Coloquial
– informal – não padrão: a linguagem da fala, sem regras.
Exemplo
de uma pessoa falando ao juiz (RJ)
Doutor,
o patuá é o seguinte: depois de um gelo na coitadinha, resolvi esquinar e caçar
uma outra cabrocha que se preparasse a marmita e amarrotasse o meu linha no
sabão. Quando bordejava pelas visas, abasteci a caveira e troquei por centavos
um embrulhador. Quando então vi as novas
do embrulhador, plantado com um poste bem na quebrada da rua, veio um
paraquedas se abrindo, eu dei a dica, ela bolou, eu fiz a pista, colei; colei,
solei, ela aí bronquiou, eu chutei, bronquiou mas foi na despista, porque,
muito vivaldina, tinha se adernado e visto que o cargueiro estava lhe
comboiando. Morando na jogada, o Zezinho aqui ficou ao largo e viu quando o
cargueiro jogou a amarração dando a maior sugesta na recortada. Manobrei e
procurei ingrupir o pagante, mas sem esperar recebi um cataplum no pé do
ouvido. Aí dei-lhe um bico com o pisante na altura da dobradiça uma muqueada
não moradores e taquei-lhe os dois pés na caixa de mudança pondo-o por terra.
Ele se coçou, sacou a maquinae queimou duas espoletas. Papai, muito esperto,
virou pulga e fez a dunquerque, pois o vermelho não combina com a cor do meu
linho.
Culta-formal
– padrão: a linguagem da escrita, com regras determinadas na gramática,aceita
na sociedade como a padrão.
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