quarta-feira, 28 de junho de 2017

Interpretação do livro/ filme O menino do pijama listrado


Leia o fragmento de texto do Livro O menino do pijama listrado e responda o que se pede:
1.            Durante um bom tempo nada mudou em Haja-Vista (sua nova casa). Bruno ainda tinha que aturar a antipatia de Gretel (sua irmã), que não perdia a oportunidade de descontar nele seu mau-humor bastante frequente, já que ela era um Caso Perdido. E ele ainda queria voltar para casa em Berlim, embora as memórias daquele lugar estivessem começando a se desvanecer e, apesar de suas melhores intenções, já fazia semanas que ele nem sequer pensava em mandar uma carta para a avó ou para o avô, e menos ainda em sentar-se para escrever. Os soldados continuavam indo e vindo todos os dias da semana, fazendo reuniões no escritório do pai, no qual era Proibido Entrar em Todos os Momentos Sem Exceção. O tenente Kotler continuava andando por ali de botas pretas, como se não houvesse no mundo pessoa mais importante do que ele e, quando não estava com o pai, ficava na entrada de carros conversando com Gretel, enquanto esta ria histérica e enrolava o cabelo em torno dos dedos, ou então ficava sussurrando com a mãe nos cômodos da casa. Os criados continuaram lavando e varrendo e cozinhando e limpando e servindo e tirando a mesa, sempre mantendo a boca fechada, a não ser quando alguém se dirigia a eles. Maria continuava, na maior parte do tempo, arrumando e ajeitando tudo e garantindo que cada peça de roupa de Bruno que não estivesse em uso fosse guardada bem dobrada no armário. E Pavel (o judeu) continuava indo à casa todas as tardes para descascar as batatas e cenouras e depois punha o paletó branco e servia a mesa do jantar. (De tempos em tempos Bruno o pegava olhando para seu joelho, onde uma pequena cicatriz do acidente com o balanço se destacava, mas fora isso nunca conversavam).
Mas então as coisas mudaram. O pai decidiu que era hora de as crianças retomarem os estudos, e, embora Bruno achasse ridícula uma escola onde havia apenas dois alunos para ensinar, tanto a mãe como o pai concordaram em chamar um professor particular para vir à casa todos os dias e preencher suas manhãs e tardes com aulas. Algumas manhãs mais tarde, um homem chamado Herr Liszt chegou pelo acesso à estrada no seu calhambeque, e era hora de voltar às aulas. Herr Liszt era um mistério para Bruno. Ainda que fosse bastante amigável a maior parte do tempo, jamais erguendo a mão para ele como fazia o antigo professor em Berlim, alguma coisa em seus olhos fazia o menino pensar que havia dentro dele uma raiva pronta para escapar. Herr Liszt gostava especialmente de história e geografia, enquanto Bruno preferia literatura e arte. “Essas coisas são inúteis”, insistia o professor. “O bom entendimento das ciências sociais é muito mais importante na nossa época.” “A vovó sempre nos deixa participar da encenação de peças teatrais em Berlim”, Bruno apontou. “Sua avó, no entanto, não era sua professora, certo?”, perguntou Herr Liszt. “Ela era sua avó. E aqui eu sou o seu professor, portanto você estudará as coisas que eu considero importantes e não apenas os assuntos que são do seu interesse.” “Mas sei bastante sobre a Idade Média. Gosto de histórias sobre cavaleiros e aventuras de exploração.” Herr Liszt emitiu um silvo por entre os dentes e balançou a cabeça, irritado. “Então é exatamente isso que eu vim corrigir”, disse ele numa voz sinistra. “Vim tirar da sua cabeça esses livros infantis e ensinar-lhe mais a respeito do lugar de onde você vem. Sobre os terríveis crimes cometidos contra você.” Dentro desse contexto, pergunta-se: o menino Bruno é alheio (por fora) do que está acontecendo com a II Guerra Mundial, por quê?

a)    Porque ele lê livros de história alemã e ficou alienado como a sua irmã Gretel.
b)    Porque ele lê livros de aventuras e não é alienado na questão da raça ariana, pura.
c)    Porque ele não lê livros como o almanaque alemão e é alienado e serve a Hitler.
d)    Porque ele não lê livros de como se fazer a peça teatral perfeita de Kafka.
e)    Todas as respostas.
Leia a sinopse do livro O menino do pijama listrado e responda o que se pede:
2.            Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. "O Menino do Pijama Listrado" é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável. No inicio do filme, o menino Bruno ao se mudar para o campo, confunde o Campo de Concentração no qual o pai trabalha com:

a)    Um grande lajedo de pedra em que viviam pessoas estranhas e crianças também estranhas, todos de pijamas listrados.
b)    Uma grande casa de estudantes em que viviam filhos de fazendeiros e todos usavam pijamas.
c)    Uma grande casa de senhor de engenho em que viviam pessoas estranhas e crianças estranhas, todos de pijama.
d)    Uma grande fazenda em que viviam pessoas estranhas e crianças estranhas, todos de pijamas.
e)    Todas as respostas.
Leia o fragmento do livro O menino do pijama listrado e responda o que se pede:
3.            Os olhos de Bruno se arregalaram e a boca fez o formato de um O. Ele sentiu os braços pendendo estendidos ao seu lado, como costumavam ficar quando alguma coisa o surpreendia. “Você não quer dizer que iremos deixar Berlim, não é?”, ele perguntou, sem fôlego, esforçando-se para proferir as palavras. “Temo que sim”, disse a mãe, acenando tristemente com a cabeça. “O trabalho de seu pai é...” “Mas e quanto à escola?”, disse Bruno, interrompendo-a, algo que ele sabia que não podia fazer, mas que pensou ser perdoável naquela ocasião. “E quanto a Karl, e Daniel e Martin? Como eles saberão onde eu estarei quando quisermos fazer alguma coisa juntos?” “Você terá que se despedir dos seus amigos, por enquanto”, disse a mãe. “Mas estou certa de que você os verá novamente com o tempo. E não interrompa sua mãe quando ela estiver falando, por favor”, acrescentou, pois, apesar das notícias estranhas e desagradáveis, decerto não havia necessidade de Bruno quebrar as regras de boa educação que lhe foram ensinadas.

A infância é um momento muito interessante na vida do ser humano e as mudanças são vistas claramente no livro/filme O menino do pijama listrado. Bruno é uma criança cuja característica é de

a)    Um menino questionador, pois em todos os momentos ele sempre faz perguntas sucessivas e a mãe sempre está respondendo com carinhos.
b)    Um menino educado na tradição alemã de não descumprir as ordens dos pais.
c)    Um menino obediente e sincero, pois não costuma mentir para quem mais gosta: sua mãe.
d)    Um menino politizado, pois apoia fortemente a causa alemã da raça ariana adotada por Hitler.
e)    Todas as respostas.
Leia o fragmento do livro O menino do pijama listrado e responda o que se pede:
4.            A caminhada ao longo da cerca demorou muito mais do que Bruno havia imaginado inicialmente; parecia se estender por quilômetros e quilômetros. Ele andou e andou, e, quando olhou para trás, a casa em que estava morando parecia cada vez menor até sumir de vista completamente. Durante todo aquele tempo ele não viu ninguém perto da cerca; nem viu portas através das quais pudesse entrar, e começou a ficar aflito, pensando que sua exploração acabaria sendo infrutífera. Na verdade, embora a cerca continuasse a perder de vista, as cabanas e os prédios e as colunas de fumaça estavam desaparecendo na distância atrás dele, e a cerca parecia separá-lo de nada além de um grande espaço vazio. Depois de andar durante quase uma hora e já sentido alguma fome, ele pensou que talvez bastasse de exploração para um dia e que seria boa ideia dar meia-volta. Entretanto, bem nesse instante, um pequeno ponto apareceu na distância, e ele estreitou os olhos para tentar descobrir o que era. Bruno lembrou-se de um livro que lera certa vez, contando a história de um homem que se perdia no deserto e, porque ficava sem comer e sem beber durante muitos dias, começava a imaginar maravilhosos restaurantes e nascentes de água magníficas, mas quando tentava comer ou beber delas, as miragens desapareciam no ar, apenas punhados de areia. Bruno se perguntou se era isso que estava acontecendo com ele agora. Porém, enquanto pensava, seus pés o levaram, passo a passo, cada vez mais perto do ponto na distância, que nesse meio tempo havia se tornado uma mancha, dando, dentro em pouco, todos os sinais de se transformar numa forma. E logo depois disso a forma se tornou um vulto. E então, conforme Bruno chegava ainda mais perto, ele viu que não era nem ponto nem mancha nem forma nem vulto, e sim uma pessoa. Na verdade era um menino. Bruno já havia lido muitos livros sobre exploradores, o suficiente para saber que nunca se sabia o que se poderia encontrar. Na maioria das vezes eles encontravam alguma coisa interessante que estava lá, cuidando da própria vida, esperando para ser descoberta (como a América). Outras vezes descobriam algo que deveriam deixar em paz (como um rato morto no fundo do armário). O menino pertencia à primeira categoria. Ele estava lá, cuidando da própria vida, esperando para ser descoberto. Bruno diminuiu o ritmo quando viu o ponto que virou uma mancha que virou um vulto que virou uma pessoa que virou um menino. Embora houvesse uma cerca separando-os, ele sabia que a precaução em relação aos desconhecidos nunca era demais e era melhor abordá-los com cuidado. Então ele continuou a andar, e logo estavam um de frente para o outro. “Olá”, disse Bruno. “Olá”, disse o menino. O garoto era menor do que Bruno e estava sentado no chão com uma expressão de desamparo. Ele vestia o mesmo pijama listrado que todas as outras pessoas daquele lado da cerca, e um boné listrado de pano. Não tinha sapatos ou meias, e os pés estavam um pouco sujos. No braço ele trazia uma braçadeira com uma estrela desenhada. Nesse contexto, podemos observar que a amizade independe da raça e do período da vida da pessoa, uma vez que ela está na essência do ser humano. O menino Bruno demonstra isso

a)    Ao ter uma irmã chamada Gretel e ser protagonista da história do livro O menino de pijama listrado.
b)    Ao ter uma amiga alemã chamada Liesel do livro A menina que roubava livros.
c)    Ao ter um amigo que encontrou no campo de concentração chamado Xibummm, era egoísta e faminto, pois pedia sempre comida para Bruno trazer.
d)    Ao ter um encontro com uma pessoa que se tornou seu amigo e ele não sabia que era judeu, além de que o Bruno era alemão nato.
e)    Todas as respostas.
Leia o fragmento de texto do livro O menino do pijama listrado e responda:
5.            “Quando eu era criança”, disse Bruno para si mesmo, “costumava gostar de explorar. E isso ainda em Berlim, onde eu conhecia todos os lugares e sabia encontrar o que quisesse, mesmo vendado. Nunca explorei este lugar. Talvez seja hora de começar.” E então, antes que pudesse mudar de ideia, Bruno saltou da cama e investigou o guarda-roupa procurando pelo casaco e por um par de botas – o tipo de roupa que ele imaginava usar um verdadeiro explorador – e preparou-se para sair de casa. Não havia o menor sentido em explorar dentro de casa. Afinal, aquela casa não era como a de Berlim, que, como ele podia se lembrar, tinha centenas de esconderijos e cantos secretos e estranhos quartinhos, para não falar nos cinco andares, contando o porão e o pequeno quarto no topo onde ficava a janela através da qual ele só conseguia olhar se ficasse na ponta dos pés. Não, aquela casa era péssima para exploração. Se fosse explorar, tinha de ser do lado de fora. Já fazia meses que Bruno olhava pela janela do quarto para o jardim e para o banco com a placa, para a cerca alta e os postes telegráficos de madeira e todas as outras coisas sobre as quais ele havia contado para a avó em sua mais recente carta. E apesar de ter observado tantas vezes as pessoas, todas aquelas pessoas diferentes nos seus pijamas listrados, jamais lhe ocorrera perguntar-se do que se tratava, afinal. Nesse contexto, o garoto Bruno gosta muito de aventura, qual é o momento de sua maior aventura?

a)    A descoberta de um caminho que levava da floresta até o jardim, denominado metaforicamente pelo menino Bruno de A Grande Fazenda.
b)    A descoberta da exploração de um caminho que levava da floresta até o campo de concentração, metaforicamente chamado pelo menino Bruno de fazenda.
c)    A descoberta das bonecas da irmã no porão da casa.
d)    A descoberta do nome do judeu que ajudava em casa, chamado de Pavel.
e)    Todas as respostas.



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