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Bimestre
2º
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Professor
MARCONILDO
VIEGAS
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Disciplina
REDAÇÃO
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Série:
8º ano
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Turma
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Turno
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Data
____/____/2014
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Aluno(a):
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CONTEÚDO: CRÔNICA ARGUMENTATIVA, COESÃO TEXTUAL, CARTA
ABERTA, INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.
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Não serão
consideradas questões sem cálculos ou rasuradas;
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MARQUE apenas
UMA ÚNICA opção QUANDO REALMENTE TIVER CERTEZA.
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Não use
corretivo;
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Use somente
caneta PRETA .
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O Teste Escrito
vale 5 pontos e o Teste On Line 5
pontos
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AVALIAÇÃO PARCIAL
Veja o texto e responda as
questões.
A Menina
dos fósforos
Hans Christian Andersen
Estava muito frio, a neve caía e já estava começando a
escurecer. Era a noite do último dia do ano. Uma menina descalça e sem agasalho
andava pelas ruas, no frio e no escuro. Quando atravessou correndo para fugir
dos carros, a menina perdeu os chinelos que tinham sido da mãe e eram grandes
demais. Um ela não achou mais e um garoto levou o outro, dizendo que ia usar
como berço quando tivesse um filho.
A menina já estava com os pés roxos de frio. Tinha um
pacotinho de fósforos na mão e outro no avental velho. Naquele dia não tinha
conseguido vender nada e estava sem um tostão (sem dinheiro). Com frio e com
fome, ela andava pelas ruas morrendo de medo. A neve caía no cabelo cacheado,
mas ela não podia pensar nem no cabelo nem no frio. As casas estavam iluminadas
e havia por toda parte um cheirinho gostoso de assado de ano novo. Era nisso
que ela pensava.
Num cantinho entre duas casas, ela se encolheu toda, mas
continuava sentindo muito frio. Voltar para casa, nem pensar: sem dinheiro, sem
ter vendido nada, era certo o castigo do pai. Além do mais, a casa deles também
era muito fria, sem forro e com o telhado cheio de furos e emendas, por onde o
vento entrava assobiando.
Com
as mãos geladas, pensou em acender um fósforo. Conseguiu. A chama pequenina
parecia uma vela na concha da mão. A menina se imaginou diante de uma lareira
enorme com o fogo esquentando tudo e ela também. Mas logo a chama apagou e a
lareira sumiu. Ela só ficou com o fósforo queimando na mão.
Acendeu outro que, brilhando, fez a parede ficar
transparente. Ela viu a casa por dentro: a mesa posta, a toalha branca, a louça
linda. O assado, o recheio, as frutas. Não é que o assado, com o garfo e faca
espetados, pulou do prato e veio correndo até onde ela estava?
Mas o fósforo apagou e ela só viu a parede grossa e úmida.
Acendeu mais um fósforo e se viu junto de uma belíssima
árvore de Natal.
Maior do que uma que tinha visto antes. Velinhas e figuras
coloridas enchiam os galhos verdes. A menina esticou o braço e… o fósforo
apagou. Mas as velinhas começaram a subir, a subir e ela viu que eram estrelas.
Uma virou estrela cadente e riscou o céu.
-Alguém deve ter morrido. A avó – única pessoa que tinha
gostado dela de verdade e que já tinha morrido – sempre dizia: “Quando uma
estrela cai, é sinal de que uma alma subiu para o céu”.
A menina riscou mais um fósforo e, no meio do clarão, viu a
avó tão boa e tão carinhosa, contente como nunca.
-Vovó, me leva embora! Sei que você não vai mais estar aqui
quando o fósforo apagar. Você vai desaparecer como a lareira, o assado e a
árvore de Natal.
E foi acendendo os outros fósforos para que a avó não
sumisse. Foi tanta luz que parecia dia. E a avó ali, tão bonita, tão bonita.
Pegou a menina no colo e voou com ela para onde não fazia frio e não havia fome
nem dor. Foram para junto de Deus.
De manhãzinha, as pessoas viram no canto entre duas casas
uma menina corada e sorrindo. Estava morta. Tinha morrido de frio na última
noite do ano. Nas mãos, uma caixa de fósforos queimados.
-Ela tentou se esquentar, coitadinha.
Ninguém podia adivinhar tudo o que ela tinha visto, o
brilho, a avó, as alegrias de um ano novo.
1. Por que não adiantaria a menina voltar para casa
naquela noite? (1 ponto)
a) Porque o pai dela iria preparar um jantar para ela.
b) Porque o pai dela iria bater nela, uma vez que ela
gastou o dinheiro.
c) Porque o pai dela iria bater nela, uma vez que ela
não vendeu nada.
d) Porque o pai dela iria brincar com ela para se
aquecerem no frio.
2. Aos poucos a menina vai perdendo a noção da
realidade, por que a menina passou a fantasiar os fatos? (1 ponto)
a) Porque ela
estava delirando de frio e de fome.
b) Porque ela estava dormindo e sonhando em sua cama
quente.
c) Porque ela estava vendo realmente as comidas da
mesa.
d) Todas as alternativas.
3. Há sempre nas narrativas (românticas) um final
feliz. Pode – se dizer que neste texto há um final feliz? (1 ponto)
a) Sim, porque ela ser feliz depois daquele dia de
frio.
b) Não, porque ela morreu de frio naquele último dia do
ano.
c) Sim, porque ela foi brincar com o pai dela.
d) Sim, porque ela foi para perto da avó no céu, a avó
era a pessoa que mais a amava em vida.
4. A menina dos fósforos é um de texto que é
classificado – de acordo com o que estudamos em sala – como sendo: (1 ponto)
a)
Anedota
b)
Conto
maravilhoso
c)
Fábula
d)
Reportagem.
·
Esse texto
acima é do tipo:
a) Carta de Leitor
b) Crônica argumentativa e reflexiva.
c) Carta de Reclamação
d) Dissertação escolar.
·
Por que
não adiantaria a menina voltar para casa naquela noite?
·
Aos poucos
a menina vai perdendo a noção da realidade, por que a menina passou a fantasiar
os fatos?
·
Há sempre
nas narrativas (românticas) um final feliz. Pode – se dizer que neste texto há
um final feliz? (Resposta válida com justificativa).
·
O texto narrativo
é composto por elementos que envolvem todos os momentos da história descrita.
a) Quem é (são) o (s) protagonista (s)?
b) Quem é (são) o (s) antagonista (s)?
c) Quem é (são) o (s) coadjuvante (s)?
d) Local/Espaço?
e) Tempo cronológico ou psicológico?
2. Leia
esta Carta Aberta enviada ao Jornal O Globo (2
pontos)
O supermercado XXX tem o costume absurdo de não
fornecer um centavo de troco nas famigeradas compras terminadas em 99 centavos.
Já falei mais de uma vez com o gerente, que sempre me pede desculpas, mas nunca
vai até o caixa que me atendeu para pegar meu um centavo que ficou faltando. Já
chegaram ao cúmulo de me perguntar se podiam me dever R$0,05. De um em um, eles fazem sua caixinha. Tal atitude me
causa indignação. Se a empresa não tem o troco para dar ao cliente, ela deve
arcar com o prejuízo, dando o valor do troco a mais e não o contrário.
·
O
texto é uma carta de reclamação onde o destinatário é:
A) o jornal.
B) os leitores.
C) o gerente do supermercado.
D) os fregueses do supermercado.
·
No
texto lido, o motivo da reclamação do leitor é:
A) o não atendimento do gerente.
B) os funcionários do supermercado atenderem mal.
C) a não devolução do troco de um centavo.
D) a empresa não ter paciência com os fregueses.
·
“Já
falei MAIS DE UMA VEZ com o gerente...”. A expressão que NÃO tem um sentido
igual ao da expressão em destaque no texto é:
A) inúmeras vezes.
B) raras vezes.
C) muitas vezes.
D) várias vezes.
·
Os
elementos de coesão para tornar o texto mais coerente estão sempre presentes em
textos bem escritos. O termo destacado “eles”,
refere-se a:
a)
Aos
professores de Química.
b)
Aos
professores em geral.
c)
Aos
gerentes dos supermercados.
d)
Aos
vereadores de João Pessoa.
3. A inspiração para uma crônica pode vir de várias
fontes: da vida do próprio cronista, de fatos que ele observa ou mesmo do
noticiário. Nesse tipo de texto, o aspecto da vida do cronista serve como
ponto de partida para o desenvolvimento do texto. A crônica pode ter como objetivo fazer o leitor
refletir, de forma crítica, sobre o tema abordado, ou apenas entreter esse
leitor. (0,5 pontos)
Numa madrugada qualquer, um ladrão
entra pelos fundos de uma casa e começa, em silêncio, a arrombar a porta
dos fundos...Logo no início, escuta uma voz sussurrando:
- Jesus tá te olhando!
O ladrão se assusta, olha para os lados (na penumbra), mas não vê nada... Segue tentando arrombar a porta e escuta novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!
Meio incrédulo, mas com a certeza de ter escutado a frase, olha novamente ao seu redor e nada... Quando reinicia sua "tarefa", ouve novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!
Dessa vez, ele percebe de onde vem a voz e acende a lanterna, iluminando um canto da área e serviço...
Nisso, ele vê um papagaio na gaiola e já aliviado, pergunta:
- Ah... é você o Jesus?
E o papagaio responde:
- Não. Eu sou o Judas.
- Judas??? E quem é o louco que bota o nome de Judas em um papagaio?
- O mesmo que botou o nome de Jesus no Pitbull.
- PEGA...... JESUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.
O ladrão se assusta, olha para os lados (na penumbra), mas não vê nada... Segue tentando arrombar a porta e escuta novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!
Meio incrédulo, mas com a certeza de ter escutado a frase, olha novamente ao seu redor e nada... Quando reinicia sua "tarefa", ouve novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!
Dessa vez, ele percebe de onde vem a voz e acende a lanterna, iluminando um canto da área e serviço...
Nisso, ele vê um papagaio na gaiola e já aliviado, pergunta:
- Ah... é você o Jesus?
E o papagaio responde:
- Não. Eu sou o Judas.
- Judas??? E quem é o louco que bota o nome de Judas em um papagaio?
- O mesmo que botou o nome de Jesus no Pitbull.
- PEGA...... JESUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.
·
Qual é o objetivo da crônica lida?
(1 ponto)
Leia o texto abaixo e responda as
questões propostas
Carta
aberta aos governantes do País
'A favela
é a opção de residência que resta a muitos para poder trabalhar na metrópole'
Maria Ruth
Amaral de Sampaio
PROFESSORA DA FACULDADE DE
ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
A notícia
divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de que mais de
um terço da população urbana brasileira vive em favelas e esse número cresceu
cerca de 42% nos últimos 15 anos tem alguns significados. O mais importante
deles é a ineficiência da política habitacional. E não se trata apenas da
habitacional, mas também da política econômica e de inclusão social dessa
população.
A decisão
de viver na favela mostra que essa é ainda a opção que resta aos brasileiros
que querem morar nas metrópoles em busca de emprego e de melhores
oportunidades, apesar das condições precárias de existência que têm de
enfrentar. A notícia menciona também que os gastos com aluguel absorvem 30% do
salário, o que significa um orçamento mais exíguo para os encortiçados que
vivem nas áreas centrais de São Paulo e Rio de Janeiro e pagam aluguel, mas
chamam menos atenção do que os favelados por se encontrarem mais dispersos na
malha urbana.
O novo
programa de urbanização de favelas que teve início em São Paulo este ano é um
esforço conjunto dos governos federal, estadual e municipal, com o objetivo de
melhorar as condições de vida, inicialmente em pelo menos um terço das favelas
paulistanas. Espera-se que, independentemente dos resultados da eleição
municipal, esse programa cumpra seus objetivos, melhorando as condições sociais
e de habitação dessa população.
Disponível
em: <http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,a-favela-e-a-opcao-de-residencia-que-resta-a-muitos-para-poder-trabalhar-na-metropole,266425,0.htm>.
Acesso em 26 de nov de 2011.
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A carta
aberta é um texto argumentativo que apresenta a opinião de uma ou mais
pessoas, entidades, sindicatos, etc. diante de uma questão de interesse
coletivo. Pode ter um destinatário amplo ou especifico. No texto em estudo,
quem são o remetente e o destinatário da carta?
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Em que
órgão da imprensa foi publicado a carta aberta?
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