Escola Simbolista
O Parnaso legou aos simbolistas as paixão pelo efeito estético. Mas os novos poetas buscavam algo mais: transcender os seus mestres para reconquistar o sentimento de totalidade que parecia perdido desde a crise do Romantismo.
Visto à luz da cultura europeia, o Simbolismo reage às correntes analíticas dos meados do século, assim como o Romantismo reagira à ilustração triunfante em 89. Ambos os movimentos exprimem o desgosto das soluções racionalistas e mecânicas e nestas reconhecem o correlato da burguesia industrial em ascensão; ambos recusam-se a limitar a arte ao objeto, à técnica de produzi-lo, a seu aspecto palpável; ambos enfim, esperam ir além do empírico e tocar, com a sonda da poesia, umf undo comum que susteria os fenômenos, chame-se Natureza, Absoluto, Deus ou Nada. (Alfredo Bosi, 1987).
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