sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

SIMULADO

 

Leia o texto e faça o que se pede:

 

Eu, hein?... nem morta!

Luis Fernando Verissimo

 

Era uma vez... numa terra muito distante... uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.

Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse:

— Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e

transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar

conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...

Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:

— Eu, hein?... nem morta!

Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_luis_fernando_verissimo>. Acesso em: 15 fev. 2019

 

1. Na frase “e transformei-me nesta rã asquerosa”, o termo asquerosa significa o mesmo que:

a) corajosa.

b) irreconhecível.

c) solitária.

d) nojenta.

 

2. A passagem que produz o efeito de humor no desfecho dessa história é:

a) “poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo”.

b) “A tua mãe poderia vir morar conosco”.

c) “enquanto saboreava pernas de rã sautée”.

d) “seríamos felizes para sempre...”

 

3 Releia o parágrafo inicial: “Era uma vez... numa terra muito distante... uma princesa linda, independente e cheia de autoestima”. As reticências indicam que:

a) o autor não sabe o que vai dizer.

b) o autor faz interrupções para introduzir a frase que provoca impacto.

c) o narrador é a princesa.

d) todos os contos de fadas começam com reticências.

 

Leia o texto e faça o que se pede:

 

De patinho feio a cisne

Flávia Foreque

 

Em 2010, quando desembarcou em Moscou para estudar na Escola do Teatro Bolshoi, David Motta Soares enfrentou uma de suas “piores semanas no país”. Aos 13 anos, sem falar inglês ou russo, viu-se sozinho em recesso das aulas da renomada companhia de dança.

“Fiquei sem fazer nada e não conhecia ninguém. Foi um sufoco total. Eu me perguntei durante o ano inteiro: ‘O que estou fazendo aqui?’”, lembra em entrevista à Folha, por telefone.

Hoje a dúvida já não passa pela cabeça do rapaz: aos 18 anos, é o primeiro brasileiro a concluir os estudos na sede do Bolshoi e já recebeu o convite para atuar na companhia, a partir de setembro.

Outros três brasileiros, formados na filial do Brasil, integram atualmente o corpo de baile. “Aqui estamos sempre em contato com os bailarinos do teatro, é uma inspiração para nós. E os professores estão sempre contando história dos bailarinos antigos e de agora”, relata. Filho de um guarda municipal e de uma auxiliar de serviços gerais, David ingressou na carreira por acaso, ao acompanhar a prima em uma aula de dança em Cabo Frio (RJ), em sua cidade natal.

Uma de suas apresentações, registrada em vídeo, chamou a atenção de um olheiro. Após participar de curso de verão no Bolshoi de Nova York, David foi convidado a se mudar para Moscou.

[...]

Folha de S.Paulo. São Paulo, 6 maio 2015. Ilustrada, p. C1.

 

4. De acordo com o texto, David é:

a) bailarino junto com a prima em Cabo Frio.

b) um bailarino brasileiro em Nova York.

c) um dos três bailarinos brasileiros em Moscou.

d) um bailarino brasileiro em Moscou.

 

5. O texto que você leu tem por objetivo:

a) informar dados sobre a carreira de um bailarino.

b) relatar como foi o início da carreira de David como bailarino.

c) alertar como é difícil vencer profissionalmente na Rússia.

d) relatar as viagens de David como bailarino.

 

Leia o texto e responda o que se pede:

 

Palavras emprestadas

Ivan Ângelo

[...]

Quando me alfabetizei, em 1943, havia cerca de 40 000 palavras dicionarizadas no português, segundo Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras. Hoje, são mais de 400 000; alguns filólogos estimam em 600 000. Ora, leitora, de onde brotaram tantas palavras? Dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias, dos estrangeirismos. [...]

Na maioria dos casos, usa-se o estrangeirismo por necessidade. Há palavras estrangeiras inevitáveis, porque designam coisas novas com mais exatidão e rapidez: airbag, shopping center, e-mail, flash, paparazzi, smoking, slide, outdoor, jazz, rock, funk, marketing, stand-by, chip, overdose, replay, videogame, piercing, rush, checkup, blush, fashion — e milhares de outras. Havia inevitáveis que acabaram se adaptando. Já tivemos goal-keeper (goleiro), goal (gol; o Estadão escrevia “goal” até os anos 1960), offside (impedimento, impedido), corner (escanteio), volleyball (voleibol, vôlei), basketball (basquete), surf (surfe) — e tantas outras.

Centenas delas ficaram bem à vontade quando aportuguesadas: uísque, gol, futebol, lanchonete, drinque, iogurte, chique, conhaque, cachê, omelete, bife, toalete, clube, gangue, ringue, garçom, lorde, picles, filme, time, sanduíche, cachorro-quente, lanche, avião, televisão — e por aí vai. [...]

Um grande número delas é dispensável, entra na conta dos pedantes, pois para dizer o que elas querem dizer temos boas palavras nossas de uso corrente: sale, off, hair dresser, suv, personal trainer, laundry, pet shop, fast-food, ice, freezer, prêt-à-porter, on-line, mailing list, bullying... [...]

 

ÂNGELO, Ivan. Palavras emprestadas. Veja, 20 maio 2011. Adaptado de: <vejasp.abril.com.br/materia/palavras-emprestadas/>. Acesso em: 14 fev. 2019.

 

6.Assinale a(s) alternativa(s) que está(ão) de acordo com o posicionamento do autor da crônica. O estrangeirismo é:

a)                 causa dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias.

b)                 consequência dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias.

c)                 um uso necessário na sociedade atual.

d) um uso desnecessário na sociedade atual.

 

7.O uso dos estrangeirismos vem do fato de:

a) eles nomearem coisas novas para se demonstrar cultura.

b) haver necessidade de termos novos na comunicação diária.

c) já existirem outras palavras semelhantes na língua portuguesa.

d) o falante ridicularizar quem desconhece termos de outra língua.

 

8. Segundo o autor, o uso do estrangeirismo é, em geral:

a) benéfico, porque amplia o número de palavras existentes na língua materna.

b) prejudicial, porque reduz o número de palavras existentes na língua materna.

c) benéfico, porque torna todo falante nativo um poliglota.

d) prejudicial, porque desrespeita as origens da língua portuguesa.

 

9.    Indique a opção correta, no que se refere à Voz Verbal:

 

a)    Os alunos estavam na sala de aula. (voz passiva)

b)    O exercício foi feito por ele. (voz ativa)

c)    O exercício foi feito por ele. (voz passiva)

d)    O carro foi lavado por ela. (voz ativa)

e)    Fui eu que abriu o portão para o agente. (voz passiva)

 

10.  Assinale a alternativa em que a voz verbal está correta:

 

a)    O carro foi lavado por Maria. (voz passiva)

b)    As portas estavam meio abertas. (voz passiva)

c)    Os tratados luso-brasileiros foram assinados por nós. (voz ativa)

d)    Todos estavam presentes, menos as pessoas que deveriam estar. (voz reflexiva)

e)    Vossa Excelência deve estar preocupado, Senhor Ministro, pois não conseguiu a aprovação dos tratados financeiros-comerciais. (voz reflexiva)

 

 

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