INSC
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Bimestre
4º
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Professor
MARCONILDO VIEGAS
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Disciplina
LÍNGUA PORTUGUESA E
PRODUÇÃO TEXTUAL
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Série:
9º ano
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Turma
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Turno
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Data
____/____/2016
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Aluno
(a):
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MARQUE APENAS QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
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Não use
corretivo; Use somente caneta AZUL ou PRETA.
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Não serão
consideradas questões sem cálculos ou rasuradas.
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AVALIAÇÃO
PARCIAL
Leia
o texto e responda o que se pede
CENA 9 – A CENA DO BALCÃO
Romeu: (cantando.)
É
a ti flor dos céus que me refiro Neste trino de amor, nesta canção Vestal dos
sonhos meus por quem suspiro E sinto palpitar meu coração É a ti flor do céu...
Que luz será aquela Que brilha na moldura da janela? Oh janela, Oh janela! És o
nascente, E Julieta o sol resplandecente! Está falando...Mas não ouço nada. São
seus olhos! Eles falam! Foram duas estrelas das mais belas Do céu, que tendo o
que fazer algures Pediram aos seus olhos que brilhassem Em seu lugar, até que
elas voltassem.[...] Julieta: Ai de mim! Romeu: É ela! Está falando! Fala de
novo, anjo resplandecente! Tu, que pairas tão alto sobre mim E brilhas tanto
dentro da noite. Julieta: Romeu, Romeu! Por que razão tu és Romeu? Oh! Renega
teu pai, despoja-te do nome! Ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor
me tens E eu deixarei de ser Julieta Capuleto! Romeu: Devo continuar a ouvir ou
responder-lhe? Julieta: Em ti só o teu nome é que é meu inimigo! Tu não és um
Montecchio, mas tu mesmo! Afinal, que é um Montecchio? Apenas um nome! Se outro
nome tivesse a rosa, em vez de rosa, Deixaria de ser por isso perfumosa? Romeu,
deixa esse nome, E em troca dele, que não faz parte de ti, Toma-me a mim, que
já sou toda tua! Romeu: Farei o teu desejo de bom grado! Por ti, eu trocarei
seja o que for! Por ti, serei de novo batizado: Não me chames Romeu...mas sim o
Amor!
Adaptado
de SHAKESPEARE, William. Romeu e Julieta. Tradução de Onestaldo de Penaforte.
Adaptação de Cacá Brandão. Belo Horizonte: Autêntica/PUC Minas, 2007.
Glossário
algures
– em algum lugar ;
balcão
– sacada;
despojar
– largar, abandonar;
pairar
– estar acima de.
trino
– canto de pássaro.
1.Que elementos do texto teatral estão presentes
no texto?
a) Os diálogos, o
cenário, as poesias, as declamações, a multidão.
b) O cenário, a entrada
das personagens, a reações, os diálogos, as rubricas.
c) O horário, o dia a
dia das personagens, os monólogos, as premonições.
d) O diário, a escrita,
as lágrimas do menino, a fala do namorado.
e) Todas as respostas.
2.Essas ações das
personagens são chamadas de:
a) Rubricas
b) Nubricas
c) Cabritas
d) Cobritas
e) Todas as respostas.
Leia:
VIAGEM
AO CENTRO DA TERRA
Julio
Verne
Desespero e escuridão
[...]
Tudo corria bem, até que algo muito grave
aconteceu comigo. Foi assim: no dia 7 de agosto, atingimos um trecho do túnel
que era um pouco mais inclinado. Eu ia na frente, seguido por meu tio. De
repente, ao me virar, estava sozinho.
Talvez tivesse andado muito depressa e
resolvi voltar para alcançar meus companheiros. Andei durante quinze minutos e
não os encontrei. Chamei por eles e não obtive resposta. Andei mais meia hora.
Um silêncio medonho reinava na
galeria. Lembrei-me do riacho. Bastaria
voltar, acompanhando seu curso, e certamente encontraria a pista de meus companheiros.
Abaixei-me para tocar a água e descobri que estava tudo seco. O córrego havia
sumido!
Entrei em desespero. Morreria de sede e de
fome! O córrego devia ter seguido outro caminho. Não havia uma única pista para
poder voltar. Eu estava perdido nas entranhas da Terra.
Tentei pensar em outras coisas, como a nossa
casa em Hamburgo, minha querida Grauben, meu tio, que a essa altura devia estar
desesperado à minha procura. Rezei para encontrar uma saída.
Eu ainda tinha alimento e água para três
dias. Precisava fazer alguma coisa, mas não sabia se devia subir ou descer.
Resolvi subir. Precisava encontrar o córrego.
Subi, mas não reconheci o caminho. Tive
certeza de que aquela galeria não me levaria a lugar nenhum.
Desesperado, sem enxergar direito e muito
nervoso, bati contra a parede e caí.
Algum tempo depois, acordei perdido num
labirinto de curvas. Minha lanterna estava amassada, com luz fraca. A qualquer
momento, poderia se apagar. Meu desespero aumentou. Comecei a correr naquele
labirinto sem saída, chamando, gritando, uivando, batendo contra as rochas.
Depois de algumas horas, caí novamente e perdi a consciência.
Quando recobrei os sentidos, percebi que
estava machucado. Nunca senti uma solidão tão grande em toda a minha vida. Ia
desmaiar novamente, quando ouvi um ruído forte em algum lugar daquele abismo.
Talvez fosse a explosão de algum gás ou uma pedra caindo. Depois, o silêncio
voltou a reinar.
Encostei o ouvido na muralha e escutei
palavras incompreensíveis ao longe. Seria uma alucinação? Prestei atenção e
ouvi novamente um murmúrio. Eram vozes humanas!
Só podiam ser de meu tio e Hans. Se eu os
ouvia, certamente eles me ouviriam também.
– Aqui! Aqui! – gritei, com todas as minhas
forças.
Não tive resposta. Encostei meu ouvido na
pedra de novo e, dessa vez, ouvi meu nome bem claro! Era meu tio quem
pronunciava. Eu não tinha tempo a perder. Se eles se afastassem, talvez não me
ouvissem mais. Cheguei bem perto da muralha e gritei da forma mais clara
possível:
– Tio Lidenbrock!
Passaram-se alguns segundos, que pareciam
séculos, e então ouvi:
– Axel!, Axel! É você?
– Sim, sou eu – respondi.
– Onde você está?
– Perdido na mais completa escuridão! Minha
lanterna quebrou e o córrego desapareceu.
– Tenha coragem! Não se desespere, Axel!
Calculando o tempo que o som levava para ser
ouvido, descobrimos a distância que nos separava. Segundo meu tio, que estava
numa enorme caverna, da qual partiam diversas galerias, eu deveria descer para
encontrá-los.
– Ande, se for preciso, arraste-se,
escorregue pelas rampas e você vai nos encontrar no fim do caminho. Venha, meu
filho, venha!
Essas palavras me reanimaram. Parti ao
encontro deles cheio de esperança. Minhas forças estavam no fim. Eu só
conseguia me arrastar. A galeria inclinada me conduziu a uma velocidade assustadora.
Escorreguei pelas pedras, sem poder me segurar em parte alguma, até bater a
cabeça em uma rocha e perder os sentidos mais uma vez.
[...]
VERNE, Julio. (Trecho selecionado). Viagem ao centro da Terra. São Paulo: Scipione, 2004.
3.Qual é o tipo de narrador desse romance de aventura?
a) Amigo.
b) Observador.
c) Personagem.
d) Invisível.
e) A caverna.
Leia o fragmento transcrito da obra “Vidas Secas” e responda à
questão a seguir:
Vivia longe dos
homens, só se dava bem com animais. Os seus pés duros quebravam espinhos e não
sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a
ele. E falava uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro
entendia. A pé, não se aguentava bem. Pendia para um lado, para o outro lado,
cambaio, torto e feio. Às vezes, utilizava nas relações com as pessoas a mesma
língua com que se dirigia aos brutos – exclamações, onomatopeias. Na verdade
falava pouco. Admira as palavras compridas e difíceis da gente da cidade,
tentava reproduzir algumas em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez
perigosas. (Graciliano Ramos)
4.No
texto, a referência aos pés:
(A) Constitui um jogo de contrastes entre o mundo
cultural e o mundo físico do personagem.
(B)
Acentua a rudeza do personagem, em nível físico.
(C)
Justifica-se como preparação para o fato de que o personagem não estava
preparado para caminhada.
(D)
Serve para demonstrar a capacidade de pensar do personagem.
(E)
n.d.a.
Leia o texto e responda:
Você não entende nada
Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Com lágrimas nos olhos de cortar cebola
Você está tão bonita
Você traz Coca-Cola
Eu tomo
Você bota a mesa
Eu como eu como eu como eu como eu como
Você
Não tá entendendo (quase) nada do que eu digo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo (todo dia)
Eu me sento
Eu fumo
Eu como
Eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero é tocar fogo nesse apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suíta (adoçante)
Eu tomo
Bota a sobremesa
Eu como eu como eu como eu como eu como
Você
Tem que saber que eu quero é correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo (Todo dia)
(VELOSO, Caetano. Por Daniela Mercury. Literatura Comentada:
Você Não Entende Nada. 2 Ed. Nova Cultura. 1998)
· 5.A
repetição da expressão “eu quero”, em diversos versos, tem por objetivo
(A)
fazer associações de sentido.
(B)
refutar argumentos anteriores.
(C)
detalhar sonhos e pretensões.
(D)
apresentar explicações novas.
(E)
reforçar a expressão dos desejos
Leia o texto e responda
S.O.S Português
Por que pronunciamos
muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse
aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na
primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o
entendimento de que a escrita é mais complexa
que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais,
sem a preocupação com situações de uso. Outra
abordagem permite encarar as diferenças como um produto
distinto de duas modalidades da língua: a oral e a
escrita. A questão é que nem sempre
nos damos conta disso.
6.O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a
professores. Entre as características próprias desse tipo de
texto, identificam-se as marcas linguísticas próprias do uso
(A) regional, pela
presença de léxico de determinada
região do Brasil.
(B) literário, pela conformidade com as normas da gramática.
(C) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos.
(D) coloquial, por meio do registro de informalidade.
(E) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.
Texto.
Guarani, a língua proibida
Até meados do século XVIII, falar
português não era o suficiente
para se comunicar no Brasil. Na Colônia, predominava
ainda a chamada língua geral. Baseada originariamente no tupi,
ela passou por modificações ao longo dos contatos entre índios e europeus, até tornar-se a
linguagem característica da sociedade colonial. A língua geral era, portanto, falada não apenas pelos índios, mas também por amplas camadas da população. Em algumas regiões da Colônia, como em São Paulo e na Amazônia, ela era utilizada pela maioria dos habitantes, a ponto de
exigir que as autoridades portuguesas enviadas a esses lugares se valessem de
intérpretes para se comunicar. Por tudo isso, na
segunda metade do século XVIII, a Coroa portuguesa criou uma série de leis para transformar os índios em súditos iguais aos demais colonos. Com as mudanças, pretendia-se eliminar as diferenças culturais características dos grupos indígenas, fazendo deles pessoas “civilizadas”. (...) O principal mentor desta política foi Sebastião José de Carvalho e
Melo, conhecido mais tarde como Marquês de Pombal. A Coroa
pretendia impor o uso do idioma português entre as populações nativas da América porque Pombal entendia que as línguas indígenas reforçavam os costumes
tribais, que ele pretendia extinguir. Na sua visão, o uso da língua portuguesa ajudaria a erradicar esses costumes, aumentando
a sujeição das populações indígenas ao Rei e à Coroa.
Elisa F. Garcia. Revista de História da Biblioteca Nacional, jul. 2005, p. 73-74 (com adaptações).
7. De acordo com o que vimos em sala, que tipo de texto Guarani,
língua proibida é:
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8.A palavra “mentor” pode ser adequadamente substituída, no texto,
por:
(A) advogado.
(B) estudante.
(C) conselheiro.
(D) seguidor.
(E) oponente.
9. Grife o que se pede no texto Guarani, língua proibida
a)
Uma oração
Subordinada (Coloque 9a)
b)
Uma oração com
Regência. (Coloque 9b)
c)
Uma oração com
Concordância (Coloque 9c)
d)
Do texto Você não
entende nada e Guarani, língua proibida, qual dos dois é um poema?
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10. Defina Paródia, Paráfrase e Intertextualidade.
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