Com base na leitura dos textos motivadores seguintes
e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo (opinião com argumentos) em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema O Homem como Agente no Meio Natural, apresentando
proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.
A Conservação da
Natureza
Constituem
recursos naturais todos os bens da natureza que o homem utiliza, como o ar, a
água e o solo. Costuma-se classificar os recursos naturais em dois tipos
principais: renováveis e não renováveis.
Os recursos naturais renováveis são aqueles
que, uma vez utilizados pelo homem, podem ser repostos. Por exemplo: a
vegetação (com o reflorestamento), as águas em geral (com excesso dos lençóis
fósseis ou artesianos), o ar e o solo (que pode ser recuperado através do
pousio, da proteção contra erosão, da adubação correta, da irrigação, etc.)
Os recursos naturais não renováveis são
aqueles que se esgotam, ou seja, que não podem ser repostos. Exemplos: o
petróleo, o carvão, o ferro, o manganês, o urânio, a bauxita (minério de
alumínio), o estanho, etc.
Essa separação entre recursos renováveis e não renováveis é
apenas relativa. O fato de um recurso ser renovável, ou reciclável, não
significa que ele não possa ser depredado ou inutilizado: se houver mau uso ou
descuido com a conservação, o recurso poderá se perder. Dessa forma, mesmo os recursos
ditos renováveis só podem ser utilizados a longo prazo por meio de métodos
racionais, com uma preocupação conservacionista, isto é, que evite os
desperdícios e os abusos.
Disponível em: <https://www.colegioweb.com.br/meio-ambiente/a-conservacao-da-natureza.html>.
Acesso em: 28 jun. 2017
Homem-natureza:
uma relação conflitante ao longo da história
No
princípio as relações do homem com a natureza eram permeadas de mitos, rituais
e magia, pois se tratava de relações divinas. Para cada fenômeno natural havia
um deus, uma entidade responsável e organizadora da vida no planeta: o deus do
sol, do mar, da Terra, dos ventos, das chuvas, dos rios, das pedras, das
plantações, dos raios e trovões etc. O medo da vingança dos deuses era o
moderador do comportamento dessas pessoas, impedindo uma intervenção
desastrosa, ou, sem uma justificativa plausível ante a destruição natural.
Para
cortar uma árvore, por exemplo, havia a necessidade de uma justificativa que
assegurasse, no mínimo, a sobrevivência – como a construção de uma casa ou de
um barco. Rituais eram utilizados para “se desculpar” pelo ato tão cruel que
estava sendo cometido. Natureza e homem era a mesma coisa.
Com
a evolução da espécie humana, o homem arrancou os deuses da natureza e passou a
destruí-la como se ele próprio fosse divino, cheio de poderes absolutos. A
partir de então, a natureza começou a perder o seu status de mãe da vida. O
desejo desenfreado pelo poder e pelo dinheiro, fez com que o homem mudasse sua
concepção como parte do natural. Natureza e homem passaram a ser duas coisas
distintas.
GONÇALVES,
Júlio César. Disponível em: < http://www.uniesp.provisorio.ws/revista/revista6/pdf/17.pdf>.
Acesso em: 28 jun. 2017.
INSTRUÇÕES
·
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
O mesmo não será corrigido.
·
O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na
folha própria, em até 30 linhas.
·
A redação deve conter, no mínimo, 15 (quinze) linhas
escritas.
·
A redação que fugir ao tema ou que não atender ao
tipo dissertativo (opinião) – argumentativo (argumentos) receberá nota zero.
·
A redação que apresentar cópia dos textos da
Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito
de correção.
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