Romantismo – prosa
Início
em 1844, com a obra A moreninha, de
Joaquim Manuel de Macedo, lançado a principio em folhetins, que eram capítulos lançados nos jornais. As obras desse
período foram a que mais se transformaram em novelas de televisão.
Um
novo público leitor aparece: as mocinhas, que sonham com seu príncipe
encantado. E o final sempre é feliz.
Autores
·
Joaquim Manuel de Macedo – introduz o romance romântico
·
Bernardo Guimarães – um dos importantes autores
Escreveu: A escrava Isaura; O
seminarista
·
Franklin Távora
Escreveu: O cabeleira
·
Visconde de Taunay
Escreveu Inocência.
·
José de Alencar – o principal autor
Sua obra é dividida em 4 grupos:
ü Indianista: O guarani; Iracema e Ubiraja.
ü Histórico: As minas de prata; A guerra dos
mascates.
ü Urbano: Cinco minutos, A viuvinha, Lucíola,
Diva, A pata da gazela, Sonhos d’ouro, Senhora e Encarnação.
ü Regionalista: O gaúcho, O tronco do ipê, O
sertanejo.
·
Manuel Antônio de Almeida
Escreveu: Memórias de um sargento de
milícias.
Realismo/Naturalismo
Início
em 1881 com os livros “Memórias póstumas
de Brás Cubas” (Realismo), de Machado de Assis e “O mulato” (Naturalismo), de Aluísio
Azevedo.
Contexto
Histórico
A
segunda metade do século XIX se caracterizou pela consolidação do poder da
burguesia e o crescimento do proletariado.
Se
por um lado havia o progresso, representado pelo crescimento das cidades, pela
instalação de fabricas, pela utilização de novas fontes de energia.
Surgem
diversas teorias impulsionadas pelo avanço da ciência, como:
·
Teoria determinista (Taine)
·
Evolucionismo (Darwin)
·
Filosofia positivista (August Comte)
Características
·
Veracidade
·
Contemporaneidade
·
Retrato
fiel das personagens
·
Gosto
pelos detalhes específicos
·
Materialização
do amor
·
Denúncia
das injustiças sociais
·
Relação
da causa x efeito
·
Linguagem
próxima a realidade
·
Visão
determinista e mecanicista do homem
·
Cientificismo
·
Personagens
patológicas
·
Crítica
social
·
Incorporação
de termos científicos e profissionais
Autores
·
Eça de Queiros (Portugal) – o mais
importante
Escreveu: O crime do padre Amaro, O
primo Basílio, Os Maias, A ilustre casa de Ramires.
·
Antero de Quental
·
Cesário Verde
·
Machado de Assis (Brasil) – o mais
importante
Escreveu: Ressurreição, A mão e a
luva, Helena, Iaiá Garcia, Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom
Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires.
·
Aluísio Azevedo
Escreveu: O mulato, O cortiço e Casa
de pensão.
·
Raul Pompéia
Escreveu: O ateneu
Parnasianismo
Início
em 1882 com o livro “Fanfarras”, de
Teófilo Dias.
O
Parnasianismo visava a Arte pela arte, sem se preocupar com nada, sendo
objetivo e alheio a realidade.
Eles
pretendiam retomar os valores clássicos.
O
Parnasianismo corresponde, na poesia, ao Realismo – Naturalismo na prosa.
O
nome da escola literária teve sua origem em Paris e está ligado à publicação de
antologias poéticas sob o título “Parnaso contemporâneo”, a partir de 1866,
incluindo poemas dos precursores do movimento: Theophile Guatier, Leconte de
Lisle, Theodore de Banville, Charles Baudelaire, além de alguns poetas.
O
movimento retira seu nome do monte Parnassus, situado em lendária região da
Grécia habitada por poetas, o que já revela o gosto parnasiano pela Antiguidade
clássica.
Os
três maiores escritores do movimento no Brasil são: Raimundo Correia, Alberto
de Oliveira e Olavo Bilac, além de Vicente de Carvalho, Francisca Júlia e
Bernardino Lopes.
Características
·
Impessoalidade
e objetividade: evitando confissões sentimentais, os parnasianos sobrepunham a
realidade exterior à interior, fazendo descrições objetivas de cenas e coisas,
numa poesia pictórica, retratista, contrária a idealização romântica. Vasos,
estátuas, elementos exóticos, históricos, filosóficos, arqueológicos e
mitológicos serviram como temas de seus poemas.
·
Visão
carnal da mulher: ao contrário dos românticos, que descreviam a mulher
idealizada, como virgem, anjo, entre lágrimas e suspiros, os parnasianos a viam
como fêmea desejada e sadia.
·
Arte
pela arte: conforme o poema de Bilac, “a Beleza (é)
·
Culto
da forma
Autores
·
Olavo Bilac – o principal
·
Raimundo Correia
·
Alberto de Oliveira
Simbolismo
Início
em 1893, com os livros “Missal” e “Broqueis”, de Cruz e Sousa.
A
visão materialista fica em segundo plano, dando margem a visão espiritualizada
das coisas.
Características
·
Expressão indireta de ideias e emoções
·
Expressividade sonora: a musicalidade
·
Subjetivismo profundo
·
Misticismo e espiritualismo
Autores
·
Cruz
e Sousa
·
Alphonsus
de Guimaraens
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