veio correndo enrolada numa toalha cor-de-rosa velhinha, toda pingando, ligeiramente em pânico. — O que aconteceu? — Nada. Foi mal. Eu não sabia que você estava tomando uma chuveirada. — Eu estava na banheira — ela disse. — Só estava… — Fechou os olhos. — Só estava tentando tomar um banho de banheira de cinco segundos. Perdão. O que está havendo? — Você poderia ligar para os Gênios e dizer a eles que a viagem foi cancelada? Acabei de receber um e-mail da assistente do Peter Van Houten. Ela acha que vamos até lá. Mamãe franziu os lábios e passou por mim com os olhos semicerrados.
— O quê? — perguntei.
— Não era para eu dizer nada até seu pai chegar.
— O quê? — perguntei de novo.
— A viagem está de pé — ela disse, por fim. — A Dra. Maria nos ligou ontem à noite e nos convenceu de que você precisa viver a sua…
— MÃE, EU TE AMO TANTO! — gritei. Ela foi até a minha cama e deixou que eu a abraçasse.  Mandei um torpedo para o Augustus porque sabia que ele estava na escola: Ainda disponível dia três de maio? :-) Ele respondeu na mesma hora. Está tudo indo às mil maravilhas para o meu lado.
Se ao menos eu conseguisse ficar viva por uma semana, conheceria os segredos não publicados da mãe de Anna e do Homem das Tulipas Holandês. Dei uma espiada na minha blusa, na altura do peito. — Vocês têm de se comportar — sussurrei para meus pulmões.

5. A definição sobre relato pessoal é de que é um gênero textual que se relata fatos da vida cotidiana. Que tipo de gênero textual ( anúncio, cartaz, entrevista, carta, e-mail, diário, blog, SMS, Whatsapp) ele usa, de acordo com o fragmento de texto lido de A culpa é das estrelas?
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Leia a tirinha de Mafalda e responda o que se pede:
Descrição: http://www.guiadacarreira.com.br/wp-content/uploads/simulados/simulado-enem-2009-linguagens/q2-prova-2-enem-2009-1.jpg

Marque a ÚNICA opção correta:

6. As (tiras – balões) são HQs curtas, formadas por poucos quadrinhos de (3 ou 4 – 12 ou 25) em média.

7. História em quadrinhos é:

a)    Um gênero textual descritivo composto por textos e raras vezes por imagens; as palavras são apresentadas dentro de quadros. É formada por uma sequencia matemática.
b)    Um gênero textual narrativo composto por imagens e, em geral, também por palavras, que são apresentadas dentro de balões. É formada por quadros organizados numa sequencia gráfica.
c)      Um gênero textual descritivo composto por somente palavras, palavras são apresentadas em círculos. É formada por uma sequencia de círculos.
d)    Um gênero textual composto por somente texto, e são feitas em círculos. Não há balões nesse gênero.
Leia a tirinha da Mônica e responda o que se pede:

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSGwLbg_UuKNh7fQQX7H1eOtqc-elzxD4YoUjygjmEuU8vDcheM
8. Essa tirinha faz um caso de intertextualidade (relação dos textos) com a história de:

a)    Branca de Carvão e o Gênio da Lâmpada.
b)    Branca de Neve e o Espelho mágico.
c)    Branca de Carvão e o Gênio do Fogão.
d)    Todas as alternativas.
9. Escreva nos próprios balões da tirinha o que a Mônica provavelmente falou.

10. Qual é o tipo de Narrador do livro/ filme A culpa é das estrelas?
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Boa Prova! 

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