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Colégio e Curso Decisão
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Aluno (a):
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Série:
1º Ano
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Turno
Vespertino
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Professor
Marconildo Viegas
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Disciplina
Literatura
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Bimestre
2º
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Data
_____/_____/____
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1. Leia o texto do
aluno do Colégio Decisão Kelvyn Luiz (1º ano B). O poema
de Kelvyn Luiz caracteriza-se pela visão intimista do mundo e a presença de
associações sensoriais. As fases da vida é a fonte de inspiração para o eu
lírico. A partir da afirmação, qual o gênero literário predominante no texto?
a)
É lírico, pois fala da fase da vida que é como a vida do ser humano.
b) É dramático, pois fala da fase da vida que é como a vida do ser humano.
2. Observando as aulas sobre Trovadorismo, cujo
movimento era baseado nas Cantigas, Cancioneiros, Hagiografias, Cronicões,
Livros de Linhagem (Nobiliários), leia o texto abaixo e responda o que se pede.
Apesar de alguns textos serem contemporâneos, eles trazem características do
Trovadorismo. A conhecida música/texto “Abandonada”, de Fafá de Belém
se parece com as cantigas trovadorescas que foram as primeiras produções
literárias da época e se dividiam em 4. Marque a única opção em que a
música/texto “Abandonada” se encaixa:
Abandonada
por você/ Apaixonada por você/ Eu vejo o vento te levar/ Mas tenho estrelas prá
sonhar/ E ainda te espero todo dia...
a)
Cantigas
de Amor b) Cantigas de
Escárnio
c) Cantigas
de Amigo d) Cantigas de Maldizer
e)
Cantigas
de Malmequer
Leia o texto abaixo
Cena
13
Sala de aula. Isabel,
Rosana, professor de Português e alunos. Outra vez o movimento de estudantes
entrando em classe. Rosana encontra Isabel e está aflita.
Rosana
- Isabel! Onde você andou? Procurei por você o recreio inteiro! Seu rosto está
vermelho... O que houve?
Isabel
- Nada... acho que estou resfriada, Rosana. Na saída, eu vou com você até o
ponto de ônibus. Tenho uma coisa pra te contar que vai deixar você muito feliz.
Rosana
- E eu também, Isabel, eu também tenho uma coisa linda pra te contar!
Isabel - Agora fique quieta que a aula é de
Português. Ouvi dizer que esse professor é terrível!
Rosana
- Para você ele deve ser fichinha, Isabel. Você é a recordista de notas dez em
redação!
Entra o professor de
Português. Os alunos calam-se. O professor tem um ar muito severo. Não é de
brincadeiras, ao contrário da professora de Física.
Professor
- Muito bem, jovens, vamos nos apresentar. Eu sou o seu professor de Português.
Como eu sou, vocês logo vão ficar sabendo. Comigo basta pensar. Basta
trabalhar, e muito. Se vocês forem assim, vamos nos dar muito bem. Mas hoje eu
quero conhecer vocês. Para isso, vamos fazer uma redação. Pelo texto de vocês,
vou poder separar quem sabe pensar daqueles que ainda estão na escala mais
baixa da evolução. Vamos lá. Papel e lápis na mão. Uma redação de aquecimento.
Tema livre. Podem soltar-se e mostrar o que existe dentro da cabeça de cada um.
Eu só aviso que, para mim, um erro de concordância é o mesmo que empurrar
escada abaixo a cadeira de rodas de uma velhinha. Com a velhinha em cima!
Rosana fica apavorada, pois
é péssima aluna de Português e redige mal. Isabel nota seu desespero. Faz um
sinal de calma para a amiga e põe-se a redigir furiosamente. Logo, passa
disfarçadamente a folha escrita para Rosana.
Isabel
- Pegue. Copie com sua letra.
A partir deste momento,
como na aula de Física, todos os atores ficam imóveis e Isabel fala seus
pensamentos. Só escreve quando diz a frase: “Quando você me beijou...”
Isabel
- Idiota que fui. Pensar que Cristiano pudesse se apaixonar por mim, por mim, a
gorducha... Quando você me beijou... Pensar que Cristiano poderia ler nos meus
olhos, através dos óculos, e enxergar lá dentro toda a paixão da gorducha
iludida... Quando você me beijou... Apaixonar-se pela desengonçada, pela feiosa
piadista... Ah, que piada! Com o rostinho de Rosana à frente... com o corpinho
de Rosana nos braços... nem pensar! Quando você me beijou... Burra! O que
Cristiano poderia encontrar em mim? A espinha amarela no nariz, como um aríete
de pus abrindo caminho rumo à solidão? Quando você me beijou... O que ele
veria? O que todos veem, além da gorducha iludida, da feiosa cretina? Fernando
tem razão. Eu acredito em tudo, como uma cretina. Acreditei até que Cristiano
poderia me amar. Cretina! Acreditei até naquele beijo... Quando você me
beijou... Cristiano...
Chora. Se possível, a
plateia deve perceber que ela está lavada em lágrimas. E que as lágrimas pingam
no papel.
Professor
- Muito bem, classe, podem parar. Já deu tempo para colocar no papel o que tem
dentro de suas cabeças. Se é que tem alguma coisa dentro de suas cabeças.
Isabel! Quem é Isabel?
Isabel - Sou eu.
Professor - Meu colega do oitavo ano elogiou muito seus
textos, Isabel. Quero começar por ele. Pode entregá-lo para mim?
Isabel
entrega-lhe o papel. O professor começa a ler e fica surpreso.
Professor
- O que é isto? Quando você me beijou, quando você me beijou, quando você me
beijou... Há apenas a mesma frase escrita várias vezes!
Isabel
- É um poema concreto, professor, Assim como “Uma pedra é uma pedra”, do
Carlos
Drummond de Andrade. O leitor deve completar o poema de acordo com suas
próprias experiências, de acordo com suas lembranças de um beijo de amor...
Risadinhas discretas dos
alunos. O professor ergue um olhar duro, controlador, para toda a classe.
Alunos calam-se.
Professor
- Uma explicação hábil. Hábil e espirituosa, Isabel. Mas que não passa de uma
saída para desculpar a preguiça. A preguiça e a falta de respeito... E isto?
Que marquinha redonda é esta? Parece a marca de uma lágrima...
Disponível em: http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/pdfs/contos/a_marca_de_uma_lagrima.pdf>. Acesso em 28 de maio de 2012.
Gil
Vicente foi o maior teatrólogo da língua portuguesa e suas principais obras
foram “Auto da Visitação” e “A farsa de Inês Pereira” esta última tinha por
lição: Mais vale um asno que me carregue que um cavalo que me derrube. . Para o
gênero dramático, são essenciais dois elementos: a importância do público e a
possibilidade de desencadear emoções por meio da representação. Baseado nos
comentários em sala de aula sobre o Humanismo, responda o que se pede.
3. Que elementos da linguagem teatral estão indicados no texto “A marca de
uma lágrima”?
a)
Os diálogos, o cenário, as poesias, as declamações.
b)
O cenário, a entrada das personagens, a reações, os diálogos, as
rubricas.
Leio o texto abaixo
e responda o que se pede.
Ler é a melhor
solução
Você é o que você lê. Afinal, se tem uma
fome que é insaciável é a minha fome de ler, fome de livro. Que aliás tem uma
vantagem sobre as outras fomes, já que o livro não engorda. Este artigo é sobre
ler. Porque para mim, as pessoas são como estantes que vão se completando à
medida que empilham na memória os livros que vão lendo. E é por isso que eu
digo que quando uma velha pessoa morre, o mundo perde uma biblioteca. Ler um
livro é como ler uma mente, é saber o que o outro pensa. O que o autor pensa.
Ler é poder. Poder construir você mesmo. Tijolo a tijolo. Ou livro a livro,
para ser mais exato.
Você lê? Quanto? O quê? Eu leio o que
pinta. Livros, revistas, pichações, frases de banheiro público, poesia, placa
de estrada, jornal. Leio Capricho. Leio até errata. E claro que ler não é
substituto para viver. Viver é uma experiência que não se substitui com livros.
Mas pode ser enriquecida com as vidas que estão neles. Também não estou dizendo
que você tem que virar um intelectual. Nada a ver. Intelectual é um teórico que
tem medo de se colocar em prática. E eu estou falando de praticar o lido para
ficar melhor. Em tudo. Na vida, na profissão, no papo, nas festas. Até no
namoro.
Às vezes, a gente não lê tanto quanto
deveria porque não sabe o que ler. Mas se esse é o seu caso, peça dicas. Eu
sempre peço e dou. Para mim, indicar um livro é como contar a alguém de um
lugar que só eu sei onde fica. Por exemplo, quando eu era pequeno li o Sítio do Pica Pau Amarelo. Que
imaginação tinha Monteiro Lobato! Eu viajei nas histórias. Outro livro que me
marcou foi um sobre a vida de Mayakovski, um poeta russo que viveu talvez a
época mais energética da era moderna: a Revolução Soviética. Ele fazia dos
cartazes de propaganda comunista uma forma de poesia. Viveu tão intensamente
quanto a poesia que escrevia. Existe, ainda, Jorge Luís Borges, que era um
gênio (dizia que publicava livros para se libertar deles), e Júlio Cortázar.
Existe Fernando Pessoa, um homem que tinha a capacidade de escrever assumindo
personalidades diferentes, chamadas de ‘heterônimos’ (o contrário de
homônimos). “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir
que é dor a dor que deveras sente”. Isto é Fernando Pessoa. Caetano já cantou a
pessoa de Pessoa em sua música.
Outra descoberta: ler é o melhor remédio.
Exemplo: em 1990, eu e minha namorada nos separamos. Foi o momento mais duro de
minha vida. E para não afundar, as minhas bóias foram dois livros, um de
Krishnamurti, um pensador indiano, e outro chamado Alegria e Triunfo. Estou sempre comprando livros e adoro os de
frases. São frases de pessoas conhecidas, artistas, escritores, atores. Tem
coisas maravilhosas: “Se a sua vida é livre de erros, você não está correndo
riscos suficientes”, “Amigo é um presente que você dá a você mesmo”, “Se você
está querendo uma grande oportunidade, procure um grande problema”, “A melhor
maneira de vencer uma tentação é ceder a ela”.
Existe Drummond, João Cabral de Mello Neto,
Nelson Rodrigues, James Joyce, Paul Valéry, Thomas Mann, Sartre, Shakespeare,
Ítalo Calvino. Existe romance, novela, conto, ensaio, poesia, humor, biografia.
Existe livro e autor para tudo quanto é leitor. E é por isso que para mim, o
analfabetismo é coisa imoral, triste e vergonhosa. Porque “se o livro é o
alimento do espírito, o analfabetismo é a fome da alma”. Uma fome que mata a
possibilidade das pessoas serem tudo que podem. Ler às vezes enche o saco. Às
vezes dá sono. Às vezes dá bode. Mas resista, lute contra essa preguiça dos
olhos. O seu cérebro vai agradecer. Afinal, as respostas estão todas ali. Você
só precisa achar as perguntas.
Alexandre Gama - Publicitário e sócio da Almap/BBDO. Folha de São Paulo, 12/10/07, Cotidiano,
p. 7
4. Por que o autor diz
que, quando uma pessoa morre, o mundo perde uma biblioteca?
a)
Porque as pessoas
são aquilo que leram, os livros que experimentaram e, quando uma pessoa morre,
morre-se um mundo de historias, de conhecimentos.
b) Porque as pessoas
são aquilo que fazem, os livros que experimentaram e quando uma pessoa morre,
morre-se uma pessoa querida, com conhecimentos.
5. O que, para o
escritor, significa indicar um livro a alguém?
a)
Indicar um livro a
alguém é como contar sobre um lugar que só ele sabe onde fica, quando ele lê,
viaja, entra no mundo dos personagens.
b) Indicar um livro a
alguém é como contar sobre uma pessoa que só ele sabe conhecer, quando se lê,
viaja, entra-se em outro mundo.
O vídeo visto em
sala de aula, chamado “Pequenas Histórias”, tem como sinopse o seguinte
comentário: Na varanda de uma
fazenda, uma senhora conta histórias ao mesmo tempo em que corta e costura
retalhos de pano, criando imagens que formam uma toalha. São quatro histórias
de humor e magia. O casamento do pescador com Iara, a sereia dos rios. O
coroinha de uma igreja que vê a procissão das almas. O encontro entre um Papai
Noel de loja e um menino de rua e as aventuras de Zé Burraldo, sujeito ingênuo
que sempre se deixa levar pelos outros.
(Disponível
em: <http://suamateria.blogspot.com.br/2011/05/pequenas-historias-no-lago-diacui.html>. Acesso em: 30
de maio de 2012).
6. Que elementos da linguagem teatral estão indicados no texto de Romeu e
Julieta?
a) Os diálogos, o cenário, as poesias, as declamações.
b)
O cenário, a entrada das personagens, a reações, os diálogos, as
rubricas.
Leia
o texto abaixo, escrito pelo aluno do Colégio Decisão, Alex Leite (2º ano –
manhã) escrito num momento de reflexão e responda o que se pede:
Meu corpo descansa em paz e minha alma vaga por lugares
bonitos; caminho descalço em direção à cachoeira de mãos dadas com a lembrança
de uma vida passada onde eu vivo. As casas são simples, as crianças brincam nas
ruas de terra, esconde-esconde, soltam pipa e jogam bola, os velhos jogam
xadrez na praça e as senhoras tricotam; tudo é muito lindo e estranho, todos se
vestem de branco, às vezes me pergunto se é só um sonho ou se sou digno de tudo
isso. Todos sorriem como se não houvesse nada de errado, não há fome, nem
miséria, nem tristeza, só há paz, mas do outro lado do muro não é assim, há
gritos de dor, gemidos de pessoas pedindo perdão por erros passados, mesmo
sabendo que é em vão... Passo dias e dias olhando aqui do portão; só hoje vi
três conhecidos, gritei, mas, ninguém me ouviu, aqui nunca chega ninguém, mas
do outro lado do muro chega gente de todas as formas e cores; foi engraçada a
maneira que cheguei aqui, lembro de está dirigindo meu carro, estava em um bar,
era sexta-feira, às 00h15min, estava a uns 150 km/h, estava frio e uma névoa
atrapalhava minha visão, lembro de vir um caminhão em minha direção em alta
velocidade, desviei e perdi o controle do carro; quando acordei estava aqui,
perdi a noção do tempo, acho que estou aqui há 10 anos, mas o estranho é que
minha barba não cresce, nem minhas roupas ficam velhas (...)
Em 10 anos não me lembro de ver as estrelas e nem da noite
aqui é sempre dia e do outro lado a escuridão, até então ninguém aqui tinha
falado comigo, só conversavam entre si, no entanto uma garotinha hoje veio até
mim e perguntou de onde eu era, disse-lhe que não me lembrava, mas contei como
vim parar aqui, então ela chegou perto do meu ouvido e disse: acorde, você não
é daqui! E ela tinha razão, não era mesmo dali.
Então pude abrir os olhos e me vejo deitado numa cama de
hospital. Entrei em desespero por não saber o que tinha acontecido, uma
enfermeira entra no quarto e me acalma, explica o que aconteceu, ela disse que
eu estava em coma já fazia três meses por conta do acidente que sofri. Ontem,
dia 03, tive alta do hospital e voltei para casa, já me sinto bem, amanhã volto
a trabalhar e todo esse tempo que passei em coma e tudo que vivi naquele lugar
vai ficar na minha mente para sempre e todas as noites antes de dormir eu me
lembro daquela garotinha.
7.
O texto que é narrado em 1ª pessoa
(narrador – personagem) mostra momentos de reflexão de um mundo onírico, dentro
do conhecimento dos gêneros literários, pergunta-se: qual gênero literário
pertence o texto acima:
a) Lírico, pois mostra a subjetividade.
b)
Épico, pois mostra feitos heróicos e fatos
históricos.
c)
Dramático, pois é um drama (que no grego
significa ação).
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