“O livro A droga da
Obediência de Pedro Bandeira já tem mais de 20 anos e continua sendo lido e
admirado pelos jovens de hoje, pela forma como foi construído e a temática que
apresenta. Ler se torna um prazer e buscar respostas para desvendar os
mistérios torna a leitura ainda mais envolvente” – Professora Mirian Medeiros
(Colégio X). O Projeto de Leitura nas Férias do Professor Marconildo Viegas
teve por objetivo despertar o gosto pela leitura.
Diante da leitura do
referido livro paradidático no capitulo III
Eram dois detetives
de terno, com expressão sisuda, própria da profissão, e cansada, de quem estava
às voltas com vinte e oito desaparecimentos de estudantes. Sentaram-se no amplo
sofá da diretoria. Um deles brincava com um molho de chaves, fazendo um barulho
ritmado, irritante. O professor Cardoso apontou para o mais velho dos dois
homens, um sujeito meio gordo, suarento, que mal cabia no terno surrado. -
Miguel, este é o detetive Andrade. Ele quer fazer algumas perguntas a você.
O detetive enxugou o
suor do pescoço e da careca com um lenço amarrotado e falou, sem olhar para o
garoto, como se estivesse interrogando as paredes: - Eu estou no comando das
investigações, meu rapaz, embora ache que não há nada para investigar. Essa
juventude irresponsável é assim mesmo. Vai ver, o tal garoto... Como é mesmo o
apelido dele? Bronca, não é? Vai ver, o tal do Bronca está por aí aprontando
alguma confusão, enquanto faz a polícia perder tempo. Na certa, daqui a pouco
vai reaparecer com a cara mais sem vergonha do mundo. Ah, essa juventude! O
outro detetive levantou-se, caminhou até Miguel e colocou a mão amigavelmente
no ombro do garoto. Era mais moço que Andrade, e Miguel sentiu uma sensação de
conforto, de amizade, no rosto simpático e bem barbeado do detetive. - Como
vai, Miguel? Eu sou o detetive Rubens. Já ouvi dizer que você é um ótimo
presidente do Grêmio do colégio. Pode ficar tranquilo. Vamos descobrir o que
aconteceu com o Bronca. A grossa porta da sala do diretor foi aberta naquele
momento e por ela entrou Chumbinho, acompanhado por um guarda. Miguel ouviu
novamente o barulhinho chato do molho de chaves. - Com licença, detetive
Andrade - pediu o guarda, apontando Chumbinho - mas parece que este menino foi
o último a encontrar-se com o desaparecido. Andrade levantou-se do sofá com
dificuldade. A sua expressão era de desinteresse, mas, no seu olhar, Miguel
percebeu um brilho que desmentia a expressão. - Você foi o último a ver o
Bronca, não é, garoto? O coração de Miguel bateu apressadamente. Havia alguma
coisa estranha, alguma coisa muito estranha no ar. E ele decidiu que a situação
não era para confiar. Mas, e Chumbinho? Será que ele conhecia mesmo todos os
sinais e códigos secretos dos Karas? - Acho que fui eu, sim - ia dizendo o
menino no momento em que Miguel cruzou os braços. Sim. Chumbinho sabia o que
significavam os braços cruzados. Era o sinal de silêncio dos Karas. Equivalia a
um dedo encostado nos lábios, só que ninguém sequer desconfiava. Era preciso
ser um Kara, e Chumbinho, agora, era um deles. - E então, menino? - perguntou o
detetive Andrade, irritado. - O que você viu? O que o tal Bronca disse? Havia
algum desconhecido com ele? Havia alguma coisa estranha com ele? Ele disse
alguma coisa? Vamos, fale, garoto!
1.
O
desparecimento de alunos de diversos colégios colocam em evidencia alguma coisa
estranha acontecendo e que atemoriza os alunos, pais e mestres. Que coisa
estranha é essa?
a)
Uma
nova droga apareceu.
b)
A
proposta de emprego.
c)
Uma
tragédia na cidade.
d)
Todas
as respostas.
2.
O
tema do trecho é recorrente, uma vez que sempre desaparecem crianças,
adolescentes e adultos todos os dias no país, sem saber o paradeiro/destino. O
que aconteceu com Bronca?
a)
Ele
saiu para a casa da namorada, pois precisava ficar um pouco longe de casa
naquele tempo.
b)
Ele
foi sequestrado, porque estava sob o efeito de uma nova droga.
c)
Ele
foi sequestrado e passou por momentos de abdução na estrada que ligava a
cidade.
d)
Todas
as respostas.
3.
Na
fala do delegado no trecho lido acredita que a juventude é problemática, uma vez
que se envolve em muitas estripulias. Qual é o trecho que melhor caracteriza a
assertiva (afirmativa)?
a)
Eu
sou o detetive Rubens. Já ouvi dizer que você é um ótimo presidente do Grêmio
do colégio. Pode ficar tranquilo.
b)
O outro detetive levantou-se, caminhou até
Miguel e colocou a mão amigavelmente no ombro do garoto.
c)
Vai
ver, o tal garoto... Como é mesmo o apelido dele? Bronca, não é?
d)
Na
certa, daqui a pouco vai reaparecer com a cara mais sem vergonha do mundo. Ah,
essa juventude!
Leia e responda o que
se pede:
Parar não é desistir
Aprende-se
mais com aquelas provas que não acabaram da maneira que você desejava
A MARATONA do Rio é a mais linda do
Brasil. O mar que bate nas rochas, as praias cheias de curvas e as montanhas
que a tudo observam fazem do percurso uma aventura de visões e sensações,
ajudando os corredores a completar o exaustivo percurso. Mesmo assim, nem todos
conseguem. Batidos por dores, pelo cansaço ou pelo desânimo, mais de 1.000 dos
anunciados 4.000 inscritos na maratona carioca abandonaram a prova antes do seu
final. Pararam, largaram, saíram, foram embora.
Pois fizeram muito bem. Talvez ainda
agora estejam sofrendo com a decisão, perguntando se o que fizeram foi certo
mesmo. Afinal, quando alguém decide se preparar para uma maratona, investe ali
o melhor de si: tempo, dedicação, suor. Forja, ao longo de quilômetros
solitários, a coragem de começar e a resistência para seguir, a vontade férrea
para vencer dúvidas e dores. Nem sempre é o suficiente. Às vezes, parar é a
melhor forma de prosseguir. "O negativo, quando se abandona uma prova, é o
fato de você perder para você mesmo. Em compensação, você vai menos desgastado
para outra prova e pode até ir bem melhor", ensina Valmir Nunes, o maior
ultramaratonista brasileiro, recordista pan-americano de provas de 24 horas. Desobedecer
os sinais do corpo pode ter consequências definitivas. "Você pode passar
do limite, e o coração não vai aguentar o exercício", diz Rogério Teixeira
da Silva, doutor em ortopedia e medicina esportiva. O melhor mesmo é a gente
aprender que nem tudo é como queremos o tempo todo. E seguir em frente, com uma
certeza: na corrida, como na vida, parar não é desistir.
4. Lembrando que a Notícia é um texto
jornalístico cujo objetivo é informar ao leitor fatos atuais, com objetividade
e clareza e está dividido em 3 partes: Manchete,
Olho da Notícia e Lead/Lide. Destaque e coloque o nome (nomeie) em cada
parte no texto Parar não é desistir.
Leia a anedota e
responda o que se pede:
Dever do Joãozinho
A professora pergunta para Joãozinho:
-
Joãozinho, por que você não fez o dever de casa?
E
ele prontamente responde:
-
Ora, fessora, porque eu moro em apartamento.
A anedota é um gênero
textual bastante popular, por seu estilo simples e divertido. Normalmente é uma
narrativa curta, com poucas personagens. O humor concentra-se em fatos do
cotidiano. Na anedota Dever do Joãozinho:
- O que gera o humor no texto?
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- Quantas
letras e quantos fonemas tem nas seguintes palavras:
a)
Casa
b)
Motoqueiro
c)
Passarinho
d)
Canto
- Faça 1 frase
com uso de MAS e MAIS.
- Faça 1 frase
com adjunto adnominal.
- Faça 1 frase
com adjunto adverbial.
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