Leia o
texto e responda o que se pede
Menino
Fernando
Sabino
Menino, venha pra dentro, olhe o sereno! Vá lavar essa mão. Já escovou os
dentes? Tome a bênção a seu pai. Já pra cama! Onde é que aprendeu isso, menino?
Coisa mais feia. Tome modos. Hoje você fica sem sobremesa. Onde é que você
estava? Agora chega, menino, tenha santa paciência. De quem você gosta mais, do
papai ou da mamãe? Isso, assim que eu gosto: menino educado, obediente. Está
vendo? É só a gente falar.
Desça daí, menino! Me prega cada
susto… Pare com isso! Jogue isso fora. Uma boa surra dava jeito nisso. Que é
que você andou arranjando? Quem lhe ensinou esses modos? Passe pra dentro. Isso
não é gente para ficar andando com você. Avise a seu pai que o jantar está na
mesa. Segure o garfo direito. Ponha a camisa pra dentro da calça. Fica
perguntando, tudo você quer saber! Isso é conversa de gente grande. Depois eu
dou. Depois eu deixo. Depois eu levo. Depois eu conto.
- O texto Menino, de Fernando
Sabino é um exemplo de texto com coerência e sem coesão que são
recursos argumentativos (AS CONJUNÇÕES – MAS, PORÉM, QUANDO, ETC). São
frases soltas, mas compreensíveis. ESCREVA O SEGUNDO PARÁGRAFO NO VERSO
DESSA FOLHA COM OS RECURSOS ARGUMENTATIVOS, OU SEJA, DE COESÃO.
Bimestre
1º
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Professor:
MARCONILDO
VIEGAS
|
Disciplina:
REDAÇÃO
|
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Série:
8º ano
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Turma:
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Turno:
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____/____/2016
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Aluno
(a):
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Nota:
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·
Use somente
caneta PRETA ou AZUL;
·
Não use
corretivo;
·
Não serão
consideradas questões sem cálculos ou rasuradas;
|
·
Leia e só MARQUE
QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
|
|||
As questões de 02 a
04 referem-se ao texto O Auto da Compadecida.
João Grilo: Ah isso é comigo. Vou
fazer um chamado especial, em verso. Garanto que ela vem, querem ver?
(Recitando.)
Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. A mansa dá sossegada, a braba levanta o pé.
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher.
Encourado: Vá vendo a falta de respeito, viu?
João Grilo: Falta de respeito nada, rapaz! Isso é o versinho de Canário Pardo que minha mãe cantava para eu dormir. Isso tem nada de falta de respeito!
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Valha-me.
Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré.
Cena igual à da aparição de Nosso Senhor, e Nossa Senhora, A compadecida, entra.
Encourado, com raiva surda: Lá vem a compadecida! Mulher em tudo se mete!
João Grilo: Falta de respeito foi isso agora, viu? A senhora se zangou com o verso que eu recitei?
A Compadecida: Não, João, porque eu iria me zangar? Aquele é o versinho que Canário Pardo escreveu para mim e que eu agradeço. Não deixa de ser uma oração, uma invocação. Tem umas graças, mas isso até a torna alegre e foi coisa de que eu sempre gostei. Quem gosta de tristeza é o diabo.
João Grilo: É porque esse camarada aí, tudo o que se diz ele enrasca a gente, dizendo que é falta de respeito.
A Compadecida: É máscara dele, João. Como todo fariseu, o diabo é muito apegado às formas exteriores. É um fariseu consumado.
Encourado: Protesto.
Manuel: Eu já sei que você protesta, mas não tenho o que fazer, meu velho. Discordar de minha mãe é que eu não vou.
(...)
Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. A mansa dá sossegada, a braba levanta o pé.
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher.
Encourado: Vá vendo a falta de respeito, viu?
João Grilo: Falta de respeito nada, rapaz! Isso é o versinho de Canário Pardo que minha mãe cantava para eu dormir. Isso tem nada de falta de respeito!
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Valha-me.
Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré.
Cena igual à da aparição de Nosso Senhor, e Nossa Senhora, A compadecida, entra.
Encourado, com raiva surda: Lá vem a compadecida! Mulher em tudo se mete!
João Grilo: Falta de respeito foi isso agora, viu? A senhora se zangou com o verso que eu recitei?
A Compadecida: Não, João, porque eu iria me zangar? Aquele é o versinho que Canário Pardo escreveu para mim e que eu agradeço. Não deixa de ser uma oração, uma invocação. Tem umas graças, mas isso até a torna alegre e foi coisa de que eu sempre gostei. Quem gosta de tristeza é o diabo.
João Grilo: É porque esse camarada aí, tudo o que se diz ele enrasca a gente, dizendo que é falta de respeito.
A Compadecida: É máscara dele, João. Como todo fariseu, o diabo é muito apegado às formas exteriores. É um fariseu consumado.
Encourado: Protesto.
Manuel: Eu já sei que você protesta, mas não tenho o que fazer, meu velho. Discordar de minha mãe é que eu não vou.
(...)
Fonte: Auto
da Compadecida. 15
ed. Rio de Janeiro: Agir, 1979.
2.
A obra “Auto da Compadecida” foi escrita para o teatro:
a) Por João Cabral de Mello Neto e aborda
temas recorrentes do Nordeste brasileiro.
b) E seu autor, Ariano Suassuna, aborda o tema da seca que sempre marcou o Nordeste.
c) Pelos autores do ciclo armorial, abordando temas religiosos e costumes populares.
d) Por Ariano Suassuna, tendo como base romances e histórias populares do Nordeste brasileiro.
b) E seu autor, Ariano Suassuna, aborda o tema da seca que sempre marcou o Nordeste.
c) Pelos autores do ciclo armorial, abordando temas religiosos e costumes populares.
d) Por Ariano Suassuna, tendo como base romances e histórias populares do Nordeste brasileiro.
3.
Ao
humanizar personagens como Manuel e a Compadecida, o autor pretende:
a) Denunciar o lado negativo do clero, na
religião católica.
b) Mostrar um sentimento religioso simples e humanizado, mais próximo do povo.
c) Retratar o sentimento religioso do povo nordestino, numa visão iconoclasta.
d) Exaltar o sentimento da justiça divina ao contemplar os simples de coração.
b) Mostrar um sentimento religioso simples e humanizado, mais próximo do povo.
c) Retratar o sentimento religioso do povo nordestino, numa visão iconoclasta.
d) Exaltar o sentimento da justiça divina ao contemplar os simples de coração.
4. Com base no texto e
nos seus conhecimentos sobre a obra, as personagens João Grilo e Chicó
identificam-se com:
a)
Tipos humanos autenticamente brasileiros.
b) Os palhaços dos circos populares.
c) As figuras de arlequim e pierrô da tradição romântica universal.
d) Os bobos da corte da Idade Média.
b) Os palhaços dos circos populares.
c) As figuras de arlequim e pierrô da tradição romântica universal.
d) Os bobos da corte da Idade Média.
Leia o anúncio
publicitário (a mesma temática em sala de aula com o título Por que eles bebem
e dirigem?) e responda o que se pede:
- O texto dissertativo –
argumentativo é aquele que se carateriza pela exposição, análise ou
explicação de ideias, daods e conceitos, de forma intecionalmente objetiva
Qual é o consumidor ou publico – alvo desse anúncio?
a) Todas as
pessoas que se preocupam com a saúde e bem estar.
b) Motoristas
que bebem ao dirigir.
c) Aposentados
que ficam viajando ao redor do mundo.
d) Todos os
políticos que mentem.
6.
Identifique
a INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E
CONCLUSÃO no texto abaixo:
Geladeira
com laser sabe se a comida está estragada
O sistema, criado por uma
equipe sul-coreana, analisa se os micro-organismos se movimentam após serem
atingidos por laser
É segunda-feira, e aquele frango
está na sua geladeira desde quarta. Você abre o pote, dá uma cheiradinha, e
fica aqueles 15 segundos pensando se vai ou não comer. Decisão importante, na
verdade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), só em 2015, 582
milhões de pessoas foram diagnosticadas com intoxicação alimentar ao redor do
mundo - 351 mil delas morreram. Agora, se depender de um grupo de físicos
do Instituto Avançado de Ciência e Tenologia da Coreia do Sul (KAIST), você não
vai ter mais que se preocupar. Os coreanos desenvolveram uma geladeira que,
equipada com lasers, consegue descobrir quando sua comida estragou.
A ideia funciona da seguinte forma:
o refrigerador utiliza um sistema que dispara lasers sobre a carne. Depois
disso, uma câmera capta se ocorre algum tipo de movimentação, em escala
microscópica, na superfície do alimento. Se houver, isso significa que
bactérias estão contaminando a comida, e que você não deveria comê-la.
O método, porém, tem algumas falhas.
O experimento mostrou que o equipamento não consegue detectar micro-organismos
que não reagem ao laser, como os vírus. Ele também não consegue dizer qual tipo
de bactéria está presente nos alimentos.
Os pesquisadores afirmam que, além
dos refrigeradores comuns, o sistema também poderia ser usado em indústrias,
ajudando a garantir que os alimentos cheguem em boa qualidade aos consumidores.
Disponível
em: <http://super.abril.com.br/ciencia/geladeira-com-laser-sabe-se-a-comida-esta-estragada>.
Acesso em 04 de abr de 2016.
- Estrangeirismo é o processo que introduz
palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa. De acordo com o
idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como
anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc. CIRCULE 3 exemplos de
estrangeirismos.
- De
acordo com suas competências, escreva entre as opções abaixo um
desenvolvimento para que se encaixe um dos finais dados, para a
história que começa assim...
Era uma
vez uma moça pobre que vivia na casa de uma senhora má...
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b) e,
no décimo assalto, desferiu-lhe um cruzado de direita, colocando o adversário
na lona, enquanto o público ovacionava o novo campeão mundial.
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