Observe a tela
Narciso e a linguagem não verbal e responda o que se pede:
1.
A
imagem diante de Narciso tem um certo poder, qual é ?
a)
Ela
o faz pensar como ele é o homem mais feio do mundo.
b)
Ela
o faz trabalhar a cada dia mais para comprar cosméticos.
c)
Ela
o faz viajar pelo mundo da imaginação.
d)
Ela
o faz ver o fundo do rio e não a sua própria imagem.
e)
Ela
o domina de tal maneira que ele se apaixona por seu reflexo/imagem.
Leia o texto e responda
o que se pede:
Algum tempo hesitei se
devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em
primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja
começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente
método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um
defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito
ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte,
não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o
Pentateuco. (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
- Pode-se
afirmar, com base nas ideias do autor-personagem, que se trata:
a) de um texto
jornalístico
b) de um texto
religioso
c) de um texto
científico
d) de um texto
autobiográfico
e) de um texto teatral
Leia o texto e responda o que se
pede:
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre
fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos
moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria
extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação
do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que
exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as
atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada
e sem vigilância e fiscalização de estranhos.
(Sérgio
Buarque de Holanda, in Raízes)
- Segundo o autor, os antigos
moradores da terra:
a)
foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.
b)
colaboravam com má vontade na caça e na pesca.
c)
não gostavam de atividades rotineiras.
d)
não colaboraram com a indústria extrativa.
e)
levavam uma vida sedentária.
Leia o texto abaixo e responda o que se pede
Trotes de calouros
CONTARDO CALLIGARIS
Pois é, no Brasil de
hoje, a universidade ainda é um clube de "elite", cujos membros podem
se sentir autorizados a tratar não só os calouros, mas os comuns mortais como
bichos. Estou exagerando? Talvez, mas não há muitos países em que existe uma
cadeia especial para universitários e outra para pés-rapados.
E,
se isso não bastar, mais dois lembretes. Em dezembro passado, um grupo de
alunos de medicina da Universidade Estadual de Londrina festejaram sua
formatura iminente com bebedeira, rojões e sprays de espuma -isso, numa
enfermaria cheia de pacientes (alguns em estado grave). Eles comemoraram seu
ingresso na profissão médica esbanjando seu poder de zombar dos que lhes
confiariam sua vida.
No
começo deste mês, em Campinas, estudantes de direito, que estavam atormentando
calouros, estenderam o tratamento a um morador de rua que foi raspado, pintado
e batido. Eles expressaram sua alegria de futuros juristas abusando dos
direitos básicos de um desamparado. Talvez o trote de calouros sempre tenha
sido isto, mundo afora: a iniciação numa "elite" que se define pela
brutalidade de seu privilégio e que transmite a seus novatos a arte de
brutalizar os zé-povinhos.
- Esse
texto é:
a)
Uma crônica, já que é
uma narrativa curta e leve, que apresenta fato do cotidiano, fazendo o leitor
divertir-se e/ou refletir.
b)
Um artigo de opinião
em que o autor, normalmente um especialista, defende um ponto de vista sobre um
determinado assunto polemico, por meio de argumentos bem fundamentados.
c)
Um fábula, pois conta
uma história sobre uns playboys que fazem trote.
d)
Todas as respostas.
Leia o texto e
responda o que se pede:
Conceição
Machado de Assis
A
família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes
velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a
casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao
Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a
sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia,
vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o
teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora,
separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana.
Conceição
padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se,
acostumara-se e acabou achando que era muito direito.
Boa
Conceição! Chamavam-lhe "a santa", e fazia jus ao título, tão
facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um
temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas nem grandes risos. No
capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as
aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e
passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos
uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar;
pode ser até que não soubesse amar.
- Como
é caracterizada a família descrita no trecho? (Da alta burguesia? Da
classe média? Idealizada? Pobre? Rica? De hábitos sofisticados ou
simples?)
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- Por
que se pode afirmar que o ambiente doméstico desta família se caracteriza
pela dissimulação (disfarce, fingimento, hipocrisia)?
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- Escreva os elementos da narração (personagens, narrador,
tempo, espaço, enredo). Além disso, foi abordado os tipos de narrativas,
então, pergunta-se se o texto lido anteriormente deve se enquadrar
em ROMANCE, CONTO, NOVELA ou CRÔNICA?
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- Nesse
texto citado acima, há estrangeirismos? JUSTIFIQUE. (Somente valendo se
tiver a justificativa).
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9.
Leia o texto do abaixo e faça a Metrificação da 1ª estrofe (divisão em sílaba da poesia).
A um poeta
OLAVO BILAC
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego
Não se mostre na fábrica o suplicio
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Leia o artigo de opinião e responda o que se pede:
A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda
porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva
a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme
na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa
absolutamente natural: nossas dificuldades. Não vale a pena perder tempo se
queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para
crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de
você e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço
de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas, que
são: capacidade de amar, de tolerar e de rir. Muitas pessoas vivem a se queixar
de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas
dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que
saem em busca de condições favoráveis e se não as encontram se esforçam por
criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder
sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram
dadas.
(Dr.
Luiz Alberto Py, in O Dia, 30/4/00)
- Segundo o texto, evitamos a
autopiedade quando:
a)
aprendemos a nos comportar em sociedade.
b)
nos dispomos a ajudar os outros.
c)
passamos a ignorar o sofrimento.
d)
percebemos que não somos os únicos a sofrer.
e)
buscamos o apoio adequado.
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