Leia o texto e responda o que se pede:
O girassol
O girassol de minha rua,
Numa noite sem dormir,
Numa noite muito escura,
Viu a lua sorrir.
O girassol ficou gira,
E gira, gira que gira.
Mas de noite, não de dia.
A noite ele se encanta,
Enfeita-se, dança e canta.
E a lua também enfeitiçada
Faz capricho de namorada.
O girassol de minha rua
Agora virou giralua
1. O poema narra a história de um girassol que mudou seu comportamento. Qual movimento os girassóis normalmente fazem durante o dia?
a) Em direção a lua, quando anoitece.
b) Em direção ao hemisfério sul, na rotação da lua.
c) Em direção da casa, em direção à sala de jantar.
d) Em direção ao sol, acompanhando-o ao longo do dia.
e) Todas as respostas.
2. Por que o girassol do poema deixou de fazer esse movimento?
a) Certa noite escura, ele viu a lua sorrir e ficou apaixonado, passando a desprezar o sol e a se interessar somente pela lua, girando em sua direção durante a noite.
b) Certa tarde clara, ele viu a lua sorrir e ficou apaixonado, passando a desprezar o sol e a se interessar somente pela lua, girando em sua direção durante a noite.
c) Certa manhã clara, ele viu a lua sorrir e ficou apaixonado, passando a amar o sol e se interessar pelos dois, girando ora para a lua ora para o sol.
d) Certo entardecer, ela viu o girassol sorrir e ficou apaixonada, passando a amar o sol ao invés da lua.
e) Todas as respostas.
3. No último verso aparece um neologismo, isto é, uma palavra nova, inventada a partir de outra já existente. Qual é o neologismo existente no texto?
a) Lua.
b) Gira.
c) Sol
d) Giralua.
e) Girassol.
4. O que significa a palavra nova formada
a) Indica que o girassol já não girava de acordo com a posição do sol, mas de acordo com a posição da lua.
b) Indica que o sol girava em torno da lua.
c) Indica que a lua girava em todo do sol.
d) Indica que a giralua não existe, pois o sol é quem é o menos forte dos astros.
e) Todas as respostas.
5. À noite o girassol alegrava-se por saber que revelaria a lua. Como a lua reagia ao comportamento do girassol?
a) Ela se sentia atraída.
b) Ela se sentia triste.
c) Ela se sentia decepcionada.
d) Ela se sentia incomodada.
e) Todas as respostas.
6. Em “O hotel virou catacumba”:
a) O predicado é nominal
b) O predicado é verbo-nominal
c) O predicado é verbal
d) O verbo é transitivo indireto
e) Estão corretas (c) e (d)
Leia atentamente:
“A maior parte dos funcionários classificados no último concurso, optou pelo regime de tempo integral”.
7. Na frase há um erro de pontuação, pois a ________ está separando de modo incorreto o sujeito e o predicado:
a) Vírgula
b) Til.
c) Agudo.
d) Exclamação.
e) Interrogação.
8. Quanto à transitividade verbal, estes se classificam sintaticamente em transitivos (precisam de complemento) e intransitivos (não precisam de complementos para entender). Nas frases abaixo apenas em uma há ocorrência de verbo intransitivo. Qual é?
a) As flores floresceram depois da primavera.
b) Escrevi um bilhete de amor.
c) O menino permaneceu calado.
d) Derrubaram a velha árvore.
e) Ela entrou.
9. Na expressão seguinte: “A professora explicava num mapa as regiões do Brasil”. O sujeito da oração é:
a) As regiões.
b) Explicava.
c) A Professora.
d) Num mapa.
e) Todas as respostas.
10. Em relação ao predicado de uma oração, têm-se três tipos: predicado verbal, predicado nominal e predicado verbo-nominal. Das orações abaixo, qual se classifica em predicado verbal?
a) Ele sempre ficava nervoso.
b) Os trabalhadores andavam cansados.
c) A avó sempre permanecia na sala a contar histórias para os netos.
d) As flores floresceram na casa de vovó.
e) Todas as respostas.
Leia a fábula e faça o que se pede.
O vento e o sol
Esopo
O vento e o sol fizeram uma aposta para saber qual dos dois era o mais forte.
O vento disse:
- Vou provar que sou mais forte. Está vendo aquele homem ali na estrada? Aposto que consigo fazê-lo tirar o casaco mais rapidamente do que você.
O sol se retirou para trás das nuvens e o vento soprou forte. O homem abotoou o casaco. O vento começou a soprar com mais força. Mas, quanto maior a sua violência, mais o homem apertava o casaco junto ao corpo. Cansado, o vento desistiu.
Então, foi a vez do sol. Saindo de trás das nuvens, primeiro esquentou a estrada e, aos poucos, foi aumentando a intensidade do seu calor. O homem começou a suar e, depois de alguns minutos, acabou tirando o casaco.
O sol sorriu para o vento e disse:
- A gentileza, caro amigo, é sempre mais forte que a violência.
1. A fábula é um gênero textual que traz sempre um ensinamento, usando animais ou elementos da natureza. O sol e o vento fizeram uma aposta. Qual foi a estratégia que o vento usou para se sair vencedor?
a) Usou a violência.
b) Usou a força.
c) Usou a tristeza.
d) Usou o trabalho.
e) Todas as respostas.
2. Por que a estratégia do vento não funcionou?
a) Porque quanto mais o vento usava a força, mais o homem desistiu de vestir o casaco, jogando no chão.
b) Porque quanto mais o vento usava a força, mais o homem apertava o casaco para se proteger.
c) Porque quanto mais o vento usava a força, mais o homem tomava água.
d) Porque quanto mais o vento usava a força, mais o homem estava pensando em chegar em casa logo.
e) Todas as respostas.
3. O sol e o vento, personagens dessa fábula, podem representar o modo como muitas pessoas agem na vida real.
a) As pessoas gentis e as pessoas violentas.
b) As pessoas ruins e as pessoas não muito inteligentes.
c) As pessoas boas e as pessoas que ajudam os políticos.
d) As pessoas invejosas e as pessoas egoístas.
e) Todas as respostas.
Leia o poema e responda o que se pede:
Eu sou pequeno, me dizem,
e eu fico muito zangado.
Tenho de olhar todo mundo
com o queixo levantado.
Mas, se formiga falasse
e me visse lá do chão,
ia dizer, com certeza:
— Minha nossa, que grandão!
Pedro Bandeira.
4. No poema, aparecem alguns tipos de pronomes. No verso “Eu sou pequeno, dizem”, há um pronome:
a) Pessoal do caso reto.
b) De tratamento.
c) Possessivo.
d) Demonstrativo.
e) Todas as respostas.
5. Na frase: “e me visse lá do chão”, o termo destacado é um pronome de:
a) Tratamento.
b) Pessoal do caso obliquo.
c) Demonstrativo.
d) Possessivo.
e) Todas as respostas.
Leia o poema e responda o que se pede:
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
Fernando Pessoa.
6. O verso do poema “Quando as crianças brincam” em que se apresenta um pronome demonstrativo é:
a) Qualquer coisa em minha alma.
b) Numa onda de alegria.
c) Quem sou ao menos sinta.
d) Isto no coração.
e) Todas as respostas.
7. O verso do poema “Quando as crianças brincam” em que se apresenta um pronome possessivo é:
a) Qualquer coisa em minha alma.
b) Numa onda de alegria.
c) Quem sou ao menos sinta.
d) Isto no coração.
e) Todas as respostas.
Leia o texto e responda o que se pede
Disponível em: < https://maesso.wordpress.com/2011/07/17/voce-sabe-quanta-agua-voce-usa/>. Acesso em: 22 de set de 2018.
8. Os infográficos apresentam informações de forma objetiva e sintética (resumida), utilizando cores, imagens, organização gráfica etc. Como pode ser indicado nesse infográfico que a imagem é relacionada ao tema água?
a) O formato de terra na parte superior.
b) O formato de ondas na parte superior.
c) O formato de engrenagem na parte inferior.
d) O formato de um chip na parte inferior.
e) Todas as respostas.
Leia as palavras abaixo:
VOCÊ – FÁBRICA – MUNDO
9. Conforme a classificação das palavras quanto à tonicidade, as palavras acima são respectivamente:
a) Oxítona, proparoxítona e paroxítona.
b) Paroxítona, proparoxítona e oxítona.
c) Oxítona, paroxítona e proparoxítona.
d) Proparoxítona, oxítona e paroxítona.
e) Todas as respostas.
10. No trecho “Um cachorro estava atravessando [...]”, a palavra sublinhada classifica-se como:
a) Artigo indefinido
b) Numeral
c) Artigo definido
d) Preposição
e) Todas as respostas.
Leia o texto e responda o que se pede:
Você é linda, garota, muito linda!
Antônio Prata.
Há meia dúzia de verdades essenciais nesta vida, tais como, o cachorro só morde se você ficar com medo, o pão sempre cai com a manteiga para baixo, a fila do lado anda mais rápido e a que nos interessa hoje: se a gente não se achar bonito, ninguém vai achar. Pode parecer meio óbvio, mas as coisas importantes da vida, tenho certeza, são quase sempre óbvias.
Não vou escrever sobre dietas, amores não correspondidos, acne ou qualquer outro problema pessoal. Falo de uma questão mais geral, falo do Brasil: enquanto o brasileiro (e a brasileira) não se achar bonito, este país não vai para a frente.
Essa ficha caiu aqui na Europa. [...] Ao andar pela rua, olhando para aquelas mulheres, loiras e lindas, ficava impressionado: parece propaganda! Com um pouco de raciocínio, cheguei à conclusão contrária: não são os europeus que se parecem com o pessoal da propaganda, mas o pessoal da propaganda é que se parece com os europeus. Afinal, como foram eles que conquistaram, nos últimos quinhentos anos, boa parte do mundo (nós também, pessoal!), o padrão de beleza deles foi o que ficou.
O esquema “loira-alta-magra” prevaleceu nos quatro cantos do mundo – e mesmo que, em três desses cantos, a maioria da população não seja nem magra, nem loira, nem alta, as propagandas, as novelas e as revistas (no Brasil, em Angola, na China...) divulgam e repetem esse padrão.
Esse descompasso entre a publicidade e a realidade faz um mal enorme para a autoestima da gente. Caramba! Uma menina de cabelo enrolado cresce vendo aquelas loiras de cabelo liso em propaganda de xampu e fica se achando feia! A moça de coxas grossas e nariz de batata passa a vida achando que bonita é só a Gisele Bündchen e se acha uma amaldiçoada por Deus! Acontece que a moça de coxas grossas e nariz de batata é como 90% de todas as moças brasileiras, que acabam se achando feias, acreditando que bonita é aquele 1% que se parece com as propagandas, que se parece com os europeus. Chega! Temos que assumir que somos uma mistura de negros, índios e portugueses! Temos que parar de achar que bonito é só o padrão europeu!
1. Qual é a questão levantada pelo autor do texto?
a) O brasileiro tem autoestima baixa em relação à sua beleza.
b) O brasileiro é o tipo de pessoa influenciável pela internet.
c) O brasileiro consegue ver que é mais bonito de todos os povos.
d) O brasileiro tem a capacidade de revelar sua beleza interior.
e) Todas as respostas.
2. O autor estabelece uma relação entre o padrão de beleza europeu e os/as modelos que aparecem nos anúncios publicitários. Qual frase valoriza mais o padrão nacional do que o padrão europeu?
a) Parece propaganda!
b) Olhando para aquelas mulheres, loiras e lindas.
c) Temos que assumir que somos uma mistura.
d) O esquema “loira-alta-magra” prevaleceu nos quatro cantos do mundo.
e) Todas as respostas.
3. Qual foi o efeito desse descompasso entre publicidade e realidade?
a) Prejudicou a autoestima do brasileiro, que acha que só o padrão europeu é sinônimo de beleza.
b) Aumentou a autoestima do brasileiro, que acha que só o padrão sul americano é o ideal.
c) Diminuiu a venda de cosméticos e aumentou o número de plásticas.
d) Aumentou a ida em dermatologistas, cabeleireiros, entre outros.
e) Todas as respostas.
4. Existe um padrão de beleza. Quem dita esse padrão de acordo com o texto?
a) O mercado financeiro dos cosméticos.
b) O mercado publicitário.
c) A área política de cada país.
d) A área filosófica das universidades.
e) Todas as respostas.
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