quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Prova 2º Parnasianismo

Bimestre
Professor
MARCONILDO VIEGAS
Disciplina
LITERATURA BRASILEIRA
Série:
2º ano
Turma
Turno
Data
____/____/2016
Aluno (a):

MARQUE APENAS QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
·          Não use corretivo; Use somente caneta AZUL ou PRETA.
·          Não serão consideradas questões sem cálculos ou rasuradas.
RECUPERAÇÃO

Leia o texto e responda o que se pede:

A um poeta
OLAVO BILAC

Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplicio
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.


1.    Que verbo da primeira estrofe permite a comparação entre o trabalho do ourives e o trabalho do poeta, reafirmando a ideia parnasiana de que o poeta é um artesão da palavra?
a)    Lima                                 
b) Sofre                       
c) Sua

2.    No último verso da primeira estrofe aparecem as formas verbais

1.    TRABALHA
2.    TEIMA
3.    LIMA
4.    SOFRE
5.    SUA

Correlacione esses verbos com as frases abaixo:

(        ) A busca da expressão perfeita é, às vezes, angustiante.
(       ) O verso, precioso, deve ser cuidadosamente lapidado.
(       ) A busca da expressão perfeita exige paciência e dedicação.
(       ) O trabalho do poeta também é desgastante.
(        ) Escrever não é apenas lazer.

3.    O que é necessário, segundo o poeta, para que o efeito final agrade?

a)    É necessário naturalidade.
b)    É necessário artificialidade.
c) É necessário frieza.
d) Todas as respostas.

4.    Na última estrofe, o poeta emite 3 conceitos. Quais são?
a)    A Beleza é gêmea da Verdade. A arte pura é inimiga do artifício. A força e a graça são resultados da simplicidade.
b)    A Verdade é gêmea da Beleza. A arte pura é amiga do artifício. A força e a graça são resultados da simplicidade no campo.
c) A feiura é coisa de artificial, do estado de espírito.
d) Todas as respostas.

Leia o texto e faça o que se pede

Plena nudez
Raimundo Correia

Eu amo os gregos tipos de escultura:
Pagãs nuas no mármore entalhadas;
Não essas produções que a estufa escura
Das modas cria, tortas e enfezadas.

Quero um pleno esplendor, viço e frescura
Os corpos nus; as linhas onduladas
Livres: de carne exuberante e pura
Todas as saliências destacadas...

Não quero, a Vênus opulenta e bela
De luxuriantes formas, entrevê-la
De transparente túnica através:

Quero vê-la, sem pejo, sem receios,
Os braços nus, o dorso nu, os seios
Nus... toda nua, da cabeça aos pés!

5.    O texto Plena Nudez é do Parnasianismo, porque:

a)     Busca a perfeição forma através do soneto, além de valorizar a mitologia grega.
b)    Busca mostrar uma poesia sentimental.
c)    Busca mostrar uma poesia inspiradora.
d)    Busca ver o mundo do lado sentimental.
e)    Todas as respostas.

6.    A característica da linguagem parnasiana é do tipo:

a)    Regionalismo.
b)    Coloquial-informal.
c)    Popular.
d)    Culta-formal.
e)    Todas as respostas.


Faça a leitura do quadro Moças à margem do Sem: Verão (1857), de Gustave Courbet.

Observe o quadro e responda as questões propostas:

Resultado de imagem para Moças à margem do Sem: Verão
O título do quadro dá pistas importantes para sua compreensão. Além disso, observe alguns detalhes da vida como o buquê de flores que uma das moças tem sobre o corpo, uma bolsa com tom vermelho vivo na parte direita superior e um barco ancorado na margem do rio.

a)       Em que lugar estão as moças retratadas?
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7.    O que elas estavam fazendo antes de se deitarem para descansar?
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8.    O que estavam fazendo lá?
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9.    A tela em estudo é mitológica, grandiosa, dramática e idealiza ou é uma obra que se aproxima do real? Justifique.
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Texto VII

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA (fragmento)

Triste Fim de Policarpo Quaresma conta a história de um nacionalista ingênuo, Policarpo Quaresma, que acredita em um Brasil forte, rico e soberano, e quer salvá-lo dos políticos corruptos. Entretanto, esse exaltado patriotismo só provoca risos e acaba por custar-lhe o internato num hospício. Tendo apoiado o Marechal Floriano, volta-se contra o seu governo por considerá-lo incompetente e desumano. Ao presenciar a escolha de antiflorianistas para fuzilamento, escreve, indignado, uma carta ao presidente. No dia seguinte é preso e fuzilado. Desde dezoito anos que tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folklore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma!Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a zombaria, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram férteis ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. A pátria que quisera ter era um mito, era um fantasma criado Poe ele no silêncio do seu gabinete. Nem a física, nem a moral, nem a intelectual, nem a política que julgava existir, havia. A que existia de fato, era a do Tenente Antonino, a do doutor Campos, a do homem do Itamarati. E, bem pensando, mesmo na sua pureza, o que vinha a ser Pátria? Não teria levado toda a sua vida orientado por uma ilusão, por uma ideia a menos, sem base, sem apoio, por Deus ou uma Deusa cujo império se desaparecia.

Vocabulário:
Folclore – estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas nas suas lendas, crenças, canções e costumes.
Mofa – zombaria.
Feraz – fértil. Itamaraty – nome do palácio que, no Rio de Janeiro, serviu de sede do Ministério das Relações Exteriores.
Nortear – orientar, guiar.
Esvair – dissipar, desaparecer.

10.  Lendo o texto Triste Fim de Policarpo Quaresma, responda: O Major Quaresma tinha um forte sentimento nacionalista?

a)    Sim, pois ele tinha uma visão de que o Brasil era o melhor lugar do mundo.
b)    Não, pois ele era simples e vivia no interior.
c)    Não, pois ele era pessimista.
d)    Sim, pois ele era otimista e não via o Brasil como melhor lugar do mundo.
e)    Todas as respostas.











































































Boa Prova! 

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