Leia a fábula abaixo:
O Galo
e a Raposa
No meio dos galhos de uma árvore bem alta, um
galo estava empoleirado e cantava a todo volume. Sua voz esganiçada ecoava na
floresta. Ouvindo aquele som tão conhecido, uma raposa que estava caçando se
aproximou da árvore.
Ao ver o galo lá no alto, a raposa começou a
imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais boazinha do mundo,
cumprimentou o galo dizendo: - Ó meu querido primo, por acaso você ficou
sabendo da proclamação de paz e harmonia universal entre todos os tipos de
bichos da terra, da água e do ar?
Acabou essa história de ficar tentando
agarrar os outros para come-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da
amizade. Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades! O
galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia,
fingiu que estava vendo uma coisa lá longe.
Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava
olhando com ar tão preocupado.
- Bem, disse o galo -, acho que estou vendo
uma matilha de cães ali adiante.
- Nesse caso é melhor eu ir embora – disse a
raposa.
- O que é isso, prima? – disse o galo.
- Por favor, não vá ainda! Já estou descendo!
Não vá me dizer que está com medo dos cachorros neste tempo de paz?! - Não, não
é medo – disse a raposa -, mas... e se eles ainda não estiverem sabendo da
proclamação?
Moral: Cuidado com as amizades muito
repentinas.
Fonte: Fábulas de Esopo. Trad.
Heloisa Jahn. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1999. p.22.
- A intenção do
galo ao falar que estava vendo uma matilha foi de:
a) Enganar a raposa para salvar sua vida.
b) Aguçar a curiosidade da raposa.
c) Mostrar que lá do alto ele podia ver mais
que a raposa.
d) Avisar que estavam chegando animais para a
proclamação da paz.
e) Todas as respostas.
2. Assinale a única frase que só
pode ser completada com “A”.
a) daqui ___ duas horas estarei
em São Paulo;
b) convém fazer o exercício ___
lápis;
c) o barco estava agora ____
mercê das ondas;
d) não poderei ir ___ festa
alguma nesta semana;
e) era ainda muito cedo quando
cheguei ___ casa.
3. Somente (...) longo prazo será
possível ajustar-se esse mecanismo (...) qualidade (...) que se destina.
a) a – à – a;
b) à – a – à;
c) à – à – à;
d) à – a – a;
e) à – à – a.
3.
Considere as frases:
1) “Eles querem que nós (fazer) o
trabalho”.
2) “Fazemos esforços para que
todos (caber) na sala”.
Flexionando corretamente os
verbos indicados, teremos:
a) façamos – cabem;
b) fazemos – caibam;
c) fazemos – coubessem;
d) façamos – caberem;
e) façamos – caibam.
Leia o texto sobre Literatura de Cordel (tema
do Café Literário) e responda o que se pede:
A Literatura de Cordel é uma manifestação literária
da cultura popular brasileira.
Ela típica do nordeste do país, sendo muito notória nos estados de
Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte e Ceará.
A literatura de cordel e o repente são duas manifestações populares e
culturais distintas. Embora sejam parecidas, essa relação gera muita confusão.
O repente, feito pelos repentistas, é baseado na poesia
falada e improvisada, geralmente acompanhado de instrumentos musicais.
O termo “Cordel” é de
herança portuguesa. Essa manifestação artística foi introduzida por eles no
país em fins do século XVIII.
No
Brasil, a literatura de cordel representa uma manifestação tradicional da
cultura interiorana do nordeste que adquiriu força no século XIX, sobretudo,
entre 1930 e 1960.
É
por meio da oralidade e da presença de elementos da cultura brasileira que ela
possui uma importante função social: informar e divertir os leitores.
Em
sua origem, muito poetas vendiam seus trabalhos nas feiras das cidades.
Todavia, com o passar do tempo e o advento do rádio e da televisão, sua
popularidade foi decaindo.
No
Brasil, a literatura de cordel influenciou diversos escritores, por
exemplo: João
Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Guimarães Rosa,
dentre outros.
4.
Qual
é a região que mais se desenvolveu a Literatura de Cordel?
a)
Sudeste.
b)
Nordeste.
c)
Centro-Oeste
d)
Sul
e)
Norte.
5. Qual a alternativa que
completa as lacunas das opções a seguir em relação de sentido?
I. Comeu muito, _______________
vomitou.
II. Quebrou a perna ___________
os ossos estavam fracos.
III. Ele deu com a mão,
__________ o ônibus não parou.
IV. Foi à festa; sabe, _________,
as músicas tocadas.
V. Dorme, _________ eu
penso.
a) porque, todavia, portanto, logo,
entretanto
b) por isso, porque, mas, pois,
que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia,
porque
Leia este poema:
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
Carlos
Drummond de Andrade
6.
No texto, o poeta emprega uma conjunção e que tem valor de:
a)
Oposição.
b)
Adversidade.
c)
Adição.
d)
Conclusão
e)
Explicação.
7. Na frase:
É necessário que você venha rápido. A
parte sublinhada é uma oração?
a)
Coordenada.
b)
Subordinada.
c)
Assindética.
d)
Sindética.
e)
Todas as respostas.
Leia o texto e responda o que se pede:
O NEGÓCIO
Grande sorriso do canino de ouro, o velho
Abílio propõe às donas que se abasteçam de pão e banana:
– Como é o negócio? De cada três dá certo com
uma.
Ela sorri, não responde ou é uma promessa a
recusa:
– Deus me livre, não! Hoje não…
Abílio interpelou a velha: – Como é o
negócio?
Ela concordou e, o que foi melhor, a filha
também aceitou o trato. Com a dona Julietinha foi assim.
Ele se chegou: – Como é o negócio?
Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o
cometa partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado, duas batidas na
porta da cozinha.
A dona saiu para o quintal, cuidadosa de não
acordar os filhos. Ele trazia a capa da viagem, estendida na grama orvalhada.
O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal.
Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas fortes na porta.
O marido em viagem, mas não era de dia do
Abílio. Desconfiada, a moça chegou à janela e o vizinho repetiu:
– Como é o negócio?
Diante da recusa, ele ameaçou:
– Então você quer o velho e não quer o moço?
Olhe que eu conto!
(TREVISAN, D. Mistédas figurasd
erios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento)).
8.
Quanto
à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um caráter
a) filosófico, pois reflete sobre as mazelas
sofridas pelos vizinhos.
b) lírico, pois relata com nostalgia o
relacionamento da vizinhança.
c) irônico, pois apresenta com malícia a
convivência entre vizinhos.
d) crítico, pois deprecia o que acontece nas
relações de vizinhança.
e) didático, pois expõe uma conduta ser
evitada na relação entre vizinhos.
Leia o poema de Camões e responda
o que se pede:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem
querer;
É solitário andar por entre a
gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se
perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o
vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade, se
tão contrário a si é o mesmo Amor?
9.
A figura de linguagem utilizada por Camões (antônimos) no texto é:
a)
Metáfora.
b)
Antítese.
c)
Metonímia.
d)
Catacrese.
e)
Polissíndeto.
10. Na frase: “Olhei praquele estúpido, morrendo de ódio. Ele me deu outro safanão e me disse(...)”.
Temos verbos das respectivas conjugações:
a) ( ) primeira - segunda – primeira –
terceira
b) ( ) primeira – segunda – terceira –
segunda
c) ( ) primeira – segunda – segunda –
primeira
d) ( ) terceira – segunda – terceira -
segunda
e) ( ) nenhuma das alternativas
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