quarta-feira, 12 de julho de 2017

AVALIAÇÃO

Observe a tela Narciso e a linguagem não verbal e responda o que se pede:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxXhMoFvLMQWhL7mvPxDsmKfQczJ-lYc75SIiHlBI0T3RC-nLVc3FY9zXO4GeKTktjlcTGhuDEV5tacrVzUgOZa-0v-qTyQMmFprHeR3QazmguPi08suzqvcl0CDzXS0sFS8lxq6NrXhk/s1600/Narciso,%2BAnthony%2BGayton%2B(2006).jpg

1.    A imagem diante de Narciso tem um certo poder, qual é ?

a)    Ela o faz pensar como ele é o homem mais feio do mundo.
b)    Ela o faz trabalhar a cada dia mais para comprar cosméticos.
c)    Ela o faz viajar pelo mundo da imaginação.
d)    Ela o faz ver o fundo do rio e não a sua própria imagem.
e)    Ela o domina de tal maneira que ele se apaixona por seu reflexo/imagem.

Leia o texto e responda o que se pede:

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
  1. Pode-se afirmar, com base nas ideias do autor-personagem, que se trata:

a) de um texto jornalístico
b) de um texto religioso
c) de um texto científico
d) de um texto autobiográfico
e) de um texto teatral

Leia o texto e responda o que se pede:
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos.
(Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)

  1. Segundo o autor, os antigos moradores da terra:

a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.
c) não gostavam de atividades rotineiras.
d) não colaboraram com a indústria extrativa.
e) levavam uma vida sedentária.

Leia o texto abaixo e responda o que se pede

Trotes de calouros

CONTARDO CALLIGARIS

Pois é, no Brasil de hoje, a universidade ainda é um clube de "elite", cujos membros podem se sentir autorizados a tratar não só os calouros, mas os comuns mortais como bichos. Estou exagerando? Talvez, mas não há muitos países em que existe uma cadeia especial para universitários e outra para pés-rapados. 
E, se isso não bastar, mais dois lembretes. Em dezembro passado, um grupo de alunos de medicina da Universidade Estadual de Londrina festejaram sua formatura iminente com bebedeira, rojões e sprays de espuma -isso, numa enfermaria cheia de pacientes (alguns em estado grave). Eles comemoraram seu ingresso na profissão médica esbanjando seu poder de zombar dos que lhes confiariam sua vida.
No começo deste mês, em Campinas, estudantes de direito, que estavam atormentando calouros, estenderam o tratamento a um morador de rua que foi raspado, pintado e batido. Eles expressaram sua alegria de futuros juristas abusando dos direitos básicos de um desamparado. Talvez o trote de calouros sempre tenha sido isto, mundo afora: a iniciação numa "elite" que se define pela brutalidade de seu privilégio e que transmite a seus novatos a arte de brutalizar os zé-povinhos.

  1. Esse texto é:

a)    Uma crônica, já que é uma narrativa curta e leve, que apresenta fato do cotidiano, fazendo o leitor divertir-se e/ou refletir.
b)    Um artigo de opinião em que o autor, normalmente um especialista, defende um ponto de vista sobre um determinado assunto polemico, por meio de argumentos bem fundamentados.
c)    Um fábula, pois conta uma história sobre uns playboys que fazem trote.
d)    Todas as respostas.

Leia o texto e responda o que se pede:

Conceição

                                      Machado de Assis

A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana.
Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se e acabou achando que era muito direito.
Boa Conceição! Chamavam-lhe "a santa", e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

  1. Como é caracterizada a família descrita no trecho? (Da alta burguesia? Da classe média? Idealizada? Pobre? Rica? De hábitos sofisticados ou simples?)

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  1. Por que se pode afirmar que o ambiente doméstico desta família se caracteriza pela dissimulação (disfarce, fingimento, hipocrisia)?
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  1. Escreva os elementos da narração (personagens, narrador, tempo, espaço, enredo). Além disso, foi abordado os tipos de narrativas, então, pergunta-se se o texto lido anteriormente deve se enquadrar em ROMANCE, CONTO, NOVELA ou CRÔNICA?
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  1. Nesse texto citado acima, há estrangeirismos? JUSTIFIQUE. (Somente valendo se tiver a justificativa).
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9.    Leia o texto do abaixo e faça a Metrificação  da 1ª estrofe (divisão em sílaba da poesia).

A um poeta
OLAVO BILAC

Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplicio
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.

Leia o artigo de opinião e responda o que se pede:

A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades. Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir. Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e se não as encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.
(Dr. Luiz Alberto Py, in O Dia, 30/4/00)

  1. Segundo o texto, evitamos a autopiedade quando:

a) aprendemos a nos comportar em sociedade.
b) nos dispomos a ajudar os outros.
c) passamos a ignorar o sofrimento.
d) percebemos que não somos os únicos a sofrer.
e) buscamos o apoio adequado.



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