sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Prova 8º ano


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Bimestre
TIPO B
Professor
MARCONILDO VIEGAS
Disciplina
REDAÇÃO
Série:
8º ano
Turma
Turno
Data
____/____/2013
Aluno(a):

·          Não serão consideradas questões sem cálculos ou rasuradas;
·          MARQUE apenas UMA ÚNICA opção QUANDO REALMENTE TIVER CERTEZA.
·          Não use corretivo;
·          Use somente caneta PRETA .
·          O Teste Escrito vale 5 pontos e o Teste On Line 5  pontos







AVALIAÇÃO PARCIAL

1. Veja o texto e responda as questões. (1,5 pontos)

A Menina dos fósforos
Hans Christian Andersen

Estava muito frio, a neve caía e já estava começando a escurecer. Era a noite do último dia do ano. Uma menina descalça e sem agasalho andava pelas ruas, no frio e no escuro. Quando atravessou correndo para fugir dos carros, a menina perdeu os chinelos que tinham sido da mãe e eram grandes demais. Um ela não achou mais e um garoto levou o outro, dizendo que ia usar como berço quando tivesse um filho.
A menina já estava com os pés roxos de frio. Tinha um pacotinho de fósforos na mão e outro no avental velho. Naquele dia não tinha conseguido vender nada e estava sem um tostão (sem dinheiro). Com frio e com fome, ela andava pelas ruas morrendo de medo. A neve caía no cabelo cacheado, mas ela não podia pensar nem no cabelo nem no frio. As casas estavam iluminadas e havia por toda parte um cheirinho gostoso de assado de ano novo. Era nisso que ela pensava.
Num cantinho entre duas casas, ela se encolheu toda, mas continuava sentindo muito frio. Voltar para casa, nem pensar: sem dinheiro, sem ter vendido nada, era certo o castigo do pai. Além do mais, a casa deles também era muito fria, sem forro e com o telhado cheio de furos e emendas, por onde o vento entrava assobiando.
Com as mãos geladas, pensou em acender um fósforo. Conseguiu. A chama pequenina parecia uma vela na concha da mão. A menina se imaginou diante de uma lareira enorme com o fogo esquentando tudo e ela também. Mas logo a chama apagou e a lareira sumiu. Ela só ficou com o fósforo queimando na mão.
Acendeu outro que, brilhando, fez a parede ficar transparente. Ela viu a casa por dentro: a mesa posta, a toalha branca, a louça linda. O assado, o recheio, as frutas. Não é que o assado, com o garfo e faca espetados, pulou do prato e veio correndo até onde ela estava?
Mas o fósforo apagou e ela só viu a parede grossa e úmida.
Acendeu mais um fósforo e se viu junto de uma belíssima árvore de Natal.
Maior do que uma que tinha visto antes. Velinhas e figuras coloridas enchiam os galhos verdes. A menina esticou o braço e… o fósforo apagou. Mas as velinhas começaram a subir, a subir e ela viu que eram estrelas. Uma virou estrela cadente e riscou o céu.
-Alguém deve ter morrido. A avó – única pessoa que tinha gostado dela de verdade e que já tinha morrido – sempre dizia: “Quando uma estrela cai, é sinal de que uma alma subiu para o céu”.
A menina riscou mais um fósforo e, no meio do clarão, viu a avó tão boa e tão carinhosa, contente como nunca.
-Vovó, me leva embora! Sei que você não vai mais estar aqui quando o fósforo apagar. Você vai desaparecer como a lareira, o assado e a árvore de Natal.
E foi acendendo os outros fósforos para que a avó não sumisse. Foi tanta luz que parecia dia. E a avó ali, tão bonita, tão bonita. Pegou a menina no colo e voou com ela para onde não fazia frio e não havia fome nem dor. Foram para junto de Deus.
De manhãzinha, as pessoas viram no canto entre duas casas uma menina corada e sorrindo. Estava morta. Tinha morrido de frio na última noite do ano. Nas mãos, uma caixa de fósforos queimados.
-Ela tentou se esquentar, coitadinha.
Ninguém podia adivinhar tudo o que ela tinha visto, o brilho, a avó, as alegrias de um ano novo.

·         Esse texto acima é do tipo:

a)    Carta de Leitor
b)    Crônica argumentativa e reflexiva.                 
c)    Carta de Reclamação
d)    Dissertação escolar.

·         Por que não adiantaria a menina voltar para casa naquela noite?

·         Aos poucos a menina vai perdendo a noção da realidade, por que a menina passou a fantasiar os fatos?

·         Há sempre nas narrativas (românticas) um final feliz. Pode – se dizer que neste texto há um final feliz? (Resposta válida com justificativa).


·         O texto narrativo é composto por elementos que envolvem todos os momentos da história descrita.

a)    Quem é (são) o (s) protagonista (s)?
b)    Quem é (são) o (s) antagonista (s)?
c)    Quem é (são) o (s) coadjuvante (s)?
d)    Local/Espaço?
e)    Tempo cronológico ou psicológico?
2. Leia esta Carta Aberta enviada ao Jornal O Globo (2 pontos)

O supermercado XXX tem o costume absurdo de não fornecer um centavo de troco nas famigeradas compras terminadas em 99 centavos. Já falei mais de uma vez com o gerente, que sempre me pede desculpas, mas nunca vai até o caixa que me atendeu para pegar meu um centavo que ficou faltando. Já chegaram ao cúmulo de me perguntar se podiam me dever R$0,05. De um em um, eles fazem sua caixinha. Tal atitude me causa indignação. Se a empresa não tem o troco para dar ao cliente, ela deve arcar com o prejuízo, dando o valor do troco a mais e não o contrário.

·         O texto é uma carta de reclamação onde o destinatário é:
A) o jornal.
B) os leitores.
C) o gerente do supermercado.
D) os fregueses do supermercado.

·         No texto lido, o motivo da reclamação do leitor é:
A) o não atendimento do gerente.
B) os funcionários do supermercado atenderem mal.
C) a não devolução do troco de um centavo.
D) a empresa não ter paciência com os fregueses.

·         “Já falei MAIS DE UMA VEZ com o gerente...”. A expressão que NÃO tem um sentido igual ao da expressão em destaque no texto é:
A) inúmeras vezes.
B) raras vezes.
C) muitas vezes.
D) várias vezes.

·         Os elementos de coesão para tornar o texto mais coerente estão sempre presentes em textos bem escritos. O termo destacado “eles”, refere-se a:

a)    Aos professores de Química.
b)    Aos professores em geral.
c)    Aos gerentes dos supermercados.
d)    Aos vereadores de João Pessoa.
3. A inspiração para uma crônica pode vir de várias fontes: da vida do próprio cronista, de fatos que ele observa ou mesmo do noticiário.  Nesse tipo de texto, o aspecto da vida do cronista serve como ponto de partida para o desenvolvimento do texto. A crônica pode ter como objetivo fazer o leitor refletir, de forma crítica, sobre o tema abordado, ou apenas entreter esse leitor. (0,5 pontos)

Numa madrugada qualquer, um ladrão entra pelos fundos de uma casa e  começa, em silêncio, a arrombar a porta dos fundos...Logo no início, escuta uma voz sussurrando:
 - Jesus tá te olhando!
O ladrão se assusta, olha para os lados (na penumbra), mas não vê nada... Segue tentando arrombar a porta e escuta novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!
Meio incrédulo, mas com a certeza de ter escutado a frase, olha novamente ao seu redor e nada... Quando reinicia sua "tarefa", ouve novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!
Dessa vez, ele percebe de onde vem a voz e acende a lanterna, iluminando um canto da área e serviço...
Nisso, ele vê um papagaio na gaiola e já aliviado, pergunta:
- Ah... é você o Jesus?
E o papagaio responde:
- Não. Eu sou o Judas.
- Judas??? E quem é o louco que bota o nome de Judas em um papagaio?
- O mesmo que botou o nome de Jesus no Pitbull.
- PEGA...... JESUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.

·         Qual é o objetivo da crônica lida? (1 ponto)
Leia o texto abaixo e responda as questões propostas

Carta aberta aos governantes do País
'A favela é a opção de residência que resta a muitos para poder trabalhar na metrópole'
Maria Ruth Amaral de Sampaio

PROFESSORA DA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

A notícia divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de que mais de um terço da população urbana brasileira vive em favelas e esse número cresceu cerca de 42% nos últimos 15 anos tem alguns significados. O mais importante deles é a ineficiência da política habitacional. E não se trata apenas da habitacional, mas também da política econômica e de inclusão social dessa população.
A decisão de viver na favela mostra que essa é ainda a opção que resta aos brasileiros que querem morar nas metrópoles em busca de emprego e de melhores oportunidades, apesar das condições precárias de existência que têm de enfrentar. A notícia menciona também que os gastos com aluguel absorvem 30% do salário, o que significa um orçamento mais exíguo para os encortiçados que vivem nas áreas centrais de São Paulo e Rio de Janeiro e pagam aluguel, mas chamam menos atenção do que os favelados por se encontrarem mais dispersos na malha urbana.
O novo programa de urbanização de favelas que teve início em São Paulo este ano é um esforço conjunto dos governos federal, estadual e municipal, com o objetivo de melhorar as condições de vida, inicialmente em pelo menos um terço das favelas paulistanas. Espera-se que, independentemente dos resultados da eleição municipal, esse programa cumpra seus objetivos, melhorando as condições sociais e de habitação dessa população.

Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,a-favela-e-a-opcao-de-residencia-que-resta-a-muitos-para-poder-trabalhar-na-metropole,266425,0.htm>. Acesso em 26 de nov de 2011.

·         A carta aberta é um texto argumentativo que apresenta a  opinião de uma ou mais pessoas, entidades, sindicatos, etc. diante de uma questão de interesse coletivo. Pode ter um destinatário amplo ou especifico. No texto em estudo, quem são o remetente e o destinatário da carta?

·         Em que órgão da imprensa foi publicado a carta aberta?



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