AVALIAÇÃO
PARCIAL
Bimestre
2º
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Professor
MARCONILDO
VIEGAS
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Disciplina
REDAÇÃO
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Série:
6º ano
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Turma
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Turno
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Data
____/____/2016
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Aluno
(a):
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MARQUE APENAS QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
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Não use
corretivo; Use somente caneta AZUL ou PRETA.
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Não serão consideradas
questões sem cálculos ou rasuradas.
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O livro/filme A culpa é das estrelas mostra a personagem
Hazel. Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina,
seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais
alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do
diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta e a de Hazel se chama
Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a
Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das
páginas em branco de suas vidas. Leia o texto
abaixo, um fragmento do livro "A culpa é das estrelas", de John
Green:
- Augustus, talvez você queira falar de seus medos para o
grupo. - Meus medos? – É - Eu
tenho medo de ser esquecido - disse de sem querer um momento de pausa. (...)
Olhei na direção do Augustus Waters, que me devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos olhos dele, de tão azuis que eram.
- Vai chegar um dia - eu disse - (...) Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre. (...) E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. (...) Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso (...) do garoto tentando (...) me encarar, mas um sorriso sincero, quase maior que a cara dele.
Olhei na direção do Augustus Waters, que me devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos olhos dele, de tão azuis que eram.
- Vai chegar um dia - eu disse - (...) Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre. (...) E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. (...) Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso (...) do garoto tentando (...) me encarar, mas um sorriso sincero, quase maior que a cara dele.
- Caramba – disse ele baixinho – Não é que você é mesmo
demais?
1. De acordo com esse texto, o medo de Augustus era:
a) o fim da espécie humana
b) o silêncio
c) ser esquecido
c) ser esquecido
d) sobreviver à explosão do Sol
Leia o fragmento do
livro A culpa é das estrelas e responda o que se pede:
Um silêncio demorado se seguiu e,
por fim, a porta se abriu de novo. Ele virou a cabeça metronomicamente do
Augustus para mim, ainda com os olhos estreitados.
— Qual de vocês é o Augustus
Waters? — perguntou. O Augustus levantou a mão devagar. O Van Houten assentiu
com a cabeça e disse:
— Você já resolveu a questão com
aquela franguinha? E foi quando vi, pela primeira e única vez, um Augustus
Waters totalmente
sem palavras. — Eu — ele começou —, humm, eu, Hazel,
humm. Bem. — Este garoto parece ter algum tipo de retardamento — o Peter Van
Houten disse para a Lidewij. — Peter — ela o censurou. — Bem — disse o Peter
Van Houten, estendendo a mão para mim. — É um prazer sem igual conhecer
criaturas tão ontologicamente improváveis. Apertei a mão inchada dele e, em
seguida, ele e o Augustus se cumprimentaram. Fiquei me perguntando o que a
palavra ontologicamente significaria. Mesmo sem saber o que era, gostei dela. O
Augustus e eu estávamos juntos no Time das Criaturas Improváveis: nós e os
ornitorrincos. É claro que eu tinha esperado que o Peter Van Houten fosse
mentalmente são, mas o mundo não é uma fábrica de realização de desejos. A
coisa mais importante era que a porta fora aberta e eu estava entrando ali para
descobrir o que acontece depois do término do Uma aflição imperial. E isso era
o suficiente. Seguimos ele e a Lidewij para dentro da casa, passamos por uma
enorme mesa de jantar de madeira de carvalho com apenas duas cadeiras e
chegamos a uma sala de estar estranhamente estéril. Parecia um museu, só que
não havia quadro algum nas paredes brancas e vazias. Tirando um sofá e uma
poltrona reclinável, ambos feitos de uma combinação de aço e couro preto, a
sala parecia deserta. De repente, reparei em duas sacolas de lixo pretas
grandes, cheias e lacradas com aqueles arames retorcidos, atrás do sofá. —
Lixo? — balbuciei para o Augustus, baixinho, achando que ninguém mais ouviria.
2. A Hazel e o Augustus vão a Amsterdã em busca de:
a) Diversão, pois eles estão bastante cansados.
b) Descobrir o que acontece com a mãe da Anna e os outros personagens do livro Uma Aflição Imperial.
c) Remédios que possam ajudar a Hazel no câncer.
d) Conhecer o autor do livro O preço do Alvorecer
para conversar com ele.
e) Conhecer a Anna.
Leia o fragmento de
texto A culpa é das estrelas e responda:
O Gus e eu nos entreolhamos,
sorrindo. Depois que atravessamos, ele puxou a cadeira para mim e me ajudou a
chegar para a frente com ela. De fato havia duas taças de champanhe na mesa
coberta por uma toalha branca. O leve frescor no ar era magnificamente
contrabalançado pelo calor da luz do sol; de um lado, ciclistas passavam
pedalando — homens e mulheres bem-vestidos voltando do trabalho a caminho de
casa, loiras inacreditavelmente atraentes sentadas de lado na garupa da
bicicleta de alguma amiga, crianças bem pequenas de capacete sacolejando em
cadeirinhas de plástico atrás de seus pais. E, do outro lado, a água do canal
saturada pelos milhões de sementes-confete. Pequenos barcos estavam atracados
aos muros de tijolos, com água da chuva até a metade, alguns quase naufragando.
Um pouco mais adiante dava para ver casas flutuantes em pontões e, no meio do
canal, um barco com o fundo plano, todo aberto, repleto de espreguiçadeiras e
com um aparelho de som portátil vinha na nossa direção. O Augustus ergueu a
taça de champanhe. Ergui a minha, mesmo sem nunca ter bebido nada alcoólico —
fora as vezes que dei umas bicadinhas na cerveja do meu pai. — O.k. — ele
disse. — O.k. — falei, e fizemos tintim com as taças. Tomei um gole. As
bolinhas se desmancharam na minha boca e viajaram em direção ao norte, para
dentro da cabeça. Doce. Frisante. Delicioso. — Isso é muito bom — falei. —
Nunca tinha bebido champanhe. Um jovem garçom, os cabelos loiros e ondulados,
apareceu. Acho que era ainda mais alto que o Augustus. — Vocês sabem o que Dom
Pérignon disse depois de inventar o champanhe? — ele perguntou com um sotaque
delicioso. — Não? — falei. — Ele chamou os outros
monges e disse: ‚Venham depressa! Estou bebendo estrelas.‛ Bem-vindos a
Amsterdã. Vocês gostariam de olhar o cardápio ou preferem a sugestão do chef?
Olhei para o Augustus e ele, para mim. — A sugestão do chef parece ótima, mas a
Hazel é vegetariana. Eu só havia falado disso com o Augustus uma vez, no dia em
que nos conhecemos. — Isso não é problema — disse o garçom. — Beleza. E será
que poderíamos tomar um pouco mais disso? — o Gus perguntou, falando do
champanhe. — Claro — respondeu nosso garçom. — Nós engarrafamos todas as
estrelas esta noite, jovens amigos. Ai, esse confete! — ele falou e deu uma
espanada de leve numa semente que havia pousado no meu ombro nu. — Há tempos
não caíam tantos assim. Estão em todo lugar. Isso é muito irritante.
3.
Por que o livro A culpa é das Estrelas tem esse nome?
a) Muitos falam que
o porque de chamar "A Culpa é das Estrelas", é por causa da
explicação que o garçom deu a respeito do champanhe.
b) Outros falam que não tem nada a ver com a citação de Shakespeare.
c) Cada forma de pensar e ver as coisas faz com que se tenham
várias respostas que não se chegam a uma formulação da resposta.
d) Chama-se assim para fazer com que o leitor faça assim como
Peter Van Houten, autor de 'Uma aflição Imperial', deixando uma dúvida no que
aconteceu com os personagens do seu livro, ou seja, todos sobrevivem ao
Holocausto.
Leia o fragmento de texto e responda o que se pede:
— Mãe — falei. Ela não respondeu.
— MÃE! — gritei. Nada. De novo, mais alto: — MÃE! Ela veio correndo enrolada
numa toalha cor-de-rosa velhinha, toda pingando, ligeiramente em pânico. — O
que aconteceu? — Nada. Foi mal. Eu não sabia que você estava tomando uma
chuveirada. — Eu estava na banheira — ela disse. — Só estava… — Fechou os
olhos. — Só estava tentando tomar um banho de banheira de cinco segundos.
Perdão. O que está havendo? — Você poderia ligar para os Gênios e dizer a eles
que a viagem foi cancelada? Acabei de receber um e-mail da assistente do Peter
Van Houten. Ela acha que vamos até lá. Mamãe franziu os lábios e passou por mim
com os olhos semicerrados.
— O quê?
— perguntei.
— Não era
para eu dizer nada até seu pai chegar.
— O quê?
— perguntei de novo.
— A viagem está de pé — ela
disse, por fim. — A Dra. Maria nos ligou ontem à noite e nos convenceu de que
você precisa viver a sua…
— MÃE, EU TE AMO TANTO! — gritei.
Ela foi até a minha cama e deixou que eu a abraçasse. Mandei um torpedo para o Augustus porque sabia
que ele estava na escola: Ainda disponível dia três de maio? :-) Ele respondeu
na mesma hora. Está tudo indo às mil maravilhas para o meu lado.
Se ao menos eu
conseguisse ficar viva por uma semana, conheceria os segredos não publicados da
mãe de Anna e do Homem das Tulipas Holandês. Dei uma espiada na minha blusa, na
altura do peito. — Vocês têm de se comportar — sussurrei para meus pulmões.
4. A definição sobre a carta de que é um gênero textual
epistolar que se utiliza correspondência escrita entre pessoas. Que tipo de gênero textual (carta, e-mail,
diário, blog, SMS, Whatsapp) ele usa, de acordo com o fragmento de texto lido
de A culpa é das estrelas?
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Leia a tirinha de
Mafalda e responda o que se pede:
Marque
a ÚNICA opção correta:
5.
As (tiras – balões) são HQs curtas,
formadas por poucos quadrinhos de (3 ou
4 – 12 ou 25) em média.
6.
História em quadrinhos é:
a)
Um
gênero textual descritivo composto por textos e raras vezes por imagens; as
palavras são apresentadas dentro de quadros. É formada por uma sequencia
matemática.
b)
Um
gênero textual narrativo composto por imagens e, em geral, também por palavras,
que são apresentadas dentro de balões. É formada por quadros organizados numa
sequencia gráfica.
c)
Um gênero textual descritivo composto por
somente palavras, palavras são apresentadas em círculos. É formada por uma
sequencia de círculos.
d)
Um
gênero textual composto por somente texto, e são feitas em círculos. Não há
balões nesse gênero.
Leia a tirinha da
Mônica e responda o que se pede:
7. Essa tirinha faz um caso de intertextualidade (relação
dos textos) com a história de:
a)
Branca de Carvão e o Gênio da Lâmpada.
b)
Branca de Neve e o Espelho mágico.
c)
Branca de Carvão e o Gênio do Fogão.
d)
Todas as alternativas.
8. Escreva nos próprios balões da
tirinha o que a Mônica provavelmente
falou.
Leia o texto e responda
- Esse texto é um
exemplo de uma poesia popular, muito valorizada no Nordeste:
a)
Literatura
trovadoresca.
b)
Literatura
humanista.
c)
Literatura
quinhentista.
d)
Literatura
de cordel.
Boa Prova!
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