Menino,
venha pra dentro, olhe o sereno! Vá lavar essa mão. Já escovou os dentes? Tome
a bênção a seu pai. Já pra cama!
Onde
é que aprendeu isso, menino? Coisa mais feia. Tome modos. Hoje você fica sem
sobremesa. Onde é que você estava? Agora chega, menino, tenha santa paciência.
De
quem você gosta mais, do papai ou da mamãe? Isso, assim que eu gosto: menino
educado, obediente. Está vendo? É só a gente falar. Desça daí, menino! Me prega
cada susto… Pare com isso! Jogue isso fora. Uma boa surra dava jeito nisso. Que
é que você andou arranjando? Quem lhe ensinou esses modos? Passe pra dentro.
Isso não é gente para ficar andando com você.
Avise
a seu pai que o jantar está na mesa. Você prometeu, tem que cumprir. Que é que
vai ser quando crescer? Não, chega: você já repetiu duas vezes. Por que você
está quieto aí? Alguma você está tramando… Não ande descalço, já disse! Vá
calçar o sapato.
Já
tomou o remédio? Tem que comer tudo: você acaba virando um palito. Quantas
vezes já lhe disse para não mexer aqui? Esse barulho, menino! Seu pai está
dormindo. Pare com essa correria dentro de casa, vá brincar lá fora. Você vai
acabar caindo daí. Peça licença a seu pai primeiro. Isso é maneira de responder
a sua irmã? Se não fizer , fica de castigo. Segure o garfo direito. Ponha a
camisa pra dentro da calça. Fica perguntando, tudo você quer saber! Isso é
conversa de gente grande. Depois eu dou. Depois eu deixo.
Depois
eu levo. Depois eu conto.
Depois.
Agora
deixa seu pai descansar – ele está cansado, trabalhou o dia todo. Você precisa
ser muito bonzinho com ele, meu filho. Ele gosta tanto de você. Tudo que ele
faz é para seu bem. Olhe aí, vestiu essa roupa agorinha mesmo, já está toda
suja. Fez seus deveres? Você vai chegar atrasado. Chora não, filhinho, mamãe
está aqui com você. Nosso Senhor não vai deixar doer mais.
Quando
você for grande, você também vai poder. Já disse que não, e não, e não! Ah, é
assim? Pois você vai ver quando seu pai chegar. Não fale de boca cheia. Junte a
comida no meio do prato. Por causa disso é preciso gritar? Seja homem. Você
ainda é muito pequeno para saber essas coisas. Mamãe tem muito orgulho de você.
Cale essa boca!
Você
precisa cortar esse cabelo.
Sorvete
não pode, você está resfriado. Não sei como você tem coragem de fazer assim com
sua mãe. Se você for comer agora, depois não janta. Assim você se machuca.
Deixa de fita. Um menino desse tamanho, que é que os outros vão dizer? Você
queria que fizessem o mesmo com você? Continua assim que eu lhe dou umas
palmadas. Pensa que a gente tem dinheiro para jogar fora? Tome juízo, menino.
Ganhou
agora mesmo e já acabou de quebrar. Que é que você vai querer no dia de seus
anos? Agora não, que eu tenho o que fazer. Não fique triste, não, depois mamãe
dá outro. Você teve saudades de mim? Vou contar só mais uma, está na hora de
dormir.
Agora
dorme, filhinho. Dê um beijo aqui – Papai do Céu lhe abençoe. Este menino, meu
Deus.
1. Quem fala no texto? R. Somente a mãe.
2. Os fatos são do dia a dia? R. Sim, comuns a uma família normal.
3. Qual é a característica da mãe? R. Ela é autoritária.
4. Qual é a situação do pai? R. Ele trabalha e quando chega em casa, a mãe não deixa o menino brincar.
5. Qual é a característica do menino? R. Ele é ativo, ou seja, é criança na fase de brincar.
1. Quem fala no texto? R. Somente a mãe.
2. Os fatos são do dia a dia? R. Sim, comuns a uma família normal.
3. Qual é a característica da mãe? R. Ela é autoritária.
4. Qual é a situação do pai? R. Ele trabalha e quando chega em casa, a mãe não deixa o menino brincar.
5. Qual é a característica do menino? R. Ele é ativo, ou seja, é criança na fase de brincar.
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