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Bimestre
3º
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Professor
MARCONILDO VIEGAS
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Disciplina
LITERATURA BRASILEIRA
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Série:
1º ano
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Turma
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Turno
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Data
____/____/2016
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Aluno
(a):
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MARQUE APENAS QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
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Não use
corretivo; Use somente caneta AZUL ou PRETA.
·
Não serão consideradas
questões sem cálculos ou rasuradas.
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RECUPERAÇÃO
Leia
o texto e responda o que se pede
Observe
o quadro do Classicismo estudado em sala de aula, de Hans Baldung – Grien,
denominado de As três idades da
mulher e a morte.
Disponível
em:
<http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/32/artigo129564-1.asp>.
Acesso em 10 de set de 2015.
1.
Esse quadro de Hans
Baldung – Grien é clássico e é uma das temáticas da época, pois mostra a mulher
como símbolo de perfeição e que a única coisa que pode detê-la é o tempo, uma
vez que a representação da morte com uma ampulheta – instrumento de medição do
tempo – está sendo segurada por ela. Nesse contexto pergunta – se: qual é a
relação entre essa personagem e o título da obra As 3 idades da mulher e a morte?
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Leia
o texto e responda o que se pede:
Texto III
LXXVIII
(Camões, 1525?-1580)
Leda serenidade deleitosa,
Que representa em terra um paraíso;
Entre rubis e perlas doce riso;
Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;
Presença moderada e graciosa,
Onde ensinando estão despejo e siso
Que se pode por arte e por aviso,
Como por natureza, ser fermosa;
Fala de quem a morte e a vida pende,
Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;
Repouso nela alegre e comedido:
Estas as armas são com que me rende
E me cativa Amor; mas não que possa
Despojar-me da glória de rendido.
Que representa em terra um paraíso;
Entre rubis e perlas doce riso;
Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;
Presença moderada e graciosa,
Onde ensinando estão despejo e siso
Que se pode por arte e por aviso,
Como por natureza, ser fermosa;
Fala de quem a morte e a vida pende,
Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;
Repouso nela alegre e comedido:
Estas as armas são com que me rende
E me cativa Amor; mas não que possa
Despojar-me da glória de rendido.
CAMÕES, L. Obra
completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.
SANZIO, R. (1483-1520) A mulher com o
unicórnio. Roma, Galleria Borghese.
Disponível em: www.arquipelagos.pt. Acesso em: 29 fev. 2012. (Foto:
Reprodução/Enem)
- A
pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artísticas
diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de
produção pelo fato de ambos
A)apresentarem um retrato realista,
evidenciado pelo unicórnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no
poema.
B)valorizarem o excesso de enfeites
na apresentação pessoal e na variação de atitudes da mulher, evidenciadas
pelos adjetivos do poema.
C)apresentarem um retrato ideal de
mulher marcado pela sobriedade e o equilíbrio, evidenciados pela postura,
expressão e vestimenta da moça e os adjetivos usados no poema.
D)desprezarem o conceito medieval da
idealização da mulher como base da produção artística, evidenciado pelos
adjetivos usados no poema.
E)apresentarem um retrato ideal de
mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela
expressão da moça e pelos adjetivos do poema.
Veja
a História em Quadrinhos (não é necessário ler os balões):
3.
O
auto da barca do inferno é uma peça do maior escritor do teatro da língua
portuguesa, chamado Gil Vicente. Nesse contexto, pergunta-se: Gil Vicente fazia
parte de um movimento literário chamado de:
a)
Humanismo
b)
Classicismo
c)
Quinhentismo
d)
Barroco
e)
Todas
as respostas.
4. A carta de Pero Vaz de Caminha,
sobre o achamento do Brasil, enviada a El-Rei Dom Manuel é a principal
manifestação literária do Quinhentismo, movimento literário brasileiro do
século XVI. Tendo em vista o seu teor, podemos afirmar que os leitores, ao se
depararem com tal texto, conseguiriam através dele:
(A) resgatar valores e conceitos
sociais brasileiros.
(B) descobrir a história brasileira pela arte.
(C) ter mais informações sobre a arte brasileira.
(D) ver a cultura indígena brasileira.
(E) perceber o interesse português em explorar a nova terra.
(B) descobrir a história brasileira pela arte.
(C) ter mais informações sobre a arte brasileira.
(D) ver a cultura indígena brasileira.
(E) perceber o interesse português em explorar a nova terra.
Leia o
soneto de Camões que faz parte do Classicismo e responda o que se pede:
Texto V
O tempo
acaba o ano, o mês e a hora
O tempo
acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a
arte, a manha, a fortaleza;
O tempo
acaba a fama e a riqueza,
O tempo o
mesmo tempo de si chora;
O tempo
busca e acaba onde mora
Qualquer
ingratidão, qualquer dureza;
Mas não
pode acabar minha tristeza,
Enquanto
não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o
claro dia torna escuro
E o mais
ledo prazer em choro triste;
O tempo, a
tempestade em grão bonança.
Mas de
abrandar o tempo estou seguro
O peito de
diamante, onde consiste
A pena e o
prazer desta esperança.
- Qual é o tema do poema de Camões?
a) O amor correspondido.
b) O amor não correspondido.
c) A política no Brasil
d) O amor na poesia de Carlos
Drummond.
e) Todas as respostas.
Leia o poema barroco abaixo e responda as questões propostas:
A Cristo
Senhor Nosso crucificado,
estando
o poeta na última hora da sua vida
Gregório
de Mattos.
Meu Deus, que estais pendente (pendurado)
em um madeiro (cruz),
Em cuja lei protesto viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso (cheio de ânimo),
constante, firme, e inteiro.
Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um Pai manso
Cordeiro.
Mui (muito) grande é vosso amor, e
meu delito (pecado),
Porém pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor, que é
infinito.
Esta razão me obriga a confiar,
Que por mais que pequei, neste
conflito
Espero em vosso amor de me salvar.
- Por
que o poeta se mostra confiante em obter o perdão divino?
a) Porque o amor de Deus é grande
e o nosso delito também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
b) Porque o amor de Deus é grande
e o nosso delito é pequeno também, mas o delito tem fim e o amor de Deus não.
c) Porque eu não sei agradecer da
forma que deve ser.
d) Porque eu sou egoísta.
e) Todas as respostas.
- Que
diferença o poeta mostra entre o pecado humano e o amor divino?
a) Porque o amor de Deus é
infinito, mas o delito finito.
b) Porque o amor de Deus é finito,
mas o delito infinito.
c) Porque eu sei que Deus perdoa.
d) Porque eu sei que sou pecador.
e) Todas as respostas.
Leia o texto e
responda o que se pede:
Retrato
Eu
não tinha este rosto de hoje,
assim
calmo, assim triste, assim magro,
nem
estes olhos tão vazios,
nem
o lábio amargo.
Eu
não tinha estas mãos sem força,
tão
paradas e frias e mortas;
eu
não tinha este coração
que
nem se mostra.
Eu
não dei por esta mudança,
tão
simples, tão certa, tão fácil:
–
Em que espelho ficou perdida
a
minha face?
(MEIRELES,
Cecília. Retrato. In: _____. Os melhores poemas de Cecília Meireles. Seleção de
Maria Fernanda. 11 ed. São Paulo: Global, 1999, p. 13).
- No poema Retrato, a passagem do
tempo é vista pelo eu lírico com:
a)
Tranquilidade /
saudosismo
c)
Ansiedade /
aceitação
b) Alegria /
surpresa
d) Insatisfação / tristeza
e) Indiferença / surpresa
Leia o texto e responda o que se pede:
Sermão vigésimo sétimo
Os senhores poucos, os
escravos muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os
senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome; os senhores nadando em
ouro e prata, os escravos carregados de ferros; os senhores tratando-os como
brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses; os senhores em pé
apontando para o açoite, como estátuas da soberba e da tirania, os escravos
prostrados com as mãos atadas atrás como imagens vilíssimas da servidão e
espetáculos da extrema miséria.
(VIEIRA, Pe. Antônio.
Sermão vigésimo sétimo. In: AMORA, Antônio Soares, org. Sermões, 2 ed. São
Paulo, Cultrix, 1981, p. 58.)
- No texto, verificam-se os seguintes traços do barroco:
I. a presença
de um grande número de antíteses.
II. a
predominância dos aspectos denotativos da linguagem.
III.
a utilização do recurso da hipérbole para melhor traduzir o sofrimento dos
escravos.
IV.
o envolvimento político do jesuíta.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a)I
e II.
b)III
e IV.
c)II
e III.
d)I
e IV.
e)I
e III.
- O trecho a seguir vincula-se ao conceptismo barroco:
“Sendo, pois, certo que a palavra divina não
pode deixar de frutificar por parte de Deus, segue-se que ou é por falta do
pregador ou por falta dos ouvintes. Por qual será? (...) Os ouvintes ou são
maus ou são bons; se são bons, faz neles grande fruto a palavra de Deus; se são
maus, ainda que não faça fruto, faz efeito. (...) a palavra de Deus é tão
fecunda, que nos bons faz muito fruto e é tão eficaz que nos maus, ainda que
não faça fruto, faz efeito; lançada nos espinhos não frutificou, mas nasceu até
nos espinhos; lançada nas pedras não frutificou, mas nasceu até nas pedras.” (Padre Antônio Vieira. Sermão da
Sexagésima).
Nesse
trecho, NÃO ocorre o (a)
a) elogio da natureza para justificar um
ideal pagão de vida.
b) uso de estruturas oracionais que
enfatizam as relações de causa, condição e conseqüência.
c) apelo à repetição de palavras e
idéias.
d) progressão gradual do raciocínio, com
vistas ao convencimento do ouvinte ou leitor.
e) uso de antíteses e metáforas.
Boa Prova!
gabarito
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