sábado, 23 de abril de 2022

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Leia o texto e responda o que se pede:


A internet , 10 anos que abalaram o mundo

A internet dominou o mundo de forma mais rápida que qualquer outra tecnologia. Saiba por que não podemos mais viver sem ela e o que ainda vem por aí 

Vida social e Internet

 Olhe para um internauta a qualquer hora do dia e é muito provável que ele esteja trocando mensagens. O e-mail é, com larga vantagem, a ferramenta mais popular da rede, utilizada por 94% dos usuários. Junto com ferramentas como chats, fóruns e programas de mensagens instantâneas, a internet é cada vez mais o modo como as pessoas mantêm contatos com parentes e amigos. O problema é que, até hoje, ninguém sabe ao certo se os computadores melhoram ou pioram as relações sociais. Algumas pesquisas indicam que não existe muita diferença entre os relacionamentos de internautas e de pessoas que não estão na rede. Outras indicam que a rede aumenta a vida social ao permitir o contato entre amigos distantes, a organização de grupos e a troca entre pessoas que dividem os mesmos interesses, não importando o lugar do mundo em que estejam.

A única acusação que está quase descartada é a de que a web trancaria as pessoas diante do computador e as isolaria do mundo real. “Se a internet tem algum impacto nas interações sociais, ele é positivo. Para a maioria das pessoas, ela é uma extensão da vida em todos os seus aspectos”, diz o sociólogo Manuel Castells, da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, no livro The Internet Galaxy (A galáxia internet, inédito no Brasil). 

Ao que parece, a internet trouxe apenas uma nova dimensão à vida social já existente. “As pessoas misturam o mundo online e o offline. Usam a internet para manter contato com quem elas já conhecem e visitam pessoas que elas encontraram na rede”, diz o psicólogo social Robert Kraut, da Universidade de Carnegie Mellon, Estados Unidos. Por esse motivo, as vantagens sociais da rede costumam ser maiores entre as pessoas que já são extrovertidas no dia-a-dia. A maioria dos problemas costuma aparecer em pessoas introvertidas que passam o dia inteiro diante do computador. Para Kraut, dois fatores determinam se a internet será boa ou ruim para os relacionamentos: o uso que as pessoas fazem dela (trocar e-mail traz mais benefícios sociais do que baixar músicas, por exemplo) e o que as pessoas deixam de fazer para usar o computador (sair com os amigos é melhor do que ver mais TV, por exemplo). 

O que não se discute é que, dentro ou fora da net, existe hoje um novo padrão social, em que cada indivíduo faz parte de uma rede complexa, reunindo à sua volta diversas comunidades (família, colegas de trabalho, amigos de bairro etc.). “A internet fornece o suporte material para que esse tipo de sociabilidade se torne dominante”, diz Castells. 

Disponível em: https://super.abril.com.br/tecnologia/a-internet-10-anos-que-abalaram-o-mundo/


1. O texto faz uma reflexão a respeito da influência da internet sobre a vida social das pessoas. O uso da internet piorou ou melhorou a vida social das pessoas? R. Nem uma coisa, nem outra, deixa indefinido.

2. Qual seria a hipótese descartada nas pesquisas? R. O isolamento do mundo real e o trancamento das pessoas na frente do computador.

3. De acordo com o texto, quais os dois fatores que determinam se a internet será boa ou ruim para os relacionamentos? R. O uso que as pessoas fazem da internet traz mais benefícios do que males, como troca de e-mails, etc. O uso do computador pelas pessoas ao invés de sair com os amigos é balanceado por outras atividades.

 







INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Leia o poema: Leilão de Jardim 

Cecília Meireles 

Quem me compra um jardim com flores? 

borboletas de muitas cores, lavadeiras e passarinhos, ovos verdes 

e azuis nos ninhos? 

Quem me compra este caracol? 

Quem me compra um raio de sol? 

Um lagarto entre o muro e a hera, uma estátua da Primavera? 

Quem me compra este formigueiro? 

E este sapo, que é jardineiro? 

E a cigarra e a sua canção? 

E o grilinho dentro do chão? 


Fonte:https://poesiaspreferidas.wordpress. com/2013/04/02/leilao-de-jardim-cecilia-meireles/ (Este é meu leilão!) Crédito: https://leiturinha.com.br/blog/os-melhorespoemas-de-cecilia-meireles-para-criancas/

Responda as questões sobre o poema: 

a) O que a autora está leiloando? 

b) Circule no texto o nome dos animais que serão leiloados. Por que você acha que ela escolheu estes animais para serem leiloados? 

c) Por que ela usa muitas vezes a expressão “quem me compra”? 

d) Encontre no poema as palavras que rimam e pinte cada par de rimas com uma cor diferente.


INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 Livros querem ser livres


E quem disse que lugar de livro é na prateleira? Os livros podem es tar por aí, espalhados entre calçadas, cafés, teatros, estações de metrô e até em Centros de Saúde, Melhor que procurar por eles, no entanto, é "abandonar", "esquecer ou "libertar aquele livro já lido, talvez até empoeirado na estante, para que mais pessoas o leiam - e passem a história para frente depois de terminar.

O Esqueça um livro é uma forma de promover o "desapego literário, como conta Felipe Brandão, criador do projeto. "Comecei a deixar os livros em alguns lugares por onde passava e criei uma página no Facebook para registrar esses 'esquecimentos para estimular os amigos a fazerem o mesmo. Muita gente gostou da ideia e começou a esquecer suas leituras também", completa. A página do Esqueça já tem mais de 19 mil curtidas no Facebook e, segundo calcula Brandão, com a ajuda de amigos e fãs do projeto, mais de mil livros já foram esquecidos.

Para sinalizar que estão em circulação, os livros podem receber uma dedicatória ou um marcador de página explicando que foram "esquecidos" para que quem o encontre o leia-e volte a "esquecê-lo" para levar o ciclo adiante. E isso independe da cidade onde a pessoa está: basta tirar o livro lido da estante e passar para frente. "O legal é que cada pessoa "esqueça" seus livros na cidade onde está para que a leitura se espalhe", observa Brandão.

Mais informações em: <http://projetoesquecaumlivro.tumblr.com>. Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/ bookcrossing-781843.shtml>. (Fragmento). Acesso em: 24 abr. 2017.


1 Qual é a ideia central do texto que você acabou de ler? R. Não fique na prateleira parado, mas seja deixado em algum lugar para alguém pegar e depois de ler, seguir adiante a corrente.

2 Explique com suas palavras o que é o projeto Esqueça. R Um projeto com que as pessoas se desapeguem dos livros.

3. A linguagem é formal ou informal? Justifique.

4. O que o autor quis dizer com "Libertar aquele livro já lido"?

sábado, 16 de abril de 2022

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 Leia o texto e responda o que se pede:

Os limites do humor

Vamos brincar de adivinhação! Pense em uma piada que você conhece. Pode ser a mais simples, mesmo, a primeira que vier em sua mente. Aquela que seus amigos costumam contar em uma roda de conversa, ou aquela que seu tio solta em toda oportunidade que tem. Pensou? Ok. Então agora vamos tentar adivinhar sobre o que ela é. A “graça” dessa piada está no fato de ela ser sobre mulheres… burras? Ah, não? Então é sobre alguém que fala errado, um pobre, um chinês? Acertei? [...]De maneira geral, as piadas se utilizam de estereótipos para produzir o riso, recorrendo à humilhação de pessoas em nome de uma “brincadeira”. O problema é que reforça preconceitos e contribui para estereótipos negativos que atingem, não só no campo das palavras, as pessoas menos favorecidas de nossa sociedade. Mulheres “burras”, negros “criminosos”, pobres sem instrução…Todas essas características, por serem naturalizadas, acabam se tornando combustível para mais preconceitos. A verdade é que esses estereótipos podem ser engraçados para quem não vive a exclusão na pele, mas são motivos reais de muito sofrimento. Nos últimos anos, vimos se intensificar os debates sobre os limites do humor. Até onde ele pode ir com essas piadinhas que agridem outras pessoas? Muitos grupos deram um basta nessas brincadeiras, porque os motivos de nossa dor não podem se tornar temas de piadas para os outros… É por isso que, incomodados com o fato de não poderem mais zoar mulheres, negros, pobres, apenas por serem quem são, os “humoristas de plantão” reclamam do que seria a “ditadura do politicamente correto”, um mundo em que, vejam só, não se pode mais ridicularizar pessoas! Onde já se viu, né? Como agora vamos ser engraçados??? O exercício que propomos é que, quando for fazer ou ouvir uma piada, pare antes e pense: “Por que mesmo ela é engraçada?”. Se a resposta for algo semelhante a “Porque ela usa estereótipos ou zomba de grupos marginalizados”, melhor repensar se é com este tipo de humor que queremos colaborar.

 

1.Que tipo de humor é criticado pela autora do texto Os limites do humor? (1 ponto)

a)O humor que exalta as pessoas.

b)O humor que humilha as pessoas.

c) O humor que engradece as pessoas.

d) Somente as respostas B e C estão corretas.

 

Leia o texto abaixo de Gonçalves Dias da poesia romântica e responda o que se pede:

Lira

Se me queres a teus pés ajoelhado,
Ufano de me ver por ti rendido,
Ou já em mudas lágrimas banhado;
Volve, impiedosa,
Volve-me os olhos;
Basta uma vez!

Se me queres de rojo sobre a terra,
Beijando a fímbria dos vestidos teus,
Calando as queixas que meu peito encerra,
Dize-me, ingrata,
Dize-me: eu quero!
Basta uma vez!

Mas se antes folgas de me ouvir na lira
Louvor singelo dos amores meus,
Por que minha alma há tanto em vão suspira;
Dize-me, ó bela
Dize-me: eu te amo!
Basta uma vez!

 

2. Que adjetivos caracterizam a mulher amada? (1 ponto)

a)impiedosa, ingrata, bela.

b)piedosa, grata, infame.

c)amor, casado, amigado.

d)queixas, encerra, dize-me.

 

Veja a foto da Terra brasilis abaixo e responda sobre o Quinhentismo

3. Que ideia sobre o Novo Mundo esse mapa transmitia aos europeus? (1 ponto)

a) A riqueza com o pau brasil, a flora, a fauna, a grande extensão territorial e os habitantes.

b) A política das boas relações entre os países exploradores.

c) O calor da nova terra que foi chamada de quinto dos infernos.

d) Somente estão corretas as alternativas B e C.

Leia o texto do Realismo/Naturalismo e responda o que se pede:

Rita Baiana

Aluisio Azevedo

Ela saltou em meio da roda, com os braços na cintura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabeça, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguidão de gozo carnal, num requebrado luxurioso que a punha ofegante; já correndo de barriga empinada; já recuando de braços estendidos, a tremer toda, como se se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se não toma pé e nunca se encontra fundo. Depois, como se voltasse à vida, soltava um gemido prolongado, estalando os dedos no ar e vergando as pernas, descendo, subindo, sem nunca parar com os quadris, e em seguida sapateava, miúdo e cerrado, freneticamente, erguendo e abaixando os braços, que dobrava, ora um, ora outro, sobre a nuca, enquanto a carne lhe fervia toda, fibra por fibra, titilando. Mas, ninguém como a Rita; só ela, só aquele demônio, tinha o mágico segredo daqueles movimentos de cobra amaldiçoada; aqueles requebros que não podiam ser sem o cheiro que a mulata soltava de si e sem aquela voz doce, quebrada, harmoniosa, arrogante, meiga e suplicante. E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados. Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, [...]

 

4. Que diferenças podemos estabelecer entre a caracterização de Rita Baiana e uma personagem feminina dos romances românticos? (1 ponto)

a)    Rita Baiana é uma mulata rude, libidinosa, sem recato ou pudor, diferente das personagens românticas, que era educadas, frágeis e recatadas.

b)    Rita Baiana é uma mulata educada, com pudor ou recato, diferente das personagens românticas que eram rudes, mal educadas, etc.

c) Rita Baiana era religiosa e ia à igreja todos os dias.

d) Somente as alternativas B e C estão corretas.

 

5.    Como se caracteriza o meio social do cortiço? Em que ele difere do ambiente romântico? (1 ponto)

a)    O meio social é dos ricos com pessoas abastardas, de brancos, enquanto que o ambiente romântico é o das casas simples e dos burgueses.

b)    O meio social é dos pobres, assalariados, biscateiros, negros, mestiços e portugueses, enquanto que o ambiente romântico é o das casas e dos palacetes burgueses.

c) O meio social é de religiosos.

d) Somente as alternativas A e C estão corretas.

6.    Que sentimentos são despertados em Jeronimo pela dança de Rita Baiana? (1 ponto)

a)    Sentimento de paixão e desejo.                         

b) Sentimento de repulsa e raiva.

c)Sentimento religioso e de piedade.

d) Somente as alternativas B e C estão corretas.

 

7.    O narrador faz questão de retratar atitudes e personagens primitivos, acentuando a degradação dos tipos. Para isso, no romance, aproxima-os insistentemente de insetos e animais. Marque exemplos que exemplifiquem esta afirmação. (1 ponto)

a)    “ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida.”

b)    “. Em torno o entusiasmo tocava ao delírio; um grito de aplausos explodia de vez em quando, rubro e quente como deve ser um grito saído do sangue”.

c) “O chorado arrastava-os a todos, despoticamente, desesperando aos que não sabiam dançar”.

d) Somente as alternativas B e C estão corretas.

 

Leia o poema de Jorge de Lima, poeta modernista e responda o que se pede:

Mulher Proletária

Mulher proletária — única fábrica

que o operário tem, (fabrica filhos)

tu

na tua superprodução de máquina humana

forneces anjos para o Senhor Jesus,

forneces braços para o senhor burguês.

 

Mulher proletária,

o operário, teu proprietário

há de ver, há de ver:

a tua produção,

a tua superprodução,

ao contrário das máquinas burguesas

salvar o teu proprietário.

 

8.A função da literatura tem específicos modos e é aquela que permite aos livros conter críticas a sociedade e a vida política em geral, seja apenas retratando em seu conteúdo essa vida social. Qual é a função da literatura no texto Mulher Proletária?

a)político-social, social.       b)mecânica, política.

c)escolar, filosófica.              d)empresarial, opinativa.

 

9. O texto “Mulher operária” é um tipo de texto que pode ter várias leituras, sendo assim classificado com um texto _________________.

a)não literário, pois não tem outro significado.

b)literário, pois tem vários significados.

c)não tem significado nenhum, pois não se refere a nada.

d) Somente as alternativas A e C estão corretas.

 

10. O que seria a mulher proletária, segundo o texto?

a)a mulher que trabalha na fábrica.

b)a mulher que tem muitos filhos.

c)a mulher religiosa.

d) Somente as alternativas A e C estão corretas.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 Leia o texto e responda o que se pede:

Os limites do humor

Vamos brincar de adivinhação! Pense em uma piada que você conhece. Pode ser a mais simples, mesmo, a primeira que vier em sua mente. Aquela que seus amigos costumam contar em uma roda de conversa, ou aquela que seu tio solta em toda oportunidade que tem. Pensou? Ok. Então agora vamos tentar adivinhar sobre o que ela é. A “graça” dessa piada está no fato de ela ser sobre mulheres… burras? Ah, não? Então é sobre alguém que fala errado, um pobre, um chinês? Acertei? [...]De maneira geral, as piadas se utilizam de estereótipos para produzir o riso, recorrendo à humilhação de pessoas em nome de uma “brincadeira”. O problema é que esse tipo de brincadeira acaba reforçando preconceitos e contribui para a manutenção dos estereótipos negativos que atingem, não só no campo das palavras, as pessoas menos favorecidas de nossa sociedade. Mulheres “burras”, negros “criminosos”, pobres sem instrução…Todas essas características, por serem naturalizadas, acabam se tornando combustível para mais e mais preconceitos. A verdade é que esses estereótipos podem ser engraçados para quem não vive a exclusão na pele, mas são motivos reais de muito sofrimento para esses grupos. Nos últimos anos, vimos se intensificar os debates sobre os limites do humor. Até onde ele pode ir com essas piadinhas que agridem outras pessoas? Muitos grupos deram um basta nessas brincadeiras, porque os motivos de nossa dor não podem se tornar temas de piadas para os outros… É por isso que, incomodados com o fato de não poderem mais zoar mulheres, negros, pobres, apenas por serem quem são, os “humoristas de plantão” reclamam do que seria a “ditadura do politicamente correto”, um mundo em que, vejam só, não se pode mais ridicularizar pessoas! Onde já se viu, né? Como agora vamos ser engraçados??? O exercício que propomos é que, quando for fazer ou ouvir uma piada, pare antes e pense: “Por que mesmo ela é engraçada?”. Se a resposta for algo semelhante a “Porque ela usa estereótipos ou zomba de grupos marginalizados”, melhor repensar se é com este tipo de humor que queremos colaborar.

 

1.Que tipo de humor é criticado pela autora do texto Os limites do humor? (1 ponto)

a)O humor que exalta as pessoas.

b)O humor que humilha as pessoas.

c) O humor que engradece as pessoas.

d) Somente as respostas B e C estão corretas.

 

Leia o texto e responda o que se pede:

O lobo e o cão

Um lobo e um cão encontraram-se num caminho. Disse o lobo: - Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pelo lustroso...Estou até com inveja... - Ora, faça como eu - respondeu o cão - Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou bem tratado...Minha única obrigação é latir à noite quando aparecem ladrões.  Venha comigo e você terá o mesmo tratamento. O lobo achou ótima a ideia e se puseram a caminho. Mas de repente o lobo reparou numa coisa.  - O que é isso no seu pescoço? Parece um pouco esfolado... - observou ele. - Bem – disse o cão - isso é da coleira. Sabe? Durante o dia meu amo me prende com uma coleira, que é para eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo. O lobo despediu-se do amigo ali mesmo: - Vamos esquecer – disse ele. – Prefiro minha liberdade à sua fartura.

(ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: Editora Salamandra, 2010)

 

2.Por que o lobo sentia inveja do cão? (1 ponto)

a)pela aparência rabugenta.

b)pela aparência saudável, sinal de boa vida.

c) Por estar preso e com coleira.

d) Somente as respostas B e C estão corretas.

 

3.Qual seria a moral para a fábula lida? (1 ponto)

a)comida não tem preço.

b)política é bom para todos.

c)liberdade não tem preço

d) Somente as respostas A e B estão corretas.

 

Leia o texto abaixo de Gonçalves Dias e responda o que se pede:

Lira

Se me queres a teus pés ajoelhado,
Ufano de me ver por ti rendido,
Ou já em mudas lágrimas banhado;
Volve, impiedosa,
Volve-me os olhos;
Basta uma vez!

Se me queres de rojo sobre a terra,
Beijando a fímbria dos vestidos teus,
Calando as queixas que meu peito encerra,
Dize-me, ingrata,
Dize-me: eu quero!
Basta uma vez!

Mas se antes folgas de me ouvir na lira
Louvor singelo dos amores meus,
Por que minha alma há tanto em vão suspira;
Dize-me, ó bela
Dize-me: eu te amo!
Basta uma vez!

 

4. Que adjetivos caracterizam a mulher amada? (1 ponto)

a)impiedosa, ingrata, bela.

b)piedosa, grata, infame.

c)amor, casado, amigado.

d)queixas, encerra, dize-me.

 

Veja a foto da Terra brasilis abaixo e responda sobre o Quinhentismo

5. Que ideia sobre o Novo Mundo esse mapa transmitia aos europeus? (1 ponto)

a) A riqueza com o pau brasil, a flora, a fauna, a grande extensão territorial e os habitantes.

b) A política das boas relações entre os países exploradores.

c) O calor da nova terra que foi chamada de quinto dos infernos.

d) Somente estão corretas as alternativas B e C.

 

Leia o texto abaixo:

 

 “A Carta”, de Pero Vaz de Caminha, escrita ao rei d. Manuel, é um verdadeiro registro de nascimento do Brasil. Nela observamos o deslumbramento com a nova terra, os equívocos sobre as riquezas e as intenções do colonizador português. Com “A Carta” de Caminha teve início o período da literatura informativa sobre o Brasil.

Carta a el-rei d. Manuel

Pero Vaz de Caminha

1º trecho

Neste mesmo dia, a hora de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz! 2º trecho: E dali avistamos homens que andavam pela praia, uns sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos que chegaram primeiro. [...] A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. 3º trecho: O Capitão, quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, aos pés uma alcatifa por estrado; e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço. [...]Todavia um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. E também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal, como se lá também houvesse prata! 4º trecho: E uma daquelas moças era toda tingida de baixo a cima, daquela tintura e certo era tão bem feita e tão redonda, e sua vergonha tão graciosa que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-lhe tais feições envergonhara, por não terem as suas como ela. 5º trecho: Nela até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.

 

6.Em que trecho Caminha registra o primeiro choque cultural sofrido pelos portugueses? O que causou esse choque? (1 ponto)

a)  No 2º trecho, com a nudez dos índios.         

b) No 5º trecho, com a cobiça dos europeus.

c) No 6º trecho, com a vida dos nativos.

d) Somente estão corretas as alternativas B e C.

 

7.Ao estabelecer uma semelhança (analogia) física entre o índio e o europeu, Caminha valoriza quase sempre o índio. Marque a única passagem em que ocorre essa valorização. (1 ponto)

a) Com a frase: “de bons rostos e bons narizes, bem feitos” ( 2º trecho)

b) Com a frase: “e de terra chã, com grandes arvoredos” (1º trecho)

c) Com a frase: “águas são muitas, infinitas” (5º trecho).

d) Somente estão corretas as alternativas B e C.

 

8.      Qual é o grande interesse dos portugueses, presente em vários trechos da Carta? (1 ponto)

a) O interesse pelo desenvolvimento do Brasil.          

b) O interesse pelas riquezas mineiras.

c) A vida política da nova terra.

d) Somente estão corretas as alternativas A e C.

 

9.      Nos trechos lidos, há indícios da preocupação portuguesa com a exploração material da nova terra em qual deles? (1 ponto)

a) 1º trecho.           b) 6º trecho.      c) na introdução.

d) Somente estão corretas as alternativas B e C.

 

10. O texto A Carta, de Pero Vaz de Caminha faz parte do (a)

a)Quinhentismo

b)Barroco

c)Arcadismo

d) Somente estão corretas as alternativas B e C

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 

1.                  Campanhas publicitárias podem evidenciar problemas sociais. Leia o cartaz abaixo e responda: Qual é a finalidade desse cartaz?

 

Quem bate em mulher machuca a família inteira (Local Desconhecido, Data  desconhecida). - Centro Sérgio Buarque de Holanda

a)      Alertar os homens agressores sobre as consequências de seus atos.

b)     Conscientizar a população sobre a necessidade de denunciar a violência doméstica.

c)      Instruir as mulheres sobre o que fazer em caso de agressão.

d)     Despertar nas crianças a capacidade de reconhecer atos de violência doméstica.

 

2.                  Campanhas publicitárias podem evidenciar problemas sociais. Leia o cartaz abaixo e responda: Qual é a função da linguagem nesse cartaz?

Personalidades masculinas posam para campanha pelo fim da violência  doméstica no Brasil | O TEMPO

a) Função fática            b)Função metalinguística

c)Função poética          d)Função apelativa/conativa

 

Leia a tirinha, analise as proposições e marque a resposta correta.

Ínsula Zagalia: "Chapeuzinho Vermelho", una nueva interpretación de Adão  Iturrusgarai

I – A tirinha de Adão Iturrusgarai estabelece uma relação com um texto pré-existente.

II – A legenda do primeiro quadrinho não exerce qualquer influência sobre a narrativa.

III – O balão do terceiro quadrinho atualiza a história para nossos dias.

IV – Os dois primeiros quadrinhos se referem fortemente à história infantil da Chapeuzinho Vermelho.

V – A narrativa relaciona o mito do Lobo Mau com a “mitologia” moderna em torno dos assassinos seriais.

 

a) As opções corretas são apenas I e II.

b) A única opção incorreta é II.

c) As opções III, IV e V estão incorretas.

d) Todas as opções estão corretas.

e) Todas as opções estão incorretas.

 

3.                   Ainda em relação à tirinha, o termo que melhor caracteriza o processo de criação da tirinha é:

a) Paráfrase.                     b)Interdiscursividade.

c) Paródia.                         d) Conotação.

 

Leia o poema de Jorge de Lima, poeta modernista e responda o que se pede:

Mulher Proletária

Mulher proletária — única fábrica

que o operário tem, (fabrica filhos)

tu

na tua superprodução de máquina humana

forneces anjos para o Senhor Jesus,

forneces braços para o senhor burguês.

 

Mulher proletária,

o operário, teu proprietário

há de ver, há de ver:

a tua produção,

a tua superprodução,

ao contrário das máquinas burguesas

salvar o teu proprietário.

 

4.                  A função _____________________da literatura é aquela que permite aos livros conter críticas a sociedade e a vida política em geral, seja apenas retratando em seu conteúdo essa vida  __________ .

a)político-social, social.       b)mecânica, política.

c)escolar, filosófica.              d)empresarial, opinativa.

 

5.                  O texto “Mulher operária” é um tipo de texto que pode ter várias leituras, sendo assim classificado com um texto _________________.

a)não literário, pois não tem outro significado.

b)literário, pois tem vários significados.

c)não tem significado nenhum, pois não se refere a nada.

d) todas as respostas.

 

Leia o texto e responda o que se pede:

Os limites do humor

Vamos brincar de adivinhação! Pense em uma piada que você conhece. Pode ser a mais simples, mesmo, a primeira que vier em sua mente. Aquela que seus amigos costumam contar em uma roda de conversa, ou aquela que seu tio solta em toda oportunidade que tem. Pensou? Ok. Então agora vamos tentar adivinhar sobre o que ela é. A “graça” dessa piada está no fato de ela ser sobre mulheres… burras? Ah, não? Então é sobre alguém que fala errado, um pobre, um chinês? Acertei? [...]De maneira geral, as piadas se utilizam de estereótipos para produzir o riso, recorrendo à humilhação de pessoas em nome de uma “brincadeira”. O problema é que esse tipo de brincadeira acaba reforçando preconceitos e contribui para a manutenção dos estereótipos negativos que atingem, não só no campo das palavras, as pessoas menos favorecidas de nossa sociedade. Mulheres “burras”, negros “criminosos”, pobres sem instrução…Todas essas características, por serem naturalizadas, acabam se tornando combustível para mais e mais preconceitos. A verdade é que esses estereótipos podem ser engraçados para quem não vive a exclusão na pele, mas são motivos reais de muito sofrimento para esses grupos. Nos últimos anos, vimos se intensificar os debates sobre os limites do humor. Até onde ele pode ir com essas piadinhas que agridem outras pessoas? Muitos grupos deram um basta nessas brincadeiras, porque os motivos de nossa dor não podem se tornar temas de piadas para os outros… É por isso que, incomodados com o fato de não poderem mais zoar mulheres, negros, pobres, apenas por serem quem são, os “humoristas de plantão” reclamam do que seria a “ditadura do politicamente correto”, um mundo em que, vejam só, não se pode mais ridicularizar pessoas! Onde já se viu, né? Como agora vamos ser engraçados??? O exercício que propomos é que, quando for fazer ou ouvir uma piada, pare antes e pense: “Por que mesmo ela é engraçada?”. Se a resposta for algo semelhante a “Porque ela usa estereótipos ou zomba de grupos marginalizados”, melhor repensar se é com este tipo de humor que queremos colaborar.

 

6. O texto “Os limites do humor” é um tipo de texto que pode ter várias leituras, sendo assim classificado com um texto _________________.

a)não literário, pois não tem outro significado.

b)literário, pois tem vários significados.

c)não tem significado nenhum, pois não se refere a nada.

d) todas as respostas.

 

7.                  A função _____________________da literatura é aquela que permite aos livros conter críticas a sociedade e a vida política em geral, seja apenas retratando em seu conteúdo essa vida  __________ O texto Os limites do humor tem como função feita pela literatura.

a)político-social, social.      b)mecânica, política.

c)escolar, filosófica.              d)empresarial, opinativa.

 

8.                  Que tipo de humor é criticado pela autora do texto Os limites do humor?

a)O humor que exalta as pessoas.

b)O humor que humilha as pessoas.

c) O humor que engradece as pessoas.

d) Somente as respostas B e C estão corretas.

 

Leia o texto e responda o que se pede:

O lobo e o cão

Um lobo e um cão encontraram-se num caminho. Disse o lobo: - Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pelo lustroso...Estou até com inveja... - Ora, faça como eu - respondeu o cão - Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou bem tratado...Minha única obrigação é latir à noite quando aparecem ladrões.  Venha comigo e você terá o mesmo tratamento. O lobo achou ótima a ideia e se puseram a caminho. Mas de repente o lobo reparou numa coisa.  - O que é isso no seu pescoço? Parece um pouco esfolado... - observou ele. - Bem – disse o cão - isso é da coleira. Sabe? Durante o dia meu amo me prende com uma coleira, que é para eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo. O lobo despediu-se do amigo ali mesmo: - Vamos esquecer – disse ele. – Prefiro minha liberdade à sua fartura.

(ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: Editora Salamandra, 2010)

 

9.                  Por que o lobo sentia inveja do cão?

a)pela aparência rabugenta.

b)pela aparência saudável, sinal de boa vida.

c) Por estar preso e com coleira.

d) Somente as respostas B e C estão corretas.

 

10.              Qual seria a moral para a fábula lida?

a)comida não tem preço.

b)política é bom para todos.

c)liberdade não tem preço

d) Somente as respostas A e B estão corretas.

 


SIMULADO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALAGOAS E OLHO D'ÁGUA GRANDE - BASEADO NO INSTITUTO BAHIA

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