Aluno (a):
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Turno
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Professor
Marconildo Viegas
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Leia o texto abaixo e responda o que se pede:
Curta Metragem Ilha das flores
Publicado:
agosto 11, 2007
Rafael Calheiros
O documentário “Ilha das Flores”,
de Jorge Furtado produzido em 1989, é de uma rara profundidade que exprime toda
a banalização a que foi submetida o ser humano, por mais racional que este
seja. Um ácido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a
trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta
escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no
meio do caminho. A lamentável condição de sub-existência dos habitantes da Ilha
das Flores deixa as pessoas pasmas. A idéia do curta-metragem é mostrar o
absurdo desta situação. Seres humanos que, numa escala de prioridade, estão
depois dos porcos. Mulheres e crianças que, num tempo determinado de cinco
minutos, garantem na sobra dos porcos (que por sua vez, alimentam-se da sobra
de outros seres humanos com condições financeiras de escolher o alimento) sua
alimentação diária.
A obra Ilha das Flores é rica em
informações reais (às vezes chega a ter um caráter didático), e ao mesmo tempo,
segue a trajetória fictícia de um tomate: plantado, colhido, vendido a um
supermercado, comprado por uma dona-de-casa, rejeitado na hora de fazer um
molho para o almoço, jogado no lixo, levado para a Ilha das Flores, rejeitado
pelos porcos, e finalmente, encontrado por uma criança com fome.
A desigualdade social e toda
perversidade de um sistema são provocadas justamente por seres humanos que
procuram viver em seus casulos de forma egocêntrica e egoísta, fingindo não ver
a realidade da exploração do homem sobre o homem, esquecendo-se da
solidariedade e afeto entre seus semelhantes. Daí a afirmação no início do
curta da não-existência de Deus. Infelizmente, explorar a miséria humana faz
parte desse sistema, faz parte do “progresso natural da sociedade”. Uma prova
disso é que o diretor não precisava ir tão longe para ver a crueldade e a
miséria do homem, bastava colocar uma câmera em sua janela de casa.
A
noção de progresso é o anteparo usado pelo filme para estabelecer
propositalmente uma relação insolúvel na sociedade capitalista. A capacidade
criativa e o decorrente progresso são conjugados com os diversos aspectos que
envolvem a vida em sociedade. O lixo é capaz de unir- e não separar como
normalmente – a “parte limpa” com a “parte suja” do filme. Logo, confirma-se uma
incompatibilidade entre progresso e desenvolvimento humano. O espectador sente
o sabor da simples profundidade sugerida pelo filme. É uma provocação ao
raciocínio social imediato, à propriedade privada, ao lucro, ao trabalho, à
exploração, à relação entre progresso criativo e, consequentemente, tecnológico
(criação e evolução estão intimamente ligados) e ao desenvolvimento social e
humano. Passados quase vinte anos após a sua produção, o curta ainda é bastante
atual. O documentário é narrado pelo ator Paulo José e foi aclamado pela
crítica, vencendo vários prêmios.
1.
Que tipo
de texto é esse:
a)
Lenda b) Resenha
Crítica X c)
Manifesto
Leia o texto abaixo e responda
O vídeo visto em sala de aula, chamado “Pequenas Histórias”, tem como
sinopse o seguinte comentário: Na
varanda de uma fazenda, uma senhora conta histórias ao mesmo tempo em que corta
e costura retalhos de pano, criando imagens que formam uma toalha. São quatro
histórias de humor e magia. O casamento do pescador com Iara, a sereia dos
rios. O coroinha de uma igreja que vê a procissão das almas. O encontro entre
um Papai Noel de loja e um menino de rua e as aventuras de Zé Burraldo, sujeito
ingênuo que sempre se deixa levar pelos outros. (Disponível
em: <http://suamateria.blogspot.com.br/2011/05/pequenas-historias-no-lago-diacui.html>. Acesso em: 30
de maio de 2012).
2.
Que tipo
de texto é esse:
b)
Lenda X b) Resenha
Crítica c)
Manifesto
Leia o texto abaixo e responda
Você
Não Entende Nada
Daniela
Mercury
Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos de cortar cebola
Você está tão bonita
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos de cortar cebola
Você está tão bonita
Você traz a Coca-Cola, eu tomo
Você bota a mesa, eu como
Eu como, eu como, eu como, eu como
Você
Você bota a mesa, eu como
Eu como, eu como, eu como, eu como
Você
Você não está entendendo nada do que eu digo
Eu quero ir embora
Eu quero dar o fora
Eu quero ir embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
Todo dia, todo dia
E quero que você venha comigo
Todo dia, todo dia
E quero que você venha comigo
Quero que você venha comigo
Todo dia, todo dia
Quero que você venha comigo
Todo dia, todo dia
Quero que você venha comigo
Eu me sento, eu fumo, eu como
Eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo nesse apartamento
Você não acredita
Eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo nesse apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suíta, eu tomo
Bota a sobremesa, eu como
Eu como, eu como, eu como, eu como
Você
Bota a sobremesa, eu como
Eu como, eu como, eu como, eu como
Você
Tem que saber que eu quero é correr muito
Correr perigo
Eu quero ir embora
Eu quero dar o fora
Correr perigo
Eu quero ir embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
Todo dia, todo dia
Todo dia, todo dia
Traga a Coca-Cola, eu tomo
Eu tomo
Bota a sobremesa, eu como
Eu tomo
Bota a sobremesa, eu como
3. Esse
texto é musical contemporâneo, mas tem características românticas, pois “O Romantismo é a arte do sonho e
fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular.
Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos
momentos fortes da vida subjetiva: na fé, da natureza e no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no
sentimento na força das lendas nacionais”. (Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Romantismo>.
Acesso em: 31 de maio de 2012). De acordo com o exposto,
pergunta-se: O
amor demonstrado pelo eu lírico é um amor romântico, por que:
a) Segue
as características românticas, como: a saudade, a subjetividade, paixão pela
pessoa amada.
b) Segue as
características românticas, como: fé, sonho, lendas nacionais, a natureza.
Leia o texto abaixo, escrito pelo aluno do Colégio
Decisão, Alex Leite (2º ano – manhã) num momento de reflexão e responda o que
se pede:
Era bom no
início, esse mundo tão maravilhoso no qual criei criaturas fascinantes e
paisagens de arrancar suspiros, mas aos poucos esse lugar foi se modificando e
modificando cada vez mais, hoje sou refém desse mundo que eu mesmo criei; as
coisas que antes não tem o mesmo sentido, nem a mesma forma. Sou refém da minha
própria imaginação, perdi o controle da minha mente e hoje não consigo
distinguir mais o que é real ou o que não é.
Estou vivendo em
uma gaiola de pássaros, tem mais duas pessoas aqui, só que ambas são surdas e
cegas, não sei nem o nome delas. Só que em meio à escuridão consegui algo
incrível: ter a sensação de ser tangenciado e os tocando consegui perceber quem
são, uma senhora gorda e muito velha - sua pele é engelhada - e um garoto que,
por causa da sua baixa estatura, queria saber como nós fomos parar ali. Como eu
sei que são assim? Elas não me respondem, nem me vem e não as vejo também, é
muito escuro aqui. Consigo só ouvir
alguns gemidos de dor e choros e nada mais, lembro - me do tempo em que
plantávamos árvores de açúcar, com ajuda dos meus velhos amigos, uma folha de
papel em branco e um lápis, mas não era qualquer um, eles eram mágicos, mas
eles foram capturados, assim como eu, só que não sei onde eles estão agora,
provavelmente aqui.
Só consigo ver a
luz do sol. Quando terrível criatura vem nos deixar comida, mas aquilo me
parece lavagem pra porcos. Só que por passar muito do meu tempo no escuro, ao
ver a luz fico cego por alguns instantes. Já tentei criar uma lanterna pra ver
em meio à escuridão e uma chave pra me libertar, só que me descobriram e
tiraram minha força de criar objetos. Até a morte, nessa situação, seria bem
vinda, só que até esse direito me foi tirado...
4. O
texto que é narrado em 1ª pessoa (narrador – personagem) mostra momentos de
reflexão de um mundo onírico, dentro do conhecimento abordado em sala,
pergunta-se:
a) O
gênero textual é de prosa poética, pois é um texto literário escrito em linhas
contínuas e parágrafos, mas que apresenta várias características da poesia,
como linguagem predominantemente conotativa e exploração de recursos sonos e
sensoriais.
b)
O gênero textual é o conto, pois é uma
narrativa ficcional, curta, em geral com enredo condensado: poucos personagens
vivem um número limitado de ações, num espaço e
c)
num intervalo de tempo, em geral também
limitados. Sua estrutura pode ser dividida em situação inicial, conflito,
clímax e desenlace.
Leia sobre ESTRANGEIRISMO e responda o que se
pede:
Disponível
em: <http://www.profblog.org/2010/04/e-bullying-nao-e-violencia-consentida.html>. Acesso em: 31
de maio de 2012.
Todo e qualquer emprego de
palavras, expressões e construções estrangeiras em nosso idioma. Classificam-se
em: francesismo, italianismo, espanholismo, anglicismo (inglês), germanismo
(alemão), eslavismo (russo, polaco, etc.), arabismo, hebraísmo, grecismo,
latinismo, tupinismo (tupi-guarani), americanismo (línguas da América), entre
outros.
Circule o estrangeirismo no texto ao lado
Disponível em: < https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBdX_XfneeCNTtKCljHsikwshYlDPuO6szNr2p-2ZKLPWXWGBkiCM54nK2S3l5JekP-TjHZ3QFhC8_LM945JI9xFCBrZ9xNaMKdoyHqrfkW3f0jhOmhyphenhyphen7xdVz75I14gAd5fWKBLM7SoUI/s1600-h/reportagem+tribuna+a.jpg>. Acesso em: 31 de maio de 2012.
5. Esse
tipo de texto é:
a) Uma
notícia, pois é um texto jornalístico que aborda um tema de forma sucinta,
recorrendo a dados de pessoas cujo ponto de vista é relevante até certo ponto.
Seu texto verbal pode às vezes ser complementado por mapas, gráficos, fotos e
outros recursos não verbais.
b)
Uma reportagem, pois é um
texto jornalístico que aborda um tema de forma ampla e detalhada, recorrendo a
extensa pesquisa e a entrevistas com pessoas cujo ponto de vista seja relevante
ao entendimento do assunto. Seu texto verbal é complementado por mapas,
gráficos, fotos e outros recursos não verbais.
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