Prova do 2º bimestre
Redação
Serie: 9º ano
Leia o texto abaixo e
responda as questões dadas:
“Senhor, nada valho.
Sou uma planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido ao acaso,
Nasce e cresce na terra descuidada.
............................................................
O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos
altares.”
Cora Coralina
1. Nos versos transcritos acima, Cora Coralina
explora a narrativa em 1ª pessoa do singular trabalhando qual figura de
linguagem?
a) Metáfora
b) Antítese
2. Observe a oração: “O tique-taque do relógio nos perturbava”. Qual é a figura de
linguagem da expressão destacada?
a) Onomatopéia
b) Sinédoque
3. Na expressão: “... a natureza parece estar
chorando...”, qual a figura de linguagem na frase?
a) Personificação/Prosopopéia b)
Metonímia
4. Na frase “O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rainha com raiva
rasgou o resto”, qual é a figura de linguagem desse adágio popular?
a)
Aliteração b)
Assonância
5. Chama-se personificação a
figura de linguagem em que se atribuem a seres inanimados características
próprias de seres animados. Nos versos, é um exemplo de personificação:
(A) ... o rio / Murmura num
banzeiro...
(B) É noite.
(C) As altas torres do meu coração
exausto.
(D) ... que é como si a noite fosse
água...
(E) E tudo é noite.
Para responder
às questões, leia o texto a seguir.
Tema:
Sonhos e Escolhas de Vida
Texto
Remorso
BILAC,
Olavo. Melhores poemas de Olavo Bilac/Seleção de Marisa Lajolo. 4ª ed.
São Paulo: Global, 2003, p. 106. (Melhores poemas: 16)
Às vezes, uma dor me desespera. . .
Nestas ânsias e dúvidas em que ando,
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.
Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera. . .
Ah! mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando!
Sinto o que esperdicei na juventude;
Choro, neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!
6. No poema, o eu lírico
a) revela a frustração de não
ter vivido plenamente a sua mocidade.
b) sente-se infeliz por ter
chegado à velhice.
c) considera-se mártir da
hipocrisia, por ter revelado sentimentos não verdadeiros.
d) mostra-se fracassado por
não ter amado ninguém.
e) lamenta não ter sido um
poeta, por lhe faltar inspiração.
7. Considerando os recursos, é correto afirmar que esse poema
a) enquadra-se tipicamente no
estilo de uma descrição objetiva da realidade vivida pelo eu lírico.
b) aproxima-se das confissões
de seu estado de alma.
c) afasta-se radicalmente,
traduzindo uma preocupação excessiva com o rigor formal.
d) apresenta preocupações
espirituais e religiosas do eu lírico diante da vida.
e) traduz uma característica
voltada para a supervalorização da forma em detrimento do conteúdo do texto.
UFPB/PRG/COPERVE
PSS-2010
8. Nos versos “Cismo e
padeço, neste outono, quando/Calculo o que perdi na primavera”,
os termos destacados
a) referem-se,
denotativamente, às estações do ano, que são marcadas por características bem
específicas.
b) expressam fases da vida do
eu lírico, apresentadas por meio de antítese.
c) constituem exemplos de
metonímias, expressando, respectivamente, a velhice e a juventude.
d) referem-se às etapas da
vida do eu lírico, representadas pelo eufemismo.
e) são usados de forma
conotativa apenas para satisfazer as exigências da estética da poesia.
9.
Resenha
de filmes é:
a)
É
um resumo de uma obra, seja filme, peça de teatro, livro, enfim, elaborado não
pelo autor da obra, mas por alguém que tenha apreciado a obra. Normalmente, na
resenha consta também a crítica, positiva ou negativa.
b)
Resenha
é um resumo de uma obra, seja filme, peça de teatro, livro, enfim, elaborado
não pelo autor da obra, mas por alguém que tenha apreciado a obra. Normalmente,
na resenha consta também a crítica positiva.
10. O que é Estrangeirismo
a)
É
o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa.
b)
É
o processo que introduz estrangeiros vindos de outros países no idioma da
língua portuguesa.
11. Leia
o poema barroco abaixo e responda as questões propostas:
A Cristo
Senhor Nosso crucificado,
estando
o poeta na última hora da sua vida
Gregório
de Mattos.
Meu Deus,
que estais pendente (pendurado) em um madeiro (cruz),
Em cuja
lei protesto viver,
Em cuja
santa lei hei de morrer
Animoso
(cheio de ânimo), constante, firme, e inteiro.
Neste
lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo
a minha vida anoitecer,
É, meu
Jesus, a hora de se ver
A
brandura de um Pai manso Cordeiro.
Mui
(muito) grande é vosso amor, e meu delito (pecado),
Porém
pode ter fim todo o pecar,
E não o
vosso amor, que é infinito.
Esta
razão me obriga a confiar,
Que por
mais que pequei, neste conflito
Espero em
vosso amor de me salvar.
a)
Por
que o poeta se mostra confiante em obter o perdão divino?
( ) Porque o amor de Deus é grande e o
nosso delito também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
( ) Porque o amor de Deus é grande e o
nosso delito é pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
b)
Que
diferença o poeta mostra entre o pecado humano e o amor divino?
( ) Porque o amor de Deus é infinito, mas o
delito finito.
( ) Porque o amor de Deus é finito, mas o
delito infinito.
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