segunda-feira, 25 de junho de 2012

GABARITO DA PROVA DO NONO ANO TARDE



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Colégio e Curso Decisão
Aluno (a):
 RESPOSTA DA PROVA DO NONO ANO TARDE
Série:
Ano
Turno
Vespertino
Professor
Marconildo Viegas
Disciplina
Redação
Bimestre
Data
_____/_____/____
Leia o texto abaixo e responda
Conte até dez

Thomas Jefferson é frequentemente citado com uma das figuras mais importantes da história americana. Autor da Declaração da Independência Americana e terceiro presidente dos Estados Unidos, Jefferson é apontado como grande negociador. Foi ele, por exemplo, que negociou com Napoleão Bonaparte a compra de uma área de terra que pertencia à França, chamada Lousiania, que foi anexada aos Estados Unidos, quase dobrando seu território da época.
                A respeito de sua capacidade de lidar com pessoas diferentes e de chegar a bons acordos políticos, Thomas Jefferson construiu uma frase que vale por um tratado de relações humanas:
                - Se ficar zangado, conte até dez antes de dizer qualquer coisa. Se não tiver se acalmado, conte até cem; e se não se tiver acalmado depois disso, conte até mil.
 A grande simplicidade desse conselho é meio desconcertante, pois é desproporcional à verdade que ele contém. Muito já se falou sobre a dificuldade que as pessoas têm em manter a serenidade durante uma discussão ou um momento difícil. E muitos estragos já foram feitos por causa dessa dificuldade. Catástrofes no capítulo das relações humanas poderiam ter sido evitadas se as pessoas usassem a prerrogativa do tempo entre o estímulo e a reação.
A inteligência interpessoal é composta por pelo menos quatro características: capacidade para compreender as pessoas, facilidade para fazer e conservar amizades, habilidade para resolver conflitos e aptidão para exercer liderança. A intrapessoal constrói uma autoapreciação saudável, com influência sobre o amor próprio. É nesse ponto que a ciência que estuda a inteligência começa a sentir falta de algo mais para explicar melhor ao homem como ele funciona.
Pense antes de agir
A teoria das inteligências ganhou espaço na psicologia após a década de setenta do século passado. Antes disso as atenções estavam voltadas para o que podia ser observado por fora: o comportamento – daí o behaviorismo. A ciência cognitiva (ciência do pensamento) veio para propor uma maneira de interferir no comportamento “de dentro para fora”. Estava estabelecida a dobradinha pensamento-comportamento. Mas faltava mais um parceiro nesse time: o emocional.
As palavras que utilizamos para transmitir as ideias são paridas pela razão, mas fecundadas pela emoção pois, bem lá no fundo, o homem está sempre obedecendo à sua ambição biológica de buscar o prazer e de evitar o sofrimento. E essas necessidades são vassalas no reino onde os monarcas são as emoções. Sim, a comunicação humana é um fenômeno primordialmente emocional. A palavra pode ser racional, mas o tom da voz é emoção pura, e é ela que comunica de verdade.
Uma palavra elogiosa pode soar como uma ofensa grave se for pronunciada como tal. E a ofensa estará consumada. Portanto, à medida que discussões se acaloram, que tons de voz sobem, que faces se enrubescem, que paciências se esgotam, cuidado. Está na hora de usar o tempo a seu favor. Demore mais para responder.
Quando alguém diz “conte até dez” está na verdade utilizando uma metáfora. O que realmente está querendo dizer é “pense antes de responder” ou “não se deixe dominar pela raiva”, ou ainda “não estrague tudo deixando a amigdala responder por você, pois ela não conhece todo o quadro, só a pincelada do perigo e do ódio”.
                No mundo animal, a vítima é o bicho lento que não controla os movimentos. No mundo humano, a vítima é a pessoa rápida que não controla as palavras. Kant uma vez disse que a paciência pode ser a fortaleza para os fracos, assim como a impaciência pode se transformar na fraqueza dos fortes.
                Situações não controladas, palavras mal postas, respostas impensadas resultam em perigosas consequências, seja pelo desconforto que produzem, seja pelo legado que deixam, pois uma vez proferidas, as palavras não voltam, assim como o flecha que sai do arco não mais pode ser detida.
                Conta uma fábula que o pai de um jovem de temperamento difícil deu-lhe certa feita um saco de pregos, um martelo e uma ordem: cada vez que perdesse a paciência deveria pregar um prego na cerca dos fundos da casa. No primeiro dia foram trinta e sete, mas com o tempo foram diminuindo, pois ele foi percebendo que era melhor controlar os impulsos do que pregar pregos. Até que chegou o dia em que, orgulhoso, relatou ao pai que não precisava mais pregar, pois aprendera a controlar-se.
                O pai então lhe disse para retirar um prego a cada dia que se mantivesse controlado. Após um tempo, o jovem informou ao pai de sua grande vitória: não havia mais pregos a retirar. O pai sorriu, mas convidou o filho a acompanhá-lo aos fundos da casa. Enquanto ambos olhavam para a cerca, o pai perguntou: “e agora o que você vai fazer para apagar as marcas deixadas pelos pregos?”
                Palavras sempre deixam marcas, e ás vezes não nos orgulhamos delas. Sempre é melhor contar até dez.
1.       Por que o autor da frase Contar até dez precisava tanto saber controlar suas emoções?

a)       Ele foi uma pessoa importante na sociedade e precisava sempre tomar muitas decisões importantes e controlar as emoções.
b)       Ele foi uma pessoa da sociedade e  precisa pensar na sua carreira e vivia muito estressado.

2.       Segundo o autor do texto, muitas catástrofes nas relações humanas poderiam ter sido evitadas se as pessoas pensassem e esperassem antes de reagir a determinado estímulo. Quais catástrofes são essas?

a)       As guerras, ataques a determinados países, assassinatos, crimes premeditados e aqueles que acontecem quando alguém age sem pensar, por impulso.
b)       As leituras que as pessoas tem sobre assassinatos a fazem de jeito que algo acontece quando alguém age sem pensar, por impulso.

3.       Quais são as inteligências que estão em alta na atualidade?

a)       A intrapessoal e a interpessoal.                              b) A extrapessoal e a hiperpessoal.

4.       Esse texto é um artigo de opinião, porque:

a)       É um texto jornalístico que se caracteriza pela exposição de um ponto de vista sobre determinado assunto, no caso do texto Ler é o melhor remédio para a alma.
b)       É um texto jornalístico que se caracteriza pela exposição de um ponto de vista sobre determinado assunto, no caso do texto A Alma é o melhor remédio para se ler.

Leia o texto abaixo, escrito pelo aluno do Colégio Decisão, Alex Leite (2º ano – manhã) feito num momento de reflexão e responda o que se pede:

Meu corpo descansa em paz e minha alma vaga por lugares bonitos; caminho descalço em direção à cachoeira de mãos dadas com a lembrança de uma vida passada onde eu vivo. As casas são simples, as crianças brincam nas ruas de terra, esconde-esconde, soltam pipa e jogam bola, os velhos jogam xadrez na praça e as senhoras tricotam; tudo é muito lindo e estranho, todos se vestem de branco, às vezes me pergunto se é só um sonho ou se sou digno de tudo isso. Todos sorriem como se não houvesse nada de errado, não há fome, nem miséria, nem tristeza, só há paz, mas do outro lado do muro não é assim, há gritos de dor, gemidos de pessoas pedindo perdão por erros passados, mesmo sabendo que é em vão... Passo dias e dias olhando aqui do portão; só hoje vi três conhecidos, gritei, mas, ninguém me ouviu, aqui nunca chega ninguém, mas do outro lado do muro chega gente de todas as formas e cores; foi engraçada a maneira que cheguei aqui, lembro de está dirigindo meu carro, estava em um bar, era sexta-feira, às 00h15min, estava a uns 150 km/h, estava frio e uma névoa atrapalhava minha visão, lembro de vir um caminhão em minha direção em alta velocidade, desviei e perdi o controle do carro; quando acordei estava aqui, perdi a noção do tempo, acho que estou aqui há 10 anos, mas o estranho é que minha barba não cresce, nem minhas roupas ficam velhas (...)
Em 10 anos não me lembro de ver as estrelas e nem da noite aqui é sempre dia e do outro lado a escuridão, até então ninguém aqui tinha falado comigo, só conversavam entre si, no entanto uma garotinha hoje veio até mim e perguntou de onde eu era, disse-lhe que não me lembrava, mas contei como vim parar aqui, então ela chegou perto do meu ouvido e disse: acorde, você não é daqui! E ela tinha razão, não era mesmo dali. 
Então pude abrir os olhos e me vejo deitado numa cama de hospital. Entrei em desespero por não saber o que tinha acontecido, uma enfermeira entra no quarto e me acalma, explica o que aconteceu, ela disse que eu estava em coma já fazia três meses por conta do acidente que sofri. Ontem, dia 03, tive alta do hospital e voltei para casa, já me sinto bem, amanhã volto a trabalhar e todo esse tempo que passei em coma e tudo que vivi naquele lugar vai ficar na minha mente para sempre e todas as noites antes de dormir eu me lembro daquela garotinha.

5.       O texto que é narrado em 1ª pessoa (narrador – personagem) mostra momentos de reflexão de um mundo onírico, dentro do conhecimento sobre prosa poética, pergunta-se:
a)       O gênero textual é de prosa poética, pois é um texto literário escrito em linhas continuas e parágrafos, mas que apresenta várias características da poesia, como linguagem predominantemente conotativa e exploração de recursos sonos e sensoriais.
b)        Poema descritivo, pois se dedica, de maneira predominante, a caracterizar um ser vivo, objeto, ambiente ou paisagem. Representa um retrato verbal, uma linguagem do que é descrito.
Observe a tela abaixo e marque a opção correta


Descrição: C:\Documents and Settings\MARCONILDO\Desktop\draft_lens2065693module13518581photo_1232975144Sir-George-Clausen-Head_of_a_Peasant_Woman.jpg
Disponível em: <http://i3.squidoocdn.com/resize/squidoo_images/-1/draft_lens2065693module13518581photo_1232975144Sir-George-Clausen-Head_of_a_Peasant_Woman.jpg> . Acesso em 28/08/2010

.
6.       Esse é um retrato “idealizado” – como os românticos retratavam - de uma camponesa?

(      ) Sim, pois mostra uma mulher trabalhadora e os impactos do trabalho e de condição social sobre ela, sem atenuar as marcas do seu sofrimento, da sua idade e de sua condição social. 
(      ) Não, pois mostra uma mulher trabalhadora e os impactos do trabalho e de condição social sobre ela, sem atenuar as marcas do seu sofrimento, da sua idade e de sua condição social

Leia o poema abaixo:


Mulher proletária

Mulher proletária – única fábrica
Que o operário tem, (fabrica filhos)
Tu
Na tua superprodução de máquina humana
Forneces anjos para o Senhor Jesus,
Forneces braços para o senhor burguês
Mulher proletária
O operário teu proprietário
Há de ver, há de ver:
A tua produção,
A tua superprodução
Ao contrário das máquinas burguesas
Salvar o teu proprietário.


Jorge de Lima
7.       Pode-se afirmar que:

a) É um poema descritivo                                 b) É um poema narrativo
c) É um poema dissertativo                              d) É um poema em verso
e) É um poema descritivo-narrativo
Leia o texto abaixo e responda:

8.       Qual é a tese (ideia central) defendida nesse editorial?

a)       A preservação do meio ambiente cultural se faz com políticas de cumplicidade do acervo arquitetônico.
b)      A preservação do patrimônio é questão de estado elevado de educação da população.

9.       O editorial é:

a)       Um gênero textual que expressa a opinião de um veiculo de comunicação como um todo. Aborda um assunto atual, normalmente extraído do noticiário do dia ou da semana.
b)      É um texto jornalístico que se caracteriza pela exposição de um ponto de vista sobre determinado assunto, no caso do texto a cidade é o melhor remédio para a alma solitária.

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