quarta-feira, 11 de novembro de 2020

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 


 

Telefone (telefome)

J. Quest

 


Não alimento amor por telefome/

Isso é ilusão/

Não adianta falar de amor ao telefone/

Isso é ilusão/

Pra que tanto telefonema/

Se o homem inventou o avião/

Pra você chegar mais rápido ao meu coração/

Não alimento amor ao telefome/

Isso é ilusão/

A fome de amar é real/

Não se traduz em fios/

Meu ouvido não ama/

Apenas ouve os seus reclames/

Vou desligar/

Não me ligue mais/

A obrigação da tua voz é está aqui/

No ouvido do meu coração/


 

 

1.      Qual é a temática do texto?

 

2.      A linguagem é culta – formal ou coloquial – informal? Justifique com elementos do texto.

 

3.      O homem, segundo o eu lírico, mudou as formas de falar de amor. Você concorda com tal afirmação? Justifique.

 

4.      A modernidade é criticada pelo poeta ou não? Comprove com elementos do texto.

 

5.      O eu lírico recusa-se a seguir a modernidade? Por quê?

 

6.      O que o eu lírico quer dizer com: “não alimento amor por telefome/ isso é ilusão”?

 

7.      Por que o eu lírico diz: “A obrigação da tua voz é está aqui/ No ouvido do meu coração”?

 

8.      O eu lírico usa uma figura de linguagem chamada metáfora (comparação implícita) para exprimir seu sentimento em relação a pessoa amada. Transcreva o verso em que isso é mais evidente.

 

9.      Segundo o eu lírico, “a fome de amar é real”. Será que há formas irreais de demonstrar amor por outra pessoa? Exemplifique.

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