quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Prova 1º ano - Literatura

Bimestre
Professor
MARCONILDO VIEGAS
Disciplina
LITERATURA
Série:
1º ano
Turma
Turno
Data
____/____/2015
Aluno (a):

CONTEÚDO: MÓDULO 1. TIPOS DE TEXTO. GENEROS LITERARIOS. LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL.
·          Não use corretivo; Use somente caneta PRETA.
·          Não serão consideradas questões sem cálculos ou rasuradas.
·          MARQUE APENAS QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.


Leia o texto e responde:

1.            Leia o texto do aluno do Colégio Decisão Kelvyn Luiz (1º ano B – manhã/2010). O poema de Kelvyn Luiz caracteriza-se pela visão intimista do mundo e a presença de associações sensoriais. As fases da vida é a fonte de inspiração para o eu lírico. A partir da afirmação, qual o gênero literário predominante no texto?



a)     É dramático, pois fala da fase da vida que é como a vida do ser humano e foi encenada.
b)    É épico, uma vez que não se faz nenhum feito heroico ou há um fato histórico.
c)     É dramático, pois o eu lírico está na fase depressiva.
d)    É lírico, pois fala da fase da vida, como é a vida do ser humano apaixonado.
e)     É épico, pois o ser humano apaixonado não expressa todo o sentimento através do texto.

Leia o texto não – literário e responda:

“A vegetação é fundamental para evitar deslizamentos e enchentes. O assoreamento do rio nada mais é que a terra que saiu de suas margens e foi para o leito, porque não tem vegetação para segurar, atuando como esponja. Com isso, o rio fica mais raso e transborda com facilidade”.

2.     Qual é o principal problema dos rios?

a)     O barronamento, a boa situação ambiental e a poluição.
b)    A vegetação, a degradação ambiental e a erosão.
c)      A erosão, a poluição e o uso de garrafas descartáveis.
d)    O assoreamento, a poluição e a degradação ambiental.
e)      O acúmulo de garrafas descartáveis, a erosão e a vegetação.
Leia o texto e responda:

A ARTE DE SER FELIZ
Cecília Meireles

HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Disponível em: <http://natrodrigo.wordpress.com/category/cecilia-meireles/>. Acesso em 18 de mar de 2012.

3.     No verso: “HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz”. Por que a cidade parecia ser de giz?

a)     Porque era no verão e se usa uma metáfora (comparação) para se referir ao tempo seco.
b)    Porque era no inverno e se usa uma catacrese para se referir ao pé do inverno.
c)     Porque era no outono e se usa uma metonímia para se referir ao povo que andava na rua.
d)    Porque era no verão e se usa uma catacrese para falar do avião que sobrevoa o telhado.
e)     Porque era no inverno e se usa uma prosopopeia para se referir ao ronronar dos gatos.

Leia o texto abaixo, escrito pelo aluno do Colégio Decisão, Alex Leite (2º ano – manhã/2010) escrito num momento de reflexão e responda o que se pede:

Meu corpo descansa em paz e minha alma vaga por lugares bonitos; caminho descalço em direção à cachoeira de mãos dadas com a lembrança de uma vida passada onde eu vivo. As casas são simples, as crianças brincam nas ruas de terra, esconde-esconde, soltam pipa e jogam bola, os velhos jogam xadrez na praça e as senhoras tricotam; tudo é muito lindo e estranho, todos se vestem de branco, às vezes me pergunto se é só um sonho ou se sou digno de tudo isso. Todos sorriem como se não houvesse nada de errado, não há fome, nem miséria, nem tristeza, só há paz, mas do outro lado do muro não é assim, há gritos de dor, gemidos de pessoas pedindo perdão por erros passados, mesmo sabendo que é em vão... Passo dias e dias olhando aqui do portão; só hoje vi três conhecidos, gritei, mas, ninguém me ouviu, aqui nunca chega ninguém, mas do outro lado do muro chega gente de todas as formas e cores; foi engraçada a maneira que cheguei aqui, lembro de está dirigindo meu carro, estava em um bar, era sexta-feira, às 00h15min, estava a uns 150 km/h, estava frio e uma névoa atrapalhava minha visão, lembro de vir um caminhão em minha direção em alta velocidade, desviei e perdi o controle do carro; quando acordei estava aqui, perdi a noção do tempo, acho que estou aqui há 10 anos, mas o estranho é que minha barba não cresce, nem minhas roupas ficam velhas (...)
Em 10 anos não me lembro de ver as estrelas e nem da noite aqui é sempre dia e do outro lado a escuridão, até então ninguém aqui tinha falado comigo, só conversavam entre si, no entanto uma garotinha hoje veio até mim e perguntou de onde eu era, disse-lhe que não me lembrava, mas contei como vim parar aqui, então ela chegou perto do meu ouvido e disse: acorde, você não é daqui! E ela tinha razão, não era mesmo dali. 
Então pude abrir os olhos e me vejo deitado numa cama de hospital. Entrei em desespero por não saber o que tinha acontecido, uma enfermeira entra no quarto e me acalma, explica o que aconteceu, ela disse que eu estava em coma já fazia três meses por conta do acidente que sofri. Ontem, dia 03, tive alta do hospital e voltei para casa, já me sinto bem, amanhã volto a trabalhar e todo esse tempo que passei em coma e tudo que vivi naquele lugar vai ficar na minha mente para sempre e todas as noites antes de dormir eu me lembro daquela garotinha.

4.     O texto que é narrado em 1ª pessoa (narrador – personagem) mostra momentos de reflexão de um mundo onírico, dentro do conhecimento dos gêneros literários, pergunta-se: qual gênero literário pertence o texto acima:

a)     Lírico, pois mostra a subjetividade.
b)    Épico, pois mostra feitos heróicos e fatos históricos.
c)     Dramático, pois é um drama (que no grego significa ação).
d)    Todas as respostas.

Leia o texto e responda o que se pede.

Ler é a melhor solução

Você é o que você lê. Afinal, se tem uma fome que é insaciável é a minha fome de ler, fome de livro. Que aliás tem uma vantagem sobre as outras fomes, já que o livro não engorda. Este artigo é sobre ler. Porque para mim, as pessoas são como estantes que vão se completando à medida que empilham na memória os livros que vão lendo. E é por isso que eu digo que quando uma velha pessoa morre, o mundo perde uma biblioteca. Ler um livro é como ler uma mente, é saber o que o outro pensa. O que o autor pensa. Ler é poder. Poder construir você mesmo. Tijolo a tijolo. Ou livro a livro, para ser mais exato.
Você lê? Quanto? O quê? Eu leio o que pinta. Livros, revistas, pichações, frases de banheiro público, poesia, placa de estrada, jornal. Leio Capricho. Leio até errata. E claro que ler não é substituto para viver. Viver é uma experiência que não se substitui com livros. Mas pode ser enriquecida com as vidas que estão neles. Também não estou dizendo que você tem que virar um intelectual. Nada a ver. Intelectual é um teórico que tem medo de se colocar em prática. E eu estou falando de praticar o lido para ficar melhor. Em tudo. Na vida, na profissão, no papo, nas festas. Até no namoro.
Às vezes, a gente não lê tanto quanto deveria porque não sabe o que ler. Mas se esse é o seu caso, peça dicas. Eu sempre peço e dou. Para mim, indicar um livro é como contar a alguém de um lugar que só eu sei onde fica. Por exemplo, quando eu era pequeno li o Sítio do Pica Pau Amarelo. Que imaginação tinha Monteiro Lobato! Eu viajei nas histórias. Outro livro que me marcou foi um sobre a vida de Mayakovski, um poeta russo que viveu talvez a época mais energética da era moderna: a Revolução Soviética. Ele fazia dos cartazes de propaganda comunista uma forma de poesia. Viveu tão intensamente quanto a poesia que escrevia. Existe, ainda, Jorge Luís Borges, que era um gênio (dizia que publicava livros para se libertar deles), e Júlio Cortázar. Existe Fernando Pessoa, um homem que tinha a capacidade de escrever assumindo personalidades diferentes, chamadas de ‘heterônimos’ (o contrário de homônimos). “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente”. Isto é Fernando Pessoa. Caetano já cantou a pessoa de Pessoa em sua música.
Outra descoberta: ler é o melhor remédio. Exemplo: em 1990, eu e minha namorada nos separamos. Foi o momento mais duro de minha vida. E para não afundar, as minhas bóias foram dois livros, um de Krishnamurti, um pensador indiano, e outro chamado Alegria e Triunfo. Estou sempre comprando livros e adoro os de frases. São frases de pessoas conhecidas, artistas, escritores, atores. Tem coisas maravilhosas: “Se a sua vida é livre de erros, você não está correndo riscos suficientes”, “Amigo é um presente que você dá a você mesmo”, “Se você está querendo uma grande oportunidade, procure um grande problema”, “A melhor maneira de vencer uma tentação é ceder a ela”.
Existe Drummond, João Cabral de Mello Neto, Nelson Rodrigues, James Joyce, Paul Valéry, Thomas Mann, Sartre, Shakespeare, Ítalo Calvino. Existe romance, novela, conto, ensaio, poesia, humor, biografia. Existe livro e autor para tudo quanto é leitor. E é por isso que para mim, o analfabetismo é coisa imoral, triste e vergonhosa. Porque “se o livro é o alimento do espírito, o analfabetismo é a fome da alma”. Uma fome que mata a possibilidade das pessoas serem tudo que podem. Ler às vezes enche o saco. Às vezes dá sono. Às vezes dá bode. Mas resista, lute contra essa preguiça dos olhos. O seu cérebro vai agradecer. Afinal, as respostas estão todas ali. Você só precisa achar as perguntas.
Alexandre Gama - Publicitário e sócio da Almap/BBDO. Folha de São Paulo, 12/10/07, Cotidiano, p. 7

5.     Por que o autor diz que, quando uma pessoa morre, o mundo perde uma biblioteca?

a)     Porque as pessoas são aquilo que leram, os livros que experimentaram e, quando uma pessoa morre, morre-se um mundo de historias, de conhecimentos.
b)    Porque as pessoas são aquilo que fazem, os livros que experimentaram e quando uma pessoa morre, morre-se uma pessoa querida, com conhecimentos.
c)     Muitas coisas deve ser feitas através de uma boa leitura, inclusive na época das eleições.
d)    Todas as respostas.

6.     Os tipos de textos (argumentativo, poético, descritivo, narrativo, injuntivo e informativo) vistos em sala de aula, responda: Esse texto é um artigo de opinião sobre o tema dissertado e ele se caracteriza por ser um:

a)     texto injuntivo, pois é aquele que aborda o ato de ser cidadão consciente não poluindo o rio.
b)     texto poético, pois tem sua relação com a gênero lírico (sentimento) em que se aborda a preservação da cultura política.
c)     texto informativo/jornalístico que se faz exposição de um ponto de vista sobre determinado assunto, sem usar o gênero lírico.
d)     texto narrativo, pois se narra um fato fictício sobre o cidadão consciente e sua relação com a cidade.
e)     texto descritivo, pois se aborda o ato detalhado de um cidadão consciente ao sair de casa.

7.      O que o eu lírico quis dizer com o verso: “Afinal, se tem uma fome que é insaciável é a minha fome de ler, fome de livro.”

a)     Ele não gosta de ler.
b)    Ele não gosta de falar de leitura.
c)     Ele gosta muito de ler.
d)    Todas as respostas.

Leia o texto e responda:

http://take148.com/wp-content/uploads/2011/01/the-lord-of-the-rings-the-return-of-the-king-original.jpgElrond chamou os hobbits. Olhou gravemente para Frodo.
 — Chegou a hora. — disse ele.
 — Se o Anel deve partir, é preciso que vá agora. Mas os que o acompanham não devem confiar em que sua missão seja facilitada por alguma guerra ou força. Devem entrar no domínio do Inimigo sem ajuda. Você ainda mantém sua palavra, Frodo, de que será o Portador do Anel?
 — Sim. — disse Frodo.
 — Irei com Sam.
 — Então não posso ajudá-lo em muita coisa, nem mesmo com conselhos. — disse Elrond.
 — Consigo prever muito pouco do seu caminho, e como sua tarefa deve ser desempenhada eu não sei. A Sombra agora já chegou aos pés das Montanhas, e avança até a região próxima ao rio Cinzento; sob a Sombra tudo fica escuro aos meus olhos.
Você vai deparar com muitos inimigos, alguns declarados, alguns disfarçados; e poderá encontrar amigos em seu caminho, quando menos esperar. Enviarei mensagens, quantas puder, para todos os que conheço pelo mundo afora; mas as terras hoje em dia se tornaram tão perigosas que algumas podem muito bem se extraviar, ou chegar depois de você.
 — E escolherei pessoas para acompanhá-lo, até onde estejam dispostos ou até onde a sorte de cada um permita. O número deve ser pequeno, já que sua esperança repousa na velocidade e no segredo.
Nesse momento, Elrond saiu com Gandalf, e chamou a Comitiva até ele.
 — Esta é minha última palavra. — disse ele em voz baixa.
— O Portador do Anel está partindo na Demanda da Montanha da Perdição. Apenas sobre ele recaem exigências: de não se desfazer do Anel, nem entregá-lo a qualquer servidor do Inimigo, nem sequer deixar que qualquer pessoa o toque, com a exceção de membros da Comitiva e do Conselho, e mesmo assim apenas em caso de extrema necessidade. Os outros partem com ele como companheiros livres, para ajudá-lo no caminho. A vocês é permitido permanecer em algum ponto, ou voltar, ou desviar por outros caminhos, como o destino permitir. Quanto mais avançarem, mais difícil será recuar; apesar disso não lhes e impingido qualquer juramento ou compromisso de continuar além do que estiverem dispostos. Pois vocês ainda não conhecem a força dos próprios corações, e não podem prever o que cada um vai encontrar na estrada.

Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/89713893/3/CAPITULO-III-O-ANEL-VAI-PARA-O-SUL>. Acesso em: 01 de mai de 2012.

8.     Lendo o texto acima e falando do gênero épico, então o que as narrativas mais antigas apresentam como característica comum?

a.     Os feitos extraordinários de um herói.
b.    Registra a trajetória das narrativas, e seu estudo nos ajuda a compreender mudanças.
c.     Todos sabem das características de medo que o herói deve ter.
d.    Todas as respostas.

9.      A força do caráter é o que define um herói. No último parágrafo, o senhor dos elfos explica a Frodo quais são as responsabilidades do portador do Anel. Quais são elas?

a.   Não pode se desfazer dele, podendo em alguns casos entregá-lo ao inimigo, não o tocar, seja a Comitiva e o Conselho em situação de extrema parcialidade.
b.   Não pode se desfazer dele, nem entregá-lo ao inimigo, não o tocar, exceto a Comitiva e o Conselho em extrema necessidade.
c.   Ele sai entediado do combate e não vai mais ver a Comitiva e o Conselho.
d.   Todas as respostas.

10.  O texto usa linguagem:

a)     Verbal.
b)    Não verbal.
c)     Denoverbal.
d)    Conoverbal.















































































Boa Prova! 

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