quarta-feira, 12 de julho de 2017

AVALIAÇÃO

Leia o texto e responda o que se pede:

GENTE GRANDE E GENTE MIÚDA

(Viriato Correia. Cazuza).

         Dona Nenén, a professora da minha classe, foi quem primeiro me entrou no coração.
         Vinte e quatro anos, pouco mais ou menos, leve, magrinha, pequenina, e olhos pardos e grandes. Um riso bonito e tranquilo, clareando-lhe o rosto.
         Eu nunca tinha visto moça mais linda. E tão forte impressão ela me causava com a sua beleza, que eu tirava constantemente os olhos dos livros para ficar minutos esquecido a olhá-la.
         Ela, porém, me advertia:
         - Não se distraia, menino, cuide da sua liçãozinha.
         Era uma criatura doce, delicada, suavíssima. Assim, miudinha, misturada ali conosco, podia-se pensar que fosse nossa irmã mais velha. Fazia-se respeitar porque se fazia estimar.
         Não ralhava nunca. Apenas nos olhava com aqueles olhos grandes e serenos. Bastava aquilo para que nos sentíssemos arrependidos e envergonhados.
         Mas, quando a falta era grande, além do olhar, ela nos contava uma história. Quase uma fábula ou um apólogo, com um fundo moral que mostrava o erro cometido.

  1. Escreva os elementos da narração (personagens, narrador, tempo, espaço, enredo). Além disso, foi abordado os tipos de narrativas, então, pergunta-se se o texto lido anteriormente deve se enquadrar em ROMANCE, CONTO, NOVELA ou CRÔNICA?
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  1. Nesse texto citado acima, há estrangeirismos? JUSTIFIQUE. (Somente valendo se tiver a justificativa).
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Observe esta obra de arte do pintor francês Gericault (1791-1824):

Resultado de imagem para a jangada de medusa

  1. Essa tela conhecida como A jangada da Medusa tem uma característica marcante do Barroco, qual é?

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Leia o texto do Trovadorismo para responder às questões a seguir.

A dona que eu sirvo e que muito adoro
Mostrai-ma, ai Deus! Pois vos imploro,
Senão, dai-me a morte.

Essa que é luz destes olhos meus
Por quem sempre choram, mostrai-ma, ai Deus!
Senão, dai-me a morte.

Essa que entre todas fizeste formosa,
Mostrai-ma, ai Deus! Onde vê-la eu possa,
Senão, dai-me a morte.

A que me fizestes mais que tudo amar,
Mostrai-ma onde possa com ela falar,
Senão, dai-me a morte.

(Bernardo de Bonaval)

  1. O eu-lírico faz um pedido, qual é? Ele é masculino ou feminino?
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  1. O amor, por ser impossível, é fonte de sofrimento para o trovador. GRIFE um trecho da segunda estrofe em que ocorra a expressão desse sofrimento.


  1. O Auto da Barca do Inferno é uma peça do maior escritor do teatro da língua portuguesa, chamado Gil Vicente. Nesse contexto, pergunta-se: Gil Vicente fazia parte de um movimento literário chamado de:

a)    Humanismo
b)    Classicismo
c)    Quinhentismo
d)    Barroco
e)    Todas as respostas.

Leia o texto do Classicismo e responda o que se pede:

Soneto
                                  Luís de Camões

Busque Amor novas artes, novo engenho,
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que me mata e não se vê;

Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei por quê.

7. Ao se dirigir ao Amor, na primeira estrofe, percebe-se por parte do eu lírico um tom de

a) súplica         b) desafio          
c) ameaça        d) euforia


8.    Na frase grifada “O espaço à nossa volta evaporou, e por um estranho momento me senti bem no meu corpo [...]”. Qual é a figura de linguagem presente?

a)    Metonímia.
b)    Catacrese.
c)    Onomatopeia.
d)    Antítese.
e)    Metáfora.


Leia o texto sobre o Quinhentismo e responda o que se pede:

Texto 1"Dali houvemos vista de homens que andavam pela praia, cerca de sete ou oito, segundo os navios pequenos disseram, porque chegaram primeiro. Ali lançamos os batéis e esquifes à água e vieram logo todos os capitães das naves a esta nau do Capitão-mor e ali conversaram. E o Capitão mandou no batel, a terra, Nicolau Coelho para ver aquele rio; e quando começou a ir para lá acudiram, à praia, homens, aos dois e aos três. Assim, quando o batel chegou à foz do rio estavam ali dezoito ou vinte homens, pardos, todos nus, sem nenhuma roupa que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos e suas setas. Vinham todos rijos para o batel e Nicolau Coelho fez-lhes sinal para que deixassem os arcos e eles os pousaram. Mas não pôde ter deles fala nem entendimento que aproveitasse porque o mar quebrava na costa."
Batel e esquife: barcos pequenos.

Texto 2:"Capitão, quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, com uma alcatifa aos pés, por estrado, e bem vestido com um colar de ouro muito grande ao pescoço [...] Acenderam-se tochas e entraram; e não fizeram nenhuma menção de cortesia nem de falar ao Capitão nem a ninguém. Mas um deles viu o colar do Capitão e começou a acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como a dizer-nos que havia ouro em terra; e também viu um castiçal de prata e da mesma forma acenava para terra e para o castiçal como que havia, também, prata. Mostraram-lhe um papagaio pardo que o Capitão aqui traz; tomaram-no logo na mão e acenaram para terra, como que os havia ali; mostraram-lhe um carneiro e não fizeram caso dele; mostraram-lhe uma galinha e quase tiveram medo dela e não lhe queriam pôr a mão; e depois a pegaram como que espantados."
alcatifa: tapete grande para revestir o chão.

Texto 3: "De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem formosa. Pelo sertão, pareceu-nos do mar muito grande, porque a estender a vista não podíamos ver senão terra e arvoredos, parecendo-nos terra muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro; nem as vimos. Mas, a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados, como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Aguas são muitas e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente; e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar."

             (In: Cronistas e viajantes. São Paulo: Abril Educação, 1982. p. 12-23. Literatura Comentada.)

  1. Segundo Pêro Vaz de Caminha, usando o modo da descrição da cena, como também a argumentação, Nicolau Coelho não conseguiu comunicar-se oralmente com os índios. O que alegou como causa?

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  1. Uma resenha de filme (ou de um álbum de música ou afins) é um texto relacionado a o filme em estudo em que se dá uma opinião sobre o mesmo, usando a argumentação e a criticidade seja ela positiva ou negativa. Dos textos abaixo, marque qual é uma resenha de um filme.


a)            Do rio Camaratibe até a baía da Traição são duas léguas, a qual está em seis graus e  1/3,  onde  ancoram naus  francesas  e entram  dos  arrecifes  para  dentro.  Chama-se esta  baía pelo  gentio potiguar Acajutibiró,  e  os  portugueses,  da  Traição,  por com  ela  matarem  uns poucos de castelhanos e portugueses que nesta costa se perderam. Nesta baía fazem cada ano os franceses  muito pau de  tinta ecarregam  dele  muitas  naus.  Desta  baía  da  Traição  ao  rio Maguape são três léguas, o qual está em seis graus e meio.

b)            Este filme revela de forma genial os bastidores do universo fashion, particularmente os mecanismos que regem os editoriais de moda. Em O Diabo Veste Prada, inspirado na obra de Lauren Weisberger, o enredo gira em torno da arrogante Miranda Priestlyalterego da poderosa Anna Wintour, editora de moda da Revista Vogue americana. Na trama, Miranda, interpretada magistralmente por Meryl Streep, trabalha na Revista Runway, submetendo e humilhando suas funcionárias e todos que, no mundo da moda, a temem e se submetem a ela, uma vez que a editora parece comandar, de cima de seu trono Prét-à-Porter, os destinos de grifes e estilistas, do próprio mercado fashion. Andrea, vivida por Anne Hathaway, é a jornalista recém-formada em busca de uma oportunidade de trabalho. Trazendo em sua bagagem inúmeras expectativas e um total desconhecimento da esfera da moda, ela vai para Nova York e, sem imaginar o que a aguarda, é contratada para atuar na Runway. Todos torcem o nariz para ela, não só Miranda, mas suas próprias colegas, que a humilham da mesma forma como a chefe as despreza. Inicialmente Andrea se recusa a adotar os valores e a aparência daquelas que ela denomina de ‘saltinhos’, por seguirem rigorosamente os padrões da moda, incluindo sapatos com os saltos mais altos e finos.

c)     

Ingredientes

3 pães franceses dormidos e ralados no ralo grosso (ou levemente processados) (3 xícaras de chá)
¾ xícara (chá) de queijo parmesão ralado no ralo fino (70 g)
3 colheres (sopa) de manteiga derretida

Recheios:

Presunto picado, queijo minas padrão ralado no ralo grosso, banana dourada na manteiga, frango desfiado, requeijão cremoso, etc.

d)    Era uma vez uma linda menina chamada chapeuzinho vermelho. 
Um certo dia sua mãe pediu que ela levasse uma cesta de doces para a sua avó que morava do outro lado do bosque. 
Chapeuzinho vermelho estava caminhando pelo bosque quando encontrou o lobo. 
- Aonde vai chapeuzinho ? Perguntou o lobo. 
- Na casa da vovó levar uma cesta de doces. Respondeu Chapeuzinho. 
- Muito bem boa menina, por que não leva flores também ? 
Enquanto Chapeuzinho colhia as flores o lobo correu para a casa da vovó. Bateu a porta e imitando a voz de chapeuzinho vermelho pediu para entrar. 


Boa Prova!

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