Telefone (telefome)
J. Quest
Não alimento amor por telefome/
Isso é ilusão/
Não adianta falar de amor ao telefone/
Isso é ilusão/
Pra que tanto telefonema/
Se o homem inventou o avião/
Pra você chegar mais rápido ao meu coração/
Não alimento amor ao telefome/
Isso é ilusão/
A fome de amar é real/
Não se traduz em fios/
Meu ouvido não ama/
Apenas ouve os seus reclames/
Vou desligar/
Não me ligue mais/
A obrigação da tua voz é está aqui/
No ouvido do meu coração/
1.
Qual
é a temática do texto?
2.
A
linguagem é culta – formal ou coloquial – informal? Justifique com elementos do
texto.
3.
O
homem, segundo o eu lírico, mudou as formas de falar de amor. Você concorda com
tal afirmação? Justifique.
4.
A
modernidade é criticada pelo poeta ou não? Comprove com elementos do texto.
5.
O
eu lírico recusa-se a seguir a modernidade? Por quê?
6.
O
que o eu lírico quer dizer com: “não alimento amor por telefome/ isso é
ilusão”?
7.
Por
que o eu lírico diz: “A obrigação da tua voz é está aqui/ No ouvido do meu
coração”?
8.
O
eu lírico usa uma figura de linguagem chamada metáfora (comparação implícita)
para exprimir seu sentimento em relação a pessoa amada. Transcreva o verso em
que isso é mais evidente.
9.
Segundo
o eu lírico, “a fome de amar é real”. Será que há formas irreais de demonstrar
amor por outra pessoa? Exemplifique.
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