quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Prova 6º ano


Prova de Redação
Serie: 6º ano
Professor: Marconildo Viegas

Leia as tira abaixo e responda

1.      Que tipos de balões estão presentes nos quadrinhos acima (0.5 ponto)

(      ) Somente de fala.
(      ) Somente de pensamento

2.      Há alguma onomatopéia – palavras que tentam imitar ruídos, explosões, socos e vozes – presente nos quadrinhos acima? (0.5 pontos)

(      ) Não, pois há somente vozes.
(      ) Sim, pois há partes em que há ruídos de socos e vozes.
                                                                                                

3.      No primeiro quadrinho, o que Calvin está fazendo? (0.5 pontos)

(      ) Segurando seu lençol para ir para a cama dormir.
(      ) Brincando com um lençol, imitando os super heróis.

4.      O que gera o humor na tirinha? (0.5 ponto)

(      ) O fato dele ser enrolar no cobertor e cair.
(      ) O fato dele está brincando e não se importar com os acidentes.

5.      Na tira anterior, há tipos diferentes de balões: (0.5 pontos)

(      ) Somente de fala, sussurro e pensamento.
(      ) Somente de grito, fala e pensamento.

6.      Qual a causa de Calvin e Susie serem chamados a diretoria da escola? (0.5 ponto)

(      ) Eles estavam brigando e se resmungando.
(      ) Eles foram  pegos filando e o diretor mandou chamar eles.


7.      A variedade lingüística presente na tira é: (0.5 ponto)

(      ) A padrão, culta-formal.
(      ) A não padrão, coloquial-informal.

Leia o texto abaixo:

Foi na França, durante a Segunda Grande guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.
Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.
Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina.
As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?…Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.


8.      Qual é a temática (assunto) do texto? ( 1 ponto)

(      ) A amizade verdadeira.
(      ) A vida triste de um cachorro.

 "A primeira cartilha"

Há coisas que a gente não esquece: a primeira namorada, a primeira professora, a primeira cartilha. Minha introdução às letras foi feita através de um livrinho chamado Queres ler? (assim mesmo, com ponto de interrogação). Era um clássico, embora tivesse alguns problemas: em primeiro lugar, tratava-se de um livro uruguaio, traduzido (o que era, e é, um vexame: cartilhas, pelo menos, deveriam ser nacionais). Em segundo lugar, era uma obra aberta e indiscreta: trazia instruções pormenorizadas sobre a maneira pela qual os professores deveriam usar o livro com os alunos. Quer dizer: era, também, para os professores, uma cartilha, o que, se não chegava a solapar a imagem dos mestres, pelo menos os colocava em relativo pé de igualdade com os alunos (pé de igualdade, não; menos. Pé de página, e em letras bem pequenas). Isto talvez fosse benéfico, porque um estímulo tínhamos para aprender a ler: ansiávamos para descobrir os segredos dos mestres.
E em terceiro lugar – mas isto era grave -, a cartilha começava com a palavra uva. Com a palavra só, não; havia uma ilustração mostrando um grande, suculento, lascivo (que traz o desejo) cacho de uvas (estrangeiras, naturalmente). Era uma suplício olhar aquelas uvas (aliás, à época, uva designava, e não por acaso, uma dona boa), principalmente para os alunos mais pobres, cujo único contato com o fruto da videira era exatamente daquela figura.
Bem, mas não é isto que importa.
O que importa é que aquele era o nosso primeiro livro, o livro que carregávamos com
orgulho em nossa pasta.  E o que importa, também, é que esse livro, o livro que jamais esqueceríamos, tinha um nome provocadoramente amável: ele não ordenava, ele perguntava;
ele não só perguntava, ele convidava. E não sei de que outra maneira se possa introduzir uma criança à leitura, se não através de um sedutor convite.
Porque ler é um ato da vontade.  Diante da TV se pode ficar passivo, absorvendo imagens e sons.  A TV não indaga, ela se impõe. E pode se impor por causa da força  de uma tecnologia que é absolutamente totalitária:  do universo eletrônico no qual vivemos ninguém escapa.
Ler, não. Ler exige esforço.  No mundo da leitura só se entra pagando ingresso. Decodificar as letras, transformá-las em imagens é uma arte, como é uma arte tocar um instrumento musical.
Mas aqueles que entram no mundo da leitura, aqueles que a ele são conduzidos, estes encontram nos livros um lar, uma pátria, o território dos sonhos e emoções.
Queres ler? – perguntou a meu filho, e espero que a resposta seja afirmativa. Para que ele possa provar a uva da qual é feito o doce vinho da fantasia arrebatadora.

SCILIAR, Moacyr. A primeira cartilha. In SCILIAR, Moacyr. Um país chamado Infancia. São Paulo: Ática, 2003. P. 46-47.
9.      Aqueles que entram no mundo da leitura, segundo o autor, encontram (0.5 ponto)

(    ) inquietação e fantasia.
(    ) total felicidade.

10.  No texto, “cartilha” corresponde a um livro (1 ponto)

(     ) destinado ao ensino da leitura
(     ) próprio para orientar as técnicas de redação.

11.  O primeiro parágrafo mostra que a cartilha (1 ponto)

(     ) excitava a curiosidade dos alunos.
(     ) era todo o conteúdo no final da página.

12.  A palavra “uva” também possui outro sentido, que é: (1 ponto)

(    ) título de uma cartilha.
(    ) mulher bem feita de corpo.


13.  Re-escreva o texto A disciplina do Amor, de Lygia Fagundes Telles, respeitando a margem, usando letra legível e corrida. ( 2 pontos)

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