quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Prova 1º ano

Aluno(a):

Série:
Ano
Tipo A
Turno

Matutino
Professor
Marconildo Viegas
Disciplina
Literatura
Bimestre
Data
_____/_____/____



Leia o texto abaixo e responda o que se pede:



Mais portugueses nas salas de cinema em 2006




Incerto, Langdon saiu da cama, sentindo os pés mergulharem fundo no tapete floral estilo savonnerie. Vestiu o roupão do hotel e foi até a porta.
- Quem é?
- Sr. Langdon? Preciso falar com o senhor. - O inglês do homem tinha sotaque, um latido cortante e autoritário. - Meu nome é Jérôme Collet, tenente da Direção Central de Polícia Judiciária.



Langdon fez uma pausa. Polícia Judiciária? A DCPJ, na França, era mais ou menos o mesmo que o FBI nos Estados Unidos.
Deixando a correntinha na porta, Langdon abriu-a alguns centímetros. O rosto que o olhava era magro e pálido. O homem era excepcionalmente esguio, vestido com um uniforme azul de aspecto oficial.
- Posso entrar? - indagou o agente.
Langdon hesitou, sentindo incerteza enquanto os olhos amarelados do homem o estudavam.
- O que é que está havendo, afinal?
- Meu capitão necessita de sua habilidade em um assunto particular.
- Agora? - objetou Langdon. - Já passa de meia-noite.
- Estou correto ao afirmar que o senhor tinha um encontro marcado com o diretor do Louvre esta noite?
Langdon sentiu um súbito desconforto. Ele e o reverenciado curador do Louvre, Jacques Saunière, tinham marcado um encontro para tomar um drinque depois da palestra de Langdon naquela noite, mas Saunière não comparecera. - Sim. Como sabia?
- Encontramos seu nome na agenda dele.
- Não aconteceu nada demais, aconteceu?
O agente soltou um suspiro pesaroso e passou-lhe uma foto polaróide pela abertura estreita da porta.
Quando Langdon viu a foto, seu corpo inteiro se contraiu.
- Essa foto foi tirada há menos de uma hora. Dentro do Louvre.
Enquanto olhava aquela imagem bizarra, Langdon sentiu que a repugnância e o choque iniciais cediam lugar a um súbito acesso de fúria.
- Mas quem é que faria uma coisa dessas?
- Tínhamos esperanças de que o senhor pudesse nos ajudar a responder essa mesma pergunta, considerando-se seu conhecimento de simbologia e seus planos de encontrar-se com ele.
Langdon ficou olhando a foto, estarrecido, o horror agora mesclado com medo. A imagem era repulsiva e profundamente estranha, trazendo-lhe uma sensação esquisita de déjà vu. Pouco mais de um ano antes, Langdon havia recebido uma foto de um cadáver e um pedido de ajuda semelhante. Vinte e quatro horas depois, quase tinha perdido a vida dentro da Cidade do Vaticano. Essa foto era totalmente diferente e, mesmo assim, alguma coisa naquela história toda parecia-lhe inquietantemente familiar.
O agente consultou seu relógio.
- Meu capitão está esperando, senhor.
Langdon mal o escutou. Seus olhos ainda estavam pregados à foto.
- Este símbolo aqui e a forma como o corpo dele está, tão estranhamente...
- Posicionado? - indagou o agente.
Langdon concordou, sentindo um arrepio ao olhar para o homem.
- Não dá para imaginar quem faria isso com uma pessoa.
A expressão do policial se tornou austera.
- O senhor não está entendendo, Sr. Langdon. O que está vendo nessa foto... - fez uma pausa - ...foi Monsieur Saunière quem fez isso consigo mesmo.


1.     Lendo o texto acima e falando do gênero épico, pergunta-se: O que as narrativas mais antigas apresentam como característica comum?

a)     Os feitos extraordinários de um heroi.

b)    Registra a trajetória das narrativas, e seu estudo nos ajuda a compreender mudanças.

2.     A força do caráter é o que define um herói. No último paragrafo, quando pensamos em heroi, logo nos vem a mente superpoderes e excesso de força física.          Que habilidades, então Robert Langdon deveria ter para se tornar um heroi adequado a narrativa?

a)     Ele usa a reflexão, a tranquilidade, a perspicácia, a inteligência, adiantando a força física.

b)    Ele usa a reflexão, a tranquilidade, a perspicácia, a inteligência, não adiantando de nada a força física.



http://i485.photobucket.com/albums/rr220/dreams2008_fantasy/cecilia_meireles_lua_adversa.jpg
Disponível em: <http://bel-os-dias.blogspot.com.br/>. Acesso em: 01 de mai de 2012.


3.     O poema de Cecília Meireles caracteriza-se pela visão intimista do mundo, a presença de associações sensoriais e a aproximação do humano com a natureza. A fase da lua é a fonte de inspiração para o eu lírico. A partir da afirmação, qual o gênero literário predominante no texto?

a)     É dramático, pois fala da fase da lua que é como a vida do ser humano.

b)    É lírico, pois fala da fase da lua que é como a vida do ser humano.



Leia o texto abaixo, e responda o que se pede.



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx_z2FKrBzkBWZOhEzeXavLBtQSInbgZasZZszEv5rM8V2FCKjndZe_163bscdZFDelAASwz-g8RR7Ixu4V8yrDzZrGTQCdDfckx6P6E7Q7bhAh09hVmpcm_JH7QTfpRF3CO41fBSxk0Sc/s1600/julieta.jpg 

Para o gênero dramático, são essenciais dois elementos: a importância do publico e a possibilidade de desencadear emoções por meio da representação. Leia o texto abaixo e responda o que se pede.

Ato II
Cena II

JULIETA — Romeu, Romeu! Ah! por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo.





ROMEU — Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo?

JULIETA — Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.



romeo and juliet  Romeu e Julieta   Willian Shakespeare
ROMEU — Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu.

JULIETA — Quem és tu que, encoberto pela noite, entras em meu segredo?

ROMEU — Por um nome não sei como dizer-te quem eu seja. Meu nome, cara santa, me é odioso, por ser teu inimigo; se o tivesse diante de mim, escrito, o rasgaria.

Julieta: Dize-me como entraste e porque vieste. Muito alto é o muro do jardim, difícil de escalar, sendo o ponto a própria morte - se quem és atendermos - caso fosses encontrado por um dos meus parentes.



Romeu: Do amor as lestes asas me fizeram transvoar o muro, pois barreira alguma conseguirá deter do amor o curso, tentando o amor tudo o que o amor realiza. Teus parentes, assim, não poderiam desviar-me do propósito.

4.     Que elementos da linguagem  teatral estão indicados no texto de Romeu e Julieta?

a)     Os diálogos, o cenário, as poesias, as declamações.

b)    O cenário, a entrada das personagens, a reações, os diálogos.


5.     Em torno de qual acontecimento se organiza a cena que se lê?

a)     A paixão entre as duas personagens faz com que se proponham a até renegar o nome das famílias para viverem felizes.

b)    As palavras ditas pelas personagens não muda em nada o amor entre eles.




Veja a instalação de Marepe e responda o que se pede:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPiG_OG68_iRo8Y3RuBX0EEMNFs0I4vlfvmtN6N9eoK9Ff20X4N11ubw17AySdxmyrKWByjSkY44nZNAUnRWBnEIBeFqaCoCjXqri3eRsnOAm2T2bLDeYVGaCn4PehuE2wgDDBrqm3JrG1/s1600/INSTALA%C3%87%C3%83O_01.jpg








6.     O gênero lírico expressa sentimentos e emoções pessoais. Numa forma  também  ampla, pode-se usar a linguagem não verbal.  O que essa disposição nessa instalação sugere?

a)     Uma chuva de guarda-chuvas.

b)    Uma modificação no cenário para provocar reações.



Leia o texto abaixo e responda o que se pede:



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKfov6MljcRjhXv0TjW_1JBlYiWaT6jYhdBxUA785HhUtGgRQ3F913nNozBXNBHxqNArcYHCZ2GPI2Qy_s-NSnSc2oVe_lJO5Aph5ckXJ5KbYFtv-GClG_-kx9fnLEI1iRU5zwiyOhz2U/s400/adeus+meus+sonhos.jpg
Disponível em: <http://rio-tiete.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html>. Acesso em: 2 de mai de 2012.









7.     Qual é a causa principal do desejo de morrer manifestado pelo eu lírico?

a)     A difícil vida do eu lírico no aspecto amoroso.

b)    A não correspondência do amor do eu lírico.



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