INSC
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Bimestre
4º
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Professor
MARCONILDO VIEGAS
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Disciplina
LINGUA PORTUGUESA E
PRODUÇÃO TEXTUAL
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Série:
9º ano
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Turma
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Turno
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Data
____/____/2016
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Aluno
(a):
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MARQUE APENAS QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
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Não use
corretivo; Use somente caneta AZUL ou PRETA.
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Não serão
consideradas questões sem cálculos ou rasuradas.
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PROVA
FINAL
Leia
o texto e responda o que se pede
Veja o HQ e responda o que se pede:
1.
Circule as onomatopéias (se houver) existentes na história em quadrinhos.
2.
Que tipos de balões estão presentes nos
quadrinhos?
________________________________________________________________________________
Leia:
O
livro/filme A culpa é das estrelas mostra a personagem Hazel. Hazel é uma
paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha
encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o
último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em
todo bom enredo há uma reviravolta e a de Hazel se chama Augustus Waters, um
garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer.
Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas
vidas. Leia
o texto abaixo, um fragmento do livro "A culpa é das estrelas", de
John Green:
-
Augustus, talvez você queira falar de seus medos para o grupo. - Meus medos? – É - Eu tenho medo de ser
esquecido - disse de sem querer um momento de pausa. (...)
Olhei na direção do Augustus Waters, que me devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos olhos dele, de tão azuis que eram.
- Vai chegar um dia - eu disse - (...) Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre. (...) E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. (...) Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso (...) do garoto tentando (...) me encarar, mas um sorriso sincero, quase maior que a cara dele.
Olhei na direção do Augustus Waters, que me devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos olhos dele, de tão azuis que eram.
- Vai chegar um dia - eu disse - (...) Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre. (...) E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. (...) Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso (...) do garoto tentando (...) me encarar, mas um sorriso sincero, quase maior que a cara dele.
-
Caramba – disse ele baixinho – Não é que você é mesmo demais?
3.
De
acordo com esse texto, o medo de Augustus era:
a) o fim da espécie humana
b) o silêncio
c) ser esquecido
c) ser esquecido
d) sobreviver à explosão do Sol
Leia o fragmento do
livro A culpa é das estrelas e responda o que se pede:
Um silêncio demorado
se seguiu e, por fim, a porta se abriu de novo. Ele virou a cabeça
metronomicamente do Augustus para mim, ainda com os olhos estreitados.
— Qual de vocês é o
Augustus Waters? — perguntou. O Augustus levantou a mão devagar. O Van Houten
assentiu com a cabeça e disse:
— Você já resolveu a
questão com aquela franguinha? E foi quando vi, pela primeira e única vez, um
Augustus Waters totalmente sem
palavras. — Eu — ele começou —, humm, eu, Hazel, humm. Bem. — Este garoto
parece ter algum tipo de retardamento — o Peter Van Houten disse para a
Lidewij. — Peter — ela o censurou. — Bem — disse o Peter Van Houten, estendendo
a mão para mim. — É um prazer sem igual conhecer criaturas tão ontologicamente
improváveis. Apertei a mão inchada dele e, em seguida, ele e o Augustus se
cumprimentaram. Fiquei me perguntando o que a palavra ontologicamente
significaria. Mesmo sem saber o que era, gostei dela. O Augustus e eu estávamos
juntos no Time das Criaturas Improváveis: nós e os ornitorrincos. É claro que
eu tinha esperado que o Peter Van Houten fosse mentalmente são, mas o mundo não
é uma fábrica de realização de desejos. A coisa mais importante era que a porta
fora aberta e eu estava entrando ali para descobrir o que acontece depois do
término do Uma aflição imperial. E isso era o suficiente. Seguimos ele e a
Lidewij para dentro da casa, passamos por uma enorme mesa de jantar de madeira
de carvalho com apenas duas cadeiras e chegamos a uma sala de estar
estranhamente estéril. Parecia um museu, só que não havia quadro algum nas
paredes brancas e vazias. Tirando um sofá e uma poltrona reclinável, ambos
feitos de uma combinação de aço e couro preto, a sala parecia deserta. De
repente, reparei em duas sacolas de lixo pretas grandes, cheias e lacradas com
aqueles arames retorcidos, atrás do sofá. — Lixo? — balbuciei para o Augustus,
baixinho, achando que ninguém mais ouviria.
4.
A Hazel e o Augustus vão a Amsterdã em busca de:
a) Diversão, pois eles estão bastante cansados.
b) Descobrir o que acontece com a mãe da Anna e os
outros personagens do livro Uma Aflição Imperial.
c) Remédios que possam ajudar a Hazel no câncer.
d) Conhecer o autor do livro O preço do Alvorecer para conversar
com ele.
e) Conhecer a Anna.
5. Circule no texto 2 ARGUMENTOS no
texto A culpa é das estrelas.
6.
Esse fragmento de texto
apresenta características de
A) biografia.
B) crônica jornalística.
C) diário.
D) romance.
E) reportagem.
7.
A linguagem predominante
no trecho “Você já resolveu a
questão com aquela franguinha?.”
é
A) científica.
B) informal.
C) padrão/formal.
D) regional.
E) técnica.
8.
O primeiro parágrafo
desse texto revela um narrador
A) detalhista.
B) impaciente.
C) melancólico.
D) orgulhoso.
E) solidário.
9.
No trecho “Meu tio nem
tinha o consolo de excitar sua montaria com a voz ou com o
chicote;...”, o termo destacado estabelece uma relação de
A) adição.
B) alternância/ escolha.
C) conclusão.
D) explicação.
E) oposição.
10.
Responda:
a) O que é intertextualidade?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) O que é paródia?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c)
Para que se respeite a
concordância verbal, será preciso corrigir a frase:
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Têm havido dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde
cubano.
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Têm sido levantadas dúvidas sobre a capacidade do sistema de
saúde cubano.
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Será que o sistema de saúde cubano tem suscitado dúvidas sobre
sua eficácia?
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Que dúvidas têm propalado os adversários de Cuba sobre seu
sistema de saúde?
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A quantas dúvidas tem dado margem o sistema de saúde de Cuba?
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d) Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços:
A entrada para o cinema foi..., mas o filme e o desenho...
compensaram, pois saímos todos....
·
caro – apresentado –
alegre
·
cara – apresentado –
alegre
·
caro – apresentados –
alegres
·
cara – apresentados –
alegres
·
cara – apresentados –
alegre.
QUESTÃO
EXTRA
Por que eu tenho que estudar a língua
portuguesa?
Obs. Letra legível. Não use interentês.
Mínimo: 10 linhas.
Boa Prova!
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