quinta-feira, 13 de julho de 2017

AVALIAÇÃO BARROCO

Leia o texto abaixo e responda o que se pede:

Os senhores poucos, os escravos muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome, os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros, os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses; os senhores em pé apontando para o açoite, como estátuas, como estátuas da soberba e da tirania, os escravos prostrados com as mãos atadas atrás como imagens vilíssimas da servidão e espetáculos da extrema miséria.

1. No texto, verificam-se os seguintes traços do Barroco:

I. A presença de um grande número de antíteses. X
II. A predominância dos aspectos denotativos da linguagem.
III. A utilização do recuso da hipérbole para melhor traduzir o sofrimento dos escravos. X
IV. O envolvimento político dos escravos.

Estão corretas, de acordo com o textos, as afirmativas:

a) I e II
b) III e IV
c) II e III
d) I e IV
Xe) I e III 

Estas palavras, do padre Antônio Vieira, descrevem bem a situação da sociedade colonial à época do apogeu açucareiro.

2.    A respeito, considere as afirmativas:

I. Os senhores eram os donos dos engenhos e da riqueza neles gerada; logo, podiam comer bem e vestir-se luxuosamente.
II. Os escravos eram uma propriedade dos senhores, como qualquer outro objeto de sua lavoura e de seu engenho, não precisando de roupas e comendo apenas o mínimo necessário.
III. A Igreja Católica, inclusive os padres da Companhia de Jesus, admitiu em geral a escravidão africana, embora tenha combatido com coragem e tenacidade a escravização do indígena.
IV. A minoria dos senhores de terras e escravos temia as ações dos jesuítas, tal como haviam feito os holandeses em Pernambuco, em prol da libertação dos escravos dos engenhos e plantações.

Assinale:

a) Se somente as alternativas I e II estão corretas.
b) Se somente as alternativas II e III estão corretas.
Xc) Se somente as alternativas I, II e II estão corretas.
d) Se somente as alternativas II, III e IV estão corretas.
e) Se todas as alternativas estão corretas.


Veja os textos abaixo e responda o que se pede:






Descrição do teto da nave principal da Igreja de São Francisco:

“Em nuanças de cores e formas (...) estão ressaltadas figuras de Papas, Cardeais, Bispos, Anjos e um sobrecéu sustentado por imponentes colunas, em que se observa uma cena apoteótica, figurando a Santíssima Trindade, além de Nossa Senhora da Conceição (...) e aos seus pés, São Francisco irradiando luzes de seu coração para frades franciscanos santificados.”

Quatro Séculos de Arte Sacra. Rio de Janeiro: Bloch Ed; João Pessoa: Gov. do Estado, 1990, pp. 28, 51 e 89.

3.    Sobre a Igreja de São Francisco e a vida cultural brasileira, no período colonial, afirma-se:

I. A fachada exterior da Igreja possui estilo barroco e é composta de cinco arcos. O pátio
das Igrejas coloniais em todo o Brasil era palco de festas religiosas, onde muitas vezes os senhores mais poderosos eram carregados em liteiras (cadeiras com escravos em cada ponta) por escravos africanos.

II. O teto da nave principal da Igreja evoca a racionalidade e o humanismo da presença portuguesa, ao representar com singular estética a criação do homem por Deus. Os animais, os frutos e os habitantes da terra são os temas centrais de sua arquitetura e pintura.

III. A atmosfera religiosa dramática, buscando comover e conduzir o fiel para Deus, era característica do barroco colonial das Igrejas. As imagens cobertas de ouro demonstram o poder espiritual do catolicismo, sua força econômica e seu papel central na colonização portuguesa.

Está (ão) correta(s):

Xa) apenas I e III
b) apenas II e III
c) apenas I e II
d) apenas III
e) todas

Leia o texto e responda:






Fonte: http://edinanarede.webnode.com.br/atividades/

4.    Criada no século XXI, a tira registra um olhar crítico sobre o descobrimento. Por quê?

a)    Mostra a polidez dos portugueses.
b)    Identifica a real intenção dos portugueses.
c)    Focaliza a ironia e a real intenção dos portugueses e índios.
d)     Faz referência a vida social.
e)    Não tem identificação com nossa literatura.

5.    (UFMG) Com base na leitura da Carta, de Pero Vaz de Caminha, é INCORRETO afirmar que esse texto:

(A) se filia ao gênero da literatura de viagem.
(B) aborda seu próprio contexto de produção.
X(C) usa registro coloquial em estilo cerimonioso.
(D) se compõe de narração, descrição e dissertação.

6.    (UFF) Assinale o fragmento que representa uma retomada modernista da carta de Pero Vaz de Caminha;

(A) "O Novo Mundo nos músculos / Sente a seiva do porvir." (Castro Alves)
(B) "Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o sabiá"(Gonçalves Dias)
X(C) "A terra é mui graciosa / Tão fértil eu nunca vi."(Murilo Mendes)
(D) "Irás a divertir-te na floresta, / sustentada,Marília, no meu braço"(Tomás Antônio Gonzaga)
(E) "Todos cantam sua terra / Também vou cantar aminha" (Casimiro de Abreu)

Leia o texto e responda:

Alguém já disse que o rococó (barroco tropical) é o barroco que não soube onde parar. Todos os estilos correm o risco de descambar para o excesso, e saber o ponto em que começa o excesso é difícil, como acertar o ponto do pudim. Quando é que o discurso político deixa de ser democrático e fica populista, ou passa de populista a demagógico? Qual o parâmetro para distinguir um estilo lírico de um estilo preciosista, o sensível do piegas, o experimental do meramente pretensioso ou – seguindo-se a máxima do Mário Quintana, segundo a qual estilo é uma dificuldade de expressão – do simplesmente incapaz? Muitos escritores novos dizem que seu maior problema é saber por onde começar. Não é. O maior problema de quem escreve (ou compõe, ou interpreta, ou, principalmente, discursa) é saber onde parar.

Fragmento de “Robinho e o paradoxo”, Veríssimo, O Globo, 1/07/07

Rococó é o nome de um estilo que esteve em moda no século XVIII e que desenvolveu algumas das tendências do Barroco.

7.    Assinale a afirmativa que corresponde ao sentido da frase: “Alguém já disse que o rococó é o barroco que não soube onde parar.”

 (A) Visto que o Barroco se caracterizou pelo uso de efeitos contrastantes, bem como pela complexidade da forma, bizarria, bombasticidade e muitas vezes ambiguidade calculada, tudo isto o separou do Rococó.
(B) Porque o Rococó é um estilo ornamental da época de Luís XV (França) tipificado pela assimetria, caracterizado pelo uso exagerado de floreados e motivos naturalistas (conchas, palmas etc.), a frase enfatiza que este sucede ao Barroco.
(C) Como o Barroco é exagerado, extravagante e irregular, a frase significa que era um estilo mais bizarro, bombástico e ambíguo do que o Rococó, destacando que este antecede àquele outro estilo.
(D) Como o Barroco, estilo de época do século XVII, se caracterizou pela tendência ao trabalho extensivo e complexo de criação de jogos de palavras e ideias, a frase implica que o Rococó levou ao exagero essa tendência.
(E) Já que o Barroco era exagerado, extravagante, irregular e prevaleceu do fim do século XVI ao fim do século XVIII, isto teve como efeito o surgimento do Renascimento no Brasil.


8.    As primeiras manifestações literárias que se registram na Literatura Brasileira referem-se a:

Xa) Literatura informativa sobre o Brasil (crônica) e literatura didática, catequética (obra dos jesuítas).
b) Romances e contos dos primeiros colonizadores.
c) Poesia épica e prosa de ficção.
d) Obras de estilo clássico, renascentista.
e) Poemas românticos indianistas.

9.    A literatura de informação corresponde às obras:

a) barrocas;
b) arcádicas;
Xc) de jesuítas, cronistas e viajantes;
d) do Período Colonial em geral;

10. A “literatura jesuíta”, nos primórdios de nossa história:

a) tem grande valor informativo;
b) marca nossa maturação clássica;
Xc) visa à catequese do índio, à instrução do colono e sua assistência religiosa e moral;
d) está a serviço do poder real;
e) tem fortes doses nacionalistas.


AVALIAÇÃO

Leia o texto do Livro/ Filme A menina que roubava livros

Você vai morrer. Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo. Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas, na verdade, isso não é necessário. Você me conhecerá o suficiente e bem depressa, dependendo de uma gama diversificada de variáveis. Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você, com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente. Nesse momento, você estará deitado (a). (Raras vezes encontro pessoas de pé.) Estará solidificado (a) em seu corpo. Talvez haja uma descoberta; um grito pingará pelo ar. O único som que ouvirei depois disso será minha própria respiração, além do som do cheiro de meus passos.

1.    No livro/ filme A menina que roubava livros aparece claramente no texto um narrador que é considerado como narrador personagem por participar e contar os fatos na história (seja verossímil ou inverossímil). Lendo esse trecho do livro/ filme, pergunta-se: quem é o narrador?

a)    A própria menina Liesel.
b)    O pai adotivo da menina, o Sr. Hans.
c)    A morte.
d)    O amigo de Liesel, Rudy.
e)    Todas as respostas.

2.    Do livro/ filme visto em sala, podemos observar a relevância da escrita e da leitura. Aparece uma cena em que o judeu Max mostra um livro cujas páginas estão em branco. Qual era o objetivo de se escrever num livro em branco?

a)    A própria personagem escrever sobre sua própria historia de vida.
b)    A pessoa escrever a historia somente da família adotiva.
c)    A pessoa escrever a historia política da Alemanha nazista.
d)    A personagem escrever o que acontecia no Brasil em 1500.
e)    Todas as respostas.

Leia o texto do livro/ filme A menina que roubava livros e responda as questões 3 e 4

Não é hora de insolências.
Não é hora de atenção parcial, nem de virar as costas e ir dar uma olhada no fogão — porque, quando a menina que roubava livros roubou seu segundo livro, não só houve muitos fatores implicados em sua ânsia de fazê-lo, como o ato de furtá-lo desencadeou o ponto crucial do que estava por vir. Isso lhe proporcionaria uma abertura para o roubo contínuo de livros. Inspiraria Hans Hubermann a conceber um plano para ajudar o lutador judeu. E mostraria a mim, mais uma vez, que uma oportunidade conduz diretamente a outra, assim como o risco leva a mais risco, a vida, a mais vida, e a morte, a mais morte.
• • •
De certo modo, foi o destino. Sabe, talvez lhe digam que a Alemanha nazista ergueu-se sobre o antissemitismo, sobre um líder meio exagerado no entusiasmo e uma nação de fanáticos cheios de ódio, mas tudo teria dado em nada se os alemães não adorassem uma atividade em particular:
Queimar.
Os alemães adoravam queimar coisas. Lojas, sinagogas, Reichstags, casas, objetos pessoais, gente assassinada e, é claro, livros. Adoravam uma boa queima de livros, com certeza — o que dava às pessoas que tinham predileção por estes uma oportunidade de pôr as mãos em certas publicações que de outro modo não conseguiriam. Uma das pessoas que tinha essa inclinação, como sabemos, era uma garota ossuda chamada Liesel Meminger. Ela pode ter esperado 463 dias, mas valeu a pena. No fim de uma tarde em que houvera muita animação, muita maldade bonita, um tornozelo encharcado de sangue e um tapa vindo de uma mão que inspirava confiança, Liesel Meminger obteve sua segunda história de sucesso.
O Dar de Ombros.
Era um livro azul com letras vermelhas gravadas na capa, e havia um desenhinho de um cuco abaixo do título, também em vermelho. Quando olhou para trás, Liesel não se envergonhou de tê-lo roubado. Ao contrário, foi orgulho o que mais se assemelhou àquele bolinho de uma coisa sentida em seu estômago. E foram a raiva e um ódio tenebroso que alimentaram seu desejo de roubá-lo. Na verdade, em 20 de abril — o aniversário do Führer -—, quando surrupiou aquele livro debaixo de uma pilha fumegante de cinzas, Liesel era uma menina feita de trevas.

3.    Queimar livros é uma atitude inconcebível em qualquer cultura. Há registros nos textos da literatura que a queima de livros leva o ser humano a Idade das Trevas e ao obscurantismo. Nos moldes que o filme mostra, qual era o objetivo de se queimar livros?

a)    Transformar em uma imensa fogueira para se aquecer no inverno de 1942.
b)    Deixar transparecer que a atitude de queimar livros é uma forma de apagar da cabeça dos cidadãos tudo o que vai de encontro a cultura alemã.
c)    Queimar a cultura dos próprios alemães, de seus livros e seus escritores.
d)    Queimar pelo simples fato de não gostar dos títulos dos livros, apesar de que eles são uma sociedade extremamente estudiosa.
e)    Todas as respostas.

4.    O livro/ filme “A menina que roubava livros” traz a questão de que precisamos ter cuidado ao observar o perigo da intolerância. Nessa questão, os alemães foram intolerantes, pois:

a)    Pregavam a raça ariana, pura, superior a todas as outras e um nacionalismo exacerbado.
b)    Pregavam o amor fraternal, pois assim conquistariam o mundo.
c)    Pregavam a neutralidade nas relações, pois cada um tem sua historia para escrever.
d)    Deixavam a mercê de cada líder a delação de quem era ou não contra o sistema nazista.
e)    Todas as respostas.
5.    Transformar um livro em filme é um desafio e tanto. No 1º bimestre foi feito um trabalho em que se transformou o texto de Leola para a linguagem não verbal. Dentro desse contexto, qual seria a figura que mais se aproxima em intertextualidade com o texto não verbal e o livro A menina que roubava livros:

a)    http://lh4.ggpht.com/-bHWbwcfY7fE/T-g9qCJfHRI/AAAAAAAA-34/x_xVAcmB5xM/Lendo-na-cadeia_thumb%25255B1%25255D.png?imgmax=800

b)    http://www.brasilescola.com/imagens/artes/monalisa1000.jpg

c)    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3k-ME1Etd2RWXEGTZGOHzey64D6dzREOKF2wMH0ycjgcJOcr5cfp7DoX-m4jTrfmnLSEMTuLu7Td77bFaaICCTXVLiBTWr4gcVgwdS9DNlfuyM7Dh6HmCnck_2cqI4ai4UZjB_J08BA0d/,00000000ffffd88e/15%2B-%2B1.jpg

d)    https://c2.staticflickr.com/8/7007/6632820249_8d91582997.jpg

e)    Todas as respostas

Leia e responda o que se pede:

Parar não é desistir
Aprende-se mais com aquelas provas que não acabaram da maneira que você desejava

A MARATONA do Rio é a mais linda do Brasil. O mar que bate nas rochas, as praias cheias de curvas e as montanhas que a tudo observam fazem do percurso uma aventura de visões e sensações, ajudando os corredores a completar o exaustivo percurso. Mesmo assim, nem todos conseguem. Batidos por dores, pelo cansaço ou pelo desânimo, mais de 1.000 dos anunciados 4.000 inscritos na maratona carioca abandonaram a prova antes do seu final. Pararam, largaram, saíram, foram embora.
Pois fizeram muito bem. Talvez ainda agora estejam sofrendo com a decisão, perguntando se o que fizeram foi certo mesmo. Afinal, quando alguém decide se preparar para uma maratona, investe ali o melhor de si: tempo, dedicação, suor. Forja, ao longo de quilômetros solitários, a coragem de começar e a resistência para seguir, a vontade férrea para vencer dúvidas e dores. Nem sempre é o suficiente. Às vezes, parar é a melhor forma de prosseguir. "O negativo, quando se abandona uma prova, é o fato de você perder para você mesmo. Em compensação, você vai menos desgastado para outra prova e pode até ir bem melhor", ensina Valmir Nunes, o maior ultramaratonista brasileiro, recordista pan-americano de provas de 24 horas. Desobedecer os sinais do corpo pode ter consequências definitivas. "Você pode passar do limite, e o coração não vai aguentar o exercício", diz Rogério Teixeira da Silva, doutor em ortopedia e medicina esportiva. O melhor mesmo é a gente aprender que nem tudo é como queremos o tempo todo. E seguir em frente, com uma certeza: na corrida, como na vida, parar não é desistir.

  1. Lembrando que a Notícia é um texto jornalístico cujo objetivo é informar ao leitor fatos atuais, com objetividade e clareza e está dividido em 3 partes: Manchete, Olho da Notícia e Lead/Lide. Destaque e coloque o nome (nomeie) em cada parte no texto Parar não é desistir.

Leia a anedota e responda o que se pede:

Dever do Joãozinho

A professora pergunta para Joãozinho:
- Joãozinho, por que você não fez o dever de casa?
E ele prontamente responde:
- Ora, fessora, porque eu moro em apartamento.

A anedota é um gênero textual bastante popular, por seu estilo simples e divertido. Normalmente é uma narrativa curta, com poucas personagens. O humor concentra-se em fatos do cotidiano. Na anedota Dever do Joãozinho:

  1. O que gera o humor no texto? ____________________________________________________________________

8.    O texto Parar não é desistir NÃO É COESO (Ligação de frases). JUSTIFIQUE A AFIRMAÇÃO.

9.    Faça a concordância verbal correta das seguintes frases:
a)    Os menino saiu de casa.
b)    Ela foram ao cinema.

10.  O texto Dever de Joãozinho é uma PROPAGANDA. Justifique

Veja o mapa e responda a questão proposta:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd_GNH6neggyr7R3hIgFHRMK8dKM2NtS9f8nC2K8F6NwZc1ZbOXQHfhZl7iSpHlqptChKBMuGXuEKbgOtNCmyR1OCdYm2qEjSzk0f0VRxpvPRlO8VObWuyeLcePEfaTe96gXC210wnV9U/s320/mapa+terra+brasilis.jpg

  1. Que ideia sobre o Novo Mundo esse mapa transmitia aos europeus?

a) O trabalho artesanal dos índios.
b) A política das boas relações entre os países exploradores.
c) A nova tecnologia da navegação portuguesa.
d) A riqueza com o pau brasil, a flora, a fauna, a grande extensão territorial e os habitantes.
e) Todas as respostas.




SIMULADO LITERATURA



As questões de 01 a 03 referem-se ao texto O Auto da Compadecida.
João Grilo: Ah isso é comigo. Vou fazer um chamado especial, em verso. Garanto que ela vem, querem ver? (Recitando.)
Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. A mansa dá sossegada, a braba levanta o pé.
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher.
Encourado: Vá vendo a falta de respeito, viu?
João Grilo: Falta de respeito nada, rapaz! Isso é o versinho de Canário Pardo que minha mãe cantava para eu dormir. Isso tem nada de falta de respeito!
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Valha-me.
Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré.
Cena igual à da aparição de Nosso Senhor, e Nossa Senhora, A compadecida, entra.
Encourado, com raiva surda: Lá vem a compadecida! Mulher em tudo se mete!
João Grilo: Falta de respeito foi isso agora, viu? A senhora se zangou com o verso que eu recitei?
A Compadecida: Não, João, porque eu iria me zangar? Aquele é o versinho que Canário Pardo escreveu para mim e que eu agradeço. Não deixa de ser uma oração, uma invocação. Tem umas graças, mas isso até a torna alegre e foi coisa de que eu sempre gostei. Quem gosta de tristeza é o diabo.
João Grilo: É porque esse camarada aí, tudo o que se diz ele enrasca a gente, dizendo que é falta de respeito.
A Compadecida: É máscara dele, João. Como todo fariseu, o diabo é muito apegado às formas exteriores. É um fariseu consumado.
Encourado: Protesto.
Manuel: Eu já sei que você protesta, mas não tenho o que fazer, meu velho. Discordar de minha mãe é que eu não vou.
(...)
Fonte: Auto da Compadecida. 15 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1979.

1. A obra “Auto da Compadecida” foi escrita para o teatro:
a) Por João Cabral de Mello Neto e aborda temas recorrentes do Nordeste brasileiro.
b) E seu autor, Ariano Suassuna, aborda o tema da seca que sempre marcou o Nordeste.
c) Pelos autores do ciclo armorial, abordando temas religiosos e costumes populares.
d) Por Ariano Suassuna, tendo como base romances e histórias populares do Nordeste brasileiro.
e) Por João Cabral de Mello Neto e aborda temas religiosos divulgados pela literatura de cordel.

2. Ao humanizar personagens como Manuel e a Compadecida, o autor pretende:
a) Denunciar o lado negativo do clero, na religião católica.
b) Exaltar o sentimento da justiça divina ao contemplar os simples de coração.
c) Mostrar um sentimento religioso simples e humanizado, mais próximo do povo.
d) Retratar o sentimento religioso do povo nordestino, numa visão iconoclasta.
e) Fazer caricatura com as figuras de Cristo e de Nossa Senhora.

3. Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre a obra, as personagens João Grilo e Chicó identificam-se com:
a) Os bobos da corte da Idade Média.
b) Os palhaços dos circos populares.
c) As figuras de arlequim e pierrô da tradição romântica universal.
d) Tipos humanos autenticamente brasileiros.
e) Figuras lendárias da literatura popular nordestina, semelhantes a Lampião e Padre Cícero.
Observe a cena medieval retratada e relacionando-a com o Trovadorismo, responda o que se pede:

http://www.ricardocosta.com/sites/default/files/ambrogio/ambrogio14.jpg


4. Existe um conjunto de atividades na Tela de Ambolio. Que cena foi retratada no afresco de Ambrolio Lorenzetti e onde ela acontece:

a)   O conjunto de edificações, a presença de muitas pessoas em espaços públicos, a interação entre as pessoas.
b)   O conjunto de muitos botecos, a presença de muitos animais em espaço privado, o mercantilismo.
c)   O conjunto de muitas igrejas, a presença de muitos animais selvagens (como o leão) em espaços públicos, o individualismo entre as pessoas.
d)   O conjunto arquitetônico da cidade de João Pessoa, na idade medieval, em que as pessoas comercializavam em Mangabeira, entre muitos animais.


Observe o texto abaixo e responda, pois na conhecida música/texto “Abandonada”, de Fafá de Belém se parece com as cantigas trovadorescas (estudadas em sala de aula) que foram as primeiras produções literárias da época e se dividiam em quatro.

Abandonada por você/ Apaixonada por você/ Eu vejo o vento te levar/ Mas tenho estrelas prá sonhar/ E ainda te espero todo dia...

5. Marque a única opção em que a música/texto “Abandonada” se encaixa:

a)     Cantigas de Amor: eu lírico é masculino que sofre por amor.
b)    Cantigas de Escárnio: ataque satírico indireto, não citando o nome da pessoa.
c)     Cantigas de Amigo: eu lírico é feminino que sofre por amor.
d)    Cantigas de Maldizer: ataque satírico direto, citando o nome da pessoa.
e)     Cantigas de Malmequer: em que se brinca com as crianças.

Leia o texto do Humanismo sobre “A farsa de Inês Pereira” e relembre o vídeo visto em sala de aula em que a peça foi escrita por Gil Vicente e responda:

Andar! Pero Marques seja!
Quero tomar por esposo
Quem se tenha por ditoso
De cada vez que me veja.
Meu desejo eu retempero:
Asno que me leve quero,
Não cavalo valentão:
Antes lembre que leão,
Antes lavrador que Nero.

6. Os versos em destaque no texto equivalem a MORAL DA HISTÓRIA, qual é:

a)   Convém asno a que me leve de que cavalo fraco.
b)   Prefiro mais asno que me leve a cavalo pangaré.
c)   O cavalo de João Marques me levou para casa.
d)   É preferível asno que me leve do que cavalo.
e)   Prefiro asno que me leve a cavalo que me derrube.

7. (Cescem) - "Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem" (A Carta, de Pero Vaz de Caminha). No texto do Quinhentismo, notamos: 

a) que Pero Vaz Caminha assume a atitude de um observador frio. 
b) que Caminha se empolga (coloca emotividade nas palavras) pelas coisas da terra. 
c) que o escritor descobriu águas-marinhas. 
d) Caminha apenas está atento ao que vê, desprezando o entusiasmo tão comum da época. 
e) nenhuma das anteriores.

Leia o texto e responda o que se pede:

FÁBULA DOS DOIS LEÕES

Diz que eram dois leões que fugiram do jardim zoológico. Na hora da fuga cada um tomou um rumo, para despistar os perseguidores. Um dos leões foi para as matas da Tijuca e outro foi para o centro da cidade. Procuraram  os leões de todo jeito mas ninguém encontrou.
Vai daí, depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas da Tijuca. Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado que arranjasse vaga para ele  no jardim zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido assim. E, como  deputado arranja sempre colocação para quem não interessa colocar, o leão foi reconduzido à sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrava do leão que fugira para o centro da cidade quando, lá  um dia, o bruto foi recapturado. Voltou para o jardim zoológico gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para as florestas da Tijuca disse para o coleguinha: - Puxa,  rapaz, como é que você conseguiu ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu, que fugi para  as matas da Tijuca, tive que pedir arrego, porque quase não encontrava o que comer, como é então que você... vá,  diz como foi.
O outro leão então explicou:- Eu meti os peitos e fui me esconder numa repartição pública. Cada dia eu  comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltou pra cá? Tinham acabado os funcionários?
- Nada disso. O que não acaba no Brasil é funcionário público. É que eu cometi um erro gravíssimo. Comi o  diretor, idem um chefe de seção, funcionários diversos, ninguém dava por falta. No dia em que eu comi o cara que  servia o cafezinho... me apanharam.

(PONTE PRETA, S. Gol de padre e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2007).

Sobre as críticas inferidas da fábula, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

(      ) A enorme quantidade de funcionários públicos.
(      ) A força do imposto de renda representado pela figura do leão.
(      ) A importância do cafezinho em repartição pública.

8. Assinale a sequência correta.

[A] V, V, V
[B] F, V, F
[C] F, F, F
[D] V, F, V
[E] F, V, V

9. No texto, a figura pública de deputado é vista como a que

[A] oferece trabalho a correligionários por quem ele se interessa.
[B] trabalha como funcionário público representando pessoas que o elegeram.
[C] emprega pessoas em repartição pública mesmo que não seja necessário.
[D] divide com seus assessores o ganho relativo a projetos da área social.
[E] todas as respostas.







1.D
2.C
3.D
4.A
5.C
6.E
7.B
8.A
9.C










SIMULADO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALAGOAS E OLHO D'ÁGUA GRANDE - BASEADO NO INSTITUTO BAHIA

  SIMULADO HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALAGOAS   1.             A História de Alagoas é marcada por uma série de experiências de lutas, resi...