domingo, 21 de abril de 2013

Prova


Prova do 2º bimestre

Redação

Serie: 9º ano

Leia o texto abaixo e responda as questões dadas:

                                                                                         

“Senhor, nada valho.

Sou uma planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.

Meu grão, perdido ao acaso,

Nasce e cresce na terra descuidada.

............................................................

O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos altares.”

Cora Coralina

1. Nos versos transcritos acima, Cora Coralina explora a narrativa em 1ª pessoa do singular trabalhando qual figura de linguagem?

a) Metáfora                                                                         b) Antítese

2. Observe a oração: “O tique-taque do relógio nos perturbava”. Qual é a figura de linguagem da expressão destacada?

a) Onomatopéia                                                                 b) Sinédoque

3. Na expressão: “... a natureza parece estar chorando...”, qual a figura de linguagem na frase?

a) Personificação/Prosopopéia                                         b) Metonímia

4. Na frase “O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rainha com raiva rasgou o resto”, qual é a figura de linguagem desse adágio popular?

 

a) Aliteração                                                                     b) Assonância

5. Chama-se personificação a figura de linguagem em que se atribuem a seres inanimados características próprias de seres animados. Nos versos, é um exemplo de personificação:

 

(A) ... o rio / Murmura num banzeiro...                                          

(B) É noite.

(C) As altas torres do meu coração exausto.        

(D) ... que é como si a noite fosse água...

(E) E tudo é noite.

 

Para responder às questões, leia o texto a seguir.

 

Tema: Sonhos e Escolhas de Vida

Texto

Remorso

BILAC, Olavo. Melhores poemas de Olavo Bilac/Seleção de Marisa Lajolo. 4ª ed. São Paulo: Global, 2003, p. 106. (Melhores poemas: 16)

 

Às vezes, uma dor me desespera. . .

Nestas ânsias e dúvidas em que ando,

Cismo e padeço, neste outono, quando

Calculo o que perdi na primavera.

Versos e amores sufoquei calando,

Sem os gozar numa explosão sincera. . .

Ah! mais cem vidas! com que ardor quisera

Mais viver, mais penar e amar cantando!

Sinto o que esperdicei na juventude;

Choro, neste começo de velhice,

Mártir da hipocrisia ou da virtude,

Os beijos que não tive por tolice,

Por timidez o que sofrer não pude,

E por pudor os versos que não disse!

 

6. No poema, o eu lírico

 

a) revela a frustração de não ter vivido plenamente a sua mocidade.

b) sente-se infeliz por ter chegado à velhice.

c) considera-se mártir da hipocrisia, por ter revelado sentimentos não verdadeiros.

d) mostra-se fracassado por não ter amado ninguém.

e) lamenta não ter sido um poeta, por lhe faltar inspiração.

 

7.  Considerando os recursos, é correto afirmar que esse poema

 

a) enquadra-se tipicamente no estilo de uma descrição objetiva da realidade vivida pelo eu lírico.

b) aproxima-se das confissões de seu estado de alma.

c) afasta-se radicalmente, traduzindo uma preocupação excessiva com o rigor formal.

d) apresenta preocupações espirituais e religiosas do eu lírico diante da vida.

e) traduz uma característica voltada para a supervalorização da forma em detrimento do conteúdo do texto.

UFPB/PRG/COPERVE PSS-2010

8. Nos versos “Cismo e padeço, neste outono, quando/Calculo o que perdi na primavera”, os termos destacados

 

a) referem-se, denotativamente, às estações do ano, que são marcadas por características bem específicas.

b) expressam fases da vida do eu lírico, apresentadas por meio de antítese.

c) constituem exemplos de metonímias, expressando, respectivamente, a velhice e a juventude.

d) referem-se às etapas da vida do eu lírico, representadas pelo eufemismo.

e) são usados de forma conotativa apenas para satisfazer as exigências da estética da poesia.

 

9.    Resenha de filmes é:

 

a)    É um resumo de uma obra, seja filme, peça de teatro, livro, enfim, elaborado não pelo autor da obra, mas por alguém que tenha apreciado a obra. Normalmente, na resenha consta também a crítica, positiva ou negativa.

 

b)    Resenha é um resumo de uma obra, seja filme, peça de teatro, livro, enfim, elaborado não pelo autor da obra, mas por alguém que tenha apreciado a obra. Normalmente, na resenha consta também a crítica positiva.

 

10.  O que é Estrangeirismo

 

a)      É o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa.

b)      É o processo que introduz estrangeiros vindos de outros países no idioma da língua portuguesa.

 

11.  Leia o poema barroco abaixo e responda as questões propostas:

 

A Cristo Senhor Nosso crucificado,

estando  o poeta na última hora da sua vida

 

Gregório de Mattos.

 

Meu Deus, que estais pendente (pendurado) em um madeiro (cruz),

Em cuja lei protesto viver,

Em cuja santa lei hei de morrer

Animoso (cheio de ânimo), constante, firme, e inteiro.


Neste lance, por ser o derradeiro,

Pois vejo a minha vida anoitecer,

É, meu Jesus, a hora de se ver

A brandura de um Pai manso Cordeiro.


Mui (muito) grande é vosso amor, e meu delito (pecado),

Porém pode ter fim todo o pecar,

E não o vosso amor, que é infinito.


Esta razão me obriga a confiar,

Que por mais que pequei, neste conflito

Espero em vosso amor de me salvar.

 

a)    Por que o poeta se mostra confiante em obter o perdão divino?

(      ) Porque o amor de Deus é grande e o nosso delito também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.

(      ) Porque o amor de Deus é grande e o nosso delito é pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.

 

b)    Que diferença o poeta mostra entre o pecado humano e o amor divino?

 

(      ) Porque o amor de Deus é infinito, mas o delito finito.

(      ) Porque o amor de Deus é finito, mas o delito infinito.

 

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