terça-feira, 11 de julho de 2017

Exercícios

Leia o texto e responda:
                                                                                         
“Senhor, nada valho.
Sou uma planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido ao acaso,
Nasce e cresce na terra descuidada.
............................................................
O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos altares.”
Cora Coralina

6.     Nos versos transcritos acima, Cora Coralina explora a narrativa em 1ª pessoa do singular trabalhando qual figura de linguagem no sentido de conotação?
a)     Personificação.                                                                 
b)    Antítese
c)     Catacrese
d)    Prosopopeia
e)     Metáfora


Veja a instalação de Marepe e responda o que se pede:

1.     O gênero lírico expressa sentimentos e emoções pessoais. Numa forma também ampla, pode-se usar a linguagem não verbal.  O que essa disposição nessa instalação sugere?

a)     Uma ruína de pedras pretas.
b)    Uma modificação no cenário para provocar reações de repúdio por desperdiçar guarda-chuva.
c)     Uma modificação no cotidiano das pessoas para usarem mais guarda-chuvas.
d)    Uma chuva de guarda-chuvas
e)     Uma modificação de cena em que é mais elegante usar guarda-chuvas.


Leia o texto não – literário e responda:

“A vegetação é fundamental para evitar deslizamentos e enchentes. O assoreamento do rio nada mais é que a terra que saiu de suas margens e foi para o leito, porque não tem vegetação para segurar, atuando como esponja. Com isso, o rio fica mais raso e transborda com facilidade”.

2.     Qual é o principal problema dos rios?

a)     O barronamento, a boa situação ambiental e a poluição.
b)    A vegetação, a degradação ambiental e a erosão.
c)      A erosão, a poluição e o uso de garrafas descartáveis.
d)    O assoreamento, a poluição e a degradação ambiental.
e)      O acúmulo de garrafas descartáveis, a erosão e a vegetação.
Leio o texto não verbal e verbal (misto) e responda:


Rio

Nascente de vida,
Espelho da lua,
Inspiração do sol,
Versos do poema mar,
Palco das cachoeiras,
Margem do Pau Brasil,
Das acácias, dos ipês
Onde canta o sabiá,
Balé das cataratas,
Onde o silêncio fala,
Perfume de mato verde,
Cheiro de terra molhada,
Olhar de arco Iris.
Rio é lugar de piaba, de peixe gordo,
Recinto dos jacarés,
Rio não é lugar de sofá, de geladeira, de garrafa...
De bregueços, de entulhos,
De rejeitos de pobres e ricos.


3.     Sobre os tipos de textos (argumentativo, poético, descritivo, narrativo, injuntivo e informativo) vistos em sala de aula, responda: Esse texto é uma literatura de cordel muito usado em nossa região e nele se caracteriza por ser um:

a)     texto injuntivo, pois é aquele que aborda o ato de ser cidadão consciente não poluindo o rio.
b)     texto poético, pois tem sua relação com a gênero lírico (sentimento) em que se aborda a preservação do Rio.
c)     texto informativo/jornalístico que se faz exposição de um ponto de vista sobre determinado assunto, sem usar o gênero lírico.
d)     texto narrativo, pois se narra um fato fictício sobre o cidadão consciente e sua relação com o rio.
e)     texto descritivo, pois se aborda o ato detalhado de um cidadão consciente ao poluir o rio.



Leia o texto e responda o que se pede:

Como eu te amo
Gonçalves Dias
Como se ama o silêncio, a luz, o aroma,
O orvalho numa flor, nos céus a estrela,
No largo mar a sombra de uma vela,
Que lá no extremo do horizonte aponta;

Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite a mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vai e vem a nau flutua;

Como se ama das aves o gemido,
Da noite as sombras e do dia as cores,
Um céu com luzes, um jardim com flores,
Um canto quase em lágrimas sumido;

Como se ama o crepúsculo da aurora,
O manso vento que nos bosques rondeia,
O sussurro da fonte que passeia,
Uma imagem risonha e sedutora;

Como se ama o calor e a luz querida,
A harmonia, o frescor, os sons, os céus,
Silêncios e cores, perfumes e vida,
Os pais e a pátria e a virtude e a Deus.

Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-to os lábio meus, - mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. - Por tudo quanto sofro,
Por quando já sofri, por quanto ainda
Me resta sofrer, por tudo eu te amo...

4.     O eu lírico utiliza comparações para expressar o seu sentimento amoroso. Que elementos predominam  nessas comparações?

a)     Ele usa elementos da natureza, uma vez que eles estão em harmonia com seu sentimento de momento.

b)    Ele usa elementos do folclore natural, uma vez que esta atmosfera faz a pessoa rever seus sentimentos.
c)     Ele usa elementos do cotidiano, uma vez que esta atmosfera faz a pessoa rever seus conceitos de mundo.
d)    Ele usa elementos da fauna, uma vez que esta atmosfera faz a pessoa rever seus conceitos de preservação do meio ambiente.
e)     Ele usa elementos do meio político, uma vez que esta atmosfera faz o mundo refletir.


Leia o texto

Cena 13

Sala de aula. Isabel, Rosana, professor de Português e alunos. Outra vez o movimento de estudantes entrando em classe. Rosana encontra Isabel e está aflita.

Rosana - Isabel! Onde você andou? Procurei por você o recreio inteiro! Seu rosto está vermelho... O que houve?
Isabel - Nada... acho que estou resfriada, Rosana. Na saída, eu vou com você até o ponto de ônibus. Tenho uma coisa pra te contar que vai deixar você muito feliz.
Rosana - E eu também, Isabel, eu também tenho uma coisa linda pra te contar!
Isabel - Agora fique quieta que a aula é de Português. Ouvi dizer que esse professor é terrível!
Rosana - Para você ele deve ser fichinha, Isabel. Você é a recordista de notas dez em redação!

Entra o professor de Português. Os alunos calam-se. O professor tem um ar muito severo. Não é de brincadeiras, ao contrário da professora de Física.

Professor - Muito bem, jovens, vamos nos apresentar. Eu sou o seu professor de Português. Como eu sou, vocês logo vão ficar sabendo. Comigo basta pensar. Basta trabalhar, e muito. Se vocês forem assim, vamos nos dar muito bem. Mas hoje eu quero conhecer vocês. Para isso, vamos fazer uma redação. Pelo texto de vocês, vou poder separar quem sabe pensar daqueles que ainda estão na escala mais baixa da evolução. Vamos lá. Papel e lápis na mão. Uma redação de aquecimento. Tema livre. Podem soltar-se e mostrar o que existe dentro da cabeça de cada um. Eu só aviso que, para mim, um erro de concordância é o mesmo que empurrar escada abaixo a cadeira de rodas de uma velhinha. Com a velhinha em cima!

Rosana fica apavorada, pois é péssima aluna de Português e redige mal. Isabel nota seu desespero. Faz um sinal de calma para a amiga e põe-se a redigir furiosamente. Logo, passa disfarçadamente a folha escrita para Rosana.

Isabel - Pegue. Copie com sua letra.

A partir deste momento, como na aula de Física, todos os atores ficam imóveis e Isabel fala seus pensamentos. Só escreve quando diz a frase: “Quando você me beijou...”

Isabel - Idiota que fui. Pensar que Cristiano pudesse se apaixonar por mim, por mim, a gorducha... Quando você me beijou... Pensar que Cristiano poderia ler nos meus olhos, através dos óculos, e enxergar lá dentro toda a paixão da gorducha iludida... Quando você me beijou... Apaixonar-se pela desengonçada, pela feiosa piadista... Ah, que piada! Com o rostinho de Rosana à frente... com o corpinho de Rosana nos braços... nem pensar! Quando você me beijou... Burra! O que Cristiano poderia encontrar em mim? A espinha amarela no nariz, como um aríete de pus abrindo caminho rumo à solidão? Quando você me beijou... O que ele veria? O que todos veem, além da gorducha iludida, da feiosa cretina? Fernando tem razão. Eu acredito em tudo, como uma cretina. Acreditei até que Cristiano poderia me amar. Cretina! Acreditei até naquele beijo... Quando você me beijou... Cristiano...

Chora. Se possível, a plateia deve perceber que ela está lavada em lágrimas. E que as lágrimas pingam no papel.

Professor - Muito bem, classe, podem parar. Já deu tempo para colocar no papel o que tem dentro de suas cabeças. Se é que tem alguma coisa dentro de suas cabeças. Isabel! Quem é Isabel?
Isabel - Sou eu.
Professor - Meu colega do oitavo ano elogiou muito seus textos, Isabel. Quero começar por ele. Pode entregá-lo para mim?

Isabel entrega-lhe o papel. O professor começa a ler e fica surpreso.
Professor - O que é isto? Quando você me beijou, quando você me beijou, quando você me beijou... Há apenas a mesma frase escrita várias vezes!
Isabel - É um poema concreto, professor, Assim como “Uma pedra é uma pedra”, do Carlos Drummond de Andrade. O leitor deve completar o poema de acordo com suas próprias experiências, de acordo com suas lembranças de um beijo de amor...

Risadinhas discretas dos alunos. O professor ergue um olhar duro, controlador, para toda a classe. Alunos calam-se.

Professor - Uma explicação hábil. Hábil e espirituosa, Isabel. Mas que não passa de uma saída para desculpar a preguiça. A preguiça e a falta de respeito... E isto? Que marquinha redonda é esta? Parece a marca de uma lágrima...

5.     Que elementos da linguagem teatral estão indicados no texto?

a)     Os diálogos, o cenário, as poesias, as declamações.
b)     O cenário, as declamações, as prosas.
c)     A entrada dos personagens, as reações, o debate.
d)    A cena, as rubricas (ações das personagens), o debate.
e)     O cenário, a entrada das personagens, as reações, os diálogos, as rubricas.

6.     O texto A MARCA DE UMA LÁGRIMA tem um narrador que pode ser considerado como narrador observador. CIRCULE um trecho em que aparece o narrador citado.



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