terça-feira, 11 de julho de 2017

Exercícios

Leia o texto e responda o que se pede:



“O livro A droga da Obediência de Pedro Bandeira já tem mais de 20 anos e continua sendo lido e admirado pelos jovens de hoje, pela forma como foi construído e a temática que apresenta. Ler se torna um prazer e buscar respostas para desvendar os mistérios torna a leitura ainda mais envolvente” – Professora Mirian Medeiros (Colégio X). O Projeto de Leitura nas Férias do Professor Marconildo Viegas teve por objetivo despertar o gosto pela leitura.

Diante da leitura do referido livro paradidático no capitulo III

Eram dois detetives de terno, com expressão sisuda, própria da profissão, e cansada, de quem estava às voltas com vinte e oito desaparecimentos de estudantes. Sentaram-se no amplo sofá da diretoria. Um deles brincava com um molho de chaves, fazendo um barulho ritmado, irritante. O professor Cardoso apontou para o mais velho dos dois homens, um sujeito meio gordo, suarento, que mal cabia no terno surrado. - Miguel, este é o detetive Andrade. Ele quer fazer algumas perguntas a você.

O detetive enxugou o suor do pescoço e da careca com um lenço amarrotado e falou, sem olhar para o garoto, como se estivesse interrogando as paredes: - Eu estou no comando das investigações, meu rapaz, embora ache que não há nada para investigar. Essa juventude irresponsável é assim mesmo. Vai ver, o tal garoto... Como é mesmo o apelido dele? Bronca, não é? Vai ver, o tal do Bronca está por aí aprontando alguma confusão, enquanto faz a polícia perder tempo. Na certa, daqui a pouco vai reaparecer com a cara mais sem vergonha do mundo. Ah, essa juventude! O outro detetive levantou-se, caminhou até Miguel e colocou a mão amigavelmente no ombro do garoto. Era mais moço que Andrade, e Miguel sentiu uma sensação de conforto, de amizade, no rosto simpático e bem barbeado do detetive. - Como vai, Miguel? Eu sou o detetive Rubens. Já ouvi dizer que você é um ótimo presidente do Grêmio do colégio. Pode ficar tranquilo. Vamos descobrir o que aconteceu com o Bronca. A grossa porta da sala do diretor foi aberta naquele momento e por ela entrou Chumbinho, acompanhado por um guarda. Miguel ouviu novamente o barulhinho chato do molho de chaves. - Com licença, detetive Andrade - pediu o guarda, apontando Chumbinho - mas parece que este menino foi o último a encontrar-se com o desaparecido. Andrade levantou-se do sofá com dificuldade. A sua expressão era de desinteresse, mas, no seu olhar, Miguel percebeu um brilho que desmentia a expressão. - Você foi o último a ver o Bronca, não é, garoto? O coração de Miguel bateu apressadamente. Havia alguma coisa estranha, alguma coisa muito estranha no ar. E ele decidiu que a situação não era para confiar. Mas, e Chumbinho? Será que ele conhecia mesmo todos os sinais e códigos secretos dos Karas? - Acho que fui eu, sim - ia dizendo o menino no momento em que Miguel cruzou os braços. Sim. Chumbinho sabia o que significavam os braços cruzados. Era o sinal de silêncio dos Karas. Equivalia a um dedo encostado nos lábios, só que ninguém sequer desconfiava. Era preciso ser um Kara, e Chumbinho, agora, era um deles. - E então, menino? - perguntou o detetive Andrade, irritado. - O que você viu? O que o tal Bronca disse? Havia algum desconhecido com ele? Havia alguma coisa estranha com ele? Ele disse alguma coisa? Vamos, fale, garoto!

1.    O desparecimento de alunos de diversos colégios colocam em evidencia alguma coisa estranha acontecendo e que atemoriza os alunos, pais e mestres. Que coisa estranha é essa?

a)    Uma nova droga apareceu.
b)    A proposta de emprego.
c)    Uma tragédia na cidade.
d)    Todas as respostas.

2.    O tema do trecho é recorrente, uma vez que sempre desaparecem crianças, adolescentes e adultos todos os dias no país, sem saber o paradeiro/destino. O que aconteceu com Bronca?

a)    Ele saiu para a casa da namorada, pois precisava ficar um pouco longe de casa naquele tempo.
b)    Ele foi sequestrado, porque estava sob o efeito de uma nova droga.
c)    Ele foi sequestrado e passou por momentos de abdução na estrada que ligava a cidade.
d)    Todas as respostas.

3.    Na fala do delegado no trecho lido acredita que a juventude é problemática, uma vez que se envolve em muitas estripulias. Qual é o trecho que melhor caracteriza a assertiva (afirmativa)?

a)    Eu sou o detetive Rubens. Já ouvi dizer que você é um ótimo presidente do Grêmio do colégio. Pode ficar tranquilo.
b)     O outro detetive levantou-se, caminhou até Miguel e colocou a mão amigavelmente no ombro do garoto.
c)    Vai ver, o tal garoto... Como é mesmo o apelido dele? Bronca, não é?
d)    Na certa, daqui a pouco vai reaparecer com a cara mais sem vergonha do mundo. Ah, essa juventude!

Leia e responda o que se pede:

Parar não é desistir
Aprende-se mais com aquelas provas que não acabaram da maneira que você desejava

A MARATONA do Rio é a mais linda do Brasil. O mar que bate nas rochas, as praias cheias de curvas e as montanhas que a tudo observam fazem do percurso uma aventura de visões e sensações, ajudando os corredores a completar o exaustivo percurso. Mesmo assim, nem todos conseguem. Batidos por dores, pelo cansaço ou pelo desânimo, mais de 1.000 dos anunciados 4.000 inscritos na maratona carioca abandonaram a prova antes do seu final. Pararam, largaram, saíram, foram embora.
Pois fizeram muito bem. Talvez ainda agora estejam sofrendo com a decisão, perguntando se o que fizeram foi certo mesmo. Afinal, quando alguém decide se preparar para uma maratona, investe ali o melhor de si: tempo, dedicação, suor. Forja, ao longo de quilômetros solitários, a coragem de começar e a resistência para seguir, a vontade férrea para vencer dúvidas e dores. Nem sempre é o suficiente. Às vezes, parar é a melhor forma de prosseguir. "O negativo, quando se abandona uma prova, é o fato de você perder para você mesmo. Em compensação, você vai menos desgastado para outra prova e pode até ir bem melhor", ensina Valmir Nunes, o maior ultramaratonista brasileiro, recordista pan-americano de provas de 24 horas. Desobedecer os sinais do corpo pode ter consequências definitivas. "Você pode passar do limite, e o coração não vai aguentar o exercício", diz Rogério Teixeira da Silva, doutor em ortopedia e medicina esportiva. O melhor mesmo é a gente aprender que nem tudo é como queremos o tempo todo. E seguir em frente, com uma certeza: na corrida, como na vida, parar não é desistir.

4.    Lembrando que a Notícia é um texto jornalístico cujo objetivo é informar ao leitor fatos atuais, com objetividade e clareza e está dividido em 3 partes: Manchete, Olho da Notícia e Lead/Lide. Destaque e coloque o nome (nomeie) em cada parte no texto Parar não é desistir.

Leia a anedota e responda o que se pede:

Dever do Joãozinho

A professora pergunta para Joãozinho:
- Joãozinho, por que você não fez o dever de casa?
E ele prontamente responde:
- Ora, fessora, porque eu moro em apartamento.

A anedota é um gênero textual bastante popular, por seu estilo simples e divertido. Normalmente é uma narrativa curta, com poucas personagens. O humor concentra-se em fatos do cotidiano. Na anedota Dever do Joãozinho:

  1. O que gera o humor no texto? ____________________________________________________________________

  1. Quantas letras e quantos fonemas tem nas seguintes palavras:
a)    Casa
b)    Motoqueiro
c)    Passarinho
d)    Canto


  1. Faça 1 frase com uso de MAS e MAIS.
  2. Faça 1 frase com adjunto adnominal.
  3. Faça 1 frase com adjunto adverbial.

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