Leia
o texto abaixo e responda:
Literatura de Cordel
É poesia popular,
É história contada em versos
Em estrofes a rimar,
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.
É história contada em versos
Em estrofes a rimar,
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.
A capa é em xilogravura,
Trabalho de artesão,
Que esculpe em madeira
Um desenho com ponção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.
Trabalho de artesão,
Que esculpe em madeira
Um desenho com ponção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.
Mas pode ser um desenho,
Uma foto, uma pintura,
Cujo título, bem à mostra,
Resume a escritura.
É uma bela tradição,
Que exprime nossa cultura.
Uma foto, uma pintura,
Cujo título, bem à mostra,
Resume a escritura.
É uma bela tradição,
Que exprime nossa cultura.
7 sílabas poéticas,
Cada verso deve ter
Pra ficar certo, bonito
E a métrica obedecer,
Pra evitar o pé quebrado
E a tradição manter.
Cada verso deve ter
Pra ficar certo, bonito
E a métrica obedecer,
Pra evitar o pé quebrado
E a tradição manter.
Os folhetos de cordel,
Nas feiras eram vendidos,
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.
Nas feiras eram vendidos,
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.
A minha literatura
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.
Mas trata de outros temas:
Da luta do bem contra o mal,
Da crença do nosso povo,
Do hilário, coisa e tal
E você acha nas bancas
Por apenas um real.
Da luta do bem contra o mal,
Da crença do nosso povo,
Do hilário, coisa e tal
E você acha nas bancas
Por apenas um real.
O cordel é uma expressão
Da autêntica poesia
Do povo da minha terra
Que luta pra que um dia
Acabem a fome e miséria,
Haja paz e harmonia.
Da autêntica poesia
Do povo da minha terra
Que luta pra que um dia
Acabem a fome e miséria,
Haja paz e harmonia.
João Pessoa, Paraíba,
Brasil
Francisco Diniz
Fones: (83) 3243-6724
(83) 8862-8587 Site:
E-mail: literaturadecordel@bol.com.br
FONTE http://literaturadecordel.vila.bol.com.br/
E-mail: literaturadecordel@bol.com.br
FONTE http://literaturadecordel.vila.bol.com.br/
- Sobre a Literatura de Cordel estudada
em sala de aula, responda
a)
Faça a metrificação
do poema (mínimo de 5 versos)
b)
Por que essa poesia
é um cordel?
Todo ponto de vista é a
vista de um ponto
Ler significa reler e
compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a
partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um
ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e
qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para
compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como
alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que
desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o
animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
Boff, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999
2. A expressão “com os olhos que tem” (l.1), no texto, tem o sentido de
(A) enfatizar a leitura.
(B) incentivar a leitura.
(C) individualizar a leitura.
(D) priorizar a leitura.
(E) valorizar a leitura.
Leia o texto de
humor que se segue foi veiculado na Internet no ano de 2003 e responda as
questões propostas.
Assaltante
nordestino
- Ei, bichin...
Isso é um assalto... Arriba os braços e num se bula nem faça muganga...
Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu
bucho e boto teu fato pra fora! Perdao, meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma
fome da mulestia.
Assaltante
mineiro
- Ô sô,
prestenção... Isso é um assarto, uai... Levanta os braço e fica quetim quesse
trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu num to bão hoje. Vai andando, uai! Tá
esperando o quê, uai!!!
Assaltante
gaúcho
- O, guri,
ficas atento... Bah, isso é um assalto... Levantas os braços e te aquietas,
tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê.
Passa as pilas pra cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.
Assaltante
carioca
- Seguinte,
bicho... Tu te deu mal. Isso é um assalto. Passa a grana e levanta os braços,
rapá... Não fica de bobeira que eu atiro bem pra *%#@+&%#@ Vai andando e, se olhar pra trás, vira
presunto...
Assaltante
baiano
- Ô, meu rei...
(longa pausa) Isso é um assalto... (longa pausa) Levanta os braços, mas não se
avexe não... (longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar
cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho... (longa pausa). Num repare
se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado... Não esquenta, meu
irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada...
Assaltante
paulista
- Orra, meu...
Isso é um assalto, meu... Alevanta os braços, meu... Passa a grana logo, meu...
Mas rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o
ingresso do jogo do Corinthians, meu... Pô, se manda, meu...
- O
texto retrata várias cenas de assalto, cada uma delas situada em um Estado
ou região diferente do país. A fala do assaltante tem sempre o mesmo
conteúdo, enquanto o uso da linguagem e o modo como o assalto é conduzido
mudam de uma situação para outra. Identifique, em casa uma das cenas, duas
palavras ou expressões próprias do:
a)
nordestino
b)
mineiro
c)
gaúcho
d)
carioca
e)
baiano
f) paulista
- Além
da linguagem, o texto também revela comportamentos ou hábitos que
supostamente caracterizam o povo de diferentes Estados ou regiões. O que
caracteriza, por exemplo:
a) o nordestino b) o baiano c) paulista
Veja a imagem
abaixo e responda:
5. Esse
texto, como a poesia e a linguagem que expressa um outro sentimento, usa:
a)
Denotação, sentido real da palavra.
b)
Conotação, sentido figurado da palavra.
c)
Denotação, sentido figurado da palavra.
d)
Conotação, sentido real da palavra.
RETRATO
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a
minha face?
MEIRELES, Cecília: poesia. Por Darcy Damasceno.
Rio de Janeiro, Agir, 1974. p
19-20.
- Esse
texto, pela formalidade que tem, não pode ser usada a linguagem do tipo:
a)
Culta – padrão.
b)
Coloquial
– informal
c)
Internetês
d)
Portunhol
7. O tema do texto é
(A) a consciência súbita sobre o envelhecimento.
(B) a decepção por encontrar-se já fragilizada.
(C) a falta de alternativa face ao envelhecimento.
(D) a recordação de uma época de juventude.
(E) a revolta diante do espelho.
8. Na parte do texto
em que se está escrito: “Exausta e
frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: ‘Aposto que estas uvas
estão verdes.’” Aparece uma figura de linguagem, que atribui
características humanas a outros seres, na parte grifada, qual é essa figura de
linguagem:
a) Elipse.
b) Zeugma.
c) Personificação.
d)
Pleonasmo.
Leia o texto
e responda o que se pede:
Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio que eu leve o amor
Onde houver ofensa que eu leve o perdão
Onde houver discórdia que eu leve união
Onde houver dúvida que eu leve a fé
Onde houver erro que eu leve a verdade
Onde houver desespero que eu leve a esperança
Onde houver tristeza que eu leve alegria
Onde houver trevas que eu leva a luz
Oh, Mestre,
Fazei que eu procure mais
Consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna
Oh, Mestre,
Fazei que...
9.
Na
primeira estrofe do texto Oração de São Francisco, repete-se sempre o termo
“Onde houver” que caracteriza uma figura de linguagem. Qual é essa figura de
linguagem encontrada no texto:
a)
Anáfora
b)
Catacrese
c)
Metáfora
d)
Ironia
Leia o texto verbal e
não verbal e responda:
- Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal,
ou coloquial, da linguagem.
a) “Tá legal, espertinho!
Onde é que você esteve?!”
b) “E lembre-se: se você
disser uma mentira, os seus chifres cairão!”
c) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar
a rua...”
d) “...e ela me deu um
anel mágico que me levou a um tesouro”
e) “mas bandidos o
roubaram e os persegui até a Etiópia, onde um dragão...”
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